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25 revista da área metropolitana de lisboa 1º trimestre 2009 alcochete . almada . amadora . barreiro. cascais . lisboa . loures. mafra . moita . montijo . odivelas . oeiras . palmela . seixal . sesimbra . setúbal . sintra . vila franca de xira ENTREVISTA ana teresa vicente presidente da câmara de palmela DESTAquE finanÇas locais certificaÇÃo de Qualidade nas autarQuias TuRISMO E LAZER percursos em lisboa e na moita PATRIMÓNIO arQueoloGia de loures CERTIFICAÇÃO DA quALIDADE e limites financeiros das câmaras municipais Loures Praça da Liberdade, 4 2674-501 Loures Tel. 21 982 98 00 . Fax 21 982 00 84 www.cm-loures.pt Mafra Praça do Município 2644-001 MAFRA Tel. 261 810 100 . Fax 261 810 130 www.cm-mafra.pt Moita Praça da República 2840-422 MOITA Tel. 21 280 67 00 . Fax 21 280 10 08 www.cm-moita.pt Montijo Rua Manuel N. Nunes Almeida 2870-352 MONTIJO Tel. 21 232 76 00 . Fax 21 232 76 08 www.mun-montijo.pt Odivelas Rua Guilherme Gomes Fernandes 2675-372 ODIVELAS Tel. 21 932 00 00 . Fax 21 934 43 93 www.cm-odivelas.pt Oeiras Largo Marquês de Pombal 2784-501 OEIRAS Tel. 21 440 83 00 Fax 21 440 87 12 www.cm-oeiras.pt Palmela Largo do Município 2954-001 PALMELA Tel. 21 233 66 00 . Fax 21 233 66 59 www.cm-palmela.pt Seixal Rua Fernando de Sousa, nº2 2840-515 SEIXAL Tel. 21 227 57 00 . Fax 21 227 57 01 www.cm-seixal.pt Sesimbra Rua da República, 3 2970-741 SESIMBRA Tel. 21 228 85 00 . Fax 21 228 85 26 www.cm-sesimbra.pt Setúbal Praça do Bocage 2900-276 SETÚBAL Tel. 265 541 500 . Fax 265 541 621 www.mun-setubal.pt Sintra Largo Dr. Virgílio Horta 2714-501 SINTRA Tel. 21 923 85 00 . Fax 21 923 86 57 www.cm-sintra.pt Vila Franca de Xira Praça Afonso de Albuquerque, 2 2600-093 V.FRANCA de XIRA Tel. 263 280 480 . Fax 263 276 002 www.cm-vfxira.pt municípios Que constituem a área metropolitana de lisboa Alcochete Largo S.João Baptista 2894-001 ALCOCHETE Tel.21 234 86 00 . Fax 21 234 86 90 www.cm-alcochete.pt Almada Largo Luis de Camões 2800-158 ALMADA Tel. 21 272 40 00 . Fax 21 272 45 55 www.cm-almada.pt Amadora Av.Movimento das Forças Armadas 2700-595 AMADORA Tel. 21 436 90 00 . Fax 21 492 20 82 www. cm-amadora.pt Barreiro Rua Miguel Bombarda 2830-355 BARREIRO Tel. 21 206 80 00 . Fax 21 206 80 01 www.cm-barreiro.pt Cascais Praça 5 de Outubro 2754-501 CASCAIS Tel. 21 482 50 00 . Fax 21 482 50 30 www.cm-cascais.pt Lisboa Praça do Município 1100-365 LISBOA Tel. 21 322 70 00 . Fax 21 322 70 08 www.cm-lisboa.pt A linguagem que designa o funcionamento das instituições públicas tem sentido, nos últimos tempos, a importância crescente do tema da qualidade do serviço prestado por elas. Expressões como as de ava- liação e gestão da Qualidade, ou da busca de níveis de Excelência, tor- naram-se mais frequentes e desembocam, finalmente, na atribuição de documentos que firmam a Certificação da Qualidade de um modo oficial, de acordo com critérios testados e formalmente reconhecidos. Importa sublinhar neste ponto um princípio, e evitar um equívoco. O serviço público tem, pela sua própria natureza, uma dignidade que exige, dos que nele assumem funções, uma preocupação permanen- te pela excelência do trabalho que fazem. Trata-se de uma exigência ética e política indiscutível. Mal seria se condescendêssemos neste ponto, admitindo que os titulares dos cargos públicos pudessem dis- pensar-se de buscar sempre o melhor desempenho possível. A procura da Qualidade não é, portanto, uma disciplina nova, uma es- pécie de “cadeira facultativa” no “curso” desse serviço - que todos devemos ter o brio de exercer com elevada exigência pessoal. O que existe agora é a sistematização, segundo critérios aprovados interna- cionalmente, de formas de avaliar essa Qualidade. O saber e a compe- tência já eram requeridos; o que temos agora são modelos concretos de “exame” dos mesmos. O equívoco seria agravado se caíssemos na tentação de procurar es- ses “diplomas” por si mesmos, pelo prestígio que conferem, entrando numa espécie de concorrência de brilho entre instituições. No caso que nos diz respeito, já temos, entre as Câmaras da AML, alguns ca- sos de Certificações de Qualidade atribuídas a determinados servi- ços, e outras estão a caminho. Em muitas das que não chegaram ain- da ao patamar de oficializarem as suas candidaturas a este reconhe- cimento, já se trabalha, desde há muito tempo, de acordo com esses procedimentos da Qualidade. Há, portanto, uma exigência já vivida no terreno, que em devido tempo dará os seus frutos. Sabemos ainda, e muito mais em tempo de crise, como é difícil às au- tarquias manterem esses níveis de exigência com os constrangimen- tos financeiros que são conhecidos. A aplicação da Lei das Finanças Locais não é matéria consensual e definitiva, mas sim um tema de debate público e uma oportunidade para correcções e ajustamentos. Sobre estes dois temas, relacionados entre si na vida do Poder Local, a presente edição de Metrópoles elaborou um dossier de destaque temático que pretende contribuir para uma reflexão necessária. A nossa missão de servidores públicos é a de fazermos sempre o me- lhor, com os meios disponíveis. Mas a nossa consciência, como agen- tes que estão no terreno e conhecem de perto as dificuldades, inclui o dever de chamarmos a atenção do Poder Central para as limitações de meios que acabam por afectar gravemente esse mesmo serviço. exiGência de Qualidade e limites financeiros carlos humberto de carvalho Presidente da JML editorial 4.5 mtpaml 12 22 M ET RÓ PO LE S 1º T RI M ES TR E 20 09 FI CH A TÉ CN IC A . D ire ct or es C ar lo s Hu m be rt o de C ar va lh o, C ar lo s Te ix ei ra , M in is tr o do s Sa nt os D ire ct or a Ex ec ut iv a So fia C id C oo rd en aç ão E di to ria l M ar ia na C oe lh o Pr od uç ão E di to ria l E sc rit a da s Id ei as , Co m un ic aç ão In te gr ad a. R ed ac çã o Jo sé M ig ue l D en tin ho e S ila s de O liv ei ra F ot og ra fia D ia po si tiv o, D el ik at es se n, T ur is m o de L is bo a, C .M . M oi ta , L is bo a, L ou re s, M af ra , O di ve la s, S ei xa l e S in tr a, IP Q, A PQ , J os é Or va lh o, J os é An tu ne s Co la bo ra do re s pe rm an en te s An tó ni o Va ld em ar ( cu ltu ra ), D av id L op es R am os ( go st os ), J oã o Pa ul o M ar tin s (a ro m as ), R ui P im en te l ( ca rt on is ta ) Di re ct or C ria tiv o Lu ís B ea to P ro du çã o Gr áf ic a Pa pe l P re ss , L da . R ed ac çã o e Pr op rie da de Á re a M et ro po lit an a de L is bo a, R ua C ar lo s M ay er , n º2 , r /c , 1 70 0- 10 2 LI SB OA Te l.: 2 18 4 28 5 70 - Fa x: 2 18 4 28 5 77 E -m ai l: am lg er al @ am l.p t D is tr ib ui çã o gr at ui ta IS SN :1 64 5 - 7 02 1 De pó si to le ga l n º1 95 58 0/ 03 Ti ra ge m : 5 00 0 ex em plar es Tr im es tr al 38 sumário 44 74 64 EDITORIAL 3 BREVES 6 Notícias dos concelhos da AML ENTREVISTA 12 Presidente da Câmara de Palmela ÁREA METROPOLITANA 18 Novas funcionalidades do Site da AML DESTAQuE 22 Finanças Locais e Certificação de Qualidade PME’S E INOVAÇÃO 38 Reciclagem via Delikatessen TuRISMO E LAZER 44 Percursos em Lisboa e na Moita IMAGENS METROPOLITANAS 56 As Ligações de José Antunes PATRIMóNIO 64 A arqueologia de Loures CuLTuRA 70 Na esteira de Soeiro Pereira Gomes GOSTOS 74 Os sabores cosmopolitas da capital AROMAS 78 Madeira e qualidade dos vinhos ACONTECEu 82 A criação de orquestras juvenis 6.7 mtpaml alcochete . II Feira da Saúde Realizou-se no Jardim do Rossio a II Feira da Saúde de Alcochete, organizada pela Câmara Munici- pal em parceria com o Centro de Saúde de Alcochete e os apoios das Juntas de Freguesia do con- celho e do Jornal de Alcochete. Este ano a feira teve como prin- cipal enfoque a alimentação de- vido ao facto de ter sido essa a área de intervenção do trabalho desenvolvido pelo Sector de De- senvolvimento Social e Saúde da Câmara Municipal. . Nova unidade de saúde A freguesia de Samouco vai ter uma nova unidade de saúde no segundo semestre de 2009, anunciou recentemente o presi- dente da autarquia, Luís Franco. A Câmara Municipal já analisou todas as propostas ao concurso para a construção da Extensão de Samouco do Centro de Saúde de Alcochete, que tem um preço base de 384 mil euros, estando somente à espera de parecer ju- rídico relativamente a algumas questões que entretanto se colo- caram, para posteriormente avan- çar com a adjudicação da obra. . Política educativa A Câmara Municipal vai contrair um empréstimo de médio e lon- go prazo no valor de 1 milhão e 300 mil euros para o financia- mento das obras de construção do Pré-Escolar de São Francisco, estimadas em 911.500,00 eu- ros, construção do reservatório apoiado no Samouco, no valor de 346.500,00 euros, e a aqui- sição de equipamento básico para abastecimento de água no valor de 42.000,00 euros. Com a construção de raiz deste equi- pamento na freguesia de São Francisco a autarquia reforça o oferta pública e a qualidade do ensino existente no Município. almada . Covenant of Mayors A Câmara Municipal de Almada aprovou a adesão do Município ao Pacto dos Autarcas (Cove- nant of Mayors), que reúne pre- sidentes de Câmara de várias cidades da Europa unidos para combater o aquecimento global do Planeta, permitindo juntar as autarquias numa rede para partilhar e melhorar a eficiência energética em meio urbano. . Novas instalações Foram inauguradas