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RESPONSABILIDADE CIVIL TESTE DE CONHECIMENTO-convertido

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RESPONSABILIDADE CIVIL 
1a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A1_201908145391_V1 09/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz 
respeito à responsabilidade civil. 
 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de 
imagem de pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente 
possível a pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e 
hipotéticas deverá responder por danos emergentes. 
 A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do 
arbitramento. 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que 
haja conduta ilícita. 
Respondido em 09/03/2021 12:20:37 
 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo 
Superior Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor 
da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE 
JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeita à correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que 
incide somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou 
acordão, há a certeza de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a 
ser adimplido, fazendo jus à vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa 
garantir o valor real da indenização. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dano 
 
Ato ilícito 
 
Culpa 
 Fato de terceiro 
 
Nexo causal 
Respondido em 09/03/2021 12:20:43 
 
 
Explicação: 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como 
estamos diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em 
sentido estrito. 
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto 
de partida a convivência em sociedade. Das relações humanas surgem 
atos, que podem produzir significativos efeitos no mundo, na sociedade 
e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por 
regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar 
presentes e que configure um dano que, de fato, deve ser reparado. Um 
destes elementos é o que manifesta a conduta necessária para termos 
o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que 
violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve 
como: 
 
 Ato ilícito. 
 Nexo Causal. 
 Dano de forma típica. 
 Dano de forma atípica. 
 Nexo Causal atípico. 
Respondido em 09/03/2021 12:20:49 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da 
responsabilização jurídica de alguém que comete ato que 
violente o direito de outrem de não ter violado o direito à 
incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 
da Lei 10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, 
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a 
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, 
ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo 
seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons 
costumes. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 
n.d.a. 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o 
método alemão; 
 que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em 
responsabilidade sem obrigação pré existente; 
Respondido em 09/03/2021 12:20:56 
 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Com relação às espécies de responsabilidade é CORRETO a 
firmar que: 
I - na responsabilidade civil subjetiva deve ser analisado se a 
conduta foi ou não culposa. 
II - na responsabilidade civil objetiva o fundamento está na 
teoria do risco. 
III - na responsabilidade civil extracontratual não há um 
vínculo anterior entre o autor do dano e o lesado 
 
 Somente a I e II estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas 
 
Todas as alternativas estão incorretas 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 Todas estão corretas 
Respondido em 09/03/2021 12:21:01 
 
 
Explicação: 
Para que haja a obrigação de reparar o dano, em se tratando de responsabilidade objetiva, faz-se a 
demonstração, pela vitima, do nexo de causalidade entre a conduta ilícita do autor do fato danoso e 
o dano por ela sofrido. 
Para teoria do risco, toda pessoa que exerce alguma atividade que cria um risco de dano para 
terceiros, deve ser obrigada a repará-lo, ainda que sua conduta seja isenta de culpa. Isso significa 
dizer que a responsabilidade civil desloca-se da noção de culpa para a idéia de risco. 
Em relação à Responsabilidade Civil Extracontratual, também conhecida como aquiliana, o 
agente não tem vínculo contratual com a vítima, mas, tem vínculo legal, uma vez que, por conta do 
descumprimento de um dever legal, o agente por ação ou omissão, com nexo de causalidade e culpa 
ou dolo, causará à vítima um dano. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de Ricardo, profissional liberal, um carro 
seminovo (30.000km) da marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que Ricardo faria a 
revisão de 30.000km no veículo antes de entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. 
Ricardo, porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois acreditava que não haveria 
qualquer problema, já que, aparentemente, o carro funcionava bem. No dia 23 de fevereiro de 
2017, Juliana sofreu acidente em razão de defeito no freio do carro, com a perda total do veículo. A 
perícia demostrou que a causa do acidente foi falha na conservação do bem, tendo em vista que as 
pastilhas do freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que era essencial para a 
manutenção do carro. Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente 
sofrido por Juliana. 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, com a perda total do carro, 
tendo em vista que o perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente ao tempo 
da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela 
não foi realizada conforme previsto no contrato. 
 
Ricardo não responde por qualquer dano. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do 
carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento 
da tradição. 
Respondido em 09/03/2021 12:21:07 
 
 
Explicação: O caso em questão trata do instituto do vício redibitório. O veículo pereceu por conta de 
vício oculto preexistente à tradição que teria sido identificado se Ricardo tivesse realizado a revisão 
do carro, obrigação por ele assumida e não realizada. Deve, portanto, restituir o que recebeu e 
ainda indenizar Juliana porperdas e danos, nos ditames do art. 443 do CC. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, 
com velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar 
as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e 
causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por 
exemplo, a conduta humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
Respondido em 09/03/2021 12:21:12 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns 
pressupostos. Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que 
¿a responsabilidade civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, 
dispensando o elemento culpa quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor 
somente será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão 
sofrida. Nesse sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação 
designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou 
como sua consequência previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o 
evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo 
da vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na 
contra-mão de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão 
regular da via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do 
acidente deve ser imputada: 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o 
que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo 
nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos 
danos apurados na viatura estadual. 
Respondido em 09/03/2021 12:21:18 
 
 
Explicação: 
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, 
permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. 
Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. 
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que 
poderemos concluir quem foi o causador do dano. 
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de 
responsabilidade civil. 
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. Seja 
qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em 
circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. 
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista 
da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de 
passeio. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
2a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A2_201908145391_V1 09/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
São excludentes de ilicitude: 
 
 Legítima defesa, exercício regular de um direito e estado de necessidade 
 
Nexo de causalidade, 
 
Caso fortuito, força maior e culpa exclusiva da vítima; 
 
Culpa exclusiva da vítima, culpa concorrente e nexo de causalidade; 
 
Conduta do agente 
Respondido em 09/03/2021 12:21:32 
 
 
Explicação: 
Letra D 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos: 
I - os praticados em legítima defesa ou no exercício regular 
de um direito reconhecido; 
II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a 
pessoa, a fim de remover perigo iminente. (estado de 
necessidade) 
Parágrafo único. No caso do inciso II, o ato será legítimo 
somente quando as circunstâncias o tornarem absolutamente 
necessário, não excedendo os limites do indispensável para a 
remoção do perigo. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
(FCC - 2005 - OAB/SP - Exame da Ordem - ADAPTADA) - Existe responsabilidade civil por ato: 
 
 ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
Abusivo, ainda que sem culpa do agente. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, somente nos casos especificados 
em lei. 
 
lícito ou por fato jurídico, independentemente de culpa, tão só quando constatar-se risco ao 
direito de outrem. 
 
lícito ainda que contrário a vontade do agente. 
Respondido em 09/03/2021 12:22:15 
 
 
Explicação: 
ilícito, apurando-se a culpa do agente. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado. 
Respondido em 09/03/2021 12:22:47 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, 
 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na 
substância e na forma, é anulável. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover 
perigo iminente, constitui ilícito. 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
Respondido em 09/03/2021 12:22:54 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do 
direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu 
direito a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito 
subjetivo, no uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado 
a reparar o dano¿.5 
 Questão 
 
 
(III EXAME UNIFICADO/2010- adaptada) - Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma 
manobra e atinge o muro de uma casa, causando um grave prejuízo. Em relação à situação acima, 
é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa. 
 
praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano. 
 
praticou um ato ilícito e não deverá reparar o dano, pois houve um fortuito externo. 
 responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade. 
Respondido em 09/03/2021 12:23:06 
 
 
Explicação: 
responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
XV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Devido à indicação de luz vermelha do sinal de trânsito, Ricardo 
parou seu veículo pouco antes da faixa de pedestres. Sandro, que vinha logo atrás de Ricardo, 
também parou, guardando razoável distância entre eles. Entretanto, Tatiana, que trafegava na 
mesma faixa de rolamento, mais atrás, distraiu-se ao redigir mensagem no celular enquanto 
conduzia seu veículo, vindo a colidir com o veículo de Sandro, o qual, em seguida, atingiu o carro 
de Ricardo. Diante disso, à luz das normas que disciplinam a responsabilidade civil, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados aos veículos de Sandro e 
Ricardo 
 
Cada um arcará com seu próprio prejuízo, visto que a responsabilidade pelos 
danos causados deve ser repartida entre todos os envolvidos. 
 
