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Próteses e Órteses /Orteses para o MembroSuperior.pdf Faculdade Talentos HumanosFaculdade Talentos Humanos Disciplina de PrDisciplina de Próóteses e teses e ÓÓrtesesrteses FisioterapiaFisioterapia Stella Andrade Rodrigues CamposStella Andrade Rodrigues Campos Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. -- SplintsSplints -- ClassificaClassificaçções:ões: aa-- EstEstááticatica bb-- DinâmicaDinâmica Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. 11-- ÓÓrtesesrteses para ombro e cotovelopara ombro e cotovelo AA-- EstEstááticatica * Objetivos:* Objetivos: -- Estabilizar articulaEstabilizar articulaççãoão -- Prevenir contraturasPrevenir contraturas * Indica* Indicaçções:ões: -- PPóóss--cirurgiacirurgia -- QueimadurasQueimaduras -- Traumas Traumas Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. 22-- ÓÓrtesesrteses para punho e mãopara punho e mão -- talas, ftalas, féérulasrulas -- EstEstááticas e dinâmicasticas e dinâmicas * Indica* Indicaçções:ões: -- Incapacidades neurolIncapacidades neurolóógicasgicas -- artritesartrites -- fraturasfraturas --traumas articularestraumas articulares -- queimadurasqueimaduras --ppóóss--operatoperatóóriorio Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. * * splintssplints funcionais para mãofuncionais para mão -- extensão do punho com extensão do punho com oponênciaoponência do do polegarpolegar -- estabilizador da primeira articulaestabilizador da primeira articulaçção ão metacarpianametacarpiana -- correcorreçção de desvio ão de desvio ulnarulnar * * óórtesesrteses estestááticas para punho e mãoticas para punho e mão -- flexor do punhoflexor do punho -- extensor do punhoextensor do punho * * óórtesesrteses dinâmicas para punho e mãodinâmicas para punho e mão Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. 33-- óórtesesrteses para mão e dedospara mão e dedos -- splintsplint para para espasticidadeespasticidade Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. Órtese de sarmiento para fratura do úmero: utilizada no tratamento das fraturas diafisárias do úmero, permitindo completa mobilidade nas articulações do ombro e do cotovelo. Pode ser prescrita também no pós-operat-orio de cirurgias do úmero. Facilita a higiene corporal e tem peso reduzido. Materiais: polipropileno e velcro. Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. Órteses para membros superiores - órteses estáticas (de posicionamento e funcionais): utilizadas em inúmeras patologias, podem imobilizar uma ou mais articulações e/ou facilitar a função manual. Materiais: duralumínio e velcro. Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. Órteses para membros superiores - órteses dinâmicas: indicadas para pacientes portadores de paralisia periférica da mão. Permitem movimentos ativos da musculatura funcionante e, através dos elásticos, movimentação passiva da musculatura paralisada. Pode ser utilizada no pós- operatório de cirurgia da mão. Materiais: duralumínio, courvin, velcro e elástico. Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. Protetor para Cotovelo Indicações Proteção do cotovelo. Para prevenção das úlcerações de pele causadas por pressão constante (escaras). Ideal durante longas cirurgias e recuperações. Características Espuma com perfil especialmente desenhado para distribuição do peso e posicionamento. Fechos aderentes. Created with novaPDF Printer (www.novaPDF.com). Please register to remove this message. Próteses e Órteses /Introducao a Orteses.pdf 06/11/2012 1 Introdução ao Uso de Órteses Curso de Fisioterapia 1- Histórico - 2750- 2625 AC: evidências arqueológicas - Séc II- Galeno: escoliose - 1510-1590- Paré - 1560-1624- Fabricius: tala de tração para queimados e pés tortos - 1740- Nicholas: prevenção de deformidades - II Guerra Mundial 2- Definição É um dispositivo que se acrescenta ao corpo para substituir um poder motor ausente, restaurar a função, ajudar músculos fracos, posicionar ou imobilizar uma região ou corrigir deformidades, (LONG,1980). SPLINTS TALAS COLETES 3- OBJETIVOS - Imobilizar articulação ou segmento do corpo - Restringir um movimento específico - Reduzir forças de sustentação de peso - Reduzir dor, permitir cura e cicatrização - Proporcionar sustentação - Previnir o aparecimento de deformidade ou contratura articular - Corrigir desvios - Aumentar a ADM - Corrigir déficits de equilíbrio - Melhorar o padrão da marcha 4- Cargas - 0(zero) - Parcial - Total 5- Exemplos 06/11/2012 2 6- Indicações - Flacidez: lesões periféricas, poliomielite - Espasticidade: PC espástica, hemiplegia por AVC - Incoordenação: PC, Parkinson, Esclerose Múltipla - Prevenção de Contraturas: Artrites, artroses, queimaduras, pólio, PC - Dor e traumatismo: luxações, entorses e fraturas 7- Contra- Indicações - Deficiência Mental acentuada - Retrações Musculares Importantes - alergia ao material - dor - redução da função - piorar a postura e marcha - desconforto emocional O aspecto estético e o conforto da órtese são dois fatores que facilitarão o ajuste à incapacidade e a sua aceitação. 