as novas instalações da Junta e Assem- bleia de Freguesia do Feijó. Si- tuada na Rua da Alembrança, a nova sede do poder local da fre- guesia está integrada no Centro Cívico do Feijó, e corresponde a um investimento municipal que ascendeu a cerca de um milhão e trezentos mil euros. O edifício possui, entre várias funcionali- dades, auditório, copa, sala de reuniões, arquivo e vários gabi- netes para actividade política. . Piscinas municipais Foram recentemente inaugura- das as piscinas municipais da Junta Metropolitana celebra contrato de delegação de competências com a Autoridade de Gestão do POR Lisboa Foi celebrado um contrato de de- legação de competências sem subvenção global entre a Auto- ridade de Gestão do Programa Operacional Regional (POR) de Lisboa, representada pelo Pre- sidente da respectiva Comissão Directiva, António Fonseca Fer- reira, e a Área Metropolitana de Lisboa, representada pelo Pre- sidente da Junta Metropolitana de Lisboa, Carlos Humberto de Carvalho. A cerimónia contou com a Pre- sença do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras, bem como dos re- presentantes dos Municípios da Área Metropolitana de Lisboa na Junta Metropolitana. As tipologias de operações ob- jecto de delegação de compe- tências na Área Metropolitana de Lisboa pela Autoridade de Gestão, através deste contrato, são as seguintes: Sistemas de Apoio à Modernização Adminis- trativa (SAMA) e Requalificação da Rede Escolar do 1º Ciclo do Ensino Básico e da Educação Pré-Escolar. Sobreda, situadas junto ao Par- que Multiusos em Vale Figueira. Este equipamento desportivo dispõe de uma piscina de 25 metros e um tanque de aprendi- zagem, e integra características inovadoras como o aquecimen- to das águas feito através de painéis solares e a gás natural. A construção deste complexo vem ampliar a rede de infra- estruturas desportivas que o Município tem vindo a construir ao longo dos anos. amadora . Descentralização de competências A Câmara Municipal da Amadora aprovou a delegação da gestão, conservação, reparação e lim- peza do Mercado Municipal da Falagueira à respectiva junta de freguesia. No mesmo sentido, o Executivo Municipal deliberou celebrar um protocolo de dele- gação de competências com a Junta de Freguesia de São Brás para que esta passe a gerir o Polidesportivo Artur Martinho Simões, possibilitando à comu- nidade tirar benefícios desporti- vos e sociais deste equipamen- to municipal. . Promoção do empreendedorismo Na sequência do lançamen- to do Programa Municipal de Empreendedorismo Munici- pal Amadora EMPREENDE, um projecto pioneiro em Portugal, foram aprovadas 21 ideias de negócio, que começarão ago- junta metropolitana de lisboa breves . Envelhecimento activo e crescimento humano Quatro escolas secundárias de Cascais recebem o Projecto EACH – Envelhecimento Activo e Crescimento Humano. Promover o valor de cada geração na cons- trução de uma sociedade coesa e sustentável é a finalidade deste projecto que surgiu na sequên- cia de outra iniciativa municipal denominada a “Vida não pára”. As acções desenrolam-se, entre Abril e Maio, nas Escolas Secun- dárias Fernando Lopes Graça, S. João do Estoril, IBN Mucana e Frei Gonçalo de Azevedo. lisboa . Renovação urbana A Câmara Municipal de Lisboa e o Instituto da Habitação e da Re- abilitação urbana, na pessoa dos respectivos presidentes, assi- naram um protocolo de parceira para a reabilitação de seis bairros da Freguesia de Marvila (Amendo- eiras e Olival, Armador, Condado, Flamenga e Lóios). Este docu- mento denominado Viver Marvila – Reabilitação e Desenvolvimento Integrado para Marvila, surge da preocupação conjunta das entida- des signatárias em dar resposta aos problemas de degradação do edificado, do espaço público, de planeamento e de ordem social que afectam aquele território. . Pistas para bicicletas A Câmara de Lisboa prevê até Outubro de 2009 poder disponibi- lizar percursos cicláveis com uma extensão total aproximada de 25 cascais . Ténis no Estoril A Câmara Municipal de Cascais e o Clube de Ténis do Estoril ce- lebraram um contrato-programa de desenvolvimento despor- tivo que permitirá o início das obras de beneficiação daquele estabelecimento. O projecto de melhoramentos prevê a cons- trução de um novo edifício que irá dotar o clube de novos balneários, vestiários, salas de apoio e serviço de refeitório; e a remodelação do existente, onde vai ser criado um ginásio. O cus- to global deste projecto cifra-se em 417 mil euros, cabendo à au- tarquia o financiamento de 72% do custo estimado da obra, 300 mil euros. . Gestão financeira equilibrada Cascais integra o ranking global dos 10 melhores Municípios no Anuário Financeiro dos Municí- pios Portugueses 2007, sendo, entre os municípios de grande dimensão, o primeiro em efici- ência financeira, pelo segundo ano consecutivo. No que respei- ta à independência financeira, Cascais figura entre os primei- ros 10 dos 50 municípioscom maior autonomia, assente numa colecta de taxas e impostos que corresponde a 71,5% das recei- tas totais. Cascais está entre os 10 municípios que, a nível nacional apresentam maior li- quidez, com 14,5 milhões de euros e um resultado económi- co de 11,6 milhões de euros em 2006. gra-se no esforço da empresa de renovação progressiva da frota de 68 autocarros. O nú- mero de passageiros dos TCB aumentou em 2008, cifrando- se no transporte de 55 mil pessoas por dia, totalizando 20 milhões/ano. . Recolha de óleos alimentares A Câmara Municipal do Barreiro vai implementar um novo servi- ço de recolha de óleos alimen- tares usados (OAu), evitando o seu depósito em aterro ou o despejo nas canalizações, em parceria com a empresa Sove- na, através da marca Fula. O protocolo agora assinado inclui a disponibilização em todo o Concelho de 15 “oleões” e a re- colha no local do óleo alimentar usado nas escolas e estabeleci- mentos de restauração. A parte dos proveitos da valorização deste produto a transformar em biodiesel, que cabe ao Municí- pio, é integralmente entregue às duas corporações de Bom- beiros Voluntários do Concelho do Barreiro. . Magna Carta Doze instituições do Concelho – a CMB, as juntas de Freguesia do Lavradio, Barreiro e Alto do Seixalinho, Delegação de Saúde Pública, Quimitécnica, FISIPE, IPODEC, Grupo CuF/Nutriquim, Quimiparque – Parques Em- presariais, Associação de De- fesa do Ambiente do Lavradio (ASDAL) e Associação Portu- guesa das Empresas Químicas (APEQ) – assinaram a Magna Carta que deu origem ao Painel do Ambiente do Barreiro. Este instrumento intersectorial tem por missão promover o diálogo, a troca de informações e o de- senvolvimento de relações de confiança entre as empresas do concelho do Barreiro e a co- munidade envolvente. ra a percorrer o seu caminho. Destes 21 projectos, dois be- neficiaram da formação neces- sária, tornando-se autónomos na criação da própria empresa, quatro irão ser apoiados atra- vés da cedência de lojas, nove através da cedência de espa- ços autónomos na Incubadora Quick e quatro através do apoio financeiro de 2.500 euros atri- buídos pelo Dolce Vita Tejo. . Novo equipamento escolar A autarquia aprovou a adju- dicação do concurso público para a “Execução da Obra de Construção do Edifício Escolar e Arranjos Exteriores da EB 1 da Mina” à firma Soenvil pelo va- lor de 2.771.244,65 euros. Esta escola, que terá a valência de pré-escolar e 1º ciclo, represen- ta a continuidade na aposta que tem vindo a ser feita na área da educação, com o objectivo de dotar a comunidade educativa de melhores condições, capazes de contribuir para a promoção do sucesso educativo. barreiro . Transportes Colectivos Os Transportes Colectivos do Barreiro (TCB) assinalaram a passagem do seu 52º aniver- sário, com a aquisição de três novos autocarros da marca Mercedes no valor de 606.000 euros, que contou com um apoio do PIDDAC no valor de 364.000 euros. As novas via- turas são mais “amigas do am- biente” e a sua aquisição inte- 8.9 mtpaml breves quilómetros, unindo os principais espaços verdes da cidade, mas também áreas residenciais e em- presariais. As pistas para bicicle- tas que a autarquia pretende criar nos próximos anos, representam um investimento de 5,3 milhões de euros. Parte desse valor será assegurado por parcerias e fun- dos comunitários, suportando a autarquia da capital uma verba es- timada em 2,9 milhões de euros. . Carta estratégica A Câmara Municipal de Lisboa apresentou, no Teatro São Luiz, as grandes linhas de orientação da Carta Estratégica de Lisboa, 2010/2024, um compromisso da autarquia partilhado com os lisboetas para o futuro da cidade. Num conjunto de seminários dis- tribuídos por cinco temas (Demo- grafia, Coesão Social, Inclusão; Identidade e “Marca Lisboa”; Sus- tentabilidade Ambiental e Ener- gética; Património, Equipamen- to, Conteúdos e Programação; Desenvolvimento Económico e Governação), serão analisados os grandes desafios que a cidade enfrenta e a forma de concretizar os projectos estruturantes para se viver melhor em Lisboa. loures . Novas escolas A Câmara Municipal de Loures lançou o concurso para a cons- trução de três escolas básicas com valência de jardim-de-infân- cia, nas freguesias de Camarate, Loures e Santo António dos Ca- valeiros. Com um investimento municipal de 8,1 milhões de eu- ros, os novos equipamentos es- colares vão criar 33 