Caberá a Tatiana indenizar os prejuízos causados ao veículo de Sandro, e 
este deverá indenizar os prejuízos causados ao veículo de Ricardo 
 
Tatiana e Sandro têm o dever de indenizar Ricardo, na medida de sua culpa 
Respondido em 09/03/2021 12:23:09 
 
 
Explicação: 
Tatiana terá que indenizar porque deu causa ao evento danoso. Ao se distrair na direção não 
observou que os carros estavam parados por conta do sinal vermelho. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o 
veículo. Dois dias depois, forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro 
de Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados 
ao veículo. 
 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força 
maior. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo 
ajustado, o que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os 
mesmos ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
Respondido em 09/03/2021 12:23:16 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, 
podemos afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do 
estabelecido em contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o 
cumprimento, o inadimplemento implica em mora de forma automática, sem necessidade de 
qualquer providência do credor (mora de pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina 
chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o termo (a data certa) interpela em lugar do homem 
(credor). Estando o devedor em mora, ele responde ainda que a impossibilidade para o 
cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior (tempestade). A única forma de 
isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação fosse cumprida 
oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela 
impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força 
maior, se estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano 
sobreviria ainda quando a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos 
e os atos unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir 
um agente a reparar o dano causado a outrem, por fato deste próprio 
agente, por fato de pessoa ou coisas que dependam do agente. O ato 
ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. Pergunta-
se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o 
ente jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: 
 
 Pessoa jurídica. 
 Os hipossuficientes. 
 Sociedade de fato. 
 Entes despersonalizados. 
 Sociedade com intuito lucrativa. 
Respondido em 09/03/2021 12:23:22 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a 
responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para qualificar o 
ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou 
omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao 
ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. 
Destaca-se que a conduta humana não exime a pessoa não 
humana (pessoa jurídica). 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
3a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A3_201908145391_V2 11/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Quando a doutrina trata do nexo causal no âmbito do Direito Civil a teoria adotada foi a seguinte: 
 
 
do risco 
 
conditio sine qua non 
 causalidade adequada 
 
equivalência dos antecedentes 
Respondido em 11/03/2021 10:23:35 
 
 
Explicação: 
Teoria da causalidade adequada. 
 
 
 
2 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 Questão 
 
Ao analisar o nexo causal é CORRETO afirmar que: I- Mesmo diante dos casos de responsabilidade 
civil subjetiva e objetiva, caso esteja presente alguma excludente o dever de indenizar será 
afastado. II- A excludente de nexo causal não afastará o dever de indenizar nos casos em que se 
adota a teoria do risco integral. III- São excludentes de nexo causal: fato exclusivo da vítima, fato 
de terceiro, caso fortuito e força maior. 
 
 Todas estão corretas. 
 
Somente a II e III estão corretas. 
 
Somente a I e III estão corretas. 
 
Somente a I e II estão corretas. 
Respondido em 11/03/2021 10:23:39 
 
 
Explicação: 
As afirmações são auto explicativas. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
O Nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer 
espécie de responsabilidade civil. Pode ocorrer 
responsabilidade sem culpa, mas não pode ocorrer 
responsabilidade sem nexo causal. Paralelamente à causa, 
existe o que se denomina doutrinariamente concausa, ou seja, 
outras causas que concorrem juntamente no fato então 
praticado ao resultado. Muitas podem ser as causas que geram 
a responsabilização, uma desta é a concausa que por si só é 
capaz de acarretar o resultado; doutrinariamente é chamada de: 
 
 Causa superveniente. 
 Causa concomitante. 
 Causa preexistente. 
 Causalidade na omissão. 
 Causalidade adequada. 
Respondido em 11/03/2021 10:23:42 
 
 
Explicação: 
Causa concomitante - é a causa que surge no mesmo instante em 
que o agente realiza a conduta. Ex: A efetua disparos de arma 
de fogo contra B, que vem a falecer em razão de um súbito 
colapso cardíaco (cuidado, não se trata de doença cardíaca 
preexistente, mas sim de um colapso ocorrido no mesmo 
instante da conduta do agente). 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento danoso e a ação que o produziu. Não 
há como confundir nexo de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito a elementos 
subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, 
qual nãoé uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
 
Culpa de terceiro. 
 
Culpa comum. 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 Culpa não concorrente. 
Respondido em 11/03/2021 10:23:47 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo 
único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o 
dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a 
ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente 
ou como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária 
entre o evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e 
assevera que, todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que 
o produziu e bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - 
assim, não que se falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de 
indenizar subsistirá. A culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, 
atenuando o nexo de causalidade. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão é um dos 
tópicos mais discutidos sobre este tema. Os elementos definidores da 
Responsabilidade Civil do Estado em caso de omissão tem razão direta ligada a 
seus agentes, exemplificada por este comportamento omisso, o dano, o nexo de 
causalidade e, repetindo, a culpa do servidor público. Neste sentido, o resultado 
da omissão será relevante: 
 
 É capaz de acarretar o resultado. 
 Quando o agente tiver o dever legal de agir e assim 
mesmo não o faz. 
 Isenção da responsabilidade do autor. 
 É diferencial se por si só for capaz de mudar o nexo 
causal. 
 Se o evento danoso já existia. 
Respondido em 11/03/2021 10:23:52 
 
 
Explicação: 
Causalidade na omissão 
A relevância do instituto encontra sua justificativa, conforme Sérgio Cavalieri Filho.Progama de 
Responsabilidade Civil, (fl. 63) que: (...embora a omissão não dê causa a nenhum resultado, 
não desencadeie qualquer nexo causal, pode ser causa para não impedir o resultado.). 
A omissão não gera o dano propriamente dito. Mas, é relevante se considerarmos a conduta do 
agente causador no que tange o seu comportamento. Pois, a omissão somente será relevante 
quando o agente tiver o dever legal de agir e assim mesmo não o fizer. Fora isso, se não há o 
já citado dever legal não haverá implicância no nexo de causalidade. 
Para a doutrina majoritária que não existe nexo causal entre a omissão e o resultado, ou seja, 
não existiria liame entre a conduta omissiva e o resultado causado por esta conduta. Neste 
sentido Bitencourt (BITENCOURT: 2004) pontua: ¿ Na doutrina predomina o entendimento de 
que na omissão não existe causalidade, considerada sob o aspecto naturalístico, pois do nada 
não pode vir nada¿. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
O caso fortuito é uma das causas excludentes da 
responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do Código Civil : O 
devedor não responde pelos prejuízos resultantes de caso 
fortuito ou força maior, se expressamente não se houver por 
eles responsabilizado. Parágrafo único. O caso fortuito ou de 
força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não era 
possível evitar ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de 
responsabilidade ¿ mais especificamente como excludente do 
nexo causal; - Com a crescente importância da 
responsabilidade objetiva, a definição em torno do 
esclarecimento mais preciso do caso fortuito vem alimentando 
a doutrina. No campo das definições, em relação ao caso 
fortuito uma trata de fato imprevisível e, por isso, inevitável, que 
se liga à atividade da entidade; - a este fato denominamos de: 
 
 Fortuito interno. 
 Fortuito externo. 
 Fato de terceiro. 
 Força maior. 
 Fato exclusivo da vítima. 
Respondido em 11/03/2021 10:23:56 
 
