Buscar

Texto 2 - Conjur - Retrospectiva 2012_ Conciliação e Mediação como pilares do novo Judiciário

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

10/03/13 Conjur - Retrospectiva 2012: Conciliação e Mediação como pilares do novo Judiciário
www.conjur.com.br/2013-jan-01/retrospectiva-2012-conciliacao-mediacao-pilares-judiciario 1/4
ISSN 1809-2829
1
janeiro
2013
R E TR OS PE C TIV A 2012
Conciliação e Mediação como pilares do novo Judiciário
Por André Gomma de Azevedo
Um dos grandes desafios para o Poder Judiciário no
século XXI consiste em desafiar posições
singularistas de que para cada conflito de interesse
só pode haver uma solução correta — a do
magistrado, que sendo mantida ou reformada em
grau recursal, torna-se a “verdadeira solução” para
o caso. A ideia de que o jurisdicionado, quando
busca o Poder Judiciário, o faz na ânsia de receber
a solução de um terceiro para suas questões vem
progressivamente sendo alterada para uma visão
de Estado que oriente as partes para que resolvam
de forma mais consensual e amigável seus próprios
conflitos e, apenas excepcionalmente, como última
hipótese, se decidirá em substituição às partes.
Naturalmente, essa noção de substituição e
excepcionalidade não se mostra, ao menos no
campo teórico, em nada inovadora. Processualistas
têm sustentado há quase um século que a
jurisdição deve ocupar o campo destinado à
atividade secundária de resolução de disputas. Isso porque a jurisdição possui uma propriedade
fundamental denominada “substitutividade”. Essa é tida como a atribuição do Estado de substituir a
vontade das partes envolvidas no conflito para, quando provocado, definitivamente compor a lide.
Desde o início da década de 1990, iniciou-se o estímulo à conciliação por meio de reformas
legislativas como política pública de alteração sistêmica do Poder Judiciário. Com o início do
Movimento pela Conciliação, do Conselho Nacional de Justiça, em 2006, passou-se a trabalhar a
noção de que o Estado precisa preparar o jurisdicionado para adequadamente utilizar o sistema
público de resolução de disputas.
Alegoricamente, imagine-se um cirurgião que, ao adentrar uma sala de cirurgia, nota que o paciente
está com roupas cotidianas e sujo — não passou pela assepsia usual a essa prática. O mesmo, com
adaptações necessárias, foi identificado na prática brasileira da conciliação. Frequentemente, partes
chegavam à conciliação sem a adequada preparação: pelo conciliador, pela empresa, ou mesmo pela
parte pessoa física. O “cirurgião” recebia apenas breves apontamentos teóricos de como “operar” e
os “pacientes”, sem nenhuma orientação de como se prepararem. O tempo da “cirurgia” era definido
pela pauta do cirurgião e não pela complexidade do caso. Não era sem motivo a patente insatisfação
com a conciliação no final do século XX e nos primeiros anos do século atual.
O ano de 2012, no âmbito da conciliação, foi marcado pela preparação de conciliadores e prepostos
para uma atuação mais profissional na conciliação e na mediação. Merecem destaque as seguintes
iniciativas: i) o lançamento, pela Secretaria de Reforma do Judiciário e pelo Conselho Nacional de
Justiça, da Escola Nacional de Mediação e Conciliação – Enam; ii) a formação de instrutores em
mediação judicial e conciliação pela Enam/CNJ-SRJ; iii) os cursos de capacitação de prepostos de
empresas; e iv) a adoção de meios de Resolução de Disputas Online (RDOs) por empresas que, por
intermédio de atendentes treinados em técnicas de negociação e mediação, lograram índices nunca
antes obtidos.
