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Organização do Estado

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Elias Kallás Filho
Pós-Doutor da FSFA - Doutor pela USP Professor da FDSM – Advogado
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Princípio Federativo
- Aliança ou União de Estados
- Soberania da União; autonomia dos Estados
- Repartição de Competências
 Federalismo Brasileiro
- Origem histórica diversa da americana
- Centralização do poder
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Repartição de Competências na CR-88
- Enumeração dos poderes da União (art. 21 e 22)
- Competência residual dos Estados (art. 25, § 1º)
- Definição indicativa dos poderes dos Municípios (art. 30)
- Possibilidades de delegação (art. 22, pr. único)
- Áreas de atuação paralela (art. 23)
- Competências concorrentes (art. 24)
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É uma pessoa jurídica de direito público que, no plano interno, atua autonomamente em função de sua competência constitucional e, no plano externo, exerce a soberania do Estado Brasileiro
 Competências:
- Art. 21: competências não legislativas
- Art. 22: competências legislativas
- Art. 23: competências não legislativas concorrentes
- Art. 24: competências legislativas concorrentes
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Artigo 18, § 1º
“Cidade inventada”
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São as organizações das coletividades regionais, dotadas de personalidade jurídica de direito público interno, para o exercício, em caráter autônomo, da parcela do poder estatal que lhes é deferida pela Constituição.
 Competências: Art. 25, § 1º, CR
Autonomia: auto-organização, auto-governo, não-intervenção
Inexistência de representatividade externa
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 São pessoas jurídicas de direito público interno, dotadas de autonomia.
 Competências:
 Art. 30, I: interesse local
 Art. 30, II: suplementar da legislação federal e estadual
 Art. 30, III a IX: competências expressas
 Autonomia: auto-organização, auto-governo, não-intervenção
 Inexistência de representatividade externa
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É um pessoa jurídica de direito público interno, dotada de autonomia.
 Apresenta âmbito mais largo de competência, já que incorpora tanto as competências atribuídas aos Estados como as atribuídas aos Municípios.
 Portanto, não está dividido em Municípios .
 Possui Governador, Câmara Legislativa (deputados distritais) e Poder Judiciário próprio
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Consiste no afastamento temporário, pela União, das prerrogativas totais ou parciais próprias da autonomia dos Estados, prevalecendo a vontade do ente interventor.
 Aprovação pelo Congresso Nacional: participação de todos os Estados-Membros na decisão.
 Exceção ao princípio da não-intervenção.
 Art. 34, CR: requisitos materiais.
 Art. 36, CR: requisitos formais.
 Se rejeitada pelo Congresso, a manutenção da Intervenção Federal configurará crime de responsabilidade do Presidente - art. 85, II, CR.
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Certo ou Errado?
No exercício de sua autonomia política, os estados podem adotar o regime parlamentar de governo.
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ERRADO
No exercício de sua autonomia política, os estados podem adotar o regime parlamentar de governo.
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A Constituição Federal estabelece a organização do Estado, de forma que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de:
referendo, e da Câmara dos Deputados, por lei delegada.
b) plebiscito, e da Câmara dos Deputados, por emenda constitucional. 
c) referendo, e do Congresso Nacional, por resolução do Senado Federal. 
d) plebiscito, e do Senado Federal, por lei ordinária. 
e) plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. 
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A Constituição Federal estabelece a organização do Estado, de forma que os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de:
referendo, e da Câmara dos Deputados, por lei delegada.
b) plebiscito, e da Câmara dos Deputados, por emenda constitucional. 
c) referendo, e do Congresso Nacional, por resolução do Senado Federal. 
d) plebiscito, e do Senado Federal, por lei ordinária. 
e) plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar. (Art. 18, §3º, CR)
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As competências reservadas aos estados incluem:
a) as taxativamente previstas na CF. 
b) os assuntos de interesse local. 
c) as normas gerais sobre registros públicos. 
d) as que não são vedadas pela CF. 
e) a edição de normas específicas sobre comércio interestadual. 
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As competências reservadas aos estados incluem:
a) as taxativamente previstas na CF. 
b) os assuntos de interesse local. 
c) as normas gerais sobre registros públicos. 
d) as que não são vedadas pela CF
	(Art. 25, §1º, CR)
e) a edição de normas específicas sobre comércio interestadual. 
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Analise as seguintes assertivas:
I. Compete privativamente à União legislar sobre direito civil, processual e tributário. 
II. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre direito econômico, penitenciário e eleitoral. 
III. Compete aos Municípios legislar sobre direito urbanístico e assuntos de interesse local. 
 Assinale a alternativa correta:
 a) Apenas a assertiva I é verdadeira;
b) Apenas a assertiva II é verdadeira;
c) Apenas a assertiva III é verdadeira;
d) Existem duas ou mais assertivas verdadeiras;
e) Nenhuma assertiva é verdadeira.