salas de aula com capacidade para 800 alunos e deverão estar concluídos no iní- cio do ano lectivo 2009-2010. . Ler por Sacavém Foi lançado o projecto de promo- ção do livro e da leitura Ler Por Sacavém, vencedor de uma can- didatura autárquica ao programa Gulbenkian de Língua Portugue- sa 2007 e financiado pela Funda- ção do mesmo nome em 20 mil euros. Trata-se de uma iniciativa pioneira onde o livro é entendido como objecto de primeira neces- sidade e ao qual todos podem ter acesso ilimitado, através da implementação de uma estrutu- ra denominada Bibliobanco que ficará localizada na Praça Regi- mento de Artilharia Pesada um, na cidade de Sacavém. . Limpeza urbana A Câmara de Loures distribuiu pelas freguesias do concelho 18 veículos eléctricos cedidos pela Valorsul para executar a limpe- za urbana de uma forma “mais amiga do ambiente”. As princi- pais vantagens destes veículos são o consumo reduzido, o bai- xo custo de manutenção e a au- sência de emissão de CO2 para a atmosfera. As 18 viaturas, que representam um investimento de 242 mil euros, têm uma lota- ção de 2 lugares e uma autono- mia para 80 quilómetros. mafra . Património mundial A Câmara Municipal de Mafra vai apresentar uma candidatura a fundos comunitários, no valor de sete milhões de euros, para, em conjunto com outros orga- nismos públicos e privados, re- alizar obras no Palácio Nacional, monumento que pretende can- didatar a Património Mundial. O projecto inclui a realização de obras internas, com a criação de novos núcleos museológicos e de estruturas de acolhimento, e de requalificação da envolvente do palácio foi elaborado em par- ceria com o Igespar (Instituto de Gestão do Património Arquitec- tónico e Arqueológico) e recebeu um apoio do Turismo de Portugal de cerca de 600 mil euros. . Habitação a custos controlados Decorreu até 14 de Maio um novo prazo de candidaturas no âmbito do Concurso para Aquisi- ção de Habitações a Custos Con- trolados, sitas na Rua da Santa Casa da Misericórdia, em Mafra, num total de 15 apartamentos de tipologia T2 e 27 de tipologia T3. Na sequência da alteração ao regulamento do programa do re- ferido concurso foram agora ad- mitidos os agregados familiares que sejam proprietários de outra habitação na Área Metropolitana de Lisboa ou em Município limí- trofe e independentemente do seu rendimento mensal. . Mafra ao seu encontro Dar a conhecer a realidade local e, ao mesmo tempo, promover o convívio entre os participantes, através da organização de pas- seios, são os objectivos do pro- jecto “Mafra ao seu encontro!”, desenvolvido de Abril a Junho e destinado aos munícipes com mais de 60 anos. Organizado pela Câmara Municipal de Mafra em colaboração com as Juntas de Freguesia, este projecto cons- ta de programas de um dia de passeio por diversos locais de interesse do Concelho. No ano de 2009, a organização dos pas- seios propõe a realização de visi- tas ao Palácio Nacional de Mafra. moita . Concurso Agir-Ambiente O projecto “Bio-Local” da Câma- ra Municipal da Moita foi um dos seleccionados pela Fundação Gulbenkian, no âmbito do con- curso Agir-Ambiente – Programa Gulbenkian Ambiente, dedicado ao tema “Biodiversidade e Esti- los deVida”. Das 157 candidatu- ras apresentadas, este projecto foi um dos 15 escolhidos para ser financiado, com uma verba de cerca de 5 000 euros. A au- tarquia contou com a parceria das organizações não-governa- mentais Quercus, Núcleo de Se- túbal, Colher para Semear e da FENACOOP e irá envolver, tam- bém, alguns estabelecimentos de ensino públicos e privados. . ETAR Moita/Barreiro As obras de construção das infra- estruturas de ligação de águas residuais do concelho da Moita à Estação de Tratamento de Águas Residuais – Moita/Barreiro estão a decorrer a bom ritmo. Esta inter- venção da SIMARSuL iniciou-se em Janeiro e prolonga-se até Junho de 2010, decorrendo de forma faseada nas freguesias de Alhos Vedros, Baixa da Banheira, Gaio/ Rosário, Moita e Vale da Amorei- ra. A ETAR Moita/Barreiro está a breves ser construída no extremo nas- cente do Parque Empresarial do Barreiro, num terreno com cerca de 40 000 m2, e está dimensio- nado para servir cerca de 92% da população da Moita. . Mais próximo dos cidadãos O Município da Moita está mais próximo dos cidadãos e dos uti- lizadores das novas ferramentas da Internet, com a sua recente adesão à rede social Twitter e com a criação de um canal no Youtube. No Twitter é possível acompanhar o que está a acontecer no conce- lho nas mais diversas áreas, des- de a cultura ao ambiente. Através do canal Youtube estão disponí- veis alguns dos vídeos que a au- tarquia tem vindo a realizar, entre os quais está a apresentação da Operação de Revitalização da Zona Ribeirinha – da Caldeira da Moita à Praia do Rosário. montijo . Atribuição de fogos A Câmara Municipal do Montijo está a promoveu até 18 de Maio a aceitação de candidaturas ao concurso público para atribuição em regime de renda apoiada, de 14 fogos, nos bairros da Atalaia, Caneira, Esteval, Esteval Novo e Lançada. Os interessados podem dirigir-se à Divisão de Habitação da autarquia, à Junta de Freguesia da sua área de resi- dência ou fazer download no site municipal para obter o programa do concurso, o questionário para instrução do processo e a lista de documentos necessários. . Programa pedagógico A Câmara Municipal do Montijo, através do Museu Municipal, pro- move durante o ano lectivo de 2008/2009, o Programa Pedagó- gico para o Público Escolar. O pro- jecto procura educar para o patri- mónio, proporcionar a concreti- zação de experiências e práticas sociais, e traduz-se na realização de oficinas, visitas-jogo, visitas guiadas e outras actividades ade- quadas a diversas faixas etárias incluídas no Pré-Escolar, no 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico. A participação em qualquer destas actividades é gratuita e requer marcação prévia. . Travessia no tempo Organizada em parceria pela Transtejo e Soflusa, com o apoio da Câmara Municipal do Montijo, esteve patente até 10 de Maio, na Galeria Municipal de Montijo, a exposição “Travessia no Tem- po: uma viagem pela história da travessia fluvial do Tejo”. A expo- sição é uma viagem ao passado, à história e à evolução da tra- vessia fluvial do Tejo e da própria Transtejo. Para além dos painéis ilustrativos de factos históricos, a mostra incluiu maquetas de navios, instrumentos náuticos como faróis de bordo e outros objectos do espólio da empresa. odivelas . Apoio empresarial A Câmara Municipal de Odivelas, a Odinvest, o IAPMEI, a Lisgarante e o Banco Espírito Santo, assina- ram um protocolo no âmbito do Eixo III do Programa Finicia, um produto de crédito destinado ao apoio a projectos de investimen- to desenvolvidos por micro e pe- quenas empresas instaladas no concelho. Beneficiam deste pro- tocolo as unidades empresariais que contribuam para o reforço da competitividade e/ou diferen- ciação empresarial em Odivelas. Pretende-se, também, robustecer o tecido empresarial; estimular o investimento das Micro e Peque- nas Empresas do concelho; e me- lhorar os produtos e/ou serviços prestados na modernização das instalações e equipamentos. . Bibliotecas escolares Foram inauguradas mais duas bibliotecas escolares na Escola Básica nº 1 e Jardim-de-Infância Quinta da Condessa e na EB1/ JI Quinta da Paiã, ambas na Fre- guesia da Pontinha. São já oito as bibliotecas escolares criadas no âmbito da Rede de Bibliotecas Escolares do Concelho, assumin- do cada vez maior relevância, tanto na promoção da leitura e literacia, como no desenvolvi- mento de competências funda- mentais de pesquisa e gestão de informação. As «madrinhas» destes novos equipamentos são, respectivamente, Margarida Fon- seca Santos e Isabel Zambujal. . Projecto de Hipoterapia Iniciou-se o Projecto de Hipote- rapia que a Câmara Municipal de Odivelas leva a cabo no terceiro período deste ano lectivo, dirigi- do às crianças abrangidas pelas unidades de Ensino Estruturado das escolas básicas do 1º ciclo da rede pública do concelho. O projecto de Hipoterapia – mé- todo terapêutico e educacional com ajuda de cavalo – é uma parceria entre a autarquia, a Escola Profissional Agrícola D. Dinis, e conta com o apoio da DRELVT. oeiras . Mais estacionamento A Tapada do Mocho, em Paço de Arcos, vai ter um novo parque de estacionamento com cerca de centena e meia de lugares, que fi- cará localizado na Rua Maria Telles Mendes. A construção do novo es- tacionamento será da responsabili- dade da Parques Tejo, devendo ficar concluído até ao final de Janeiro de 2010. O custo da obra está avaliado em 1.600.000 euros, atribuindo o Município uma comparticipação financeira de 900.000 euros, atra- vés da celebração de um contrato de gestão entre a autarquia e a re- ferida empresa municipal. . Mais saúde em Carnaxide A Câmara Municipal de Oeiras apro- vou o lançamento do concurso pú- blico para a execução da emprei- tada de construção do Centro de Saúde de Carnaxide – Extensão de Algés, que ficará localizado no cen- tro daquela localidade. A autarquia assume na integra os custos da construção do novo equipamento, num montante de 4 milhões e 700 mil euros, além da concepção do projecto de execução. O prazo de conclusão dos trabalhos é de 24 meses, prevendo-se que as obras arranquem ainda em 2009. . Complexo Desportivo do Jamor