i) A Escola Nacional de Mediação e Conciliação – Enam 
Pouco tempo após o Movimento pela Conciliação ser lançado, em 2006, a Secretaria de Reforma do
Judiciário, do Ministério da Justiça, apoiou a iniciativa. Construiu-se, então, uma das mais importantes
parcerias entre os Poderes Executivo e Judiciário para a implantação de novas forma de solução de
disputas. Desde então, tem-se trabalhado com a premissa de que é possível uma abordagem mais
pluralista dentro do próprio Poder Judiciário, aceitando-se que podem existir diversas respostas
concomitantemente corretas (e legítimas) para uma mesma questão levada a juízo. Nessa hipótese,
cabe às partes construírem a solução para suas próprias questões e, assim, encontrarem a resposta
D O M I N G O
Arnaldo Sampaio de
Moraes Godoy
Vladimir Passos de
Freitas
SEG U N D A -F EI RA
Néviton Guedes
Robson Pereira
Raul Haidar
T ERÇA -F EI RA
Fernando Facury Scaff,
Maurício Conti
Pierpaolo Bottini
Aline Pinheiro
Marcos de
Vasconcellos
Q U A RT A -F EI RA
Aldo de Campos Costa
Roberto Duque
Estrada, Igor Mauler
Santiago, Gustavo
Brigagão, Heleno
Torres
Otavio Luiz Rodrigues
Junior
Q U I N T A -F EI RA
Agenda de Concursos
Antenor Madruga
Lenio Luiz Streck
SEXT A -F EI RA
Alexandre Atheniense
Sociedades S.A.
SÁ BA D O
Diário de Classe
Observatório
Constitucional
Mídias sociais
Siga as novidades e promoções da ConJur.
RSS Feed
Adicione o feed em seus favoritos.
Acompanhe o lançamento de cada notícia.
Colunistas
Capa Seções Eventos Links Blogs Livraria Clipping de Notícias Anuários Login Cadastre-se para receber o Boletim de Notícias!
ht tp:/ / conjur.com.br/ rss .xml
10/03/13 Conjur - Retrospectiva 2012: Conciliação e Mediação como pilares do novo Judiciário
www.conjur.com.br/2013-jan-01/retrospectiva-2012-conciliacao-mediacao-pilares-judiciario 2/4
que melhor se adeque ao seu contexto fático. Dessa forma, passa-se a buscar o resgate, sempre que
possível, do relacionamento social pré-existente ao conflito. Aos poucos, abandona-se a perspectiva
de que, no Poder Judiciário, as partes estão em lados opostos, para se adotar a visão de que podem
estar do mesmo lado.
Nesse contexto, com o intuito de criar conjuntamente um centro de difusão de conhecimento e prática
de métodos consensuais de resolução de conflitos, criou-se a Escola Nacional de Mediação e
Conciliação - Enam, cuja atuação se dará em três eixos. São eles: i) capacitação de operadores do
Direito, membros da academia e da sociedade civil; ii) realização de seminários e outros eventos de
difusão do conhecimento; e iii) promoção de projetos e atividades de ensino e pesquisa.
A Enam, dirigida pelo conselheiro José Roberto Neves Amorim, do Conselho Nacional de Justiça, e
pelo secretário de Reforma do Judiciário, Flávio Caetano, do Ministério da Justiça, começa os seus
trabalhos com um ambicioso objetivo: melhorar a percepção do jurisdicionado em relação ao Poder
Judiciário e desfazer a visão de que este consiste exclusivamente em uma instituição de sentenças.
Assim, adota-se progressivamente a perspectiva de que o Poder Judiciário é essencialmente um
órgão de aproximação de pessoas em conflito — ou um “hospital de relações sociais”.
ii) A formação de novos instrutores em mediação judicial e conciliação pela Enam/CNJ-SRJ 
Após a identificação do reduzido número de instrutores em mediação e conciliação no país, o CNJ e a
SRJ envidaram esforços para multiplicar o número de instrutores em mediação e conciliação no Brasil,
visando a formação de efetivos facilitadores que desempenhem suas funções satisfatoriamente para
a população. As aulas foram ministradas para servidores dos tribunais de Justiça e voluntários, com a
condição de já possuírem ampla experiência em mediação. Os novos instrutores, para receberem
seus certificados, devem lecionar cinco cursos básicos de mediação — sem custo aos tribunais ou
aos participantes — e são também avaliados pelos seus próprios alunos.
