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Adaptações celulares ◦ Respostas estruturais e funcionais reversíveis causadas por estresse fisiológico ou estímulo patológico ◦ Permite a sobrevivência e funcionamento da célula HIPERTROFIA ATROFIA HIPERPLASIA HIPOPLASIA METAPLASIA ROBBINS ◦ Se os limites da resposta adaptativa forem ultrapassados => lesão celular Célula normal Lesão reversível Adaptação Lesão celular Lesão irreversível Morte celular ROBBINS ◦ Aumento do tamanho das células => aumento do órgão Células que não se dividem: Hipertrofia Células que se dividem: Hipertrofia e hiperplasia ROBBINS Fonte: Google imagens ◦ Aumento das funções, aumento volumétrico ◦ Órgão mantém sua estrutura ◦ Fornecimento de oxigênio e nutrientes deve ser maior ( fluxo sanguíneo) ◦ A célula deve estar íntegra Brasileiro Fisiológica ou patológica Demanda, hormônios, fatores de crescimento Musculatura esquelética Aumento da carga de trabalho ROBBINS Fo n te : G o o g le i m a g e n s ◦ Útero durante a gravidez ◦ Hipertrofia do músculo liso induzida por hormônio ROBBINS Fonte: Google imagens Sobrecarga hemodinâmica crônica (HA; valvas deficientes) Aumento da massa deixa de compensar a sobrecarga Morte de miócitos; Insuficiência cardíaca Adaptação--Lesão ROBBINS Fonte: Kumar et al., 2010 ◦ Mecanismo ◦ Aumento da produção de proteínas celulares ◦ Organela pode sofrer hipertrofia seletiva Hipertrofia do REL dos hepatócitos *Barbitúricos Enzimas p/ desintoxicar drogas Pct responde menos às drogas ROBBINS ◦ Mecanismos da atrofia ◦ Diminuição da síntese proteica ◦ Degradação das proteínas celulares Redução do tamanho de células e órgãos Função diminuída ◦ Fisiológica Senilidade •Órgãos reduzem atividades metabólicas •Diminui a proliferação celular Útero •Após o parto Estruturas embrionárias •Desenvolvimento fetal ◦ Fisiológica ◦ Perda de estimulação endócrina Diminuição do estrogênio Atrofia do endométrio, epitélio vaginal e mama ◦ Patológica ◦ Redução da carga de trabalho (desuso) • Osso fraturado imobilizado • Repouso completo * Reversível quando atividade é reiniciada * Desuso prolongado: atrofia, osteoporose Fo n te : G o o g le i m a g e n s ◦ Patológica ◦ Perda da inervação ◦ Lesão dos nervos leva à atrofia das fibras musculares ◦ Ex.: poliomielite Fonte: Google imagens ◦ Patológica ◦ Diminuição do suprimento sanguíneo ◦ Doença oclusiva arterial ◦ Atrofia progressiva do cérebro (idosos) Redução do suprimento sanguíneo Fonte: Google imagens ◦ Patológica ◦ Desnutrição profunda Depleção de fontes de reserva Músculos como fonte de energia Perda de massa muscular ◦ Mecanismos da hiperplasia ◦ Induzida por fatores de crescimento ◦ Surgimento de novas células a partir de células tronco Aumento do número de células em um tecido Aumento da massa do órgão/tecido ◦ Desencadeada por agente que estimula as funções da célula ◦ Sobrecarga de trabalho ◦ Hiperplasia e hipertrofia* Suprimento sanguíneo suficiente Integridade da célula Inervação Células lábeis ou estáveis ◦ Fisiológica Hiperplasia hormonal Hiperplasia compensatória ◦ Epitélio glandular da mama feminina – puberdade, gestação ◦ Útero – gestação Hiperplasia hormonal ◦ Fígado – hepatectomia; transplante ◦ Rim – nefrectomia; lesões graves do outro rim Hiperplasia compensatória ◦ Patológica ◦ Excesso de hormônios ou fatores de crescimento Tireoide – excesso de TSH Mama, ovário – excesso de estrógenos Próstata – etiologia não está clara. Testosterona* ◦ Patológica ◦ Hiperplasias inflamatórias ◦ Inflamações crônicas = produção exagerada de células (regeneração), hiperplasia do epitélio ou conjuntivo. ◦ Células hiperplásicas não se multiplicam indefinidamente ◦ Conservam mecanismos de controle da divisão celular ◦ É reversível Causa População celular volta ao normal ◦ Hipotrofia e hipoplasia podem ocorrer juntas ◦ Ritmo de renovação celular ◦ Destruição de células Diminuição da população celular de um tecido/órgão. Hipoplasia + Hipotrofia ◦ Fisiológica Involução do timo – puberdade Ovários – climatério AIDS Hipoplasia de órgãos linfoides ◦ Células mais sensíveis células mais resistentes à agressão Alteração reversível na qual um tipo celular é substituído por outro. ◦ Resultado de irritações persistentes 1. Agressões mecânicas 2. Calor prolongado 3. Irritação química 4. Inflamações crônicas Não resulta de alteração de uma célula diferenciada; Reprogramação de células- tronco presentes no tecido; Metaplasia epitelial mais comum: colunar-escamosa. Epitélio respiratório: fumantes; deficiência de vitamina A. Epitélio escamoso mais resistente; Capaz de