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slide microbiologia do mel

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Microbiologia do Mel
Introdução 
Acredita-se que a atividade teve início no Egito, cerca de quatro mil anos atrás, sendo difundida entre gregos e romanos que a aperfeiçoaram. 
Inovações do século XVII
No Brasil, a atividade apícola iniciou-se com os jesuítas no século XIX. O primeiro registro oficial de introdução da Apis mellifera no Brasil data de 1839. 
A “abelha africana”, Apis mellifera adansonii, surge no continente trazida pelo Dr. Warwick Estevan Kerr, em 1956, este pesquisador trouxe da África, para fins científicos, cerca de 50 abelhas rainhas da subespécies Apis mellifera andansoni e Apis mellifera capensis.
O Brasil saltou da posição de quadragésimo quinto para o sétimo lugar entre os maiores produtores mundiais de mel. 
Biologia da abelha
Morfologia das abelhas
A abelha é um inseto organizado socialmente dividido em três castas:
Microbiota intestinal da Apis mellifera
A Apis mellifera possui uma população microbiana no seu aparelho digestório, mais exatamente no intestino;
A ingestão de mel ou geléia real (no caso da rainha), devido aos seus fatores antimicrobianos, também seleciona a população intestinal;
Algumas das cepas bacterianas participantes da microbiota mantém relações simbiônticas com as abelhas;
Bactérias, do grupo produtor de ácido glucônico.
Produtos das Abelhas 
Mel
O mel é um produto alimentar açucarado elaborado a partir de néctar das flores ou das secreções procedentes de partes vivas das plantas ou de excreções de insetos sugadores de plantas que ficam sobre partes vivas de plantas, que as abelhas recolhem, transformam, combinam com substâncias específicas próprias, armazenam e deixam maturar nos favos da colméia. 
Pode ser: fluído, espesso ou cristalino.
Além de ser um alimento de alto teor energético, o mel é um produto de reconhecidas propriedades bactericidas, ou seja, ele é capaz de neutralizar a ação de germes e bactérias ( elevado teor de minerais).
Mel 
Age contra: 
Salmonellas;
 Staphilococcus aureus;
Micrococcus flavus;
 Baccilus creus e outras bactérias.
Processos de maturação do nectar
 
Importância do teor de umidade do mel
Seguro - até 17,6% de umidade
Crítico – de 17,6% até 19%
Inseguro – com mas de 19% de umidade.
Fermentação do mel 
 
 
Extração do mel
 A manipulação do mel deve ser a mais higiênica possível.
 Leveduras osmofílicas 
Veiculo para microrganismos
Bactérias patogênicas 
 O mel estocado a 10ºC é favorável a fermentação
 Meio de transmissão de bactérias patogênicas 
 Manejo inadequado 
 Utensílios contaminados
Clostridium botulinum. 
 Bacilos esporulados- esporogênico- anaeróbico gram positivos.
Flagelados
Presente no solo, sedimentos marinhos, agua doce contaminados.
toxi-infecção alimentar.
Botulismo
Essa bactéria produz esporos que sobrevivem até em ambientes com pouco oxigênio, como alimentos em conserva ou enlatados. Nesses ambientes, ela produz uma toxina de natureza proteica termo lábil e mesmo se ingerida em pouquíssima quantidade, pode causar envenenamento grave. 
È uma neuroparalisia.
Há três formas de botulismo:
 Botulismo infantil ou botulismo de lactante
Botulismo alimentar
Botulismo das feridas
Botulismo do lactante 
È o tipo mais comum da doença e costuma acometer crianças de aproximadamente dois a seis meses de idade. 
Instituições internacionais de controle de doenças recomendam que não seja utilizado o mel na alimentação de crianças com menos de 12 meses. 
Botulismo do lactante
 Crianças atingidas podem ser divididas em quatro grupos com as seguintes características: 
Paralisia discreta não sendo necessária à hospitalização; 
Paralisia moderada severa, onde é necessária a hospitalização obvia;
 Paralisia fulminante, quando a morte quando a morte ocorre subitamente sem oportunidade de hospitalização. 
E poucos portadores de c. botulinum em fezes, temporários e assintomáticos. 
Botulismo alimentar
Se contrai por meio da ingestão de alimentos contaminados com a bactéria ,que geralmente se prolifera em ambientes com pouco oxigênio, como no caso de alimentos enlatados. Os alimentos mais comumente contaminados pela bactéria são vegetais em conservas caseiras, carne de porco e presunto, peixe defumado ou cru, mel, entre outros
Botulismo das feridas 
As bactérias podem entrar no organismo por meio de lesões na pele, machucados e outras feridas, onde liberam as toxinas e levam a uma grave infecção.
Sintomas 
Dificuldade em engolir ou falar
Fraqueza faciais em ambos os lados da face
Visão turva ou dupla
Pálpebras caídas
Dificuldade em respirar
Paralisia
Vômitos, dores abdominais 
Pasteurização do mel 
A pasteurização do mel é feita com o aquecimento a 78ªC durante 5 a 7 minutos e um rápido resfriamento.
Referências 
LARCAZ RUIZ, Rogério. Microbiologia zootécnica. São Paulo : Roca, 1992, ed: 1.
Botulismo: sintomas, tratamentos e causas. Minha vida. Disponivel em: <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/botulismo> Acessado em:20 de Julho de 2017.

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