8- Material - Metal, borracha, couro e lona - Plásticos, tecidos sintéticos - Seleção do material - Design - Finalidades do material * Aço * Couro * Madeira * Alumínio * Plástico - Termoplástico: Ortoplast, Plastazote, Polietileno, Aquaplast - Termo-Rígido ou Termofixo: Epoxi, Resina de Poliéster * Gesso 06/11/2012 3 9- Terminologia A) - primeira letra do nome em Inglês da articulação que a òrtese atravessa - Letra O de órtese no final * AFO- órtese de tornozelo (ankle) e pé (food) * WHO- órtese de punho (wrist) e mão (hand) B) Articulações que abrangem * Joelho= OJ * pé= OP * tornozelo e pé= OTP * Quadril, joelho, tornozelo e pé= OQJTP 10- Componentes das Órteses - Suporte ou Hastes= Peças longitudinais de prox para distal- esqueleto Encaixa a região do corpo á órtese - Coletes= Mais utilizado na região lombar Possui almofadas de contra pressão para manter o alinhamento - Tiras ou Correias= Serve para fixação - Bandas= Metal coberto com couro Mais utilizados em órteses de coluna e membro inferior São em semicírculos - Travas= Controlam o movimento * Prescrição da órtese O médico precisa: 1- Saber as indicações para prescrever uma órtese específica 2- Conhecer a anatomia e a função muscular 3- Conhecer os déficits funcionais e biomecânicos presentes 4- Conhecer detalhadamente os princípios mecânicos da aplicação ortótica 5- Conhecer os materiais utilizados para confecção das órteses 6- Conhecer os vários designs existentes 7- Ter conhecimento do treinamento necessário ao pc para adaptação da órtese 8- Custo da órtese 9- Custo x Benefício 10- Condições do paciente * Quesitos 1- Suportar peso 2- Impedir o aparecimento de deformidades 3- Manter a correção de deformidades 4- Controlar movimentos involuntários 5- Buscar a função * PAPEL DO FISIOTERAPEUTA 1- Contribuir na prescrição da órtese 2- Realizar uma avaliação antes da utilização da órtese 3- Facilitar a aceitação da órtese 4- Treinar e orientar para a colocação e retirada da órtese 5- Acompanhar a evolução do tratamento com a utilização da órtese 6- Confeccionar 7- Conhecer a anatomia e função muscular 8- Conhecer os déficits funcionais e biomecânicos presentes 9- Conhecer as dificuldades do paciente- dor, AVDs 06/11/2012 4 * Manutenção e Cuidados - Uso intermitente: Tolerância - órtese nova: inspeção - Assepsia do couro - Troca de elásticos, velcros - Lubrificação de partes móveis - Higiene da pele * Classificação das órteses 1- Órteses Estáticas - não possuem partes móveis - Objetivos - Indicações 2- Órteses Dinâmicas - partes móveis - forças específicas e tração direcional através de alavancas, polias, juntas móveis, elásticos, molas, baterias, ar comprimido, sinais mioelétricos * Limitações das órteses - Não existem órteses perfeitas - Peso pode causar atrofia pela restrição do movimento e também causar contraturas - Psicologicamente= dependência Próteses e Órteses /Orteses para o Tronco.pdf 06/11/2012 1 Órteses para o Tronco Curso de Fisioterapia * Tipos 1- Colares Cervicais 2- Lombossacras 3- Toracolombossacras 4- Cervicotoracolombossacras * Tipos 1- Colares Macios 2- Colares Rígidos 3- Hastes 4- Dispositivos sob medidas Órteses Cervicais * Indicações 1- restringir movimento 2- lembrete 1- Colar Cervical Macio - Características 2- Colar Cervical Rígido - Características 3- Dispositivos sob medida - Thomas - Minerva 1- Colar Cervical Macio 06/11/2012 2 2- Colar Cervical Rígido com haste Forrester Brown 3- Dispositivos sob medida Thomas Philadelphia Minerva -Materiais mais usados: tecido, couro, gesso, metal, plástico, borracha * Objetivos: 1- Alívio da dor 2- Compensar músculos fracos 3- Corrigir deformidades 4- Proporcionar sustentação do tronco 5- Controlar movimentos Lombossacras 6- Permitir alinhamento 7- Estabilização do tronco- expansibilidade torácica * Indicações 1- Lesões inflamatórias da coluna 2- Distensões 3- Pós cirurgias 4- Osteoporose 5- Fraturas 6- Metástase 06/11/2012 3 * Complicações 1- Atrofia 2- Rigidez 3- Dependência Colete Elástico Lombo-Sacro Putti Baixo - Indicações - Objetivos Igual à órteses lombossacras Toracolombossacro * Características - Estende-se pelo comprimento inteiro da coluna torácica e dão sustentação rígida à coluna lombar e sacral. - São jaquetas espinhais moldadas no gesso e confeccionada em