 
Explicação: 
Caso fortuito. 
Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos 
(revolução, guerras, greve). - Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, 
relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata de que poderão ocorrer assaltos, 
acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. O caso 
fortuito se subdivide em fortuito interno e externo. 
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, 
não estando no risco da atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é 
aplicável, especialmente, nas relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o 
processo de elaboração do produto ou execução do serviço, não eximindo a responsabilidade 
civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo de elaboração 
do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, pedestre é atacado por cão feroz que escapou 
por buraco no muro da residência de seu dono. O dono do cão será responsabilizado, salvo se provar: 
 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 Motivo de força maior. 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
Respondido em 11/03/2021 10:24:02 
 
 
Explicação: 
Motivo de força maior. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
O nexo causal é um elemento indispensável para a 
caracterização da responsabilidade civil, porém, existem 
situações excludentes deste nexo causal. Uma destas 
excludentes se manifesta quando qualquer pessoa e do 
responsável, alguém que não tem nenhuma ligação com o 
causador aparente do dano e o lesado. A esta excludente 
chamamos de: 
 
 Fato de terceiro. 
 Fortuito externo. 
 Caso Fortuito. 
 Fato exclusivo da vítima. 
 Força maior. 
Respondido em 11/03/2021 10:24:05 
 
 
Explicação: 
Causas de exclusão de nexo de causalidade são as 
impossibilidades supervenientes do cumprimento da obrigação 
que não pode ser imputável ao devedor ou ao agente. Fato de 
terceiro - O terceiro é, segundo definição de Aguiar Dias, 
qualquer pessoa além da vítima e do responsável, alguém que 
não tem nenhuma ligação com o causador aparente do dano e 
o lesado. Pois, não raro acontece que o ato de terceiro é a causa 
exclusiva do evento, afastando qualquer relação de causalidade 
entre a conduta do autor aparente e a vítima. 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
4a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A4_201908145391_V1 19/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
Dano é toda lesão a um bem juridicamente protegido, causando 
prejuízo de ordem patrimonial ou extrapatrimonial. Ao contrário 
do que ocorre na esfera penal, na esfera civil o dano sempre 
será elemento essencial na configuração da responsabilidade 
civil. A falta do dever originário do agente de não causar lesão 
ao patrimônio material ou imaterial do lesado pode ser causado 
por: 
 
 Apenas ação voluntária, negligência ou imperícia. 
 Impossibilidades supervenientes do cumprimento da 
obrigação. 
 Ação ou omissão voluntária, negligência ou 
imprudência. 
 Ação ou omissão voluntária por imperícia. 
 Quando o evento já existia quando da conduta ilícita do 
causador do evento danoso. 
Respondido em 19/03/2021 16:10:56 
 
 
Explicação: 
Conceito de dano - O dano é a consequência da falta ao dever jurídico originário de não causar 
lesão ao patrimônio material e/ou imaterial do lesado. Título III - Dos atosilícitos - Art. 186. 
Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e 
causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito. 
Dano (do latim damnum) é o mal, prejuízo, ofensa material ou moral causada por alguém a 
outrem, detentor de um bem juridicamente protegido. O dano ocorre quando esse bem é 
diminuído, inutilizado ou deteriorado, por ato nocivo e prejudicial, produzido pelo delito civil ou 
penal. 
 
 
 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
2 
 Questão 
 
 
Juliana, por meio de contrato de compra e venda, adquiriu de 
Ricardo, profissional liberal, um carro seminovo (30.000km) da 
marca Y pelo preço de R$ 24.000,00. Ficou acertado que 
Ricardo faria a revisão de 30.000km no veículo antes de 
entregá-lo para Juliana no dia 23 de janeiro de 2017. Ricardo, 
porém, não realizou a revisão e omitiu tal fato de Juliana, pois 
acreditava que não haveria qualquer problema, já que, 
aparentemente, o carro funcionava bem. 
No dia 23 de fevereiro de 2017, Juliana sofreu acidente em 
razão de defeito no freio do carro, com a perda total do 
veículo. A perícia demostrou que a causa do acidente foi falha 
na conservação do bem, tendo em vista que as pastilhas do 
freio não tinham sido trocadas na revisão de 30.000km, o que 
era essencial para a manutenção do carro. 
Considerando os fatos, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Ricardo não tem nenhuma responsabilidade pelo dano sofrido por Juliana (perda total do 
carro), tendo em vista que o carro estava aparentemente funcionando bem no momento da 
tradição 
 Ricardo é responsável por todo o dano sofrido por Juliana, 
com a perda total do carro, tendo em vista que o 
perecimento do bem foi devido a vício oculto já existente 
ao tempo da tradição. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor das pastilhas de freio, nada tendo a ver com o acidente 
sofrido por Juliana. 
 
Ricardo deverá ressarcir o valor da revisão de 30.000km do carro, tendo em vista que ela 
não foi realizada conforme previsto no contrato 
Respondido em 19/03/2021 16:11:01 
 
 
Explicação: 
QUESTÃO RECUSADA. 
Motivo: não foi apresentada a explicação referente a opção correta. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
¿É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano 
material, moral ou a imagem¿ (inciso V do Art. 5º. da Constituição Federal). Os juristas entendem 
que 
 
 
nos conglomerados de comunicação o direito de resposta deve ser divulgado em todas 
as mídias. 
 
o direito de resposta não ficou prejudicado com a extinção da Lei de Imprensa. 
 
a publicação de fotografia sem a autorização do fotografado não constitui dano à 
imagem. 
 
o valor das indenizações relacionadas ao direito de resposta fica pendente até a 
aprovação de nova norma. 
 por dano moral deve-se entender todo aquele que não venha a afetar o patrimônio 
material da vítima. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:07 
 
 
Explicação: R:Considera-se dano moral quando uma pessoa se acha afetada em seu ânimo 
psíquico, moral e intelectual, seja por ofensa à sua honra, na sua privacidade, intimidade, imagem, 
nome ou em seu próprio corpo físico, e poderá estender-se ao dano patrimonial se a ofensa de 
alguma forma impedir ou dificultar atividade profissional da vítima. O dano moral corresponderia às 
lesões sofridas pela pessoa humana, consistindo em violações de natureza não econômica. É 
quando um bem de ordem moral, como a honra, é maculado. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
O Dano é a lesão - diminuição ou destruição - que devido a certo evento, sofre uma pessoa, contra 
sua vontade, em qualquer bem ou interesse jurídico, patrimonial ou moral. Diante dos requisitos 
abaixo relacionados, qual não se aplica ao Dano: 
 
 
Subsistência do dano no momento da reclamação do lesado. 
 
Ausência de causas excludentes de responsabilidade. 
 Ausência de legitimidade. 
 
Diminuição ou destruição de um bem jurídico, patrimonial ou moral. 
 
Efetividade da certeza do Dano. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:12 
 
 
Explicação: A pergunta tem como tema central o Dano, que é toda lesão a um bem juridicamente 
protegido, causando prejuízo de ordem patrimonial ou extra-patrimonial. Sem que tenha ocorrido 
dano a alguém, não há que se cogitar em responsabilidade civil. Assim, a legitimidade é um dos 
requisitos para reparação deste possível dano.Assim, são legitimados para agir, ativa e 
passivamente, os titulares dos interesses em conflito; legitimação ativa terá o titular do interesse 
afirmado na pretensão; passiva terá o titular do interesse que se opõe ao afirmado na pretensão - 
O art. 1º do Código Civil Brasileiro, prescreve que "toda pessoa é capaz de direitos e deveres na 
ordem civil", assim, "o direito de ação compete a quem tem o interesse legítimo à pretensão. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
(Ano: 2015; Banca: FGV; Órgão: DPE-MT; Prova: Advogado). Maria, famosa atriz, foi contratada 
pela sociedade empresária XPTO Bebidas S.A., em junho de 2012, para ser ¿garota- propaganda¿ 
da marca de refrigerante Oba. Pelo contrato, obrigou-se Maria a ceder, de forma remunerada e 
temporariamente, o uso e a exploração de sua imagem para a representação da marca Oba. Em 
janeiro de 2013, Maria depara com um anúncio publicitário em uma revista em que é retratada 
segurando uma cerveja, a Shiva, também fabricada por XPTO Bebidas S.A. Sobre os fatos 
descritos, assinale a afirmativa CORRETA: 
 
 
A XPTO Bebidas S.A. violou a função social do contrato ao explorar indevidamente 
imagem de pessoa sem a sua autorização. 
 
