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Instalações Elétricas Residenciais
PROF. ARLINDO MODESTO ANTUNES
<ARLINDO.MODESTO1@HOTMAIL.COM>
EMENTA
 Conceitos, Atribuições e Responsabilidades; Partes 
Componentes das Instalações Elétricas Prediais; 
Luminotécnica; Máquinas Elétricas; Transformadores; 
Previsões de Cargas; Análises de Demandas Elétricas; 
Divisão em Circuitos; Fornecimento de Energia; 
Dimensionamento de Condutores; Dimensionamento 
de Eletrodutos; Dispositivos de Proteção contra 
Sobrecorrentes; Aterramento e Proteção Contra 
Choques Elétricos; Proteção Contra Descargas 
Atmosféricas; Projetos de Circuitos Telefônicos; 
Correção de Fator de Potência.
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OBJETIVO GERAL 
 Dotar os alunos de conhecimentos sobre o conceito, a 
importância e as principais propriedades relacionadas as 
atribuições e responsabilidades, no que concerne o projeto 
de instalações elétricas, abordando sobre as máquinas 
elétricas, luminotécnica, transformadores, previsões de 
cargas e dimensionamentos em geral, preparando-os assim 
para exercer suas atividades profissionais.
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OBJETIVO ESPECÍFICO
Apresentar os conceitos, atribuições e responsabilidades 
do profissional em engenharia civil; 
Demonstrar o projeto de instalações elétricas prediais; 
Abordar as propriedades das previsões de cargas de 
instalações elétricas; 
Elaborar dimensionamentos de condutores e eletrodutos; 
Abordar os dispositivos de proteção contra choques 
elétricos;
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AVALIAÇÃO
 1ª Verificação de Aprendizagem – Avaliação escrita (questões 
discursivas e/ou objetivas) no valor de 50 pontos, trabalhos escritos, 
executados em sala de aula, totalizando 50 pontos. 
 2ª Verificação de Aprendizagem – Será entregue um projeto de 
instalações elétricas, semanalmente, totalizando 80 pontos. Uma 
atividade de apresentação final será executada, em grupos, totalizando 
20 pontos. 
 3ª Verificação de Aprendizagem – Prova escrita com valor de zero a 
100 pontos. 
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BIBLIOGRAFIA 
LIMA FILHO, D. L. Projetos de Instalações Elétricas Prediais. 12. ed. 
São Paulo, SP: Editora Érica, 2011.
CREDER, H. Instalações Elétricas. 15. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007.
MACINTYRE, A. J.; NISKIER, J. Instalações Elétricas. 1. ed. Rio de 
Janeiro, RJ: LTC, 2008.
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BIBLIOGRAFIA
MAMEDE FILHO, J. Instalações elétricas industriais. 7. ed. Rio de 
Janeiro, RJ: LTC, 2006. VIRTUAL
NISKIER, Júlio; MACINTYRE, A. J; COSTA, Luís Sebastião (Colaborador). 
Instalações elétricas. 6 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013. (5) VIRTUAL
 
JÚNIOR, R. C. Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura. 6ª Ed. 
São Paulo: Edgard Blücher, 2015. (2)
CAVALIN, G; CEVELIN, S. Instalações Elétricas Prediais. 22ª ed.São 
Paulo, SP: Editora Érica, 2014. (2)
 
