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Medida de Segurança

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MEDIDA DE SEGURANÇA 
Rogério Sanches Cunha
Fundamentos: Art 96 até Art 99, Código Penal
Definição: É uma resposta dada pelo Estado ao autor de um fato típico e antijurídico. Porém, devido à sua capacidade mental e volitiva reduzida, o mesmo não irá cumprir uma pena, mas sim uma medida de segurança. Tem como função fazer com que o agente não venha a reiterar esse comportamento. 
	
Assim, pode-se dizer que a medida de segurança tem uma função preventiva, pois tem como finalidade buscar a cura do indivíduo ou diminuir os efeitos da doença que o cometa. Com isso, visa impedir que o agente cometa o mesmo crime. 
OBS: Apesar de ser diferente da pena, é importante destacar que esse tratamento é feito de maneira coercitiva, ou seja, o indivíduo perde a sua liberdade. Mostra que a MS é benéfica, mas o legislador mascarou o seu caráter punitivo. 
Qual a diferença entre Pena e Medida de Segurança?
PENA = Possui Tríplice finalidade (prevenção, retribuição, ressocialização). Volta-se ao passado, pois pune um fato cometido no passado; afere a culpabilidade do agente. Dada através da sentença condenatória
	
MEDIDA DE SEGURANÇA= Essencialmente preventiva, volta-se para o futuro (visa a cura do agente) e trabalha com a periculosidade do agente. Dada através da sentença absolutória. 
A sentença absolutória pode ser:
Própria = Não acolhe o pedido, nem comina em nenhuma sanção penal
Imprópria= Acolhe o pedido, mas comina-se em uma sanção penal (medida de segurança).
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA MEDIDA DE SEGURANÇA
Assim como a pena, a MS deve obedecer alguns princípios previstos na CF, como:
Princípio da Legalidade
O princípio da reserva legal e da anterioridade são aplicados à MS, como defende Bittencourt. Todo cidadão deve ter conhecimento das sanções penais aos crimes cometidos. 
Como a pena e a MS são semelhantes, as regras e os limites da pena também são aplicadas à MS. 
 2) Princípio da Proporcionalidade
Já aqui, diferente da pena, o juiz não apenas olhará a gravidade do fato, mas também a periculosidade do agente. Na pena, o juiz não deve olhar para a periculosidade do agente, pois estaria aplicando um direito penal do inimigo. 
ESPÉCIES DE MEDIDA DE SEGURANÇA
 Art. 96. As medidas de segurança são: 
 	I - Internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento adequado; 
 	II - sujeição a tratamento ambulatorial. 
 	Parágrafo único - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta. 
Existem 2 tipos de MS: Detentiva (Art 96, I, CP) e Restritiva (Art 96, II, CP) 
Art. 97 - Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a tratamento ambulatorial.
	Por força do artigo 97, a medida detentiva é aplicada quando os crimes praticados são punidos com pena de reclusão. Caso contrário, será aplicado a medida de segurança restritiva. 
Detentiva (Internação)
A medida de segurança detentiva representa a internação em hospital de custódia e, consequentemente, tratamento psiquiátrico. É válido ressaltar que o hospital de custódia integra o sistema penitenciário. 
Segundo Rogério Greco, a classe médica vem se mobilizando para que o sujeito somente seja internado nos casos mais graves, que ponha em risco a saúde própria ou dos seus familiares. 
Nesse sentido, surgiu a Resolução de número 113 do CNJ, em seu artigo 17 dispõe: "O juiz competente para a execução da medida de segurança, sempre que possível buscará implementar políticas antimanicomiais conforme sistemática da lei de número 10.216, de 06 de abril de 2001"
Restritiva
É a medida de segurança que corresponde ao tratamento ambulatorial. Em regra, caberá ao crime punido com detenção, salvo se o grau de periculosidade do agente indicar a necessidade de internação. 
 
PRESSUPOSTOS DA MEDIDA DE SEGURANÇA
Para que a medida de segurança seja aplicada, é necessário que sejam seguido alguns pressupostos, como:
É necessário que o crime praticado seja fato típico. No Brasil, as medidas são sempre pós-delituais, vedando as medidas de segurança pré-delituais
Periculosidade do agente, ou seja, indica a sua maior ou menor inclinação para cometer um crime. 
INIMPUTÁVEIS E SEMI IMPUTÁVEL
 Art. 26 - É isento de pena o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento
Parágrafo único - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Logo, a partir desse artigo podemos tirar algumas conclusões:
Se o sujeito, no tempo do cometimento do crime, era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou determinar-se de acordo com esse entendimento, será considerado inimputável. O agente será absolvido com imposição de medida de segurança (absolvição imprópria)
 