Houve descumprimento contratual por parte da XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação 
em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais, somente. 
 Houve descumprimento contratual por parte de XPTO Bebidas S.A. e Maria sofreu violação 
em seu direito de imagem, sendo legítima a reparação por danos morais e patrimoniais. 
 
A XPTO Bebidas S.A. ofendeu a boa-fé objetiva contratual ao violar o direito à privacidade 
de Maria. 
 
Não houve descumprimento contratual por parte da Sociedade XPTO Bebidas S.A., pois 
Maria cedeu o uso e a exploração de sua imagem à sociedade empresária em questão. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:14 
 
 
Explicação: 
A lesão não se limita a gerar prejuízo material à vítima. Mesmo que seja atriz ou 
qualquer categoria de pessoa notória, a utilização indevida da imagem atinge a 
pessoa na sua dignidade, lesando sua esfera existencial. Não se trata, portanto, de 
apenas reparar o prejuízo patrimonial sofrido pela falta de cachê, é necessário indenizar o dano 
moral sofrido, conforme o enunciado de súmula n. 403 do STJ. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
(TJ/PE 2013 - FCC - JUIZ SUBSTITUTO) - O abuso de direito acarreta: 
 
 indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou 
simulado 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:21 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) preleciona que: “O abuso de direito consiste no uso imoderado do 
direito subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito 
a ninguém prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no 
uso desse direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o 
dano”. 
Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que: “Não se pode, na atualidade, admitir que 
o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de prejuízo 
alheio. Não é que o exercício dodireito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a 
outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o 
protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos 
esses casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa 
de ser lícito o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto 
caracterizar o abuso de direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo 
normalmente, porque o dano pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se 
esvaziaria de conteúdo se a sua utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade”. 
É por isso que todas as teorias que tentam explicar e fundamentar a teoria do abuso de direito têm 
necessidade de desenhar um outro fator, que com qualquer nome que se apresente estará no 
propósito de causar o dano, sem qualquer outra vantagem. Abusa, pois, de seu direito o titular que 
dele se utiliza levando um malefício a outrem, inspirado na intenção de fazer mal, e sem proveito 
próprio. O fundamento ético da teoria pode, pois, assentar em que a lei não deve permitir que alguém 
se sirva de seu direito exclusivamente para causar dano a outrem. 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
A gravidade do dano há de medir-se por um padrão objetivo, 
quando a apreciação deve ter em linha de conta as 
circunstâncias em cada caso, e pela visão de fatores subjetivos 
¿ de sensibilidade particularmente requerida. A gravidade é 
apreciada em razão da tutela do direito. O dano deve ser de tal 
modo greve que justifique a concessão de uma satisfação de 
ordem pecuniária ao lesado. O dano típico esta positivado de 
forma normativo. Um tipo de dano típico está descrito como o 
dano inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que 
atinja a sua dignidade, respeito próprio e autoestima. Este dano 
típico é descrito como: 
 
 Dano emergente. 
 Dano a honra objetiva. 
 Dano a honra subjetiva. 
 Dano moral a pessoa jurídica. 
 Lucro cessante. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:26 
 
 
Explicação: 
Danos em espécies 
O dano típico, que está expressamente positivado em institutos 
normativos. E o dano atípico, como consequência das demais 
fontes do Direito. Danos típicos ¿ HONRA SUBJETIVA - 
Inerente à pessoa natural. É a ofensa ao psiquismo que atinja a 
sua dignidade, respeito próprio, autoestima etc. É a visão 
interna que o ser humano faz de sí próprio. Temos nas 
seguintes previsões legais as fundamentações que justificam o 
dano moral à pessoa jurídica: CRFB/1988:X - são invioláveis a 
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
(Ano: 2015; Banca: MPE-BA; Órgão: MPE-BA; Prova: Promotor de Justiça Substituto). Assinale a alternativa 
INCORRETA sobre a responsabilidade civil, segundo o Código Civil Brasileiro: 
 
 
Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o que houver pago daquele por 
quem pagou, salvo se o causador do dano for descendente seu, absoluta ou relativamente 
incapaz. 
 
A responsabilidade civil é independente da criminal, não se podendo questionar mais sobre a 
existência do fato, ou sobre quem seja o seu autor, quando estas questões se acharem 
decididas no juízo criminal. 
 
O incapaz pode ser responsabilizado pelos prejuízos que causar se as pessoas por ele 
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 
 O direito de exigir a reparação se transmite com a herança, mas não a obrigação de prestá-la. 
 
Aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem fica obrigado a repará-lo. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:31 
 
 
Explicação: 
A questão da transmissibilidade da indenização por dano moral vem sendo muito discutida nos tribunais 
brasileiros. É difícil identificar uma corrente unânime sobre o assunto, havendo muita divergência entre 
tribunais. O Superior Tribunal de Justiça, apesar de já ter entendido que o dano moral é intransmissível, 
atualmente firmou entendimento de que o dano extrapatrimonial é transmissível aos herdeiros da vítima, 
independente da propositura da ação por esta quando viva. 
Segundo Ripert (1999, p. 342-343) a ação possui caráter pessoal, assim o prejuízo sendo puramente moral 
desaparece com a pessoa que o sofreu, caracterizando a intransmissibilidade desse direito. Acrescenta que 
tendo em vista o caráter punitivo da indenização por dano moral, esta seria intransmissível à medida que 
¿em todo o caso qualquer reparação por prejuízo moral, desde que não foi liquidada, desaparece com a 
vítima; é uma prova de que a vítima tem menos em vista a reparação dum prejuízo, do que exercer um 
direito de punição¿. 
O Superior Tribunal de Justiça, apesar de não ser o entendimento majoritário, já entendeu que se aplica a 
intransmissibilidade do dano moral (STJ, 2001, REsp n. 302.029/RJ). 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
5a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A5_201908145391_V1 19/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
(OAB/VIII /2012/adaptada) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com 
velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar 
as condições de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e 
causando‐lhe graves ferimentos. 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não 
ficando configurada a responsabilidade civil. 
 Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não 
restando configurada a responsabilidade civil. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
 
Houve responsabilidade criminal, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:47 
 
 
Explicação: 
Ensina Silvio de Salvo Venosa que "Quando se trata de responsabilidade civil, a conduta do agente é 
a causadora do dano, surgindo daí o dever de reparação. Para que se configure o dever de indenizar 
advindo da responsabilidade civil, deverá haver a conduta do agente e nexo de causalidade entre o 
dano sofrido pela vítima e a conduta do agente". 
O nexo causal ou a relação de causalidade é um dos pressupostos fundamentais para a 
configuração da responsabilidade civil e do dever de indenizar. A relação de causalidade é o liame 
entre o ato lesivo do agente e o dano ou prejuízo sofrido pela vítima. Se o dano sofrido não for 
ocasionado por ato do agente, inexiste a relação de causalidade. 
Sílvio de Salvo Venosa (2003, pag. 28) afirma que: ¿Somente haverá possibilidade de indenização 
se o ato ilícito ocasionar dano". 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
Analise as proposições a seguir que dizem respeito à licitude do ato e à responsabilidade objetiva: I 
¿ Segundo o entendimento do STJ a pessoa jurídica pode sofrer dano moral. II - A ilicitude dos atos 
jurídicos surge com a violação de direito alheio e a consequente configuração de dano a terceiro, 
não havendo possibilidade jurídica para responsabilização por ato ilícito no exercício de um direito 
por seu titular, ainda que excedendo os fins sociais propostos por este direito. III - a gravidade da 
culpa da vítima é irrelevante na fixação da indenização, importando apenas a extensão do dano. IV 
- Nos termos do Código Civil, os empresários individuais e as empresas respondem 
independentemente de culpa pelos danos causadospelos produtos postos em circulação. E Marque 
a alternativa que contempla a(s) assertiva(s) corretas: 
 
 
II, III e IV; 
 I e IV; 
 
todas estão erradas. 
 