O Executivo Municipal aprovou a abertura de um concurso público para a execução da empreitada de Reordenamento da Zona de Acesso ao Complexo Desportivo do Vale do Jamor/Av. Marginal, na Cruz Quebrada. Após a conclusão 10.11 mtpaml breves destas obras, terá início a requali- ficação da Av. Pierre de Coubertin, onde será feito o reordenamento viário, a construção da rotunda e do separador central entre as piscinas, a pavimentação do ar- ruamento, o arranjo paisagístico, a remodelação da rede de dre- nagem pluvial, da rede de ilumi- nação pública e da sinalização. O preço base do concurso é de 755.736,33 euros, para um prazo de execução de 270 dias. palmela . Promoção das acessibilidades A Câmara de Palmela apresentou recentemente os Planos de Pro- moção das Acessibilidades do Mu- nicípio. Estes Planos (Plano Local de Promoção das Acessibilidades, direccionado para a Vila de Palme- la, e Plano Municipal de Promoção das Acessibilidades, pensado para o município), com um horizonte temporal de 20 meses, são instru- mentos de diagnóstico, que permi- tem um conhecimento aprofunda- do e actualizado das condições de acessibilidade e a procura de solu- ções que contribuam para um mu- nicípio mais inclusivo e acessível. . Carta de Qualidade A autarquia apresentou a sua Carta de Qualidade, um documento insti- tucional que traduz o compromisso do Executivo Municipal para com a Qualidade e clarifica as estratégias de acção adoptadas para cumprir esse desiderato. uma das novida- des resideno estabelecimento de compromissos específicos com a qualidade, na área do atendimento, na sequência da implementação do novo modelo de atendimento desconcentrado, integrado e mul- ticanal. Disponível nos espaços de atendimento municipal e nos equipamentos culturais, a Carta de Qualidade recorda a Missão e a Visão da Câmara Municipal de Palmela, bem como a política de qualidade defendida pela organiza- ção com o objectivo de responder com eficiência às solicitações dos munícipes/cidadãos. . Novas escolas A Câmara Municipal de Palmela procedeu ao lançamento da pri- meira pedra da obra de amplia- ção e remodelação da EB1 de Pinhal Novo 2, um investimento de 2 milhões e 700 mil euros, co-financiado pelo QREN. A escola passará a ter 10 salas de 1º ciclo, com capacidade para 240 alunos, e 3 salas de pré-escolar, destina- das a 75 crianças. No Poceirão houve também lugar a cerimónia semelhante, na EB 2,3 para a res- pectiva ampliação, ficando a nova escola com capacidade para 240 alunos do 1º ciclo, distribuídos por 10 salas de aula. A empreitada está orçada em 629.878 euros. seixal . Cinema S. Vicente Reabriu o Cinema S. Vicente, em Aldeia de Paio Pires, um dos mais antigos equipamentos culturais do concelho. Inaugurado em 1961, com dotação para 400 pes- soas, por onde passaram os gran- des clássicos do cinema inter- nacional e alguns espectáculos. Após um interregno nas suas ac- tividades, a Câmara Municipal do Seixal adquiriu o edifício em 1997 com o objectivo de o transformar num novo espaço apto a receber espectáculos de música, teatro, dança ou outras manifestações artísticas, promovidas principal- mente por agentes culturais do concelho, agora concretizado. . Apoio ao desporto A Câmara Municipal do Seixal assinou 61 contratos-programa com as Associações e Clubes do Movimento Associativo Despor- tivo do concelho, no valor global de cerca de um milhão de euros. A verba atribuída a cada institui- ção será aplicada na construção e beneficiação de instalações desportivas, actividades des- portivas e aquisição de viaturas. No ano de 2008, a autarquia de- senvolveu mais de 30 projectos e um número superior a 1500 actividades desportivas. Os pro- jectos municipais contam com a participação de mais de 60 mil munícipes, havendo 35 mil utili- zadores inscritos nos 10 equipa- mentos municipais existentes. . Parque escolar A Câmara Municipal do Seixal apresentou um projecto de inves- timento de cerca de 25 milhões de euros para a construção e re- modelação do Parque Escolar do concelho a concluir até 2012, que passa a dispor de mais 120 salas do 1º ciclo e jardins-de-infância, bem como de novas escolas. A Educação Pré-Escolar passará a contar com mais 46 salas, que irão beneficiar 1150 alunos. No 1º ciclo do Ensino Básico com Jardim-de-Infância estão pre- vistas mais 68 salas e 25 JI. No que se refere a novas escolas, foram já assinados dois contra- tos de financiamento das Esco- las EB1/JI de Nun’Álvares e EB/ JI da Quinta dos Franceses, com a CCDRLVT. sesimbra . Novas escolas Foi aprovada a candidatura ao QREN para a construção da Escola Básica nº 1 e Jardim-de-Infância de Sampaio, orçada em cerca de 2 milhões e 400 mil euros. A nova escola que entra em funciona- mento no ano lectivo 2010/2011, representa um acréscimo de 16 salas de aula, sendo 12 de en- sino básico e 4 para jardim-de- -infância. Por seu lado, a escola secundária da Quinta do Conde vai arrancar já este ano, ficando a obra a cargo da empresa públi- ca Parque Escolar. . Museu subaquático A Câmara Municipal de Sesimbra em colaboração com o Instituto de Gestão do Património Arqui- tectónico e Arqueológico e o gru- po Turifórum, está a preparar a criação de um museu subaquáti- co na Baía de Sesimbra. O museu, que começará a ganhar forma durante o Verão, deverá ser insta- lado numa zona conhecida como Mar da Pedra, frente à Fortaleza de Santiago, a cerca de 300 me- tros da praia e a oito de profundi- dade. Numa primeira fase serão colocados cerca de duas dezenas de achados arqueológicos - ca- nhões, âncoras e cepos romanos – neste espaço museológico. . Novos pólos culturais Três dos mais emblemáticos edifícios da vila de Sesimbra – a Fortaleza de Santiago, a Casa do Bispo e o edifício das antigas Finanças – poderão, em breve, breves transformar-se em pólos de cul- tura e lazer. A candidatura, apre- sentada no âmbito do programa de valorização de áreas urbanas de excelência inseridas em cen- tros históricos, prevê um inves- timento global de 3,1 milhões de euros, comparticipado pelo QREN até 50%, prolongando-se a sua execução até 2012. setúbal . Regeneração urbana A Câmara Municipal de Setúbal apresentou o Reset – Programa de Regeneração urbana do Cen- tro Histórico de Setúbal, dotado de um investimento global de 10 milhões e 280 mil euros. Este pro- grama, a desenvolver no âmbito de uma candidatura apresentada ao QREN, inclui dez projectos. A reabilitação/refuncionalização de cinco edifícios, a requalifica- ção/renovação de 14.410 m2 de espaços públicos, a formação/ beneficiação de quatro equipa- mentos culturais, a criação de 450 m2 de áreas de acolhimento empresarial e a sinalização de cinco quilómetros de circuitos com interesse turístico. . Apoio ao teatro A autarquia aprovou a atribuição de um apoio financeiro de 254 mil e 800 euros, no âmbito da celebração de protocolos de co- laboração com o TAS – Teatro Ani- mação de Setúbal, que recebeu 200 mil euros, o Teatro Estúdio Fontenova, apoiado em 39.800 euros, e o Teatro do Elefante, que por sua vez recebeu 15 mil eu- ros. Deste modo, a Câmara Muni- cipal de Setúbal dá cumprimento à política de apoio às actividades culturais relevantes no domínio das artes cénicas. . Mais escolas Foi aprovada no âmbito do QREN uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal para a constru- ção da Escola Básica da Brejoeira, em Azeitão. Estimada em mais de quatro milhões de euros, a cons- trução deste equipamento muni- cipal irá servir 375 crianças das freguesias de S. Lourenço, onde fica localizada, e S. Simão. O edifí- cio, com 12 salas para o 1º ciclo e 3 para pré-escolar, inclui todos os espaços necessários a um ensino de qualidade, entre os quais a co- zinha, refeitório, ginásio, informá- tica, expressão plástica. sintra . Mais escolas A Câmara de Sintra e o Ministério da Educação assinaram acordos que permitirão à autarquia subs- tituir-se à Administração Central assumindo a construção das Escolas Básicas 2,3 de Colaride e Serra das Minas, a ampliação e requalificação da EB 2,3 Padre Alberto Neto, a substituição da EB 2,3 Visconde Juromenha e a ampliação e reconversão da EB 2,3 da Terrugem. As obras deverão estar prontas em 2010 e o investimento ascende a 50 milhões de euros, dos quais 20 milhões de euros serão suporta- dos posteriormente pela DREL. . Melhoria do ar O Município de Sintra integra um conjunto de 13 concelhos que assinaram com a CCDRLVT um protocolo para ajudar no esforço concertado de melhorar a quali- dade do ar na Grande Lisboa, con- tendo 81 medidas a executar até 2012. No caso da autarquia sin- trense, a lista de projectos inclui, entre outros, o projecto “EcoMob Sintra”, visando criar dinâmicas de circulação entre viaturas eléc- tricas, a criação de um corredor BuS na Avenida dos Bons Amigos, em Agualva, a utilização de 10 a 30% de biodiesel na frota muni- cipal, a instalação de postos de abastecimento de gás natural e de equipamento de redução de consumo de combustíveis. . Queluz requalificada Já arrancou a empreitada de re- qualificação da Av. Miguel Bombar- da, em Queluz, com a montagem do estaleiro e a preparação da áreaa intervencionar, que, depois de pronta, irá revolucionar o cora- ção da cidade de Queluz. O projec- to foi elaborado na sequência do programa de “Intervenção Ope- racional Estratégica” de Queluz, e pretende minimizar os