 2) O agente é portador de doença mental ou desenvolvimento mental incompleto, mas no tempo da ação era inteiramente capaz de entender o caráter. Devido a isso, o agente será intitulado como semi-imputável. Nesse caso, o indivíduo será processado, condenado e o juiz irá decidir se aplica uma pena diminuída de ⅓ a ⅔ ou uma medida de segurança, levando em consideração a necessidade comprovada. 
APLICAÇÃO DAS MEDIDAS DE SEGURANÇA 
Duração da medida de segurança
Art 97, § 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por tempo indeterminado, perdurando enquanto não for averiguada, mediante perícia médica, a cessação de periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3 (três) anos.
O legislador apenas estipulou um prazo mínimo (1 a 3 anos), pois ele dá ênfase que a medida de segurança tem caráter curativo e terapêutico e, por isso, não há um fim determinado. 
Porém, esse inciso vem sendo alvo de muitas críticas. A doutrina e a jurisprudência argumentam que a indeterminação do prazo de duração da MS é incompatível com a Carta Magna, uma vez que a CF proibe sancao de carácter perpétuo (Art 5, XLVII, alínea b, CF/88). 
Então, qual a solução que essa doutrina/jurisprudência dão para a problemática?
Uma primeira corrente sugere que o tempo de cumprimento da MS não deva ultrapassar o limite de 30 anos, igual para as penas. (STF, Min Ricardo Lewandowski)
Uma segunda corrente sugere que o tempo limite da MS não deva superar o limite máximo da pena em abstrato do crime cometido pelo inimputável. (STF, Min Luiz Fux). Também é adotada pela Súmula 527, STJ. 
Perícia Médica
Art. 175, LEP. A cessação da periculosidade será averiguada no fim do prazo mínimo de duração da medida de segurança, pelo exame das condições pessoais do agente, observando-se o seguinte:
I - a autoridade administrativa, até 1 (um) mês antes de expirar o prazo de duração mínima da medida, remeterá ao Juiz minucioso relatório que o habilite a resolver sobre a revogação ou permanência da medida;
II - o relatório será instruído com o laudo psiquiátrico;
III - juntado aos autos o relatório ou realizadas as diligências, serão ouvidos, sucessivamente, o Ministério Público e o curador ou defensor, no prazo de 3 (três) dias para cada um;
IV - o Juiz nomeará curador ou defensor para o agente que não o tiver;
V - o Juiz, de ofício ou a requerimento de qualquer das partes, poderá determinar novas diligências, ainda que expirado o prazo de duração mínima da medida de segurança;
VI - ouvidas as partes ou realizadas as diligências a que se refere o inciso anterior, o Juiz proferirá a sua decisão, no prazo de 5 (cinco) dias.
Art97, CP § 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução. 
Até um mês antes de expirar o prazo mínimo, deverá ser feita uma análise para averiguar se a medida de segurança irá cessar ou permanecer. A autoridade administrativa deverá remeter um relatório ao juiz instruindo-o para que o mesmo decida pela revogação ou manutenção da medida. 
Mediante o inciso 2 do Art 97, essa avaliação deverá ser feita de ano em ano ou de ofício (nesse caso, o juiz poderá solicitar a qualquer tempo, inclusive antes do prazo mínimo). 
Quem pode requerer a realização do exame?
Ministério Público
Interessado
Procurador
Defensor
obs: o pedido deverá estar sempre fundamentado. 
Art. 43, LEP - É garantida a liberdade de contratar médico de confiança pessoal do internado ou do submetido a tratamento ambulatorial, por seus familiares ou dependentes, a fim de orientar e acompanhar o tratamento.
Parágrafo único. As divergências entre o médico oficial e o particular serão resolvidas pelo Juiz da execução.
Ainda, segundo a LEP, a parte poderá contratar médico particular para o acompanhamento da execução da medida de segurança. Caso haja divergência entre as opiniões técnicas, quem vai decidir é o juiz. 
DESINTERNAÇÃO OU LIBERAÇÃO CONDICIONAL
Art 97 § 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre condicional devendo ser restabelecida a situação anterior se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato indicativo de persistência de sua periculosidade.
Art 97 § 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.
Através da análise do perito, o juiz poderá cessar os efeitos da MS, acarretando na desinternação (quando for MS detentiva) ou na liberação (quando for de tratamento ambulatorial). Porém, o indivíduo ficará em estado probatório durante 1 ano. Durante esse prazo, poderá a cessão ser revogada a qualquer tempo, caso o agente pratique fato indicativo de persistência de sua periculosidade. 
A jurisprudência dos Tribunais estão admitindo a desinternação progressiva, isto é, consiste na passagem da internação em hospital de custódio para o tratamento ambulatorial antes da definitiva liberação do paciente. 
O fundamento para a desinternação progressiva é o Art 5 da Lei 10.216/2001 (Reforma Psiquiátrica e Direitos das pessoas com deficiência mental)
Art. 5o O paciente há longo tempo hospitalizado ou para o qual se caracterize situação de grave dependência institucional, decorrente de seu quadro clínico ou de ausência de suporte social, será objeto de política específica de alta planejada e reabilitação psicossocial assistida, sob responsabilidade da autoridade sanitária competente e supervisão de instância a ser definida pelo Poder Executivo, assegurada a continuidade do tratamento, quando necessário.
REINTERNAÇÃO DO AGENTE
 Art 97 § 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá o juiz determinar a internação do agente, se essa providência for necessária para fins curativos.
É importante destacar que não se trata de regressão (medida punitiva), mas sim instrumento para a eficácia da cura. A reinternação é feita quando o indivíduo, após a sua desinternação ou liberação, demonstre que esse tratamento não foi eficaz para a cura da sua doença. Desse modo, o juiz da execução penal poderá determinar, com fundamentos, a internação do agente em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico ou outro local com dependências médicas adequadas. 
CONVERSÃO DA PENA EM MEDIDA DE SEGURANÇA
	DATA DO OCORRIDO
	CONSEQUÊNCIA JURÍDICA
	Agente imputável
	Pena
	Agente inimputável
	Medida de segurança
	Agente semi-imputável
	Pena ou Medida de segurança (modelo vicariante)
	