I e II 
 
I, II e III 
Respondido em 19/03/2021 16:11:52 
 
 
Explicação: apenas as acertivas I e IV estão corretas, porquanto a primeira corresponde à 
intelecção da Súmula 227 do STJ e o item IV corresponde ao teor do artigo 927, parágrafo único do 
código civil. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(TRT 1ª 2013 ) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão de direção de 
uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da via, 
em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente 
deve ser imputada: 
 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, 
o que enseja a responsabilidade objetiva. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa 
concorrente. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne 
aos danos apurados na viatura estadual. 
 ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não 
havendo nexo de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:55 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
(2014 - IDECAN - Órgão: Prefeitura de Ubatuba - SP) - Considere que determinado cidadão tenha 
dado entrada em hospital público municipal com sintomas de dengue e que, em face da ausência de 
equipamentos adequados ao diagnóstico e inexperiência da equipe de plantão, tenha sido medicado 
com substância anticoagulante, vindo a falecer em função de hemorragia generalizada.¿ Diante da 
hipótese apontada, em face da teoria da ¿Responsabilidade Civil do Estado¿, é correto afirmar que 
 
 
não cabe responsabilização na esfera municipal, posto que a responsabilidade é objetiva 
do Estado em face dos danos causados a terceiro. 
 
o Sistema Único de Saúde deve ser responsabilizado pelo dano, em face da ausência de 
equipamentos adequados ao diagnóstico. 
 
caberá responsabilização do Município, se provado pela família da vítima que os 
equipamentos médicos eram inadequados e que a equipe plantonista foi negligente. 
 
Nenhuma das anteriores 
 o Município responde objetivamente pelo dano, independentemente de comprovação de 
dolo ou culpa da equipe médica. 
Respondido em 19/03/2021 16:11:59 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
2014 - Banca: VUNESP - Órgão: Câmara Municipal de Sertãozinho - SP - Prova: Procurador Jurídico 
Legislativo - O caso fortuito e a força maior são excludentes da responsabilidade civil por 
inexistência do seguinte requisito: 
 
 nexo de causalidade. 
 
culpa 
 
dano. 
 
ação humana. 
 
ato ilícito. 
Respondido em 19/03/2021 16:12:04 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
A responsabilidade civil do estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, é hoje tida 
por ser: 
 
 c) objetiva passível de regresso. 
 
subjetiva passível de regresso. 
 
dependente de culpa do agente. 
 
subjetiva insusceptível de regresso. 
 
objetiva insusceptível de regresso. 
Respondido em 19/03/2021 16:12:09 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
(Ano: 2015; Banca: CS-UFG; Órgão: AL-GO; Prova: Procurador). O tema da responsabilidade civil 
sofreu modificações formais e substanciais pela edição da Lei n. 10.406/2002, notadamente 
ampliando-se sua área de incidência no intuito de incrementar a proteção às vítimas dos mais 
diversos danos oriundos da sociedade contemporânea do risco. Sobre a responsabilidade civil 
extracontratual, o Código Civil vigente prevê que: 
 
 o cárcere privado, a prisão por queixa ou denúncia falsa e de má-fé e a prisão ilegal 
ensejam indenização por ofensa à liberdade pessoal. 
 
o dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado, mesmo que prove 
culpa da vítima ou força maior 
 
o juiz está impedido de reduzir equitativamente a indenização, quando houver excessiva 
desproporção entre a gravidade da culpa e o dano, vez que a indenização mede-se pela 
extensão do dano. 
 
a indenização, no caso de homicídio, restringe-se ao pagamento de alimentos às pessoas 
a quem o morto as devia, levando-se em conta a duração provável da vida da vítima. 
Respondido em 19/03/2021 16:12:14 
 
 
Explicação: 
código civil 
Art. 954. A indenização por ofensa à liberdade pessoal consistirá no pagamento 
das perdas e danos que sobrevierem ao ofendido, e se este não puder provar 
prejuízo, tem aplicação o disposto no parágrafo único do artigo antecedente. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
(FGV/IX Exame de Ordem Unificado/2012) - No dia 23 de junho de 2012, Alfredo, produtor rural, contratou 
a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda., com a finalidade de pulverizar, por via aérea, sua plantação de 
soja. Ocorre que a pulverização se deu de forma incorreta, ocasionando a perda integral da safra de abóbora 
pertencente a Nilson, vizinho lindeiro de Alfredo. 
 
Considerando a situação hipotética e as regras de responsabilidade civil, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Não há lugar para a responsabilidade civil solidária entre Alfredo e a sociedade Simões Aviação 
Agrícola Ltda. pelos danos causados a Nilson, dada a inexistência da relação de preposição. 
 
Trata-se de responsabilidade civil objetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. 
é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável 
subsidiário. 
 
Trata-se de responsabilidade civil subjetiva, em que a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. 
é o responsável principal pela reparação dos danos, enquanto Alfredo é responsável solidário. 
 
Com base no direito brasileiro, Alfredo responderá subjetivamente pelos danos causados a 
Nilson e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. será responsabilizada de forma subsidiária. 
 Alfredo e a sociedade Simões Aviação Agrícola Ltda. responderão objetiva e solidariamente 
pelos danos causados a Nilson. 
Respondido em 19/03/2021 16:12:18 
 
 
Explicação: 
Na responsabilidade objetiva não é relevante que o agente tenha causado o dano culposamente ou 
dolosamente, pois para que surja o dever de indenizar basta que exista relação de causalidade entre o dano 
sofrido pela vítima e o ato do agente. 
A responsabilidade objetiva é baseada na Teoria do Risco, também chamada de Teoria Objetiva da 
Responsabilidade Civil. Segundo esta teoria, a responsabilidade civil é baseada no dano, que é um elemento 
objetivo, daí o nome responsabilidade civil objetiva. Para esta teoria, surge o dever de reparação apenas em 
razão da ocorrência de um dano. Esta teoria surgiu em face do alto risco de determinadas atividades e pela 
impossibilidade prática de se provar a culpabilidade, em certas circunstâncias. 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
6a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A6_201908145391_V1 19/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO Daniel, morador do Condomínio Raio de Luz, após consultar a 
convenção do condomínio e constatar a permissão de animais de estimação, realizou um sonho 
antigo e adquiriu um cachorro da raça Beagle. Ocorre que o animal, muito travesso, precisou dos 
serviços de um adestrador, pois estava destruindo móveis e sapatos do dono. Assim, Daniel 
contratou Cleber, adestrador renomado, para um pacote de seis meses de sessões. Findo o período 
do treinamento, Daniel, satisfeito com o resultado, resolve levar o cachorro para se exercitar na 
área de lazer do condomínio e, encontrando-a vazia, solta a coleira e a guia para que o Beagle 
possa correr livremente. Minutos depois, a moradora Diana, com 80 (oitenta) anos de idade,chega 
à área de lazer com seu neto Theo. Ao perceber a presença da octogenária, o cachorro pula em 
suas pernas, Diana perde o equilíbrio, cai e fratura o fêmur. Diana pretende ser indenizada pelos 
danos materiais e compensada pelos danos estéticos. Com base no caso narrado, assinale a opção 
correta. 
 