iii) Cursos de capacitação de prepostos de empresas 
Seguindo preocupação de melhor preparar os usuários para utilizar adequadamente o sistema
público de resolução de disputas — ou, como indicado acima, “preparar o paciente para a cirurgia”
—, diversos tribunais, dentre os quais o TJ-DF, oTJ-RJ e o TJ-SP, iniciaram treinamento de
capacitação de prepostos. Nesses treinamentos, advogados e diretores jurídicos e financeiros das
empresas são estimulados a identificar falhas comuns na atuação cotidiana em conciliações, dentre
as quais destacam-se: a) desconsiderar o custo de imagem que uma conciliação mal administrada
pode gerar para a empresa. Muitas empresas despendem significativos recursos para captar novos
clientes, mas não consideram o custo de perder um cliente em razão de uma atuação descuidada do
preposto na conciliação. Nesses treinamentos, estimula-se as empresas a considerarem o custo da
captação do novo cliente (gasto com propaganda e marketing dividido pelo número de novos clientes
por ano) ao planejarem como será a atuação dos seus prepostos na conciliação; b) negociar na
conciliação como se estivesse em audiência de instrução. No que concerne à adequada compreensão
das partes e advogados quanto às características intrínsecas da conciliação, cumpre registrar que há
uma prática profissional específica em processos autocompositivos. Na conciliação, a adoção de uma
postura do preposto deve ser humanizada, zelosa e solucionadora, sob pena do outro
interessado/parte não se engajar de forma plena no processo de resolução de problemas que, em
essência, é o trabalho da conciliação. A compreensão de que a conciliação seria uma instrução
“disfarçada” somente contribui para a imprópria condução da conciliação e, por conseguinte, baixa
resolutividade, excessiva litigiosidade e, naturalmente, insatisfação das partes com seu
desenvolvimento; c) tentar vencer o conflito. Ao tratar o conflito como uma dinâmica na qual um dos
envolvidos pode sair como claro vencedor, transformando o outro em patente perdedor,
frequentemente as partes envolvidas se engajam em condutas competitivas visando mais do que
vencer, incutir a perda ao outro. Como resultado, ao menos parcialmente, ambos tendem a perder e
inadvertidamente abdicam de diversos interesses que possuem, como a manutenção do
relacionamento social pré-existente com a outra parte ou a resolução dos pontos controvertidos como
objetivamente apresentados no início do conflito, não em razão de um acirramento do conflito que se
expandiu tornando-se “independente de suas causas iniciais”. A percepção, em um determinado
conflito, de que é necessário que a parte “vença a outra” — e não “objetivamente resolva os pontos
em relação aos quais as partes divergem” — faz com que as partes envidem esforços para prejudicar
uma à outra e não necessariamente apenas resolvam os pontos controvertidos; d) perceber a
conciliação como alternativa. A experiência dos últimos 30 anos tem mostrado que o comprometimento
com a forma de resolução de disputa adotada (com respectivas características) influi
significativamente no adequado desenvolvimento do processo e, por conseguinte, na satisfação das
partes com a solução alcançada. Empresas e escritórios de advocacia que tratam a conciliação ou
mediação como uma “forma secundária” de resolução de disputas tendem a não investir em
treinamento de seus advogados e administradores. Como consequência, há o exercício intuitivo
desses processos, que em regra se resume a aplicar a conduta profissional característica do
processo judicial à mediação ou à conciliação. Naturalmente, como visto acima, essa prática intuitiva,
em regra, leva ao desvirtuamento da conciliação e a consequentes custos mais elevados (ou redução
dos níveis de satisfação dos usuários).
Merece destaque que, após o treinamento de prepostos e advogados no TJ-DF, os índices de
10/03/13 Conjur - Retrospectiva 2012: Conciliação e Mediação como pilares do novo Judiciário
www.conjur.com.br/2013-jan-01/retrospectiva-2012-conciliacao-mediacao-pilares-judiciario 3/4
ImprimirEnviar por emailTweetarTweetar 38 1 Recomendar 67
conciliação subiram em mais de 120%. Empresas como Vivo, Tim e Casas Bahia receberam
treinamento e o Núcleo Permanente de Mediação e Conciliação ofereceu esse treinamento sem
nenhum custo aos participantes.
iv) o estímulo à adoção de meios de Resolução de Disputas Online (RDOs) por empresas,
por intermédio de atendentes treinados em técnicas de negociação e mediação 
A empresa de telecomunicações SKY Brasil Serviços Ltda. recebeu o prêmio “Conciliar é legal” do
Conselho Nacional de Justiça em razão do desenvolvimento de um projeto de prevenção de litígios.