principais problemas detectados, relaciona- dos principalmente com o aumen- to do parque automóvel, redes de infra-estruturas obsoletas e fraca expressão dos espaços de estadia e lazer. A obra está orçada em 1 milhão e meio de euros e tem um prazo de execução de um ano. vila franca de xira . Parque infantil Foi inaugurado o novo Parque In- fantil de Trancoso, na Freguesia de São João dos Montes, cons- truído no pátio exterior da sede social do Clube Recreativo e Des- portivo de Trancoso, que repre- sentou um investimento munici- pal de 31.357,94 euros. A cons- trução de equipamento colectivo enquadra-se nos objectivos de- finidos pela autarquia em dotar todas as freguesias do concelho de parques infantis devidamente apetrechados, nomeadamente no que respeita às novas normas de segurança vigentes naquele tipo de equipamentos. . Rio Crós Cós A Câmara Municipal de Vila Fran- ca de Xira adjudicou a empreita- da de limpeza e regularização do rio Crós Cós, linha de água que tem sido responsável, nos últimos anos, por várias situa- ções de inundações da Baixa de Alverca. A obra, orçada em 5,778 milhões de euros, conta com um financiamento comunitário de 4,2 milhões de euros, no âm- bito do Programa Operacional de Valorização do Território. . Novas escolas A Câmara Municipal de Vila Fran- ca de Xira procedeu à adjudica- ção das empreitadas de amplia- ção da Escola EB 1 nº 1 da Póvoa de Santa Iria e da Escola EB 2,3 D. António de Ataíde, em Castanhei- ra do Ribatejo, num investimento superior a 2,5 milhões de euros. No primeiro caso, a intervenção prevê a ampliação da capacida- de escolar para 6 novas salas de aula, refeitório e áreas de apoio. Na segunda situação, a em- preitada prevê a construção de um novo bloco de salas de aula destinado ao 1º ciclo do Ensino Básico. Ambas as obras têm um prazo de execução de 150 dias. 12.13 mtpaml a aml é fundamental PARA O EquILÍBRIO NACIONAL ana teresa vicente, presidente da câmara municipal de palmela entrevista Para Ana Teresa Vicente, Presidente da Câmara de Palmela, é essen- cial que a Área Metropolitana de Lisboa tenha uma margem sul tão competitiva como a norte. A autarca salienta que a construção do Aeroporto em Alcochete deverá contribuir definitivamente para esse equilíbrio, pois espera que muitos dos investimentos a realizar por causa deste projecto ocorram na Península de Setúbal, contribuindo para qualificar e tornar mais competitiva a região. Nesta entrevista falou também das suas grandes prioridades para o concelho que di- rige, do envolvimento das populações e das vantagens do território de Palmela. Metrópoles - O lema do Plano Estratégico para o Desenvolvimento da Península de Setúbal é “Uma Região, Um Projecto ... Melhor Futuro”. Neste contexto, quais são as mais-valias competitivas do Município de Palmela nesta estratégia integrada a uma escala maior? Ana Teresa Vicente - O Município de Palmela tem a vantagem de ser o maior território da Área Metropolitana de Lisboa (AML), com mais de 460 km2. Esta dimensão dá-lhe a possibilidade de nele confluírem várias estratégias importantes para o município e para a região. É por isso que Palmela é um território central na AML, dos poucos onde po- demos continuar a desenhar o futuro de acordo com as oportunida- des que possam ocorrer e as nossas opções. A dimensão, neste caso, é claramente uma vantagem. Metrópoles - A autarquia foi recentemente distinguida com o Prémio Cidade do Vinho 2009, atribuído pela Associação de Municípios Por- tugueses do Vinho. O galardão significa que a tradição vitivinícola de Palmela pode transformar-se num cluster do desenvolvimento local? Ana Teresa Vicente - Sim. O vinho é um produto que resulta das mais antigas tradições e actividades económicas de Palmela. É também uma grande oportunidade no tempo em que vivemos, pois é um sector de su- cesso da actividade agrícola portuguesa. Nele é possível fazer conviver as gerações mais tradicionais com as mais jovens. Há já jovens enólo- gos no nosso país, concretamente no concelho de Palmela, que têm alcançado grande sucesso com os seus produtos, algo que pode ser verificado com os prémios que já conseguiram a nível internacional. No ano passado, o prémio para melhor vinho do mundo, um Syrah 2005, veio para o concelho. Mas temos tido vários outros em termos internacionais. Isto significa que, às tradicionais artes de fazer o vi- nho, se associaram novos saberes e novas técnicas. Por isso acho que este produto pode ser, de facto, uma das grandes afirmações da região de Palmela. O território de Palmela é um dos que que compõe a AML onde faz sen- tido continuar a falar de agricultura, que é um dos seus factores de riqueza. Já não pode restar a ideia de que dela vivia apenas quem não tinha outros recursos. É absolutamente o contrário. A agricultura é, hoje, uma mais-valia deste território da AML. Temos de perceber quais são os nossos produtos. E o vinho é indiscu- tivelmente um deles. A par de algumas frutas, como acontece com a maçã riscadinha ou a uva de mesa, é um dos produtos de excelência que a nossa agricultura pode continuar a produzir, marcando as gera- ções vindouras tal como marcou os antepassados. a agricultura é, hoje, uma mais-valia deste território da aml 14.15 mtpaml Metrópoles - A Srª Presidente atribui uma grande importância ao envolvimento da população no Orçamento Participativo - Presta Contas. Já há resultados dessa auscultação pública? Ana Teresa Vicente - Eu atribuo, de facto, grande importância a esse projecto do ponto de vista do exercício da democracia. O Or- çamento Participativo - Presta Contas é um projecto onde procu- ramos estimular os nossos munícipes para a discussão daquilo que são as grandes opções do plano. Estas incluem o orçamento e plano de actividades programados, por força da lei, por um pe- ríodo de quatro anos. As reuniões constituem um momento especial para as pessoas se pronunciarem, fazerem as suas propostas, as suas opções, criticarem. Muitas vezes até constituem o momento ideal para tratarem aquilo que chamamos o “buraco à frente da porta”, os problemas da sua localidade. É o momento em que as pessoas exercem o seu direito de reclamar, de pedir a intervenção da au- tarquia nas mais diversas matérias. Temos constatado que, independentemente do número de pes- soas, a participação é cada vez mais qualificada. Com isto quero dizer que as pessoas participam de forma diferente nos diversos momentos. De forma mais estratégica nas alturas em que procu- ramos discutir planos de urbanização, revisão do PDM, grandes opções para o desenvolvimento do território. Depois, participam de forma mais concreta quando discutimos planos de activida- des e orçamentos e nos momentos específicos, quando fazemos as semanas dedicadas às freguesias, para tratar dos problemas da sua porta, da sua localidade. Isto significa um grau de participação que considero evoluído, que acontece de forma cada vez mais exigente, o que implica que temos de tratar este processo de acordo com as exigências actu- ais das populações. É um projecto que não pode ser praticado e partilhado por ser útil para a Câmara. Tem de o ser porque as pessoas sentem que dele resulta, de facto, alguma coisa em prol dos seus interesses e da sua qualidade de vida. o nosso projecto da Qualidade é amplo e transversal a toda a actividade municipal Metrópoles - Qual é o graude integração das sugestões e críticas formuladas no Plano de Acção Municipal para 2009? Ana Teresa Vicente - Todos os anos fazemos um pequeno inquérito, muito simples. Nele, uma das questões pede às pessoas que definam a área de actividade da autarquia que deve merecer maior atenção. E fazemos isso para três áreas de actividade. Curiosamente, elas têm coincidido exactamente com as que foram re- levadas nas nossas propostas de mandato, e com as prioridades que temos, em cada ano, incluídas no plano plurianual. Isto denota, por um lado, que estamos a ir ao encontro das expectati- vas das pessoas e, por outro, que os munícipes percebem a estratégia de desenvolvimento que lhes propusemos e reconhecem o território. Defendem, por exemplo, que a educação deve ser uma das áreas a requerer mais atenção, tal como a qualificação de infra-estruturas. Depois, as suas preocupações vão para sectores que não sendo da responsabilidade da Câmara, preocupam os autarcas em geral - os da saúde e segurança. Vejo as pessoas do concelho de Palmela identificarem as prioridades em sintonia com os objectivos traçados no mandato. Depois, quando observam a inclusão de obras concretas, propostas durante a discus- são do orçamento participativo, no plano de actividades da Câmara, passam a sentir que o seu envolvimento tem credibilidade, o que es- timula a sua vontade de participar. Metrópoles - O compromisso da autarquia para com a qualidade, subjacente à apresentação da Carta de Qualidade do Município que lidera, assenta, essencialmente, em que sectores de actividade? Ana Teresa Vicente - O nosso projecto da Qualidade é amplo e trans- versal a toda a actividade municipal. uma das grandes prioridades para o nosso mandato era precisamen- te a qualificação dos serviços municipais. A Câmara Municipal precisava, e continua a precisar, de melhorar os serviços que presta aos cidadãos. Por isso começámos a concretizar o projecto de introdução de um balcão