 
Há responsabilidade civil valorada pelo critério subjetivo e solidária de Daniel e Cleber, 
aquele por culpa na vigilância do animal e este por imperícia no adestramento do Beagle, 
pelo fato de não evitarem que o cachorro avançasse em terceiros 
 
Não há responsabilidade civil de Daniel valorada pelo critério subjetivo, em razão da 
ocorrência de força maior, isto é, da chegada inesperada da moradora Diana, 
caracterizando a inevitabilidade do ocorrido, com rompimento do nexo de causalidade. 
 
Há responsabilidade valorada pelo critério subjetivo e contratual apenas de Daniel em 
relação aos danos sofridos por Diana; subjetiva, em razão da evidente culpa na custódia do 
animal; e contratual, por serem ambos moradores do Condomínio Raio de Luz. 
 Há responsabilidade civil valorada pelo critério objetivo e extracontratual de Daniel, 
havendo obrigação de indenizar e compensar os danos causados, haja vista a ausência de 
prova de alguma das causas legais excludentes do nexo causal, quais sejam, força maior 
ou culpa exclusiva da vítima 
 
O dono do cachorro não pode ser responsabilizado pelos danos causados por seu animal. 
Respondido em 19/03/2021 16:15:48 
 
 
Explicação: 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
É importante a observância do art. 936 do CC. Nele há a determinação que a responsabilidade civil 
somente pode ser afastada se houver alguma excludente de responsabilidade. Dessa forma, 
estamos diante da responsabilidade civil objetiva. 
Também trata-se de responsabilidade civil extracontratual porque não há qualquer vínculo 
contratual entre o dono do animal e a pessoa que sofreu o dano. 
OBS: Trata-se de uma questão adaptada porque foi inserida a quinta opção de resposta. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
É responsável pela reparação civil, objetivamente, por atos de terceiro: 
 
 o dono de hotel, pelos atos praticados por seu hóspede, albergado mediante pagamento em 
seu estabelecimento. 
 
o incapaz, pelos danos que causar, se as pessoas por ele responsáveis não tiverem a 
obrigação de fazê-lo. 
 
o dono de animal que causou danos a terceiro, mesmo que exista motivo de força maior. 
 
aquele que, por ato ilícito, causar dano a outrem, havendo condenação criminal anterior. 
 
aquele que, obrigado a reparar, ressarcir o dano causado, se não for culpado do perigo. 
Respondido em 19/03/2021 16:15:53 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(IX EXAME UNIFICADO/2012/adaptada) - Renato, menor com 17 anos, estava passeando com seu 
cachorro pelo parque da sua cidade, quando avistou José, com quem havia se desentendido, do 
outro lado do parque. Com a intenção de dar um susto em José, Renato solta a coleira do seu 
cachorro e o estimula a atacar José. Diante dessa situação hipotética, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Os pais de Renato não podem ser responsabilizados civilmente pelos atos de Renato. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, em razão da sua idade. 
 
Caso Renato fosse maior de idade iria responder pelo dano causado pelo seu cachorro 
mesmo que tal dano fosse provocado por culpa exclusiva da vítima ou pela ocorrência de 
um evento de força maior. 
 
Renato ficará isento de qualquer responsabilidade civil, mesmo que seu desafeto seja 
atacado por seu cachorro, em razão da sua idade. 
 Renato responderá pelos prejuízos que causar apenas se as pessoas por ele responsáveis 
não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de meios suficientes. 
Respondido em 19/03/2021 16:15:58 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
Gisele, quinze anos de idade, modelo e atriz de sucesso, com ótima condição econômica, após se 
aborrecer com o vizinho de seu pai, pegou um paralelepípedo e quebrou o vidro do para-brisa 
dianteiro de um veículo AUDI ano 2016, que se encontrava estacionado em frente a sua residência. 
Considerando que Gisele reside com seu pai, que é separado judicialmente de sua mãe, e que 
nenhum dos dois genitores dispõe de meios para ressarcir os danos causados, é correto afirmar 
que: 
 
 
não há responsabilidade civil, já que Gisele é menor de idade, sendo civilmente incapaz. 
 
a responsabilidade civil será exclusivamente da mãe de Gisele; 
 
a responsabilidade civil será exclusivamente do pai de Gisele; 
 Gisele deverá ser responsabilizada civilmente pelos danos causados; 
 
a responsabilidade civil será dos pais de Gisele; 
Respondido em 19/03/2021 16:16:02 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
XVI EXAME DE ORDEM UNIFICADO A responsabilidade civil dos fornecedores de serviços e 
produtos, estabelecida pelo Código do Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela 
presença de uma parte vulnerável, devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade 
contratual, dignidade da pessoa humana e equidade. A respeito da temática, assinale a afirmativa 
correta. 
 
 A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se houver 
demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de causalidade que 
justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor, salvo nos casos de inversão do ônus 
da prova. 
 
A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é 
identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao 
segundo a responsabilidade civil objetiva 
 
A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da 
existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da 
culpa, invertendo-se o ônus da prova no que tange ao resultado danoso suportado 
 
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de 
imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em 
razão da responsabilidade civil objetiva. 
Respondido em 19/03/2021 16:16:08 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade pelo fato do produto está disciplinada pelo artigo 12 do Código de Defesa do 
Consumidor, que estabelece o seguinte: ¿O fabricante, o produtor, o construtor, nacional ou 
estrangeiro, e o importador, respondem independentemente da existência de culpa, pela reparação 
dos danos causados aos consumidores por defeitos [¿], bem como por informações insuficientes ou 
inadequados [¿]¿. 
Através da regra legal citada, verifica-se que fato do produto é um acontecimento que decorre de 
um defeito do produto causando dano material ou moral ao consumidor, desta forma, entende-se 
que o fato gerador será sempre o defeito do produto. 
A responsabilidade do fornecedor é objetiva, ou seja, independente da existência de culpa. Para 
que haja a reparação do dano, basta a demonstração do evento danoso, do nexo de causalidade, 
do dano e sua extensão. 
Segundo Maria Helena Diniz a responsabilidade objetiva é aquela ¿fundada no risco, sendo 
irrelevante a conduta culposa ou dolosa do causador do dano, uma vez que bastará a existência do 
nexo causal entre o prejuízo sofrido pela vitima e a ação do agente para que surja o dever de 
indenizar." 
O fornecedor de produtos responde objetivamente, devendo indenizar o dano que foi causado ao 
consumidor decorrente do acidente de consumo devido ao defeito do produto. 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
(OAB/MG/ADAPTADA) - João trafegava com seu táxi por via pública de grande movimento, acima 
da velocidade máxima permitida. Ao avistar criança (a mais ou menos 300m de seu veículo), que 
tentava concluir a travessia da via, buzinou para que a mesma retornasse ao passeio, pois o 
semáforo estava aberto para os automóveis. Em vão foi sua tentativa e João acabou por atropelar a 
criança, a qual sobreviveu. De quem é a culpa? 
 
 
Dos pais da criança - culpaconcorrente. 
 
Da criança, porque tentou atravessar com o semáforo indicando sinal aberto para os 
automóveis. 
 
Dos pais da criança - culpa "in vigilando". 
 De João, porque trafegava em alta velocidade, não dirigindo, assim, com a devida 
cautela e atenção. 
 
