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TRABALHO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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Eduardo Santos de Souza
INTRODUÇÃO:
Quem nunca passou por uma situação desagradável de humilhação? Quantas pessoas, quando crianças, já não se sentiram diminuídas e envergonhadas por seus “colegas” de escola?
Ameaças e brincadeira cruéis na escola sempre foram tidas como apenas uma fase, uma simples gozação. Com o avanço da tecnologia, essa violência progrediu também para os meios modernos. Atualmente as autoridades já estão começando a tratá-las como uma real ameaça à integridade física e psicológica de crianças e adolescentes, o que pode resultar em traumas para o resto da vida.
DESENVOLVIMENTO:
Apelidos grosseiros, constrangimento público e ataques físicos são alguns dos problemas enfrentados por quem é vítima de bullying. Na busca para reduzir o problema, entrou em vigor este mês à lei que institui o programa de combate ao bullying e prevê que escolas, clubes e associações recreativas desenvolvam medidas de conscientização, prevenção e combate a esse tipo de intimidação. A Agência Brasil ouviu especialistas que avaliaram as medidas propostas pela lei e falaram sobre o combate ao bullying.
Por se tratar de um bullying virtual, o cyberbullying foi ainda mais ignorado, porém se trata de uma ameaça muito mais cruel e silenciosa. O bullying foi visto como normal pelo fato das crianças, assim que terminadas as aulas, saíssem daquele ambiente e fossem para perto de seus amigos e familiares, se sentindo seguro, o que não ocorre com as agressões virtuais, não tendo tempo, duração ou local para acontecer, podendo ocorrer até mesmo nos locais em que os jovens mais se sentem seguros.
A violência tanto na vida real quanto no mundo virtual é prejudicial, principalmente aos jovens que são mais frágeis. Deve-se tratar como crime, as unidades de ensinam não devem agir de forma passiva, os pais devem sempre manter o diálogo com seus filhos, mesmo quando tudo não adiantar, as autoridades devem tomar as providências cabíveis.
Muitas situações de agressões são encobertas por serem vistas como brincadeiras de criança. Deve ser considerada uma brincadeira aquela em que todos seus participantes estão se divertindo e aprendendo positivamente algo ao longo da experiência. À medida que um participante passa por uma situação angustiante, causando nele dor emocional ou física, e sem ter como se defender, a situação deixa de ser uma brincadeira para se tornar uma agressão. Qualquer forma de exclusão e acusação causa constrangimentos.
A violência doméstica pode acabar influenciando em suas atitudes, reproduzindo o cenário familiar na escola.
A família deve dar o parâmetro do que é e o que não é aceito, pois se a criança não tem esse limite fica bem mais difícil que ela entenda e integre as regras da boa convivência, tanto na escola quanto na vida.
Só acredito em um resultado positivo quando toda a sociedade estiver realmente envolvida com a causa. Principalmente toda comunidade educativa, que envolve pais, alunos, professores, diretores e funcionários. É preciso um empenho real e não apenas conversa.
E, em primeiro lugar, é preciso que as escolas admitam que exista bullying dentro delas. Foi-se o tempo em que se achava que escolas boas eram as que não tinham bullying. Hoje o que se quer é que as escolas reconheçam o bullying e digam que iniciativas e ações estão sendo empenhadas para combatê-lo. E que saibam que essa luta é todos os dias!
Os indivíduos mais atingidos pelos comportamentos agressivos geralmente são pouco sociáveis, inseguros quanto à adequação a determinados grupos existentes na escola e apresentam a autoestima tão baixa a ponto de acreditarem que são merecedores dos maus-tratos sofridos. Na maioria das vezes eles têm poucos amigos, são quietos e sua passividade não permite que eles reajam efetivamente às agressões. Outros fatores que podem contribuir para que uma pessoa se torne vítima do bullying estão relacionados às diferenças nos padrões de beleza, de desempenho intelectual, condições financeiras, maneira de se vestir e se relacionar e até problemas de saúde. Nesse sentido, alguns especialistas acreditam que a cultura divulgada pelos meios de comunicação é uma incentivadora desse tipo de comportamento ao utilizar como alvo de críticas e gozações alguns grupos de minorias que coincidem com o público alvo do bullying.
As sequelas deixadas pelo comportamento violento e antissocial entre estudantes podem ser extremamente danosas à vida dessas crianças e adolescentes. As vítimas do bullying têm o seu desenvolvimento afetado e as relações interpessoais e emocionais são abaladas. Elas desenvolvem o medo, o pânico, distúrbios psicossomáticos e demonstram muita tristeza. Somados a isso, estão os sintomas físicos como alterações do sono, dores de cabeça e no estômago.
A partir de um determinado momento, os efeitos se agravam e essas crianças e adolescentes tentam até evitar a escola e o convívio social como forma de se protegerem das agressões a que acreditam sempre estar sujeitas. Como consequência, elas passam a ter baixo desempenho escolar, desejo de trocar de colégio e abandonar os estudos. Alguns se sentem tão oprimidos que passam a manifestar comportamentos agressivos e desejo de vingança ou entram em depressão e, em casos mais extremos, chegam a cometer o suicídio. Além de imediatas, as consequências podem se estender por toda vida, quando as vítimas atingem a idade adulta tendo dificuldades para se relacionar e desempenhar suas funções no ambiente de trabalho.
Mas os prejuízos não se restringem apenas as vítimas do bullying. Os agressores, que na maioria das vezes são aqueles que por algum motivo necessitam ser o centro das atenções dos demais colegas, acabam se envolvendo, ainda na época da escola, em atos criminosos. Mais tarde, passam a sofrer rejeições e repressões, pois ao chegarem a outros níveis escolares, quando o bullying não é tolerado na mesma proporção, acabam ficando deslocados. Outro aspecto que é importante ressaltar é que esses comportamentos antissociais podem ser levados para a vida adulta e se manifestarem através de atitudes agressivas no seio familiar ou no ambiente de trabalho.
CONCLUSÃO:
Considerar que o bullying não é uma característica normal no processo de desenvolvimento de uma criança ou adolescente, mas sim um indicador de risco para a adoção de uma postura violenta é o primeiro passo para combater essa prática desastrosa no ambiente escolar. Transmitir segurança suficiente para que as vítimas desse tipo de comportamento tornem as instituições de ensino e suas famílias cientes do que está acontecendo também é uma maneira de evitar que esses atos tenham continuidade.
Considerando-se que o bullying é um fenômeno complexo, é necessário destacar a importância da participação da família, da comunidade escolar e da sociedade em geral para alcançar a solução desse problema, que atinge a cada dia proporções maiores. A retomada de uma relação mais afetiva e compreensiva entre pais e filhos continua sendo uma alternativa eficaz nesse sentido. No caso da escola, algumas atitudes simples como a inserção e discussão de temas transversais de forma continuada podem ajudar a solucionar o problema. 
Iniciativas próprias, que geralmente partem de professores preocupados com essa situação, já começaram a ser desenvolvidas em diversos cantos do Brasil. Em Dourados, a professora Cristina Pires Dias desenvolveu juntamente com os pais e a equipe pedagógica da Escola Municipal Neil Fioravante, o projeto “Unidos no Combate à Prática do Bullying”. Durante os anos 2008 e 2009, os alunos da instituição puderam esclarecer dúvidas sobre o assunto, confeccionar cartazes para divulgar e conscientizar a comunidade acerca do problema e criar uma pauta de reivindicações contra a violência que foi encaminhada para a Secretaria de Educação do Município.
REFERÊNCIA:
PROJETO REDAÇÃO
FOCO NO ENEM
A CAMINHO DA MUDANÇA

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