único. entrevista 16.17 mtpaml entrevista Criámos três grandes espaços de atendimento, onde se pode tratar tudo, nas nossas três maiores freguesias – Palmela, Pinhal Novo e Quinta do Anjo. Procurámos, assim, acabar com algo que é muito in- cómodo para as pessoas, que é terem de andar a descolar-se para os vários serviços camarários para tratar da água, da licença de habita- ção ou da compra das senhas para as crianças, por exemplo. Hoje, nos nossos espaços de atendimento é possível tratar de qualquer assunto relacionado com a Câmara Municipal de Palmela. A ideia de serviço de atendimento com mais qualidade, horários alar- gados, e pessoal mais qualificado é, assim, um dos nossos grandes projectos da Qualidade. Mas há outros mais específicos. Trabalhámos também na introdução de métodos e metas de qua- lidade ao nível do urbanismo. Onde? Por exemplo na redução dos tempos. Apesar de termos de cumprir a lei, podemos fazê-lo de forma mais simples. É o caso das fotocópias, um acto de rapidez demasiado ób- via para que o cidadão tenha de esperar muitos dias para a obter. O nosso objectivo é simplificar, tornando toda a administração urba- nística mais acessível ao cidadão em geral. Mas temos outros projectos de qualidade. um contributo para atingir esse objectivo é o nosso centro de formação, que trabalha para a Câmara Municipal, mas presta igualmente serviços ao exterior em parceria com instituições locais e regionais. Por tudo isto, digo que o projecto da Qualidade desenvolve-se de forma transversal, e continuará a fazer parte dos nossos próximos objectivos. Metrópoles - A Câmara Municipal tem vindo a reivindicar a cons- trução das variantes às estradas nacionais (EN) 252 e 379, que cruzam o território concelhio e atravessam os principais centros urbanos, por razões de reforço de segurança rodoviária. Qual a receptividade desta exigência junto dos responsáveis políticos nacionais? Ana Teresa Vicente - Temos duas fases. A primeira foi aquela em que fomos falando sozinhos. Fizemos os estudos prévios, quer da variante à estrada nacional 252, que atravessa o Pinhal Novo, quer da variante à EN 379, que atravessa a Quinta do Anjo, e apresentá- mo-los à Estradas de Portugal (EP). Até determinado momento não tivemos nenhuma receptividade, porque eram consideradas obras muito caras, não faziam parte do Plano Nacional de Variantes e não eram prioritárias. Fruto das exigências e da cooperação que fomos tendo, e da opor- tunidade que os novos investimentos projectados para a região tra- zem, concretamente a construção da maior plataforma logística do país, no concelho de Palmela, conseguimos que a Estradas de Por- tugal aprovasse e se responsabilizasse pela execução da variante à EN 252. Foi assinado um protocolo em que, de acordo com os desenhos da Câmara Municipal e os que correspondem às necessidades que a pla- taforma logística vai criar, conseguimos aprovar o projecto, cujo lan- çamento deverá decorrer no próximo ano. Eu espero que a variante esteja construída quando a plataforma logística do Poceirão estiver a funcionar em pleno, sob pena da qualidade de vida dos nossos ci- dadãos ficar comprometida. É preciso não esquecer que, no início da sua actividade, nas nossas estradas irão movimentar-se mais cerca de mil camiões por dia, número que crescerá para os cinco mil em velocidade de cruzeiro. Metrópoles - Quais os benefícios que a construção do novo aero- porto internacional em Alcochete traz para Palmela? Ana Teresa Vicente - uma posição quase unânime da região é que o Aeroporto em Alcochete é um benefício para o país. A AML é fundamental para o equilíbrio nacional. E nela é essencial que haja uma margem sul tão competitiva como a norte, algo para o qual esse grande investimento na Península de Setúbal vai con- tribuir definitivamente. A expectativa que temos é que muitos investimentos que irão ocorrer em torno e a propósito do aeroporto aconteçam nesta re- gião. E também que eles contribuam para a qualificar, tornando-a mais competitiva. uma das questões essenciais que se colocam à Península de Setúbal é a forma de utilização das grandes vantagens que ela tem em termos naturais, de espaço disponível e de aglomerados urbanos - que são ainda de dimensão humana - onde é possível ainda dispor de qualidade de vida. Há que utilizar todas estas van- tagens como um conjunto de condições naturais ou construídas, que poderão claramente beneficiar a instalação de outros inves- timentos. Mas há outra coisa também importante. A Península de Setúbal, fruto das muitas etapas por que passou, entre elas algumas de crise significativa, como a dos anos 80, tem infra-estruturas in- dustriais disponíveis para receber os investimentos que têm de ser feitos, sem destruir áreas naturais de paisagem protegida. Refiro-me, por exemplo, à Siderurgia, Quimiparque, a toda a zona da Margueira. Se todas estas infra-estruturas industriais forem utilizadas para instalar serviços ligados ao aeroporto, contribui- -se para qualificar a Península de Setúbal e potenciar a competi- tividade da AML. espero que a variante à en 252 esteja construída quando a plataforma logística do poceirão estiver a funcionar em pleno 18.19 mtpaml O site institucional da Área Metropolitana de Lisboa, em www.aml.pt, foi renovado e expandido, com a implementação de novas funciona- lidades, pretendendo constituir-se cada vez mais como um instru- mento de comunicação entre os Municípios e como um veículo de informação tanto para as organizações como para os 2.8 milhões de cidadãos da Área Metropolitana de Lisboa. Das novas funcionalidades do site destacam-seas seguintes: Agenda Cultural e Desportiva Metropolitana Online• Portal de Informação Geográfica• Central de Compras Electrónicas• Press Room• Blog E-Learning nas autarquias• AGENDA CULTURAL E DESPORTIVA METROPOLITANA uma das novidades do site é a Agenda Cultural e Desportiva que, com um visual atractivo e intuitivo, disponibiliza os eventos culturais e despor- tivos dos e nos 18 Municípios que integram a AML (Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira). Concebida sob o princípio da acessibilidade, permite que o cidadão, através de um simples clic, tenha acesso a toda a diversidade da ofer- ta cultural e desportiva disponível no território metropolitano, poden- do efectuar pesquisas por tipo de evento, por município ou por data. Os que aderem à newsletter, podem optar por receber mensalmente ou todas as Sextas-Feiras, comodamente no seu e-mail, os eventos do mês ou da semana seguinte, o que tem permitido “fidelizar” uma comunidade de utilizadores do site e aumentar as visitas regulares. Para além dos Municípios da AML, muitas outras entidades, que de- senvolvem actividades no território metropolitano, já começaram a publicitar os seus eventos na Agenda. Refira-se, a título de exemplo: Fundação Calouste Gulbenkian; Museu da História Natural; Casa Fer- nando Pessoa; Associação Industrial Portuguesa; Teatro Cornucópia; Teatro Ibérico; Teatro São Luiz; Museu Nacional do Traje; Fundação Oriente; Centro Cultural de Belém; Culturgest; Fundação EDP; Museu da Marioneta; Fundação Mário Soares; Museu Vieira da Silva/Arpad Szenes; CCDR-LVT; Instituto do Desporto de Portugal; diversas Gale- rias de Arte e entidades de organização de eventos de carácter nacio- nal e internacional. aml trimestre NOVAS FuNCIONALIDADES do site da aml aml trimestre PORTAL DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA Também o Portal de Informação Geográfica da Área Metropolitana de Lisboa está jaá disponível para consulta. Esta ferramenta visa po- tenciar uma maior rentabilidade da informação já existente no Siste- ma Metropolitano de Informação Geográfica (SMIG) e democratizar, de forma inovadora, o acesso à mesma, com um ênfase especial no carácter espacial dos dados. Os conteúdos do Portal são bastante diversos, permitindo a realiza- ção de pesquisas de âmbito local e regional e possibilitando a apre- sentação do resultado graficamente, com a informação dos atributos alfanuméricos associados. São de grande utilidade para o cidadão que pretende localizar equi- pamentos escolares, desportivos, culturais, associativos, de saú- de, entre outros, consultar informação estatística sobre população, alojamentos, família, bem como aceder a informação do PDM, PROT, Áreas Protegidas, geologia, ocupação do solo, eixos de via e pontos de interesse do território da Área Metropolitana de Lisboa. Existem ainda outras funcionalidades relevantes como a possibi- lidade de cálculo de percursos (routing), a consulta de ortofoto- mapas, medição de distâncias, impressão e envio de mapas por e-mail. O Portal é também um importante instrumento de trabalho, pois foi preparado para proporcionar bases às entidades que intervêm direc- tamente na gestão territorial da Área Metropolitana e constituir uma importante fonte de informação para estudos académicos e de inves- tigação sobre o território metropolitano. É igualmente uma ferramenta útil para a própria AML, no cumprimen- to da sua missão de assegurar a pesquisa, preparação e apoio técni- co às acções de divulgação e de cedência de informação geográfica metropolitana, no país e no estrangeiro. O portal está em constante actualização, pois à medida que o sis- tema se vai desenvolvendo e evoluindo, há uma contínua manuten- ção e actualização