Há culpa concorrente. 
Respondido em 19/03/2021 16:16:13 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
André é motorista da transportadora Via Rápida Ltda. Certo dia, enquanto dirigia um ônibus da 
empresa, se distraiu ao tentar se comunicar com um colega, que dirigia outro coletivo ao seu lado, 
e precisou fazer uma freada brusca para evitar um acidente. Durante a manobra, Olívia, uma 
passageira do ônibus, sofreu uma queda no interior do veículo, fraturando o fêmur direito. Além do 
abalo moral, a passageira teve despesas médicas e permaneceu por semanas sem trabalhar para 
se recuperar da fratura. Olívia decide, então, ajuizar ação indenizatória pelos danos morais e 
materiais sofridos. Em referência ao caso narrado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Nem Olívia e nem André respondem pelos danos. 
 
André e a transportadora são solidariamente responsáveis e podem ser demandados 
diretamente por Olívia, mas aquele que vier a pagar a indenização não terá regresso em 
face do outro. 
 Olívia pode ajuizar ação em face da transportadora e de André, simultânea ou 
alternativamente, pois ambos são solidariamente responsáveis. 
 
Olívia apenas pode demandar, nesse caso, a transportadora, mas esta terá direito de 
regresso em face de André, se for condenada ao dever de indenizar. 
 
Olívia deve, primeiramente, ajuizar a ação em face da transportadora, e apenas 
demandar André se não obtiver a reparação pretendida, pois a responsabilidade do 
motorista é subsidiária. 
Respondido em 19/03/2021 16:16:16 
 
 
Explicação: Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil: III - o empregador ou 
comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, 
ou em razão dele; Art. 942. Os bens do responsável pela ofensa ou violação do direito de outrem 
ficam sujeitos à reparação do dano causado; e, se a ofensa tiver mais de um autor, todos 
responderão solidariamente pela reparação. Parágrafo único. São solidariamente responsáveis com 
os autores os co-autores e as pessoas designadas no art. 932. Art. 283. O devedor que satisfez a 
dívida por inteiro tem direito a exigir de cada um dos co-devedores a sua quota, dividindo-se 
igualmente por todos a do insolvente, se o houver, presumindo-se iguais, no débito, as partes de 
todos os co-devedores. A solidariedade não se presume; resulta da lei ou da vontade das partes 
(art. 265 do CC) e, como podemos perceber da leitura dos artigos supra, a solidariedade entre os 
responsáveis pelo acidente aludido na questão está disposta no próprio CC, lei federal. Não se 
trata, portanto de responsabilidade subsidiária, Olívia poderá demandar ambos, e não apenas a 
transportadora e aquele que vier a pagar a indenização terá sim direito de regresso em face do 
outro, conforme o art. 283 do CC. 
 
 
 
8 
 Questão 
 
 
O Dono do veículo emprestado que se envolve em acidente causado pelo seu condutor: 
 
 responde pelos fatos com base na teoria do guarda; 
 
não responde pelos fatos porquanto não há elemento de culpa de sua parte; 
 
não responde pelos fatos porquanto equiparável ao caso fortuito ou força maior; 
 
responde pelos fatos porque deveria ter evitado o acidente; 
 
não responde pelos fatos já que não se pode exigir que tenha previsibilidade sobre os fatos; 
Respondido em 19/03/2021 16:16:18 
 
 
Explicação: Fundamento da responsabilidade 
 
 
RESPONSABILIDADE CIVIL 
7a aula 
Lupa 
 
 
 
 
 
Exercício: CCJ0050_EX_A7_201908145391_V1 19/03/2021 
Aluno(a): MARY JORDEANE DA SILVA CAVALCANTE 2021.1 
Disciplina: CCJ0050 - RESPONSABILIDADE CIVIL 201908145391 
 
 
1 
 Questão 
 
 
(FUNESP/2017/TJ/SP- adaptada) - Vítima de acidente automobilístico, Joana fica hospitalizada 
durante 90 (noventa) dias. Joana é contratante individual de plano de assistência médica e 
hospitalar. A administradora do plano de saúde se recusa a cobrir a totalidade dos custos da 
internação, alegando que o contrato limita a obrigação a 30 (trinta) dias. Durante o período de 
hospitalização, Joana deixa de efetuar o pagamento das prestações mensais do plano de saúde. 
Após se recuperar, Joana propõe ação requerendo seja o plano de saúde condenado ao pagamento 
das despesas referentes a todo o período de internação. Por sua vez, a administradora do plano de 
saúde apresenta contestação e propõe reconvenção pleiteando a condenação de Joana ao 
pagamento das prestações em atraso, acrescido da multa contratual de 10% (dez por cento). É 
correto afirmar que a ação de Joana deve ser julgada 
 
 procedente, pois é abusiva a cláusula contratual que limita o tempo de internação 
hospitalar; a reconvenção é parcialmente procedente, pois Joana está obrigada ao 
pagamento das mensalidades do plano de saúde, mesmo diante da recusa de cobertura, 
mas a multa contratual não pode exceder 2% (dois por cento). 
 
procedente, pois a limitação temporal da internação hospitalar é admitida somente nos 
contratos coletivos de assistência médica; a reconvenção é improcedente, pois a conduta 
abusiva da administradora do plano de saúde exclui a obrigação de Joana efetuar o 
pagamento das mensalidades referentes ao período de hospitalização. 
 
improcedente, pois não há abusividade na cláusula contratual que limita o tempo de 
internação hospitalar; a reconvenção é procedente, pois o ilícito contratual foi praticado por 
Joana, que está obrigada ao pagamento das mensalidades do plano de saúde, com 
acréscimo da multa contratual de mora. 
 
Nenhuma das respostas acima. 
 
parcialmente procedente, devendo as partes dividirem equitativamente os custos da 
internação hospitalar que ultrapassaram o limite de 30 (trinta) dias, como forma de não 
gerar desequilíbrio contratual; a reconvenção é improcedente, pois ao plano de saúde não é 
lícito, enquanto não cumprir sua obrigação, exigir o cumprimento daquela atribuída a 
Joana. 
javascript:diminui();
javascript:aumenta();
Respondido em 19/03/2021 16:16:31 
 
 
Explicação: 
A Súmula 302 do Superior Tribunal de Justiça considera abusiva a cláusula contratual de plano de 
saúde que limita o tempo de internação do consumidor/paciente. 
Ao adotar esse posicionamento, o STJ reconhece como sendo inválidas as cláusulas nesse sentido, 
presentes em contratos de plano de saúde, mesmo que estejam expressas ou constem de contratos 
firmados anteriormente à Lei 9.656/98, que disciplinou o setor. 
A publicação da Súmula, além de representar a consolidação do entendimento do Tribunal na 
matéria, significa o reconhecimento da vulnerabilidade do paciente/consumidor, a prevalência do 
princípio da boa-fé objetiva e opção por uma solução humanista para o problema. 
 
 
 
2 
 Questão 
 
 
(XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO) Um homem foi submetido a cirurgia para remoção de cálculos 
renais em hospital privado. A intervenção foi realizada por equipe médica não integrante dos 
quadros de funcionários do referido hospital, apesar de ter sido indicada por esse mesmo hospital. 
Durante o procedimento, houve perfuração do fígado do paciente, verificada somente três dias após 
a cirurgia, motivo pelo qual o homem teve que se submeter a novo procedimento cirúrgico, que lhe 
deixou uma grande cicatriz na região abdominal. O paciente ingressou com ação judicial em face do 
hospital, visando a indenização por danos morais e estéticos. Partindo dessa narrativa, assinale a 
opção CORRETA: 
 
 O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do erro 
médico, tendo em vista que ele indicou a equipe médica. 
 
O hospital não responderá pelos danos, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva 
da equipe médica, sendo o hospital parte ilegítima na ação porque apenas prestouserviço 
de instalações e hospedagem do paciente. 
 