couro, plástico= dão contato corporal total e distribuem pressão igual em uma ampla àrea Escolioses lombares leves Órtese de Jewett 06/11/2012 4 Colete de Putti Colete de Knight Colete Bivalvado Colete de Taylor - Semelhante ao colete de Knight - Eretores metálicos para-espinhais posteriores longos rígidos até os ombros.São presas correias passando sobre e em torno dos ombros sob a axila e apertando à faixa torácica 1- Colete de MilwauKee Cervicotocarolombossacro 06/11/2012 5 * Características - Suporte pélvico com correção estática de deformidades.Possui 1 barra anterior e 2 posteriores. - Escoliose - Osteocondrite de Scheuerman= 2 almofadas posteriores e o colar cervical * órtese para cintura escapular Próteses e Órteses /Proteses para o Membro Inferior.pdf 06/11/2012 1 Próteses para Membro Inferior Curso de Fisioterapia Reabilitação - Cinesioterapia - Eletroterapia - Enfaixamento * Endopróteses - Artroplastias * Tipos de Próteses 1- Exoesquelética 2- Endoesquelética Próteses Exoesqueléticas - Próteses Convencionais - Materiais: madeira, plástico - Amputações Transfemorais, Desarticulação de joelho, e quadril: componentes modulares - Articulações de joelho- madeira, plástico - Acabamento em resina acrílica e fibra de carbono. - Vantagens - Desvantagens Próteses Endoesqueléticas - Próteses Modulares - Indicações - Joelhos Modulares: monocêntricos com travas, policêntricos ( hidráulicos, pneumáticos) - Materiais: aço, titânio, alumínio - Exoe X Endo 06/11/2012 2 * Componentes Protéticos 1- Encaixes - englobar volume do coto - fixar a prótese ao coto - transmitir forças - controlar movimentos 2- Joelhos - Proporciona estabilidade - Modelos Modulares e Convencionais - Variedade: livre, fricção, trava manual, autofreio, policêntricos, microprocessadores, hidráulicos, pneumáticos. • Trava Manual - Permanece o joelho em extensão - Vantagens: custo, peso, extrema segurança - Desvantagens: marcha anormal, ao sentar destravamento manual Joelhos • Joelho Livre - Pouco utilizados - Indicados para paciente com bom controle muscular, amputações transfemorais - Vantagens - Desvantagens: choque mecânico no final da extensão • Fricção - Vantagens:....pouca manutenção - Desvantagens: velocidade de marcha restrita, pouco estável • Autofreio - Autobloqueante - Indicado para primeiras protetizações - Pacientes marcha lenta • Policêntrico - Realizam flexão, rotação - Indicados para pacientes com cotos longos - Vantagens: estética, estabilidade,segurança - Desvantagens: pesado, alto custo • Pneumáticos e Hidráulicos - Impede a flexão excessiva - Impede a extensão brusca - Desvantagens: alto custo e manutenção - Indicados para pacientes ativos com variações na velocidade 06/11/2012 3 * Sistema Pneumático - Controlados por sistema a ar - Indicados para pacientes com variações na velocidade da marcha * Sistema Hidráulico - Cilindro de controle hidráulico contém óleo - Indicado para pacientes com variações de velocidade na marcha - Permite que os amputados desçam degraus e rampas com passos alternados * Joelhos Computadorizados 1- Computer Leg (C-Leg) - última geração - Joelho Hidráulico controlado por microprocessador - Indicações - Não há controle da prótese de forma consciente - conexão entre pé e prótese: tornozelo em madeira- exoesqueléticas - adaptadores: endoesquelésticas - escolha do pé: nível de amputação, tipo de prótese, atividade física, local de trabalho, joelho. - Classificações: pés não articulados, articulados, multiaxiais, resposta dinâmica Pés 1- Pés Não- Articulados - materiais internos: diferentes características e densidades * SACH (Solid Ankle Cushion Heel) - não apresenta movimentos articulares verdadeiros - estrutura flexível- simula movimentos - calcanhar-material flexível-flexão plantar - Indicações: pacientes de baixo peso, pouco ativos, inseguros 06/11/2012 4 Pé dinâmico - pé não articulado - Semelhante ao SACH - Calcanhar com pequena flexibilidade - Indicações: pacientes com bom controle motor, realizam atividade moderada - Contra-Indicações: pacientes que precisam de maior estabilidade - Indicados para todos os tipos de amputações *Exceção: amputações parciais de pé 2- Pés Articulados - Simula articulação do tornozelo no plano sagital - Amortecedor de borracha - Contribui para absorção de choques - Indicações: pacientes desarticulados de joelho, quadril, transfemorais - Pacientes pouco ativos, necessitam de segurança na fase de apoio. 