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AV 2 RESPONSABILIDADE

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20/11/2017 BDQ Prova
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UBIRATÃ COSTA LIMA SANTOS
201307060943 C O STA A ZUL
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Disciplina: RESPONSABILIDADE CIVIL
Avaliação: CCJ0050_AV2_201307060943 (AG) 1269 Data: 12/12/2016 17:03:05 (F) Critério: AV2
Aluno: 201307060943 - UBIRATÃ COSTA LIMA SANTOS
Nota Prova: 8,0 de 10,0 Nota Partic.: 0 Nota SIA: 6,0 pts
 
Estação de trabalho liberada pelo CPF 81951833520 com o token 621851 em 12/12/2016 16:18:44.
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
 
 1a Questão (Ref.: 766157) Pontos: Sem Correç. / 1,0
Antônio avança o sinal e colide com o veículo dirigido por Benedito. Desgovernado, o veículo de Benedito atinge
um ciclista, que sofre lesões graves. Levado para o hospital, o ciclista é submetido a uma transfusão de sangue,
na qual adquire o vírus da hepatite C. Quem deve responder pelos danos materiais nos veículos e pelos danos
sofridos pelo ciclista? Resposta FUNDAMENTADA.
 
Resposta: Antonio de forma ilicita avançou o sinal vermelho causou o dano e respondera subjetivamente (
dano, nexo causal e culpa) pelos danos causados nos veículos e responderá também pelos danos sofrido pelo
ciclista nos limites da sua culpabilidade, resalvando a transfusão de sangue a qual contaminaram o ciclista com
o vírus da hepatite C sendo o hospital o responsavel objetivamente, situação em que a responsabilidade
objetiva diz que não precisa provar a culpa ou o dolo.
 
 
Gabarito: A causa adequada do acidente (causa direta e imediata) foi a conduta de Antônio ao avançar o sinal
(culpa contra a legalidade). Deverá, pois, responder pelos danos materiais dos dois veículos. Deverá também
responder pelos danos físicos (lesões corporais) sofridos pelo ciclista, embora tenha sido este atingido pelo
veículo de Benedito. Esta última é mera concausa que não determinou o desencadeamento do nexo causal. O
veículo de Benedito foi literalmente arremessado sobre o ciclista. É efeito e não causa. Antônio, entretanto, não
responderá pela contaminação do ciclista pelo vírus da hepatite C. A transfusão de sangue, feita no hospital, é
causa superveniente, relativamente independente, mas que por si só produziu esse novo resultado. É nova
causa adequada, direta ou indireta. Por ela deverá responder o hospital.
 
 2a Questão (Ref.: 152383) Pontos: Sem Correç. / 1,0
O rompimento de dois cabos subterrâneos da Light causou explosões em dois bueiros em Copacabana, na
esquina das ruas Souza Lima e Raul Pompéia. A explosão provocou incêndio com labaredas que atingiram seis
metros de altura, destruindo três carros, uma banca de jornais e ferindo gravemente três pessoas. Supondo-se
que as vitimas desse evento pretendam ser indenizadas, indaga-se: contra quem deverão propor ação e com
que fundamento legal? Poderá o réu, com sucesso, alegar a ocorrência de caso fortuito? Resposta
fundamentada. (O GLOBO 14/09/08).
 
Resposta: Contra a empresa Ligtht, sobre o argumento de responsabilidade objetiva, pois não precisa as
vitimas provar culpa. Não poderá o réu alegar ocorrêcia de caso fortuito, pois trata-se de erro técnico da
empresa, ou seja, falta de manutenção.
 
 
Gabarito: As vítimas do acidente ¿ proprietários dos carros destruídos, da banca de jornal e as três pessoas
feridas ¿ poderão propor ação indenizatória contra a Light, a quem pertencem os cabos cujo rompimento
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provocou a explosão e o incêndio. O fundamento da ação será o art. 37, § 6º da CF, pois a Light é prestadora
de serviços públicos, a quem a Constituição atribuiu responsabilidade objetiva tal como ao Estado. Essa
responsabilidade, na qual não se discute culpa, pode ser excluída pelo caso fortuito (fato imprevisível e por isso
inevitável) quando este for a causa exclusiva e determinante do evento. Na espécie, entretanto, não ocorreu
nenhum fato imprevisível determinante da explosão. O rompimento de cabos subterrâneos é fato previsível e
evitável mediante permanente atividade de manutenção. Poder-se-ia também fundamentar a ação no art. 927,
parágrafo único do Código Civil ¿ responsabilidade pela atividade de risco ¿ mas não seria o melhor
enquadramento. Pelo princípio da hierarquia, a norma constitucional devera prevalecer. Não se aplica ao caso o
Código do Consumidor por não haver relação de consumo entre a Light e as vítimas.
 
 3a Questão (Ref.: 153124) Pontos: 1,0 / 1,0
Ao se desviar de uma brusca fechada dada por um ônibus, Antônio subiu com seu veículo na calçada e
atropelou Benedito, ferindo-o gravemente. Antonio:
não terá que indenizar Benedito porque o ato praticado foi no exercício regular de um direito
terá que indenizar Benedito porque praticou ato ilícito.
não terá que indenizar Benedito porque não praticou ato ilícito.
 terá que indenizar Benedito mesmo tendo praticado o ato em esta de necessidade.
 
 4a Questão (Ref.: 854753) Pontos: 1,0 / 1,0
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é
correto afirmar que:
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é
indenizável.
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.|
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato.
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução pela via
da equidade.
 A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização.
 