O hospital não responderá pelos danos, tendo em vista que não se aplica a norma 
consumerista à relação entre médico e paciente, mas, sim, o Código Civil, embora a 
responsabilidade civil dos profissionais liberais seja objetiva 
 
O hospital responderá pelos danos, mas de forma alternativa, não se acumulando os 
danos morais e estéticos, sob pena de enriquecimento ilícito do autor. 
Respondido em 19/03/2021 16:16:34 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade civil é objetiva porque o hospital é responsável pelos danos causados por seus 
empregados. Porém, se a ação fosse proposta diretamente em face do profissional liberal 
estaríamos diante da responsabilidade civil subjetva devendo ser analisada a culpa. 
 
 
 
3 
 Questão 
 
 
(CESGRANRIO/Petrobras /2017) - De acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores alterações, 
cabe às operadoras de plano de assistência à saúde oferecer qualquer modalidade de produto, 
serviço e contrato que apresente, além da garantia de cobertura financeira de riscos de assistência 
médica, hospitalar e odontológica, outras características que o diferencie de atividade 
exclusivamente financeira, tais como: custeio de despesas; oferecimento de rede credenciada ou 
referenciada; reembolso de despesas; mecanismos de regulação; qualquer restrição contratual, 
técnica ou operacional para a cobertura de procedimentos solicitados por prestador escolhido pelo 
consumidor; e vinculação de cobertura financeira à aplicação de conceitos ou critérios médico- -
assistenciais. 
O ente público competente para normatizar e fiscalizar o cumprimento do dispositivo legal é o(a): 
 
 
Sindicato dos trabalhadores da categoria 
 
Agência nacional de vigilância sanitária 
 Agência nacional de saúde suplementar 
 
Associação dos agentes nacionais de saúde 
 
Conselho federal de medicina 
Respondido em 19/03/2021 16:16:40 
 
 
Explicação: 
A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é a agência reguladora vinculada ao Ministério 
da Saúde responsável pelo setor de planos de saúde no Brasil. 
Promover a defesa do interesse público na assistência suplementar à saúde, regular 
as operadoras setoriais - inclusive quanto às suas relações com prestadores e consumidores - 
e contribuir para o desenvolvimento das ações de saúde no país. 
A ANS tem por valores institucionais a transparência e ética dos atos, o conhecimento como 
fundamento da regulação, o estímulo à inovação para busca de soluções e sustentabilidade setorial 
e o foco no compromisso social. 
 
 
 
4 
 Questão 
 
 
(Exame de Ordem Unficado/XIX/2016 - adaptada) - Amadeu, aposentado, aderiu ao plano de 
saúde coletivo ofertado pelo sindicato ao qual esteve vinculado por força de sua atividade laborativa 
por mais de 30 anos. Ao completar 60 anos, o valor da mensalidade sofreu aumento significativo 
(cerca de 400%), o que foi questionado por Amadeu, a quem os funcionários do sindicato 
explicaram que o aumento decorreu da mudança de faixa etária do aposentado. 
A respeito do tema, assinale a afirmativa correta. 
 
 O aumento do preço é abusivo e a norma consumerista deve ser aplicada ao caso, mesmo 
em se tratando de plano de saúde coletivo e, principalmente, que envolva interessado com 
amparo legal no Estatuto do Idoso. 
 
O aumento do valor da mensalidade é legítimo, uma vez que a majoração de preço é 
natural e periodicamente aplicada aos contratos de trato continuado, motivo pelo qual o 
CDC autoriza que o critério faixa etária sirva como parâmetro para os reajustes 
econômicos. 
 
O aumento do preço é abusivo, mas o microssistema consumerista não deve ser utilizado 
na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, uma vez que o Estatuto do Idoso 
estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que envolvam pessoa idosa. 
 
O aumento do preço é legítimo, tendo em vista que o idoso faz maior uso dos serviços 
cobertos e o equilíbrio contratual exige que não haja onerosidade excessiva para qualquer 
das partes, não se aplicando o CDC à hipótese, por se tratar de contrato de plano de saúde 
coletivo envolvendo pessoas idosas. 
 
O aumento do preço não é abusivo, mas o microssistema consumerista e a legislação 
civil não devem ser utilizados na hipótese, sob pena de incorrer em colisão de normas, 
uma vez que o Estatuto do Idoso estabelece a disciplina aplicável às relações jurídicas que 
envolvam pessoa idosa. 
Respondido em 19/03/2021 16:16:43 
 
 
Explicação: 
O reajuste por mudança de faixa etária é o aumento imposto ao consumidor de plano 
de saúde com base na variação de sua idade. A Lei de Planos de Saúde ¿ Lei nº 9.656/98, em seu 
artigo art. 15, previu a possibilidade das operadoras efetuarem este reajuste, desde que o contrato 
preveja as faixas etárias e os percentuais de reajustes incidentes em cada uma delas. Mas também 
fez uma única ressalva: proíbe tal reajuste aos consumidores com mais de 60 anos, desde que 
participassem do plano de saúde há mais de 10 anos. 
Em princípio, o reajuste após os 60 (sessenta) anos é ilegal, não importando se se trata de contrato 
firmado antes ou após a entrada em vigor do Estatuto do Idoso. 
Válido acrescentar que o Tribunal de Justiça tem entendido que os reajustes nas faixas anteriores 
aos 60 (sessenta) anos, quando superior a 30% (trinta por cento) do valor anteriormente pago, 
caracteriza-se a abusividade na cobrança, possibilitando a revisão judicial do valor. 
 
 
 
5 
 Questão 
 
 
Se um plano de saúde colocar à venda um novo plano de saúde que inclue um tratamento novo 
desenvolvido pela empresa, que promete emagrecimento instantâneo e cura para a diabetes. Indaga-
se caso esse produto ainda estiver em teste, ter-se-á, qual forma de responsabilidade no caso de 
dano ao paciente? 
 
 
responsabilidade subjetiva fundada na teoria da causalidade adequada 
 
responsabilidade objetiva fundada na teoria da causalidade adequada 
 
responsabilidade subjetiva fundada na teoria risco-proveito. 
 
responsabilidade objetiva fundada na teoria das causas diretas e imediatas 
 responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito. 
Respondido em 19/03/2021 16:16:50 
 
 
Explicação: 
responsabilidade objetiva fundada na teoria risco-proveito, pois não há a necessidade de 
comprovação de culpa e eles são responsáveis por eventuais danos, uma vez que lucram com os 
produtos desevolvidos, e esta responsabilidade visa equilibrar o risco e o lucro no mercado 
 
 
 
6 
 Questão 
 
 
Assinale a alternativa que se refere ao seguinte conceito legal: "prestação continuada de serviços ou 
cobertura de custos assistenciais a preço pré ou pós estabelecido, por prazo indeterminado, com a 
finalidade de garantir, sem limite financeiro, a assistência à saúde, pela faculdade de acesso e 
atendimento por profissionais ou serviços de saúde, livremente escolhidos, integrantes ou não de 
rede credenciada, contratada ou referenciada, visando a assistência médica, hospitalar e 
odontológica, a ser paga integral ou parcialmente às expensas da operadora contratada, mediante 
reembolso ou pagamento direto ao prestador, por conta e ordem do consumidor" : 
 
 Plano Privado de Assistência à Saúde 
 
Carteira 
 
Regulamentação da ANS 
 
Sistema Único de Saúde 
 
Operadora de Plano de Assistência à Saúde 
Respondido em 19/03/2021 16:16:55 
 
 
Explicação: 
art. 1º, I da Lei 9656/98 
 
 
 
7 
 Questão 
 
 
(CESGRANRIO/Petrobras 2017) - 
Ao requerer autorização de funcionamento junto ao órgão competente, uma determinada operadora 
de planos privados de assistência à saúde omitiu-se em informar a descrição pormenorizada de 
suas instalações, os equipamentos destinados à prestação de serviços e a especificação dos 
recursos humanos qualificados e habilitados, inclusive com responsabilidade técnica de acordo com 
as leis que regem a matéria. 
Assim sendo, e de acordo com a Lei no 9.656/1998 e posteriores

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