da informação e dos dados existentes, de forma a constituir uma base de conhecimento fiável. CENTRAL DE COMPRAS ELECTRÓNICAS DA AML Na sequência da constituição da Central de Compras Electrónicas da Área Metropolitana de Lisboa, aprovada em Assembleia Metro- politana de 05 de Dezembro de 2008, sob proposta da Junta Metro- politana de Lisboa, foi concebida uma nova imagem do respectivo website, disponível em www.cce.aml.pt. A ênfase foi colocada na necessidade de se constituir um meio de comunicação eficaz quer com os 14 municípios aderentes (Almada, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Odivelas, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira), quer com as empresas, quer com o público em geral. Com um design gráfico simples e de navegação intuitiva, a página transmite uma filosofia de simplicidade, transparência e eficácia, que norteia os processos de negociação dinâmica on-line. 20.21 mtpaml Finalmente, dispõe de uma área reservada onde foi criado um espa- ço restrito de trabalho colaborativo entre a CCE-AML e os municípios aderentes ao projecto (sharepoint), e que funciona como gestão documental. No site é, ainda, possível conhecer o historial da criação da CCE e visualizar o rosto da equipa do projecto. É constituída por uma área aberta de divulgação e promoção das actividades inerentes ao projecto, e, sobretudo, com informação sobre concursos públicos nacionais e internacionais para a cele- bração de Acordos Quadro promovidos pela AML. Contém, ainda, a legislação em vigor respeitante à contratação pública e às centrais de compras, entre outras (portal de informação). aml trimestre PRESS ROOM O website da AML disponibiliza uma área de comunicação, onde po- dem ser consultados todos os press releases das reuniões da Junta Metropolitana, Assembleia Metropolitana e Grupo de Vereadores da Educação da AML, bem como todas as reuniões com entidades ex- ternas, assinaturas de protocolos, e outras actividades e projectos desenvolvidos pela Área Metropolitana de Lisboa. Nessa mesma área o cibernauta tem acesso a um arquivo de impren- sa, actualizado diariamente, onde pode consultar todas as notícias que assinalam a presença da Área Metropolitana de Lisboa nos me- dia, bem como notícias sobre vários temas de interesse metropoli- tano, nomeadamente, sobre a Junta Metropolitana, a Assembleia Metropolitana, o Regime Jurídico da Área Metropolitana e Autoridades Metropolitanas de Transportes, entre outras. Este arquivo, para além de permitir uma consulta rápida das notícias recentes, permite também a consulta das mais antigas, constituindo- -se como um repositório de imprensa para a posteridade. BLOG E-LEARNING NAS AUTARQUIAS Outra das grandes novidades do site reside na criação do blogue e-Learning nas autarquias. um blogue é principalmente um instrumento que permite fixar, ar- ticular e filtrar ideias, estabelecer canais de comunicação dentro de uma comunidade, bem como estreitar linhas e orientações de tra- balho. Não sendo propriamente uma função de um site, até porque adopta uma linguagem informal e o seu conteúdo tem geralmente um carácter subjectivo e partilhado, o blogue gravita em volta do site ins- titucional, funcionando como área de trabalho ao nível da informação e do conhecimento, e, simultaneamente, de promoção institucional. O blogue sobre e-learning foi publicado no âmbito do projecto “E-le- arning nas Autarquias”, que teve início em 2007 e que visa a trans- ferência de conhecimento processual ao nível do e-learning para os municípios da Área Metropolitana de Lisboa. aml trimestre Trata-se não só de assegurar um espaço moderno e atractivo que permite prolongar a partilha e a difusão de conhecimento sobre esta inovadora forma de aprendizagem, mas também de apoiar e desen-volver uma região de conhecimento ao nível do e-learning, através da partilha de experiências na área das TIC’s e de projectos-piloto de formação em regime de e-learning dos municípios da AML e da promoção da reflexão sobre vários temas conexos, nomeadamente: modelos pedagógicos, tecnologia e plataformas, desenvolvimento de e-formação (e-formadores), gestão da formação e, a avaliação de projectos de formação. Ao longo da vida deste blogue contamos com a participação activa dos municípios da AML e dos restantes profissionais da formação que têm contribuído para a transferência de conhecimento proces- sual do e-learning para os municípios. De referir que há também uma área de comentários, onde é possível a todos os cibernautas criticar ou completar as notícias publicadas. Para comentar as notícias do blogue apenas é necessário fornecer um nome e um endereço de e-mail. A aplicação web escolhida foi a WordPress, uma aplicação open source, sem custos, e com um excelente interface. Em termos esté- ticos baseamo-nos no tema “Simpla”, com o design original de Phu, por ter um aspecto limpo e simples. Consulte e/ou participe em www.aml.pt/blog/elearning-autarquias. 22.23 mtpaml destaQue | abertura ENTRE O APELO DA quALIDADE e o espartilho das finanÇas projecto de implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade, especialmente vo- cacionado para os serviços relacionados com o Balcão Único de Atendimento. Procurámos também as instituições por onde passam a doutrina e a aplicação dos procedimentos de Certificação da Qualida- de, nomeadamente o Instituto Português da Qualidade, que é a entidade oficial, nor- mativa, nesta matéria; e a Associação Por- tuguesa para a Qualidade, que promove e divulga práticas inovadoras nos domínios da Qualidade e da Excelência. Solicitámos aos seus presidentes, o Engº Jorge Mar- ques dos Santos e o Engº José Figueiredo Soares, bem como a um investigador nesta área, o Prof. José Orvalho, três textos que constituem documentos informativos rele- vantes para este Destaque temático. Trata-se, no fundo, de saber de que modo po- demos entender a natureza e necessidade dos processos de Certificação da Qualidade, e qual foi a sua história recente. Indagar o que os torna especiais quando aplicados ao governo autárquico. E reflectir sobre o que falta melhorar: o enquadramento legal, o fun- cionamento das instituições ou, no fundo, a aceitação de uma cultura da Qualidade que se torne consensual entre nós. Pelo lado dos constrangimentos financeiros que afectam o funcionamento dos serviços autárquicos, pedimos a alguns Presidentes de Câmaras da AML que comentassem o modo como sentem a actual Lei das Finan- ças Locais, em vigor desde há pouco mais de dois anos. Responderam-nos o Engº Car- los Teixeira (Loures) e o Dr. Fernando Seara (Sintra), cujos depoimentos enriquecem igualmente este número da Metrópoles, e por esse motivo agradecemos. O objecto do Destaque temático escolhido para a presente edição da Metrópoles é uma reflexão em duas direcções: por um lado, o apelo de melhoramento contínuo do serviço prestado pelas autarquias aos seus munícipes, com a entrada em cena dos procedimentos actuais de Certificação da Qualidade; por outro, o constrangimento fi- nanceiro que limita as melhores intenções - e a consequente crítica, verbalizada por muitas Câmaras, quanto à Lei das Finanças Locais ou ao modo como o Governo a tem aplicado. Em tempo de crise global, estas duas coi- sas potenciam-se mutuamente e podem tornar-se factor de instabilidade. Os cida- dãos estão mais sensíveis ao governo de proximidade que é assumido pelo Poder Local, mais prontos a criticar as suas insu- ficiências, mas também a reconhecer os seus progressos. Quanto às Câmaras, têm de viver com uma Lei das Finanças Locais com que nem sempre concordaram, numa conjuntura agravada pela crise. Procurámos, entre os Municípios da Área Metropolitana de Lisboa, exemplos em que a Certificação da Qualidade foi ou vai ser atri- buída, e citamos três: a Câmara de Mafra, que recebeu da Associação Portuguesa de Certificação (APCER), em Novembro do ano passado, o reconhecimento pela conformi- dade e eficácia do seu Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), segundo a norma ISO 9001:2000; a Câmara de Lisboa, que teve atribuído há pouco mais de um ano, pela Associação Portuguesa para a Qualidade (APQ), o nível de Committed to Excellence ao seu Departamento de Empreitadas, Pre- venção e Segurança de Obras; e a Câmara do Seixal, que tem vindo a desenvolver o 24.25 mtpaml destaQue | finanÇas locais - loures Convenhamos que ainda é cedo para se pro- ceder a um balanço qualitativo e quantitati- vo dos resultados da aplicação da Nova Lei das Finanças Locais (NLFL). Contudo, de- corridos dois anos da sua entrada em vigor, parece-nos oportuno chamar a atenção para a necessidade da sua realização, tal a impor- tância para a vida das autarquias. Envolvidos no turbilhão de afazeres e no desejo legítimo de proporcionar mais e me- lhor bem estar aos munícipes, muitos de nós, autarcas, somos levados a esquecer os propósitos políticos desta Lei e a cingir a discussão em torno do tamanho da fatia do bolo financeiro destinado às autarquias que gerimos. Ora, como veremos adiante, a questão financeira, sendo sem dúvida muito importante, não o será em absoluto. Aprovada pelo Parlamento num quadro de enorme exigência no alcançar de metas orçamentais a que Portugal se encontra obrigado no âmbito da união Europeia, viu agora somar-lhe os efeitos da maior crise financeira e económica mundial desde a II Guerra. Mais tarde ou mais cedo, em maior ou menor grau, não restam dúvidas que a actual crise não deixará de criar, directa e indirectamente, impactos negativos na vida das autarquias. Eis porque, sabendo nós da forte possibili- dade de uma menor arrecadação de receitas pelas autarquias, nos vimos confrontados com a necessidade de procurar novos ca- minhos e novas políticas nos Municípios que gerimos. O mesmo é dizer, que ganham maior acuidade os propósitos enunciados pelo Governo quando da apresentação da Proposta de Lei, que aqui relembramos. 