sobreviver. ◦ Desvantagens ◦ Epitélio mais resistente, mas perde mecanismos de proteção contra infecções (muco, ação de cílios). ◦ Se o estímulo persistir, o tecido metaplásico pode sofrer transformação maligna ◦ Metaplasia do tipo escamoso-colunar ◦ Esôfago = refluxo do ácido gástrico Agentes agressores ◦ Força mecânica ◦ Variações de pressão atmosférica ◦ Variações de temperatura ◦ Corrente elétrica ◦ Radiação ionizante ◦ Luz solar ◦ Som (ruídos) Força mecânica ◦ Ação da força mecânica lesões traumáticas Abrasão – perda de células da epiderme Força mecânica Laceração – separação/ rasgo de tecido Impacto externo pode lesar pele, músculos, órgãos. Fo n te : G o o g le i m a g e n s Fo n te : K u m a r e t a l. , 2 0 1 0 Força mecânica Contusão - ruptura de pequenos vasos, hemorragia, edema. Sem cortes. Instrumento contundente Fo n te : K u m a r e t a l. , 2 0 1 0 Ferida incisa - corte, instrumento com aborda afiada. Força mecânica Fonte: Google imagens Força mecânica Ferida perfurante – impacto de um instrumento pontiagudo sobre o tecido Fo n te : G o o g le i m a g e n s Força mecânica Fratura – ruptura de tecidos duros (osso, cartilagem) Variações de pressão atmosférica ◦ Organismo pode se adaptar a pequenas variações de pressão atmosférica; ◦ Individuo suporta melhor o aumento da pressão ◦ Síndrome da descompressão Variações de pressão atmosférica Condições hiperbáricas = gases se dissolvem Descompressão rápida = gases formam bolhas Obstrução de vasos Variações de pressão atmosférica Dor em articulação; Dor pode se tornar intensa; Sintomas neuro; Paralisia de membros; Alguns sintomas ◦ Efeitos das grandes altitudes Variações de pressão atmosférica Condições hipobáricas a tensão de O2 nos alvéolos pulmonares Fornecimento de O2 para as células Falta de O2 Lesão no endotélio Edema Variações de pressão atmosférica Indivíduos não adaptados em grandes altitudes 3000 e 4000m alterações frequentes Mais de 4000m = transtornos graves Doença aguda da altitude • Dor de cabeça, lassidão, fraqueza, dificuldade para dormir Edema pulmonar e cerebral • Acima de 3000m Edema sistêmico das alturas • Face e membros Variações de pressão atmosférica Variações de temperatura ◦ Ação de baixas temperaturas ◦ Frio localizado – podecongelar a água nos tecidos ◦ Vasoconstricção, diminuição de O2, lesão do endotélio Se o frio persiste => necrose H2O congela nas células – perda de funções – morte celular Variações de temperatura ◦ Ação de baixas temperaturas ◦ Hipotermia (abaixo de 35ºC) Vasoconstricção, palidez Redução das atividades dos órgãos Falência cárdio-respiratória Variações de temperatura ◦ Ação de altas temperaturas ◦ Queimaduras ◦ Vasodilatação e edema; ◦ Lesão vascular – edema e hemorragia; *acima de 55°C – morte celular Variações de temperatura ◦ Ação de altas temperaturas ◦ Hipertemia (acima de 40ºC) Vasodilatação Acúmulo de sangue na periferia Insuficiência circulatória Taquicardia Arritmias Disfunção de órgãos Corrente elétrica ◦ Efeitos lesivos decorrentes de: ◦ Produção de calor – queimaduras ◦ Disfunção elétrica dos tecidos – miocárdio, músculos, SN. ◦ Danos ao sistema hematopoiético e linfoide ◦ Destrói linfócitos, hemácias e plaquetas ◦ Danos ao DNA e núcleo ◦ Quebras, mutações ◦ Alterações mitocondriais, e do retículo endoplasmático Radiação ionizante Radiação ionizante ◦ Consequências = dose de radiação e tipo de exposição Luz solar ◦ Radiação infravermelha ◦ Calor, queimaduras ◦ Radiação ultravioleta ◦ Reduz a resposta imunitária ◦ Envelhecimento precoce, pigmentação ◦ Mutações no DNA = lesões benignas e malignas Luz solar Queilite actínica CEC CBC Melanoma Som (ruídos) ◦ Pessoa submetida a ruídos fortes = distúrbios da audição ◦ Lesão nas células ciliadas do órgão de Corti ◦Vírus ◦Bactérias ◦ Fungos ◦Protozoários ◦Helmintos ◦Doenças infecciosas ◦Mecanismos de ação: Ação direta – invasão celular Exotoxinas Endotoxinas Reação inflamatória Reação imunitária ◦ Substância tóxicas, monóxido de carbono (CO) ◦ Fumaça do cigarro ◦ Etanol ◦Medicamentos ◦Metais pesados ◦ Mecanismos de ação: AÇÃO DIRETA Alterações moleculares – degeneração/morte Modificações genéticas AÇÃO INDIRETA Atua como antígeno Induz a resposta imune Referências ◦ BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo Patologia. 7ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. ◦ KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N.; ASTER, J.C. Robbins & Cotran Patologia – Bases patológicas das doenças. 8ª edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
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