Trata-se de um totem de negociação direta, informalmente chamado de “totem de conciliação”, ao
qual se redireciona uma demanda que originalmente seria proposta em um juizado especial para uma
videoconferência com um atendente treinado em técnicas de negociação e mediação. Com isso, a
referida empresa buscou reduzir a perda de clientes em razão de demandas judiciais propostas. O
projeto iniciado no primeiro semestre deste ano até o presente momento alcançou índices de acordo
de quase 100%. Da referida prática, merece destaque a preocupação da Sky Brasil de manter
clientes ao final do processo de resolução de disputas e zelar pela estratégia de marketing da
empresa, cuja preocupação de “ter os clientes mais satisfeitos” tem se estendido do momento da
captação de novos clientes até o direcionamento de processos de resolução de disputa. Ademais,
como indicado acima, consta implicitamente a política institucional da citada empresa de que a
conciliação seja o principal meio de resolução de disputas, deixando-se o processo judicial como meio
excepcional.
Com muito bem indicado pelo conselheiro Neves Amorim, o Poder Judiciário tem passado por
mudanças profundas quanto à sua essência, deixando de ser um espaço desumanizado de prolação
de sentenças para ser um centro vivo de soluções reais para o jurisdicionado. Nota-se a formação de
um “Judiciário 2.0”, que correlaciona o conceito de acesso à Justiça não com o acesso à norma
positivada aplicada ao caso concreto — o que o manteria significativamente singularista —, mas com
a efetiva satisfação do jurisdicionado, dentro de parâmetros realizáveis, com o processo de resolução
de disputas. Dessa forma, a própria concepção de Direito é costurada com uma abordagem mais
pluralista. Esse “Judiciário 2.0” está tão somente adequando-se à essa nova concepção de Direito
apresentada contemporaneamente por diversos autores, dos quais se destaca Boaventura de Souza
Santos, segundo o qual “concebe-se o direito como o conjunto de processos regularizados e de
princípios normativos, considerados justificáveis num dado grupo, que contribuem para a identificação
e prevenção de litígios e para a resolução destes através de um discurso argumentativo, de amplitude
variável, apoiado ou não pela força organizada”[1].
[1] SANTOS, Boaventura de Sousa. O discurso e o poder; ensaio sobre a sociologia da retórica
jurídica. Porto Alegre : Fabris, 1988, p. 72.
André Gomma de Azevedo é juiz de Direito na Bahia, pesquisador associado da Universidade de Brasília e
membro do Comitê Gestor da Conciliação do Conselho Nacional de Justiça.
Revista Consultor Jurídico, 1º de janeiro de 2013
Compre agora o Anuário da Justiça São Paulo 2013.