CREDER, H. Manual do Instalador Eletricista. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: 
LTC, 2004.(2)
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Programa da aula
 Introdução
 Breve Histórico da Eletricidade
 Ramal de Entrada 
 Tipos de Fornecimento 
 Detalhe da Medição
 Quadro de Distribuição
◦ Detalhe Interno do Quadro
◦ Disjuntor Diferencial Residual
◦ Disjuntor Termomagnético
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Programa da aula
◦Circuitos Terminais
 Simbologia
 Condutores Elétricos
◦Aplicação dos Condutores
◦Simbologia dos Condutores
 Esquemas de Ligação
 Luminotécnica
 AutoCad
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INTRODUÇÃO
Histórico
•Criação da Lâmpada e “Guerra das Correntes”;
• George Westinghouse e Thomas Edison
Introdução
◦A importância da eletricidade em nossas vidas é 
inquestionável.
◦Ela ilumina nossos lares, movimenta nossos 
eletrodomésticos, permite o funcionamento dos 
aparelhos eletrônicos e aquece nosso banho.
◦Por outro lado, a eletricidade quando mal empregada, 
traz alguns perigos como os choques, às vezes fatais, e os 
curto-circuitos, causadores de tantos incêndios.
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Introdução
◦A melhor forma de convivermos em harmonia com a 
eletricidade é conhecê-la, tirando-lhe o maior proveito, 
desfrutando de todo o seu conforto com a máxima 
segurança.
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Confea: Resolução nº 1.015, de 
2006
 4.2) Os profissionais das áreas de Engenharia Civil 
e Arquitetura possuem atribuições para projeto, 
execução e correlatos, em projetos elétricos de 
baixa tensão, limitados às exigências das 
concessionárias públicas e da ANEEL em razão da 
potência instalada, limitada a no máximo 75 kVA, 
além de outras limitações impostas por questões 
técnicas específicas”.
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Ramal de Entrada 
Figura 1 – Poste com fiação e quadro de medição
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Tipos de 
Fornecimento 
(a) Até 12.000W (b) De 12.000 até 75.000W c) De 12000 até 25000
 Monofásico Trifásico Bifásico 
 Feito a dois fios (F + N) Feito a quatro frios (3F +N) Feito a três fios (2F + N)
 Tensão de 220V Tensões 380-220V Tensão de 220 V.
Figura 2 – Tipos de entradas
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Detalhe da Medição
Figura 3 – Quadro de medição de energia da concessionária
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Quadro de Distribuição
Figura 4 – Quadro de disjuntores
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Circuitos Terminais
Figura 8 – Circuitos saindo do quadro
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CURIOSIDADE
 
19
Fase: Normalmente o fio fase tem a cor vermelha, preta ou marrom;
 
CURIOSIDADE
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Neutro: Cor azul claro ou branco;
 
CURIOSIDADE
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ATerramento: Cor verde ou verde com amarelo.
 
Norma Brasileira ABNT 
NBR 5410
 Estabelece os critérios de instalações elétricas de 
baixa tensão;
 Tomada baixa: 0,3 m do piso;
 Tomada média: 1,2 à 1,3 m do piso;
 Tomada alta: 2 à 2,25 m do piso; 
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Simbologia
Figura 9 – Luminária no teto
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Simbologia
Figura 10 – Arandela
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Simbologia
Figura 11 – Tomada 2P + T baixa (0,30m)
25
Simbologia
Figura 12 – Tomada 2P + T média (1,20m)
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Simbologia
Figura 13 – Tomada 2P + T alta (2,1m)
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Simbologia
Figura 14 – Interruptor simples
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Simbologia
Figura 15 – Interruptor paralelo ou three-way
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Simbologia
Figura 16 – Campainha
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Simbologia
Figura 17 – Botão da campainha
31
Simbologia
Figura 18 – Eletroduto embutido na laje
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Simbologia
Figura 19 – Eletroduto embutido na parede
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Simbologia
Figura 20 – Eletroduto embutido no piso
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Simbologia
Figura 21 – Fiação da fase e do neutro
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Simbologia
Figura 22 – Fiação do retorno e de proteção ou terra
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Condutores Elétricos
Figura 23 – Tipos de condutores
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Aplicação dos Condutores
Figura 24 – Aplicação da fiação rígida e flexível
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Simbologia dos 
Condutores
Figura 25 – Simbologia da fiação
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Esquemas de Ligação
Figura 26 – Ligação de uma lâmpada comandada por interruptor simples
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Esquemas de Ligação
Figura 27 – Ligação de mais de uma lâmpada comandada por int. simples
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Esquemas de Ligação
Figura 28 – Ligação de uma lâmpada comandada de dois pontos (three-way)
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Esquemas de Ligação
Figura 30 – Ligação de uma tomada 2P+T
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Esquemas de Ligação
Figura 31 – Ligação de uma tomada 2P+T
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INTRODUÇÃO
Existem ambientes interiores e locais exteriores que pedem uma 
iluminação compatível com a utilização dos pontos de luz.
Nesse contexto, é necessário que o projetista saiba elaborar um 
projeto luminotécnico utilizando dos preceitos luminotécnicos.
As normas NBR 5413/1992 e NBR 5461/1991, 5410/2008 referem-
se respectivamente: iluminação de interiores e terminologias.
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INTRODUÇÃO
 "Iluminar - distribuir luz de acordo com
 a percepção humana".
 