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Com base no que dispõe a CF acerca da União, dos estados, do DF e dos municípios, assinale a opção correta.
a) É competência privativa da União cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência. 
b) Compete à União legislar privativamente acerca dos direitos tributário e financeiro. 
c) Cabe à União explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei. 
d) É vedado à União, aos estados, ao DF e aos municípios estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança. 
e) A competência da União para legislar a respeito de normas gerais exclui a competência suplementar dos estados, podendo haver delegação de competência pela União. 
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No que concerne à competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, conforme o art. 24 da Constituição Federal, ante a inexistência de Lei Federal, o Estado do Rio de Janeiro, no exercício de sua competência suplementar (CF, art. 24, § 2º), por meio de Lei Estadual "X", introduziu normas gerais de determinada matéria.
Supervenientemente, a União, por meio da Lei Federal "Y", introduziu normas gerais da mesma matéria da Lei Estadual "X", o que resultou em: 
a) inconstitucionalidade da Lei Federal "Y". 
b) suspensão da eficácia da Lei Estadual "X" no que for contrária à Lei Federal "Y". 
c) ab-rogação da Lei Estadual "X". 
d) derrogação da Lei Estadual "X" no que for contrária à Lei Federal "Y". 
e) inconstitucionalidade superveniente da Lei Estadual "X". 
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No que concerne à competência legislativa concorrente da União, dos Estados e do Distrito Federal, conforme o art. 24 da Constituição Federal, ante a inexistência de Lei Federal, o Estado do Rio de Janeiro, no exercício de sua competência suplementar (CF, art. 24, § 2º), por meio de Lei Estadual "X", introduziu normas gerais de determinada matéria.
Supervenientemente, a União, por meio da Lei Federal "Y", introduziu normas gerais da mesma matéria da Lei Estadual "X", o que resultou em: 
a) inconstitucionalidade da Lei Federal "Y". 
b) suspensão da eficácia da Lei Estadual "X" no que for contrária à Lei Federal "Y". (Art. 24, §4º, CF)
c) ab-rogação da Lei Estadual "X". 
d) derrogação da Lei Estadual "X" no que for contrária à Lei Federal "Y". 
e) inconstitucionalidade superveniente da Lei Estadual "X". 
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Certo ou Errado?
Cespe/DPE/ES/2006) 30 - A intervenção, como medida excepcional, ocorre apenas nas hipóteses e formas estabelecidas na Constituição Federal. Em se tratando de intervenção fundada em recusa a execução de lei federal, esta depende de provimento do STJ ou de representação do procurador-geral da República.
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(OAB-MG 2007) Em relação à intervenção federal no Estado, assinale a alternativa INCORRETA:
Havendo provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, o Presidente da República não necessita enviar o decreto de intervenção para apreciação do Congresso Nacional.
Em caso de tentativa de separação de um estado-membro da Federação Brasileira, o Presidente da República pode, de ofício, expedir o decreto de intervenção, devendo, porém, submetê-lo à apreciação do Congresso Nacional, em vinte e quatro horas.
Pode haver intervenção, sem nomeação de interventor, pelo Presidente da República.
Se ocorrer intervenção para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública, o decreto presidencial que o instaura deverá especificar quais as garantias constitucionais que ficarão suspensas, além de outras medidas.
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(OAB-MG 2007) Em relação à intervenção federal no Estado, assinale a alternativa INCORRETA:
Havendo provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, o Presidente da República não necessita enviar o decreto de intervenção para apreciação do Congresso Nacional.
Em caso de tentativa de separação de um estado-membro da Federação Brasileira, o Presidente da República pode, de ofício, expedir o decreto de intervenção, devendo, porém, submetê-lo à apreciação do Congresso Nacional, em vinte e quatro horas.
Pode haver intervenção, sem nomeação de interventor, pelo Presidente da República.
Se ocorrer intervenção para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública, o decreto presidencial que o instaura deverá especificar quais as garantias constitucionais que ficarão suspensas, além de outras medidas. (Art. 138, CR)
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(AFRF – 2002) Assinale a opção em que consta afirmativa errada sobre a intervenção federal:
 a) A intervenção federal pode ser decretada para pôr termo a grave comprometimento da ordem pública em um Estado da Federação.
b) Os Municípios situados nos Estados da Federação são insuscetíveis de sofrer intervenção federal.
c) A intervenção federal pode ser decretada pelo Procurador-Geral da República para preservar os direitos humanos em Estado da Federação que não o esteja defendendo a contento.
d) O Distrito Federal pode sofrer intervenção federal.
e) O Estado que descumpre decisão judicial provinda da Justiça do Trabalho pode sofrer intervenção federal por requisição do Supremo Tribunal Federal.
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