 5a Questão (Ref.: 607277) Pontos: 1,0 / 1,0
(Advogado ¿ URBS ¿ Urbanização de Curitiba S.A. - 2014 ¿ PUC/PR) Sobre as regras gerais de responsabilidade
civil no direito brasileiro, assinale a alternativa CORRETA:
O incapaz, por faltar-lhe capacidade de fato, não pode ser compelido a responder pelos prejuízos que
causar a terceiros, ainda que as pessoas por ele responsáveis não disponham de maios suficientes para
fazê-lo.
 A responsabilidade civil do detentor do animal pelos danos por este causados é objetiva.
O direito de exigir reparação e a obrigação de prestá-la são direitos intransmissíveis com abertura da
sucessão por morte.
O ascendente que ressarcir o dano causado por seu descendente, absoluta ou relativamente incapaz,
pode dele reaver o que houver adimplido, mediante ação regressiva própria.
A responsabilidade civil é absoluta e intrinsecamente dependente da criminal, de modo que, após o
trânsito em julgado, não se pode mais questionar fatos, provas ou consequências jurídicas já definidas
na seara penal.
 
 6a Questão (Ref.: 152540) Pontos: 1,0 / 1,0
Quando tratamos da responsabilidade civil objetiva em nosso ordenamento é INCORRETO afirmar:
O abuso do direito está ligado à responsabilidade civil objetiva, tal entendimento é dominante.
 O nosso ordenamento adotou a teoria do risco integral.
A regra geral, a partir do CC/02, é a utilização da responsabilidade civil objetiva.
O nosso ordenamento adotou a teoria do risco.
 
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 7a Questão (Ref.: 82429) Pontos: 1,0 / 1,0
(OAB/Nacional.2008.I) A respeito da responsabilidade civil, assinale a opção correta.
 Na responsabilidade subsidiária, uma das pessoas tem o débito originário e a outra tem apenas a
responsabilidade por esse débito. Por isso existe uma preferência na ordem de excussão: primeiro, são
demandados os bens do devedor; não tendo sido encontrados ou sendo eles insuficientes, inicia-se,
então a excussão de bens do responsável em caráter subsidiário, por toda a dívida.
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que razoavelmente deixou
de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na preparação desse dano, procura-se fixar a sua extensão
e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do patrimôniolesado
A responsabilidade civil de dono de animal pelos danos que este venha a causar a terceiros depende de
comprovação de ter havido falta de vigilância ou de cuidado com o animal, sendo indiferente a culpa da
vítima
A legítima defesa putativa é causa excludente de responsabilidade civil pelo prejuízo causado, porque o
ofensor acredita encontrar-se diante de uma injusta agressão. Nesse caso, por não constituir ato ilícito,
apesar de causar dano aos direitos de outrem, não acarreta o dever de indenizar
 
 8a Questão (Ref.: 192983) Pontos: 1,0 / 1,0
VII Exame de Ordem Unificado Em relação à responsabilidade civil, assinale a alternativa correta.
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial
implica em sucumbência recíproca.
 O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por
animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior.
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por este
causados a terceiro, no uso do carro alugado.
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais.
 
 9a Questão (Ref.: 80167) Pontos: 1,0 / 1,0
Camelôs do Rio promoveram violenta manifestação nas ruas do Centro contra a repressão ao comércio ilegal.
Entre os muitos detidos pela Guarda Municipal, encontrava-se Carlos Chaves, empregado há mais de 10 anos
de uma das lojas situadas na área de conflito e que não participava da manifestação. Provado o equívoco
quanto à prisão de Carlos, é correto afirmar:
quem deve responder é o Guarda que efetuou a prisão de Carlos.
o Município não responde civilmente porque houve fato de terceiro ¿ tumulto dos camelôs;
 o Município responde civilmente porque o fato decorreu da sua atividade administrativa;
o Município não responde civilmente porque trata-se de ato judicial pelo qual só o Estado responde;
o Município responde porque é caso de responsabilidade subjetiva e ficou provada a falta do serviço;
 
 10a Questão (Ref.: 80169) Pontos: 1,0 / 1,0
Corregedor do STJ intercede para liberar caminhoneiro preso injustamente em SP (O GLOBO 24/12/2007). Em
abril de 1999 o caminhoneiro Aparecido Batista perdeu os documentos em Uberlândia (MG). Registrou a
ocorrência na Delegacia local e usou o boletim muitas vezes para provar que também era vítima, diante das
cartas de cobrança que recebia de lojas do país inteiro. Em 2005, foi condenado como réu em dois processos
criminais em Pernambuco, acusado de desvio de cargas. Preso há mais de 60 dias, a empresa em que
Aparecido trabalha conseguiu um ábeas corpus em seu favor, provando que, no dia do crime, Aparecido voltava
de Brasília para São Paulo e que, portanto, não estava em Pernambuco, onde o crime ocorreu.
 Supondo que Aparecido pretenda ser indenizado por danos moral e material, assinale a opção correta:
 por se tratar de ato judicial típico, o Estado responde com base no art. 5º, LXXV da Constituição;
o Estado responde com base no art. 37, § 6º da Constituição Federal por ser tratar, no caso, de atividade
judiciária;
no caso, quem deve responder é o juiz que condenou Aparecido equivocadamente;
o Estado só responde no caso de erro, dolo ou má-fé do juiz.
o Estado não responde por ato judicial
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