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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM COMUNICAÇÃO E MARKETING EM MÍDIAS DIGITAIS Fichamento de Estudo de Caso ... Trabalho da disciplina Cenários digitais e comportamento do consumidor, Tutor: Prof. João Batista da Silva Junior. Florianópolis 2017 Estudo de Caso : Sephora Direct Investindo em Mídias Sociais, Vídeos e Dispositivos Móveis. REFERÊNCIA: OFEK, Elie; WAGONFELD, Alison. Sephora Direct: Investindo em Mídias Sociais, Vídeo e Dispositivos Móveis. Estados Unidos, 2012. O texto em questão fala sobre as ações de marketing do grupo Sephora Direct, o qual é responsável por todo o marketing direto e as iniciativas da marca Sephora. A Sephora foi fundada na França em 1969 como uma loja de perfumes e com o passar do tempo e diversas evoluções, abriu sua primeira loja americana em 1998, vendendo além de perfumes, diversos cosméticos. Neste cenário, tratando-se de uma loja nova, a Sephora teve inicialmente a dificuldade de vender marcas de renome, por isso, confiou em marcar menores desenvolvendo relacionamento com diversos pequenos fabricantes. Além disso, pela falta de marcas conhecidas, encorajava os consumidores a experimentarem os produtos, apostando também em uma atmosfera divertida em suas lojas, atraindo assim, mais jovens do que a concorrência. Desta forma, a partir dos anos conquistaram também as grandes marcas e hoje é a maior loja varejista especialista em beleza de prestígio no mundo. Com o público jovem, a Sephora notou a necessidade de se estabelecer no mundo digital e começou a concorrer com grandes comerciantes online. Em 1999 lançou a Sephora.com influenciando a compra online ao fornecer frete grátis para compras acima de $50 e três amostras grátis com todos os pedidos. Com isso, tornou-se o maior website de beleza online capturando aproximadamente 30% do mercado online americano. Em 2007 introduziu seu programa de fidelidade Beauty Insider como um banco de dados, para saber mais sobre os clientes com um sistema CRM, fornecendo amostras gratuitas para os clientes cadastrados. Com esta plataforma, teve sucesso chegando a milhões de inscrições no primeiro ano. Além de obter um sistema de comunicação de baixo custo, utilizando os e-mails cadastrados no banco de dados. Neste cenário, sobre a evolução virtual da Sephora Direct, em 2008 as investidas iniciais nas mídias sociais possibilitaram aos usuários classificar e analisar os produtos no Sephora.com, fornecendo confiança, aumentando o tráfico de resultados de busca, entre outros fatores. Além disso, ainda em 2008 a equipe responsável pelo marketing da empresa começou a utilizar o Facebook e vídeos online no YouTube. Desta forma, no facebook, foi criada uma Fãn Page onde os clientes conversavam entre si, e o mais importante, comunicavam-se com a marca. Além disso, o Facebook servia como um fórum para fazer pesquisas de consumidores e obter Feedback dos mesmos. Además, a Sephora utilizava a fãn Page para fazer concursos. Já no YouTube, a marca direcionou-se a vídeos de “como fazer” recebendo inúmeras visualizações, além do fato de que vários clientes postavam vídeos relacionados a marca. Em 2009 houve a proliferação dos smartphones e a Sephora começou então a planejar ações de marketing em dispositivos móveis, surgindo desta forma, o aplicativo para IPhone. Diante destes avanços, em 2010 surgiu um novo grupo dentro da organização para focar nessas iniciativas, já que, Julie Bornstein, vice presidente sênior da Sephora Direct, esperava dobrar seu faturamento em mídias sociais, vídeos e aplicativos móveis para 2011. Sendo que o presidente e CEO da Sephora EUA, Suliteanu, apoiaria ela no financiamento se ela ganhasse mais espaço nas mídias sociais, porém quem determinava o que era ganhar ela ele. Então, ela tentou achar a melhor forma para medir o sucesso das suas ações de marketing digital. Após isso, Bornstein observou o rápido crescimento de “fãs” no Facebook e os milhares de downloads recentes do novo aplicativo para iPhone da Sephora. Porém, ela sabia da possibilidade de aumentar significativamente esses números e inclusive teria conversado com sua equipe anteriormente sobre expandir a oferta em dispositivos móveis. Com isso, lançaram um programa promocional para o lançamento de uma nova fragrância em uma variedade de novas plataformas de mídia. Porém, com todos esses avanços ela seguiu pensando em como ter maior impacto e na dificuldade de medir esse impacto já que precisava relatar para seu superior, a fim de garantir o financiamento. Nesse sentido, após ver o sucesso de tantas plataformas e tantas oportunidades que ainda iriam surgir, para planejar o ano de 2011 ela teria que pensar mais estrategicamente, formando então um plano estratégico para 3 anos o qual teria como princípio central aprofundar a conexão da empresa com seus consumidores. Com isso, seria necessário tornar a marca viva e inspirar os clientes, sendo mais divertidos e inovadores do que os concorrentes e aumentando o nível de interação, já que os clientes mais conectados com a marca são também os que compram mais. Apesar do sucesso da página do Facebook e a possibilidade de comunicar-se com os clientes mais facilmente através desta plataforma, o cenário digital está em constante mudança e por isso, para conseguir novos clientes, era necessário usar novas tecnologias. Além de metas estratégicas ela teria ainda que medir o sucesso de suas campanhas. Com isso, sua equipe começou a medir número de comentários no Facebook, seguidores no Twitter, e postagens no Beauty Talk. Além dos dados de uso de dispositivos móveis e observar onde os consumidores tendiam passar o tempo ao usar o aplicativo. Desta maneira, apesar de saber que o resultado era positivo segue o desafio de medir o retorno sobre o investimento. Se não bastasse essa dificuldade, tratando-se de relacionamento com o cliente o ROI por si só não é um indicador adequado. A meta de relacionamento com o cliente é em longo prazo e constante, sendo que o resultado desejado são clientes fiéis à marca além de conquistar novos clientes, desenvolver novos serviços e finalmente aumentar as vendas. Ou seja, é um caminho longo, cheio de processos, mas que é efetivo no sentido de criar um relacionamento duradouro com os clientes. Contudo, para que Bornsteir conseguisse o orçamento combinado teria que fornecer um relatório para Suliteanu com o que ele imaginava como ganhos para a empresa. Nesse sentido, após conversarem, resolveram não parar com a distribuição de catálogos impressos, apostando na complementação das duas mídias, tradicional e digital. E entraram em um consenso, o qual mostra que é difícil ser inovador. Porém, para segurar os clientes e para conseguir novos, é necessário uma experiência especial, diferenciada dos concorrentes. Então ter mais orçamento não seria o suficiente, era necessárioentão um novo plano de marketing em relação à novas plataformas e então pensar em como atingi-las e medi-las. Concluindo, o texto nos mostra a evolução da Sephora no meio digital, sempre seguindo as tendências e diferenciando-se dos seus concorrentes. Assim como, trabalhando as mídias sociais para obter informações sobre seus clientes e principalmente para entender e se aproximar dos mesmos. Sendo que, o mundo digital traz muitas possibilidades de comunicação e marketing para as empresas, contudo, deve ter um objetivo bem estruturado para que seja possível medir com qualidade os resultados das ações realizadas neste cenário. Já que com boas campanhas de marketing digital é possível fazer com que os clientes sintam-se mais integrados com a marca e desta forma se tornem fiéis, consequentemente consumindo mais.
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