•Iluminação artificial 
• nãoconsideraremos a iluminação 
produzida pela luz natural
 CONCEITOS ELEMENTARES
 LUZ
 
 Você é a luz do meu caminho
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LUZ
 
•Aspecto de energia radiante que um
observador humano constata pela sensação 
visual.
•É uma modalidade de energia radiante que um 
observador verifica pela sensação visual de 
claridade.
PERCEPÇÃO VISUAL
A faixa de radiação percebida pelo olho humano se 
situa entre 400 nm e 760 nm. 
Sabe-se que 1nm=10-9m
R
fonte
 Uma fonte luminosa, em geral, não emite igual potência luminosa 
em todas as direções.
 A potência de radiação luminosa numa dada direção denomina-se 
intensidade luminosa.
 A intensidade luminosa: É a razão entre o fluxo luminoso que sai 
da fonte luminosa pela direção (abertura) angular para o elemento 
luminoso.
Unidade: Candela
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A intensidade luminosa
FLUXO LUMINOSO 
• É a quantidade total de luz emitida em todas as 
direções, por uma fonte luminosa.
• É a potência de radiação total emitida por uma fonte 
de luz e capaz de produzir uma sensação de 
luminosidade através do estímulo da retina ocular;
• É a potência de energia luminosa de uma fonte 
percebida pelo olho humano;
• A unidade é lúmen (lm);
Fonte de Luz artificial
Cada tipo de Lâmpada emitirá um fluxo luminoso, com eficiências 
diferentes;
Fonte: Filho 2010.
*IRC = ÍNDICE DE REPRODUÇÃO DE COR.
S
E φ=
ILUMINAMENTO OU ILUMINÂNCIA
Unidade de iluminamento [ lm/m² ] [lux] 
TIPOS DE LÂMPADAS
FONTES de LUZ
Sol
 
LÂMPADAS ELÉTRICAS
 
Lâmpadas incandescentes
 
Lâmpadas de descarga
 
Lâmpadas LED’s
LÂMPADA INCANDESCENTE
Fabricada em 1879 - THOMAZ EDSON 
 
 
 VIDA MÉDIA
 
- lâmpadas de iluminação geral : 750 a 1000 h
 
 
 
RENDIMENTO 
 15 lm/W 
 LÂMPADAS DE DESCARGA
utilizam a descarga elétrica através de um gás
 
argônio, neônio, xenônio, hélio, e vapores de
 
mercúrio e sódio. 
 
LÂMPADA FLUORESCENTE
• vapor de argônio ou mercúrio a baixa pressão
•parede interna revestida com material fluorescente
 
PARTIDA E OPERAÇÃO
"starter" e reator.
TIPOS DE LÂMPADA QUANTO À POTÊNCIA
 
5 W até 215 W
 
15, 20, 32, 40, 65, 85, 100, 110, e 125 W
 
VIDA MÉDIA
 
7500 h a 25000 h
 
RENDIMENTO 
 
64 lm/W a 75 lm/W
LÂMPADA A VAPOR DE MERCÚRIO
tubo de arco em quartzo com argônio e mercúrio 
PARTIDA E OPERAÇÃO 
reator para limitar a corrente
 
VIDA MÉDIA
 
18 000 h
 
RENDIMENTO
 
50 lm/W
Lâmpadas LED’S
É um componente eletrônico que 
gera luz com baixo consumo. As 
lâmpadas LED necessitam de uma 
menor quantidade de potencia para 
gerar o mesmo fluxo luminoso de 
uma lâmpada incandescente, e 
não utiliza reator.
Pontos positivos
•Qualidade de luz visivelmente confortável;
•Baixa geração de calor;
•Não emite raios ultravioleta e infravermelho;
•Possibilidade de troca de lâmpada incandescente por 
LED, pois as bases das lâmpadas são do mesmo 
tamanho;
•Economia de até 80% em comparação com as 
lâmpadas incandescentes;
•Maior durabilidade em comparação com outras 
lâmpadas;
LUMINÁRIAS
funções principais
 
modificar a distribuição do fluxo luminoso
 
diminuir o ofuscamento da fonte de luz
 
proteger a fonte de luz 
 
permitir a conexão elétrica - DECORAÇÃO 
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