	
O que ocorre se um agente era imputável na data do crime, mas, durante a execução penal, desenvolve uma anomalia psíquica?
Resposta presente nos Arts 108 e 183 da LEP
Art. 108. O condenado a quem sobrevier doença mental será internado em Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico.
Art. 183. Quando, no curso da execução da pena privativa de liberdade, sobrevier doença mental ou perturbação da saúde mental, o Juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, da Defensoria Pública ou da autoridade administrativa, poderá determinar a substituição da pena por medida de segurança. 
O juiz deverá analisar o caso concreto para tomar decisões. 
Caso seja uma doença passageira, o juiz da execução determinará uma simples internação para tratar essa doença, ou seja, é aplicada uma medida de segurança reversível. Aqui, o tempo de tratamento será considerado como tempo de pena cumprida. Se o tempo de sua pena passar e o indivíduo não seja curado, a pena deverá ser considerada extinta pelo seu cumprimento. 
Caso seja uma doença não passageira, o juiz da execução deve substituir a pena privativa de liberdade em medida de segurança irreversível, seguindo o que manda os Arts 96 e 97 do CP. O tempo de internação não é computado como de cumprimento de pena.
Obs: O nosso código penal é de 1940 e naquela época, quando foi editado, havia o modelo que era chamado duplo binário. Ou seja, naquela época era possível a aplicação simultânea de pena e medida de segurança. Em 1984, houve a grande reforma da parte geral, que alterou a dosimetria e a medida de segurança, adotando o sistema vicariante, não podendo haver a aplicação simultânea, mas deve-se o juiz escolher uma ou outra. 
No caso da substituição prevista no art 183 da LEP, existe uma problemática sem solução. Por quanto tempo deverá durar a medida? 
Existem 4 correntes que podem ser adotadas pelos juízes da execução penal:
Com fundamento no art 97, inciso 1 do CP, tem duração indefinida (até que demonstre a cessação da periculosidade do agente);
Com fundamento no Art 75 do CP, tem duração máxima de 30 anos;
Tem a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída , sob pena de ofensa à coisa julgada (STJ, por isso não tem súmula vinculante);
Está limitada ao máximo da pena abstratamente prevista para o crime
INTERNAÇÃO CÍVEL
Visto até aqui que a internação tem vários prazos, o que fazer quando escoado o limite de internação e a periculosidade do agente continuar?
Art. 9o A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários.
Deve-se buscar o âmbito cível, interditando o agente ao mover Ação de Curatela. 
EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE E MEDIDA DE SEGURANÇA
Art 96, Parágrafo Único. - Extinta a punibilidade, não se impõe medida de segurança nem subsiste a que tenha sido imposta.
Quando a lei manda respeitar as causas extintivas de punibilidade nas medidas de segurança, obviamente está querendo aniquilar quaisquer formas de poder punitivo do estado, inclusive a prescrição. 
No que tange a prescrição, forma de poder punitivo do estado, existem 2 tipos:
Prescrição Punitiva. Altamente difundida e aceita pela doutrina e jurisprudência, valendo tanto para o inimputável quanto para o semi-imputável. Tem como base a pena máxima em abstrato.
Prescrição Executória, que é diferente para o inimputável e semi-imputável.
Semi imputável = a prescrição da pretensão executória é regulada pela pena fixada na decisão condenatória. 
Inimputável = A sentença absolutória imprópria fixa apenas prazo mínimo para a medida, o que dificulta a adoção de um quantum a partir do qual se possa computar o prazo prescricional
No que tange a prescrição do inimputável, três correntes discorrem sobre o assunto:
Por ausência de pena fixada na sentença, não se tem a aplicação da prescrição execucionária
Calcula a prescrição sobre a pena máxima emabstrato (STF, 1 turma)
A prescrição da pretensão executória será regulada pela duração máxima da medida de segurança, 30 anos. (STF, 2 turma)
MEDIDA DE SEGURANÇA PROVISÓRIA
Prevista pela Lei 12.403/2011, que alterou o Art 319, VII, do Código de Processo Penal
Art. 319. São medidas cautelares diversas da prisão: 
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração; 
Essa medida jamais pode ser aplicada como medida de segurança provisória, mas sim como instrumento de natureza cautelar destinado a tutela da garantia da ordem pública para evitar a prática de novas infrações penais com violência ou grave ameaça. Logo, a medida de segurança provisória tem a finalidade de proteção da sociedade contra a possível prática de crimes graves.

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