1.º - Reforço da Autonomia Local, alargando os poderes próprios dos Municípios e das Freguesias e criando condições para a execução de um programa de descentrali- zação de competências; 2.º - Garantia de uma maior coesão territorial e solidariedade entre o Estado e as Autar- quias, entre os próprios Municípios e entre estes e as Freguesias; 3.º - Credibilização do poder local, elevando os padrões de rigor e transparência exigi- dos na gestão autárquica. Saber se estão a ser atingidos os propósitos enunciados pela Lei das Finanças Locais Carlos Teixeira Presidente da Câmara de Loures da anualmente, não podendo o seu passivo, qualquer que seja a sua natureza, exceder esse limite. E, para além deste limite ao endividamento líquido global, foram também estabelecidos limites à contracção de empréstimos, esta- belecidos igualmente em funções de receita anualmente arrecadada. Por tudo isto, e com a legitimidade de quem apoiou e participou proactivamente na dis- cussão desta NLFL e do pacote legislativo que lhe está associado – Sector Empresarial Local e Regime de Taxas – atrevemo-nos a pensar que esta legislação contém um con- junto de virtualidades que receamos não esteja a ser devidamente aproveitado pelas autarquias. Se assim for, importava que to- dos soubéssemos - porquê?Desapaixonadamente, e com o sentido de responsabilidade que a actual crise a todos exige, importa avaliar se os propósitos que a NLFL pretende servir estão a ser atingidos. Ou seja, por força dos mecanismos legais introduzidos, a autonomia local viu-se refor- çada? E existe, de facto, uma maior coesão territorial e solidariedade? O poder local está mais credibilizado? Claro está que as respostas a estas ques- tões exigem um trabalho profundo, de re- colha, análise e tratamento de dados, no qual participem, se não todos, pelo menos o maior número de Municípios. Ninguém está em melhor condição que as diversas Asso- ciações representativas das autarquias para o fazer. Aqui deixamos o repto. uma maior justiça na repartição dos recur- sos, procurou-se que as transferências fos- sem de maior montante para os Municípios com menor auto capacidade fiscal e o inver- so para os restantes. Isto porque se estabeleceu que os Municí- pios com maior capitação de receitas munici- pais seriam contribuintes líquidos do Fundo de Coesão, através de complexo mecanismo compensatório associado a este Fundo, cuja ponderação no FEF passou de 18%, na ante- rior lei, para os 50% na actual. O terceiro pilar desta nova Lei, relativo à cre- dibilização do poder local, elencou um con- junto de medidas destinadas a uma maior transferência e rigor na gestão autárquica. Destacam-se neste capítulo a obrigatorie- dade de nomeação de auditor externo, por deliberação da Assembleia Municipal, com competência para a revisão legal das con- tas anuais dos Municípios que detenham capital em fundações ou entidades do sector empresarial local; a consolidação de con- tas nos Municípios que detenham serviços municipalizados ou a totalidade do capital de entidades do sector empresarial local; o reforço dos meios de publicitação e dos de- veres “report” de informação económica e financeira. E, relativamente ao rigor na gestão financei- ra, introduziu-se o conceito de endividamen- to líquido municipal e definiram-se novos limites ao endividamento, com penalizações em caso de incumprimento, limites estes que podem ser definidos diferentemente pelo Orçamento do Estado ao previsto na NLFL. Nesta matéria a reforma foi bastante pro- funda. Lembremo-nos que a anterior legis- lação estabelecia limites para, e por via, do serviço da dívida anual, enquanto agora os limites máximos de endividamento são es- tabelecidos, por assim dizer, em função do volume de certo tipo de receitas que arreca- Relativamente ao reforço da Autonomia Lo- cal, considerou-se como tal o reforço do po- der tributário dos Municípios, com a possibi- lidade de estes poderem decidir o montante de IRS a cobrar aos seus munícipes, num in- tervalo de 0% e 5%; uma maior autonomia na concessão de isenções fiscais relativamen- te aos impostos municipais (IMI, IMT, IMV) e, no caso do Estado pretender conceder qual- quer isenção relativa a estes impostos, ter de ouvir previamente o Município envolvido e ser obrigado a compensá-lo em caso de não haver concordância; a possibilidade dos Municípios, em associação, poderem cobrar os seus próprios impostos e, ainda, o reforço da autonomia na criação de Taxas. E, por outro lado, a criação do Fundo Social Municipal, destinado a financiar a descen- tralização de competências ao nível da ac- ção social, da educação e saúde. um propó- sito claro de concentração de esforços nas pessoas e não tanto no domínio das infra- estruturas, que até aí se verificava no todo nacional. Depois, relativamente ao reforço da coesão e da solidariedade entre o Estado e as au- tarquias e destas entre si, estabeleceu-se o princípio da variação das transferências consoante o ciclo económico. As transfe- rências do Estado para as autarquias serão de montante superior em época de maior arrecadação de receita fiscal, por efeito do crescimento económico, e serão menores na situação inversa. Por outro lado, estiveram presentes as preo- cupações com o ambiente e o ordenamento do território. A este nível, a discriminação positiva dos Municípios cujo território esteja incluído em Rede Natura ou área protegida, bem como o volume de população - nova- mente a aposta em políticas centradas nas pessoas -, nas ponderações dos critérios de repartição do Fundo Geral Municipal. Não menos importante, e com o intuito de 26.27 mtpaml Vivemos nestes últimos meses, em Portugal, na Europa e no Mundo, um cenário de crise acentuada, cujos primeiros impactos prove- nientes do sector financeiro se propagaram fortemente à generalidade da actividade económica, tornando impossível delimitar, de momento, quer a extensão do seu impac- to quer o horizonte temporal necessário à recuperação. A quebra acentuada das receitas provenien- tes dos impostos directos, aliada ao acrés- cimo das angústias sociais, reflectidas no desemprego, no sentimento de inquietação colectiva, no desenquadramento cultural das minorias ou no abandono escolar, provo- carão no curto/médio prazo a alteração dos paradigmas das políticas locais que vinham sendo seguidas na generalidade das autar- quias portuguesas. É este o momento adequado para os Municí- pios repensarem as suas formas de financia- mento, quer aqueles cujos orçamentos são suportados em oitenta por cento por receitas próprias, quer os que dependem em oitenta por cento das transferências do Orçamento de Estado. Esta reforma passa, em larga medida, pela alteração da Lei das Finanças Locais (LFL). As preocupações que estiveram subja- centes à elaboração da Lei foram as de ga- rantir a correcção de desigualdades entre Municípios com diferentes capacidades de arrecadação de receitas ou com diferentes necessidades de despesa, traduzida esta última na garantia de financiamento aos Mu- nicípios com despesas sociais elevadas, no- meadamente nas áreas da educação, saúde e acção social, que viessem a ser compen- sados do esforço que estruturalmente têm que desenvolver. No entanto, durante o processo de discus- são, este princípio foi sendo substituído pelo primeiro, concluindo com a introdução do fa- moso artigo 29º da LFL – também conhecido como lei travão – que simplesmente anula tudo o que lhe antecede. Os princípios básicos de reafectação das receitas do Orçamento de Estado para os Municípios têm a ver com factores como a população, a área, ou a área afecta à rede Natura 2000, e a correcção das desigual- dades de oportunidades entre os diversos concelhos. No caso concreto do Município de Sintra, o seu crescimento populacional, aliado aos restantes critérios previstos na Lei, impu- nha que a transferência do Orçamento de Estado fosse bem superior a 50 milhões de euros. No entanto, após a aplicação do cita- do artigo, o Município apenas tem direito a receber cerca de 36 milhões de euros - ou seja, este corte, que representa uma dimi- nuição de 28% face ao que a Lei estipulava, destaQue | finanÇas locais - sintra A crise afecta os Municípios e impõe com toda a urgência que esta Lei seja alterada Fernando Seara Presidente da Câmara de Sintra não se repercute evidentemente em redu- ção semelhante no apoio social escolar ou na intervenção social do Município. Antes pelo contrário! Bem pelo contrário! A intenção que subjaz à descaracterizada LFL é a de promover a educação e saúde, nos locais menos desenvolvidos do País, in- dependentemente do número de habitantes ser 100, 500 ou 1.000, permitindo a estas populações iguais oportunidades
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