3- Pés Multiaxiais - Múltiplos Eixos - Pé Greissinger (Otto Bock) - Multiflex (Endolite) - Movimentos nos planos: frontal, sagital, transversal - Vantagem: acomodar-se em terrenos irregulares - Desvantagem: aumento de peso da prótese, manutenção, maior instabilidade - Contra-Indicações: amputações parciais de pé, Syme 4- Pés de Resposta Dinâmica - Flex Foot - Springlite - Indicações: pacientes ativos, com próteses de alta perfomance - Materiais: carbono, grafite - Desvantagem: alto custo Próteses e Órteses /Orteses para o Membro Inferior.pdf 06/11/2012 1 Curso de Fisioterapia Órteses para Membros Inferiores 1- Calçados - Adaptação da órtese ao calçado é feita através de um estribo de ferro em U. - Órteses em metal – impossível utilizar calçado comum. - indicações* - Bota com abertura atlética- p/ visualização dos dedos evitando a má posição dos dedos e formação de escaras por pressão anormal. - Cuidados com calçados* * Objetivos - Proporcionar correção - Acomodação - Compensação de deformidades - Compensação de incapacidades do tornozelo e pé - Melhorar postura - Estabilidade para marcha 2- Órteses para o pé * Palmilha Curtas (do calcanhar à cabeça dos metatarsos Longas(todo comprimento do pé) - Materiais Couro, cortiça, plástico mole e silicone - Vantagem Removidas de calçado pra calçado * Objetivos - Aliviar pressão - Sustentar arcos longitudinais ou transversais planos ou fracos - Controlar a aposição do pé •Órteses de Pé macias ou flexíveis - Materiais - Indicações: pés hipoestáticos, ulcerados e artríticos. * Órteses semi-rígidas e rígidas de pé - Materias (permitem flexibilidade mínima) - Indicações: sustentação dos arco long, alívio de áreas doloridas e irritadas. - Objetivo: Diminuir a flexibilidade 06/11/2012 2 3- Órteses tornozelo e pé- AFO * Prescrição - Fraqueza muscular - Prevenção de deformidades - Correção de deformidades * 2 hastes de duralumínio unidas por braçadeiras alcochoadas * Braçadeira- 3 cm abaixo do colo da fíbula – oferecer conforto à panturilha. Distal – hastes unidas por um estribo, constituindo a art. do tornozelo. TUTOR CURTO *Goteira - Material: gesso Indicações: -Sequela de AVC -Deficiência Muscular -Hemiplegia e paralisia Cerebral - Contra-Indicações: Varismo e valgismo 4- Órteses para joelho-tornozelo e pé (Kafo) * Objetivos - Proporcionar estabilidade ao joelho por fraqueza muscular. * KAFO - Scott-Craig= não tem coxeira inferior e faixa na panturrilha – de fácil manuseio - Indicações: Fraqueza de QUA, joelhos mantidos em extensão (esticado). * KAFO Modificada - coxa-joelho-tornozelo e pé - Material= termoplástico, cor da pele. - Muleta canadense - Utilizada concomitantemente à Kafo modificada 5- Órtese quadril-joelho-tornozelo e pé - HKAFO -Tutor Longo - Acrescenta uma faixa pélvica Controla os movimentos do quadril Controvérsia: aumenta o gasto energético e a lordose lombar. - órtese de marcha recíproca Utização do FES, para treino de marcha 06/11/2012 3 • Indicada para pacientes com paralisia nos menbros inferiores (mielomeningocele, poliomelite, lesão muscular...). Dotada de um mecanismo de reciprocação nas articulações dos quadris, à medida que o paciente estende um quadril, o quadril contralateral automaticamente entra em flexão, através do mecanismo de reciprocação. Tal mecanismo é composto de duas articulações especiais, acopladas através de dois cabos de aço, que passam atrás do cinto pélvico. Com o uso desta órtese, a qualidade de marcha é melhor, com menor gasto energético e maior velocidade. Materiais: duralumínio, aço inox, courvin, cabos, polipropileno e velcro. Mola de codivilla: indicada em paralisia do - Órtese longa com cinto pélvico Próteses e Órteses /Causas de Amputacao.pdf 06/11/2012 1 CAUSAS DA AMPUTAÇÃO Curso de Fisioterapia Que é o paciente amputado? - 70%- Vasculopatias- associados ou não ao diabetes - 22%- Traumas- trabalho/trânsito - 5%- Tumores - 3%- Congênitas - Ausência ou malformação parcial ou total de um ou mais membros logo ao nascimento. - Qualquer desvio do comum, qualquer órgão ou membro com estruturas ou localizações anormais. Anomalias Genéticas * Fatores que levam à anomalias congênitas 1- fatores genéticos 2- fatores ambientais 3- exposições a agentes químicos 4- drogas 5- irradiações 6- alterações cromossômicas 7- doenças * Classificação das Mal Formações Congênitas 1- Falha na formação 2- Falhas de diferenciação 3- Duplicação 4- Hipertrofia 5- Hipotrofia 6- Síndromes de Banda de Constrição 7- Anormalidades generalizadas do esqueleto 06/11/2012 2 * Falha na formação 1- Anomalias Transversais 2- Anomalias Longitudinais - Amputação- estágio final da doença vascular - alta mortalidade - baixos índices de reabilitação - perda do membro contra-lateral - Couch,et al, -51% amputações morreram em 3 anos - 70% amputados- 5 anos - deficiência na irrigação Amputações nos Pacientes Vasculares - Cirurgias em situações extremas: vida do paciente ou qualidade de vida - amputação: dor, aspecto pútrido, odor, necrose - amputação no doente com isquemia aguda, para controle da sepse - sexo masculino - < 50 anos - lesões traumáticas: relacionadas comprometimento vascular, impedem a reconstrução do membro ou restabelecimento adequado da função. - Qual o objetivo principal da cirurgia de amputação? Amputações Traumáticas em Membro Inferior 06/11/2012 3 Qual o nível ideal de amputação? - medida da temperatura - avaliação da cor da pele - distribuição dos pelos - presença ou ausência de pulso periférico - presença ou ausência de perfusão distal - extensão da àrea de necrose - àreas com alterações sensitivas * Cuidados durante a cirurgia: - pele - Músculos - Vasos - Nervos - Ossos( lavagem com soro fisiológico) 06/11/2012 4 * Cuidados no Pós- Operatório: - Dreno - Curativo - Posicionamento - Neoplasias malignas ósseas e partes moles • 1% adultos • 10 % crianças - Sarcoma de Ewing e Osteosarcoma- crianças - Condrosarcoma e Fibrosarcoma- adultos - Até 1980- amputações Amputações Neoplásicas * Após 1980 - avanços quimioterapia - métodos de diagnósticos por imagem - diagnósticos precoces- amputações * Indicações para amputações nos sarcomas ósseos e partes moles 1- Crianças < 6 anos- tumor nas placas epifisárias 2- comprometimento do plexo neurovascular vital ao membro acometido 3- tumores infectados e ulcerados 4- fratura patológica * Cuidados: 1- Colher medula óssea proximal ao nível de amputação- margem de segurança * Tumores no osso coxal * Tumores na coxa - desarticulação coxo-femoral - Amputação Transfemoral ▪ nervo- enclausuramento do nervo dentro do osso * Desarticulação do joelho * Amputação Transtibial * Amputação do tornozelo e pé 06/11/2012 5 - Grande capacidade de adaptação - Objetivo: desenvolvimento motor e psicossocial da criança * Causas de Amputações A- Congênitas B- Adquiridas Amputações de Membro Inferior na Criança A- Congênitas - Malformações vasculares - Bandas de Constricção amniótica - Defeitos de Formação ou Diferenciação Embriológica - Deficiência longitudinal - Protetização B- Adquiridas - traumas em máquinas agrícolas - explosivos - armas de fogo - queimaduras elétricas - acidentes com aro de bicicleta - acidentes automobilísticos - agentes infecciosos * Amputações Syme e Boyd * Protetização antes dos 9 meses Curativos 1- Rígido- Soquete de gesso 2- Semi-Rígido- Tala de ar, Pasta de Unna (Ox zinco, glicerina, calamina) 3- Não Rígidos- Faixas elásticas Próteses e Órteses /Revisao Historica a Proteses e Orteses.pdf 06/11/2012 1 PRÓTESES Curso de Fisioterapia - Ambi= ao redor de/em volta de - Putatio= podar/retirar - Amputação Retirada, geralmente cirúrgica, total ou parcial de um membro. Amputações * Paciente Amputado - Exame - Causa da mutilação - Aspectos psicológicos, sociais e econômicos - Tratamento * História das amputações e das próteses 1- Evidência mais antiga- Instituto Smithsonian- crânio 45 mil anos 2- Pinturas em cavernas 3- Primeira Referência escrita sobre amputações- Poema Rig Veda- prótese de ferro 4- Russos- esqueleto pé artificial 5- Herodotos- Hegistrados- condenado à morte- pé de madeira 6- Aristofanes- sec V- peça teatral- As Aves 7- Prótese da Guerra de Samite- restaurada madeira, bronze e couro 8- Museu do Louvre- esculturas, quadros 06/11/2012 2 * Amputações da Pré História e Época Medieval 1- Antiguidade ● causas das amputações: - deformidades congênitas - amputações traumáticas:batalhas, punição judicial - doenças: gangrena, tuberculose e lepra - Guilhotina - Cirurgias sem anestesia, material adequado - Curativos cirúrgicos= extratos de plantas - Anti-sépticos= fumo, mel, vinagre - Cauterização= óleo quente - Ligaduras= fibras de algodão, cabelos humanos - Materiais cirúrgicos= pedras, ossos de animais, bronze * Hipócrates - 460-377 a.C - A mais antiga descrição técnica de amputação - Amputações nas articulações em gangrenas- guilhotinas - ferro quente ou óleo * Celsius - 25 aC- 50 dC - Segunda mais antiga descrição - sinais da inflamação - amputações mais proximais - ligadura dos vasos por amarria - gangrenas * Entre os séculos V e XV - amputações com guilhotinas - anestesia com ingestão de álcool - cauterização com óleo quente ou ferro - hemorragias intensas - 1517- Hans Gersddoff de Straussburg- uso de torniquete * 1510- 1590- Paré - Cirurgião do exército francês - Reintroduziu o uso de ligaduras * Wilhelm - 1 cirurgião da Alemanha - descreveu amputações acima do tecido necrótico - uso de torniquete * Morton -1846, anestesia * Lister - 1867, antisepsia * Época Medieval - Armaduras- Próteses * Paré - sec XVI- primeira prótese endoesquelética * Guerras - técnicas cirúrgicas - novos dispositivos mecânicos - técnicas