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Direito real é o campo do direito patrimonial cujas regras tratam do poder dos homens sobre as coisas apropriáveis.
As coisas apropriáveis são aquelas que podem ser objeto de propriedade. A princípio, todas as coisas úteis e raras podem ser objeto de propriedade, diante do interesse econômico que elas despertam. Excluem-se os bens abundantes, sem valoração econômica (ex: água do mar, o ar que se respira, luz do sol). A coisa pública não é apropriável.
            As coisas podem ser apropriadas devido a uma relação jurídica contratual (ex: A vende a B e B se torna dono da coisa e A do dinheiro) ou pela captura (onde não há relação com pessoas, ex: pegar uma concha na praia, pescar um peixe).  
 Assim, as coisas apropriáveis são objeto de propriedade, que é o mais amplo direito real. 
Quanto a algumas classificações: 
O direito real é determinado; é corpóreo (via de regra); 
Quanto à violação: é por ação, ex: invadir propriedade alheia ; 
Duração permanente; são usucapíveis; 
Sujeito passivo absoluto (toda sociedade) ERGA OMNES pois toda a sociedade precisa respeitar minha propriedade sobre meus bens,
São típicos (criado pela lei tão somente).
São direitos reais: 
A propriedade: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
O direito de propriedade deve ser exercido de acordo com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas.
O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente.
São também direitos reais: a superfície, as servidões; o usufruto; o uso; a habitação; o direito do promitente comprador do imóvel; o penhor; a hipoteca; a anticrese; a concessão de uso especial para fins de moradia; a concessão de direito real de uso.
Os direitos reais sobre coisas móveis, quando constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com a tradição. Os direitos reais sobre imóveis constituídos, ou transmitidos por atos entre vivos, só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis dos referidos títulos, salvo os casos expressos no Código Civil.
 Numa relação jurídica real, o sujeito ativo possui ligação com o objeto (bem passível de ser apropriado), e a relação jurídica se dá entre o titular (que é o proprietário) e um sujeito passivo universal que são todas as demais pessoas não titulares. O vínculo se forma pela possibilidade do sujeito ativo opor a qualquer pessoa a sua propriedade, e o sujeito passivo, em contrapartida, tem o dever geral de abstenção, que se traduz no dever de não interferir no direito do proprietário.
Os direitos reais têm por objetivo a res (coisa); prevalece o ter; recaem sobre coisas determinadas; são de enumeração legal taxativa; se exercitam contra todos.

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