Leia também
31/12/2012 Retrospectiva 2012: Liberdade de expressão foi enfrentada e assegurada
30/12/2012 Retrospectiva 2012: Judiciário notou que não pode julgar artesanalmente
30/12/2012 Retrospectiva 2012: O Superior Tribunal de Justiça em ação
29/12/2012 Retrospectiva 2012: Avanço no Direito de Família se deu sem o Legislativo
29/12/2012 Retrospectiva 2012: No Direito Eleitoral, ano mostrou que não há mágicas
28/12/2012 Retrospectiva 2012: Concorrência no contencioso reduz qualidade do serviço
27/12/2012 Retrospectiva 2012: Novo quadro econômico pode fortalecer acordo coletivo
26/12/2012 Retrospectiva 2012: MPF teve atuação firme para combater corrupção
25/12/2012 Retrospectiva 2012: Conjunturaprejudicou produção legislativa neste ano
25/12/2012 Retrospectiva 2012: Tribunais se rendem às redes sociais e Google é o réu do ano
24/12/2012 Retrospectiva 2012: O Direito Penal brasileiro na encruzilhada
24/12/2012 Retrospectiva 2012: Ano de importantes mudanças para infraestrutura pública
23/12/2012 Retrospectiva 2012:A conhecida morosidade do Poder Judiciário afeta a todos
23/12/2012 Retrospectiva 2012: Ano de importantes revisões em súmulas de jurisprudência
22/12/2012 Retrospectiva 2012: "Aí, esse Joaquim é sinistro. Tá enjaulando bacana"
22/12/2012 Retrospectiva 2012: Ano confirmou competência plena do CNJ
21/12/2012 Retrospectiva 2012: Decisões dos tribunais revelam posição pró-arbitragem
10/03/13 Conjur - Retrospectiva 2012: Conciliação e Mediação como pilares do novo Judiciário
www.conjur.com.br/2013-jan-01/retrospectiva-2012-conciliacao-mediacao-pilares-judiciario 4/4
20/12/2012 Retrospectiva Internacional: Tudo mudou, para que tudo continuasse como estava
Co mentário s de lei to res: 4 comentários
2 /0 1 /2 0 1 3 2 2 :1 0 José Guimarães (Professor Universitário - Administrativa)
Some-se aos oportunos e mais que adequados comentários anteriores que se algumas capacitações gratuitas
foram feitas pelos Núcleos de Solução de Conflitos, restrigem-se ao Distrito Federal.
Em São Paulo, os cursos, que em seu início eram oferecidos exclusivamente pela Escola Paulista da
Magistratura, possuem taxa de inscrição, até mesmo para os conciliadores já atuantes, e, em verdade, eram
meras palestras feitas por alguns magistrados onde eram externadas apenas as visões destes sobre
conciliação, com raras menções sobre mediação.
Hoje, dado o aspecto econômico vinculado, poucas instituições foram credenciadas, mas a EPM continua a
cobrar taxas, até mesmo dos conciliadores, que atuam voluntariamente, ou seja, pagam por um curso sofrível,
para continuarem sem receber absolutamente nada, mesmo que a Resolução 125/2010 do CNJ preveja a
possibilidade de os conciliadores/mediadores serem pagos.
Além disso, os novos cursos da EPM ficam muito a desejar quanto ao aplicado em 2005 pelo
CEBEPEJ/TJSP/IMAB.
Por outro lado, parece existir má vontade com relação a essas capacitações, já que as inscrições para tais
cursos são divulgadas com antecedência não superior a 48 horas.
Creio que tanto no Distrito Federal, quanto na Bahia, os cenários sejam diferentes, o que, espero, mude
rapidamente em São Paulo.
2 /0 1 /2 0 1 3 0 9 :1 6 Luiz Eduardo Osse (Outros)
... primeiro comentarista. Os juízes não querem a figura do 'juiz leigo', porque ... primeiro: não estão
acostumados com 'concorrência' ... e segundo: temem 'perder a corrida' para os leigos (que de leigos, nada
têm). Então, o maior problema do Poder Judiciário, são os juízes e desembargadores, uma turma de
desinformados totais, porquer despreparados para decidir, visto que em sua esmagadora maioria fizeram um
único curso superior, o mais 'fraquinho' deles, o de Direito ...
1 /0 1 /2 0 1 3 1 5 :1 5 daniel (Outros - Administrativa)
O problema é que as carreiras jurídicas não querem permitir que outros setores façam conciliação,
principalmente a extrajudicial e tentam evitar verbas e estruturação desta alternativa.
O Judiciário finge ser bonzinho e quer judicializar a conciliação para que não seja feita extrajucialmente...
A inda há mais...
... c onc ordo c om o ...
Judic iário quer judic ializar a c onc iliação.....
A seção de comentários deste texto foi encerrada em 09/01/2013.
Anuncie Cadastro no boletim Equipe Quem somos Fale conosco Políticas Reprodução de notícias

Continue navegando