de protetização 06/11/2012 3 * Primeira Guerra - soldados mutilados - próteses artesanais * Segunda Guerra - pesquisas - componentes pré-fabricados * Etiologia das Amputações A) Membro superior - Traumáticas- acidentes de trabalho e explosivos - Tumores B) Membro Inferior - Vasculares - Neuropatias -Traumáticos - Tumores -Infecciosos - Congênitos - Iatrogênicos * Vasculares - pacientes com idades avançadas * Neuropatias - Diabetes * Traumáticas - Arma de fogo -Acidentes de trabalho - Queimaduras - Descarga Elétrica * Tumorais - Quimioterapia - Radioterapia * Infecciosas - Meningite Meningococcica * Iatrogênicas - Tratamento * 60% traumáticas- queimaduras, acidentes de trânsito e trabalho * 70%- MMII * 30% MMSS * 27%- mal formações congênitas * 13% doenças- 50% por tumor 50%- doenças circulatórias * Indicações das amputações - Eletivas 1- Qualidade de vida - Urgência 1- Traumas 2- Neoplasias 3- Sepses Próteses e Órteses /Orteses para a Marcha.pdf 06/11/2012 1 Órteses Auxiliares da Marcha Curso de Fisioterapia * Tipos 1- Comum- madeira 2- Comum ajustável 3- Ajustável de alumínio com recuo 4- Quadrípede Bengalas * Objetivos 1- Base de sustentação 2- carga e demanda sobre membro inferior e estruturas esqueléticas 3- informações sensitivas 4- auxiliam na aceleração e desaceleração * Indicações 1- Melhora do equilíbrio 2- Compensar músculos fracos 3- Reconhecer o ambiente 4- Diminuir forças de sustentação de peso 5- Pessoas idosas 6- Doenças do quadril, joelho e tornozelo 7- Permite base mais ampla 8- Maior estabilidade 9- Amputados na fase inicial * Contra-Indicações 1- Carga Zero 2- Carga Parcial * Características 1- Interferências sobre o uso de bengalas 2- Comprimento da bengala 3- Flexão de cotovelo 4- Bengala próxima ao corpo FICAR ATENTO PARA ESSES FATORES 06/11/2012 2 * Material 1- alumínio 2- madeira 3- design 4- pontos de borracha * Orientações 1- Posicionamento da bengala 2- Marcha- 3 pontos 3- Subir escadas 4- Descer escadas 5- Comprometimento bilateral Subir e Descer escadas * Posição do terapeuta * Objetivos e Características 1- Base de Sustentação 2- Prescrição 3- Boa preensão e força nos braços bilateral 4- Designs- rodas 5- Posicionamento Andadores * Vantagens 1- 4 pontos no solo 2- leves * Desvantagens 1- escadas 2- lugares pequenos 3- lugares cheios de gente * Orientações 1- Marcha A) Sustentação de peso completa B) Sustentação de peso parcial C) Sem sustentação peso 06/11/2012 3 * Tipos 1- Canadense 2- Axilar Muletas 1- Muleta Canadense - Lofstrand - Haste única de alumínio, extende até acima do joelho - peça de mão - peça de antebraço - material= alumínio * vantagens - leve, facilmente ajustável - atividades manuais - fáceis para subir escadas - Características * Requer mais habilidades * Boa força nos membros superiores * equilíbrio de tronco * flexão de cotovelo - Desvantagens * mais cara * diminuição do apoio lateral * Orientações - Altura - Cotovelo - Marcha - Subir e Descer escadas 2- Muletas Axilares - material= madeira ou metal - Características= * facilmente ajustáveis * 2 hastes verticais * 1 base ajustável presa as hastes * 1 travessa axilar * 1 alça para as mãos * 1 ponta de sucção de borracha macia * flexão máxima de punho - Vantagens * melhor estabilidade lateral * mais baratas * podem ser usadas para subir e descer escadas - Desvantagens * Apoio na axila * Difícil em àreas aglomeradas e pequeno espaço 06/11/2012 4 - Indicações das Muletas * Sustentação de peso e Propulsão * Permite MS transfira peso para o solo * Músculos chaves fortes * Boa força nos membros superiores * ADM completa * Orientações - Posicionamento - Flexão de cotovelo - 15 a 20 cm - Travessa axilar - Posicionamento da muleta - Durante a marcha peso nas mãos * Tipos 1- Elétrica 2- Padrão ou Universal 3- Acoplada ao sanitário Cadeiras de Roda * Características - encosto - prescrição - tamanho correto - + leve e mais forte 1- Cadeira de rodas elétrica - indicações - características 2- Cadeira de rodas padrão ou universal - indicação - material leve 3- Cadeira de rodas acoplada ao sanitário - Indicações - Parte removível 06/11/2012 5 Próteses e Órteses /Avaliacao dos Pacientes Amputados.pdf 06/11/2012 1 Avaliação Funcional dos Pacientes Amputados Curso de Fisioterapia * Objetivos da Avaliação - Definir e Mensurar as capacidades e incapacidades durante as atividades simples e mais complexas. - Estado geral do paciente - Paciente : carregados ao colo, cadeira de rodas, muletas, saltitando, deambulando com ou sem apoio. * Avaliação Psicológica •Coleta de Dados (Anamnese) - nome - idade - sexo - peso - altura - atividade profissional - moradia - grau de instrução - doenças pregressas - doenças atuais * Exame Físico Geral - Músculos - Presença de arritmias - hipertensão - obesidade - aparelho cardiovascular - respiratório * Membros Superiores - Presença de lesões e deformidades - Força muscular * Membros Inferiores não amputados - Alterações Vasculares 06/11/2012 2 * Observar 1- Condições da pele 2- Temperatura 3- Coloração do membro 4- Sensibilidade 5- Pulsos Arteriais 6- Equilíbrio e Mobilidade 7- Força Muscular 8- Deformidades 9- Paresia * Exame do Coto - Radiografias - Nível de Amputação - Condições da pele - Pulsos Arteriais - Força Muscular - ADM - Presença de lesões abertas - Sensibilidade - Lesões de pele - Edema - Cicatriz - Coxim Terminal - Tônus - Força Muscular - Descarga de peso - Deformidades - Dor fantasma - Espículas ósseas - Enxertos Cutâneos * Membro Fantasma - Paré- 1551 - Sensação não dolorosa do membro amputado, notada no período imediatamente após a amputação, que gradativamente diminuindo sua intensidade. - Sensação fantasma= pressão, formigamento, dormência - Estudos recentes= malformações congênitas, amputações logo após o nascimento * Dor Fantasma - Sensação dolorosa do membro amputado - Dor na região distal - Apertos, cãibras, queimações 06/11/2012 3 * Complicações e Intercorrências - Coto - Neurológicas - Sensoriais - Psicológicas - Clínicas - Reabilitação X Protetização - Pacientes Protetizados Avaliação Funcional dos Pacientes Amputados MEMBROS INFERIORES * Objetivos com pacientes protetizados 1- Bom equilíbrio muscular 2- Potencializar grupos musculares debilitados 3- recuperar a função muscular 4- impedir e eliminar contraturas 5- impedir deformidades secundárias 6- diminuir e eliminar dores 7- modelar coto 8- prótese ajuste e alinhamento 9- realizar marcha 10- corrigir defeitos durante marcha * Reabilitação Preventiva * Reabilitação Pré- Amputação - Aliviar depressão e ansiedade - Conscientizar o paciente sobre próteses - Mobilidade no leito - Exercícios de fortalecimento - Manter ou ganhar ADM - Estabelecer o sistema cardiorrespiratório - Treinar independência nas AVDs - Treinar transferências, equilíbrio e marcha * Reabilitação Pós- Amputado - Prevenir Contraturas - Fortalecer e coordenar o controle muscular - Fortalecer e mobilizar a perna não amputada - Fortalecer e mobilizar o tronco - controlar edema - estimular independência - estimular a deambulação precoce com auxiliares da marcha Próteses e Órteses /Niveis de Amputacao do Membro Inferior.pdf 06/11/2012 1 Curso de Fisioterapia Membro Inferior Níveis de Amputação * COTO - Características: 1- Nível adequado de amputação 2- Estável 3- Mioplastia e Miodese 4- Pele 5- Neuromas 6- Espículas ósseas 7- Circulação 8- Cicatrização 9- Edema Novo Membro Controle da Prótese * Níveis de Amputação para membro inferior 1- Desarticulação Interfalangeana 2- Desarticulação Metatarsofalangeana 3- Amputação Transmetatarsiana 4- Desarticulação de Linsfranc 5- Amputação naviculocuneiforme-transcubóide 6- Desarticulção de Chopart 7- Desarticulação de Syme 8- Amputação de Pirogoff 9- Amputação de Boyd 10- Amputação Transtibial 11- Desarticulação do joelho 12- Amputação transfemoral 13- Desarticulação de quadril 14- Desarticulação Sacroilíaca - Não apresenta problemas funcionais e estéticos - Causas - Indústrias metalúrgicas - amputação x dedos não funcionais - Não alteram equilíbrio e marcha - Amputações de hálux- preservar base da falange proximal Desarticulação Interfalangeana 06/11/2012 2 - Causas - Opção por esse nível de amputação - Amputações isoladas do 2 ao 5 dedos não altera a marcha - 2 e 3 dedos isolados- amputações perigosas - Hálux- mais comprometedora - Suturas dorsais Desarticulação Metatarsofalangeana - Causas - Processos Infecciosos= Pé assimétrico - Reinserção de tendões - Secção óssea=1 meta=2 >3…… - Amputação próxima à cabeça ou base dos metatarsos - Marcha prejudicada Amputação Transmetatarsiana - Desarticulação dos metatarsos entre ossos cubóide e cuneiforme - Causa= Vascular - Desvantagem * deformidade em flexão plantar: 1- dificultar a protetização 2- limita a descarga distal total 3- Revisões Cirúrgicas Amputação de Linsfranc 06/11/2012 3 - Se possível preservação da base do 4 e 5 metatarso - Sutura no dorso - Nervos- secções o mais proximal - Pouco descrito - Entre os níveis Linfranc e Chopart - Preservação do navicular e secção parcial do cubóide - Mantém a articulação talusnavicular Desarticulação Naviculocuneiforme e Transcubóide - Desarticulação entre os ossos navicular e cubóide com o tálus e calcâneo - Amputação do retropé - Predomínio dos músculos flexores plantares - Evolução- pé equino - Causas 1- Vasculares 2- Doenças Infecciosas 3- Traumáticas 4- Tumorais Amputação de Chopart - Causas 1- Doenças Vasculares 2- Traumas 3- Anomalias Congênitas 4- Deformidades adquiridas 5- Transmetatarsianas, Linsfranc,Chopart não são possíveis - Permite descarga distal - Protetização com pé mecânico Amputação de Syme 06/11/2012 4 - Marcha sem prótese - Claudicação - Desarticulação tibiotársica e secção óssea dos maléolos lateral e medial - Preservação da sindesmose tibiofibular - Discrepância entre os membros * Procedimento tecnicamente fácil * Apresenta coto longo- descarga distal * Reabilitação e Protetização Precoce - Similar a de Syme - Artrodese entre tíbia e calcâneo - Utilização de osteossíntese - Espaço menor entre o coto e o solo Amputação de Pirogoff - Similar a de Pirogoff - Artrodese do calcâneo seccionado com a superfície distal tibiofibular - Discrepância entre os membros Amputação de Boyd - Entre a desarticulação tibiotársica e a do joelho - Três Níveis 1- Proximal 2- Médio 3- Distal - Descarga de peso distal contra-indicada - Cotos apresentam tendência a deformidades - Fíbula seccionada de 1 cm acima da tíbia - Musculatura posterior é rebatida anterior- coxim Amputação Transtibial 06/11/2012 5 - Procedimentos que melhoram o coto - Propriocepção - Circulação local - dor fantasma - Amputação transtibial distal * Coto longo * Bom controle sobre a prótese * Região distal- baixo fluxo de sangue (escoriações, úlceras) - Amputação Transtibial Média * Ideal para esse nível * Localizada na transição musculotendinosa do tríceps sural * Bom comprimento do coto * Reabilitação - Amputação Transtibial Proximal * Abaixo da tuberosidade da tíbia * Preservar a articulação do joelho * Vantagens das amputações transtibiais 1- manutenção da articulação do joelho 2- Menor gasto de energia durante marcha 3- Facilidade para remoção e colocação de prótese 4- Marcha fisiológica - Evitada durante muitos anos - Substituída pela transfemoral - Indicada para traumatismos ortopédicos irreversíveis - Tumores Distais - Anomalias Congênitas de tíbia e fíbula - Há preservação da patela - Cicatriz póstero inferior - Comprimento total do coto- boa alavanca, bom controle sobre a prótese Desarticulação do Joelho Deformidade em flexão do quadril= Postura inadequada * Vantagens da desarticulação de joelho 1- Maior braço de alavanca 2- Maior força muscular 3- Possibilidade de descarga distal 4- Bom controle rotacional sobre as próteses 5- Melhor suspensão protética 6- facilidade para colocação e remoção da prótese 7- menor gasto energético durante a marcha 06/11/2012 6 * Pacientes com amputações Bilaterais Vantagens? - Entre a desarticulação do joelho e do quadril - Três níveis de amputação 1- Terço Proximal 2- Médio 3- Distal - Cicatrização distal ou póstero- inferior - Tendência a deformidade do coto em abdução e flexão ( mais proximal ) - Contra -indicação da descarga distal - Próteses com apoio ísquio ou laterais do coto Amputação Transfemoral - Desarticulação de quadril - Cabeça do fêmur - Traumatismos complexos - Tumores - Não apresenta coto ósseo - Cicatriz anterior - Descarga de peso tuberosidade isquiática Desarticulação do Quadril - Radical - Retirada da metade da pelve e todo membro inferior homolateral - Tumores - Descarga de peso no ísquio contralateral, região torácica Desarticulação Sacro-ilíaca O amputado deve tomar providências, logo após a cirurgia, para que no momento em que for necessário usar a prótese haja uma boa adaptação. Uma das providências é evitar dormir em colchão demasiadamente mole. Outra de grande importância é não adotar POSIÇÕES VICIOSAS, que podem prejudicar futuramente o bom uso da prótese. 06/11/2012 7 POSIÇÕES ERRADAS QUE DEVEM SER EVITADAS · Não se deve deitar o coto na beira da cama · Não se deve colocar almofada debaixo da perna nem do joelho · Não se deve ficar deitado com o joelho dobrado · Não se deve colocar almofada entre as pernas · Não se deve sentar em cadeira de rodas com o joelho dobrado · Não se deve colocar almofada debaixo das costas · Não se deve apoiar o coto na muleta · Não se deve enfaixar o coto de cima para baixo · Não se deve ficar deitado de lado com a perna amputada sem apoio e dobrada · Não se deve deitar por cima do braço amputado A ) AMPUTADOS DE COXA * Sentar-se sempre com o coto em posição anatômica. * Preferivelmente deitar-se sempre de bruços. * Evitar que o coto permaneça fletido (para cima), e/ou abduzido (aberto), e/ou aduzido (uma em cima da outra). * Quando estiver de pé mantê-lo o mais reto possível. B ) AMPUTADOS DE PERNA * Manter o joelho estendido (coto alinhado com a coxa). * Quando ficar sentado por algumas horas, pôr uma cadeira ou banco a sua frente, para apoiar o coto.
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