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TCC Andrielly Final

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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE ITAITUBA LTDA 
FACULDADE DE ITAITUBA – FAI 
CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO 
 
 
 
 
ANDRIELLY TITON MARTENDAL NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL: Análise na empresa 
Delícia Moda Íntima em Itaituba - PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaituba – PA 
2018 
 
 
ANDRIELLY TITON MARTENDAL NASCIMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL: Análise na empresa 
Delícia Moda Íntima em Itaituba – PA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de curso apresentado a Faculdade de 
Itaituba para obtenção do título de Bacharelado em 
Administração. 
 
Orientadora: Prof.ª Msc. Elisete Batista da Silva Medeiros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Itaituba – PA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRIELLY TITON MARTENDAL 
Nascimento, Andrielly Titon Martendal. 
Estratégias de marketing digital: Análise na empresa Delícia 
Moda Íntima em Itaituba – PA / Andrielly Titon Martendal 
Nascimento. Itaituba: FAI, 2018. 
F:72 
Orientadora: Mestra Elisete Batista da Silva Medeiros 
 . 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Faculdade 
de Itaituba, 2018. 
 
1. Marketing Digital. I. Medeiros, Elisete Batista da Silva 
Medeiros. II. Faculdade de Itaituba. Itaituba, BR – PA, 
2018. 
Itaituba, BR-PA, 2017. 
 
 
ANDRIELLY TITON MARTENDAL NASCIMENTO 
 
 
 
ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL: Análise na empresa 
Delícia Moda Íntima em Itaituba – PA 
 
 
Trabalho de Conclusão de curso apresentado a Faculdade de 
Itaituba para obtenção do título de Bacharelado em 
Administração. 
 
Orientadora: Prof.ª Msc. Elisete Batista da Silva Medeiros. 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
Presidente: _______________________________ Nota:______ 
Prof. Doutor Francisco Claudio de Sousa Silva 
 
Orientadora: ______________________________ Nota:______ 
Profª. Msc. Elisete Batista. da Silva Medeiros. 
 
Avaliador: ________________________________ Nota:______ 
Profª. Esp. Zenilton Alves de Medeiros. 
 
 
 
Resultado: ________________________________ Nota:______ 
 
 
 
 
Itaituba – PA, _____ de Março de 2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Á Deus, que até aqui nos ajudou. 
 
 
AGRADECIMENTO 
 
 
A formatura é a conclusão de uma fase muito importante na vida. Ao celebrar 
o final desta caminhada, quero presta uma homenagem aos que contribuíram, 
diretamente, para minha formação. 
Á Deus reconheço que é o maior Mestre que alguém pode ter. Agradeço pela 
presença em todos os momentos. 
Ao meu amado esposo Flavio Everton, pelo incentivo incondicional. 
Ao meu pai Vilson (in memória), pelo exemplo. 
Á minha mãe Cerli, uma lutadora incansável e ao Sr. Joacir. 
Aos meus irmãos Anderson Titon Martendal e Antonio Idalino Titon Martendal 
pelo apoio. 
Aos meus companheiros de estudo Aníbal, Anália, Derdson, Flávio e Talvane, 
pois sempre nos ajudamos para que terminássemos esta graduação com êxito. 
 Agradeço a Faculdade – FAI e a todos os Mestres por me proporcionarem o 
conhecimento. 
À minha orientadora, Msc. Elisete Batista da Silva Medeiros, Me., por sua 
paciência, dedicação, carinho e disponibilidade que prestou como orientadora e 
parceira durante a construção deste Trabalho de Conclusão de Curso, contribuindo 
de forma excepcional para minha formação profissional. 
Ao Doutor Francisco Cláudio por repassar em pouco tempo o seu 
conhecimento, nos ajudando nas disciplinas de TCC I e TCC II, apesar das 
dificuldades apresentadas. 
Agradeço a Mônica Didonett administradora da pequena empresa Delícia 
Moda Íntima por me conceder a entrevista pelo seu tempo e dedicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Ao invés de uma interrupção de via única, o 
Marketing Digital é sobre entregar conteúdos de 
valor, exatamente no momento que o comprador 
precisa” (David Meermam Scott.). 
 
 
RESUMO 
 
 
O marketing digital é o canal onde as empresas encontram seus consumidores, que 
atualmente estão envolvidos em uma nova forma de viver no mundo digital. O 
marketing digital é a aplicação de estratégias no ambiente digital por intermédio de 
ferramentas de marketing. Não é um novo marketing, nem pode ser considerada 
uma reinvenção do marketing, trata-se de utilizar a internet com o uma ferramenta 
de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, propaganda e todo o arsenal 
de estratégias e conceitos já conhecidos na teoria do marketing. Neste contexto o 
presente trabalho tem como objetivo analisar as estratégias de marketing digital 
utilizada na empresa Delícia Moda Íntima. A metodologia utilizada caracteriza-se por 
ser descritiva, para a construção da fundamentação teórica foi utilizado à 
modalidade de pesquisa bibliográfica, foi realizada ainda, uma pesquisa de campo 
com a gestora da empresa. Pode-se concluir que a utilização das estratégias em 
Marketing Digital e mídias digitais possibilitam a divulgação da marca e dos produtos 
da empresa com maior eficácia, e que de fato, essas mídias são ótimas aliadas em 
ações de comunicação interativa e relacionamento com o consumidor. Diante da 
análise dos dados coletados, pode-se perceber que a organização estudada faz uso 
do marketing digital para a disseminação de conteúdo, que trabalha de forma a 
intensificar as relações com os seus clientes estando em várias plataformas. 
 
 Palavras – chave: Marketing digital, comunicação, estratégias, mídias digitais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
Digital marketing is the channel where companies find their consumers, who 
are currently engaged in a new way of living in the digital world. Digital marketing is 
the application of strategies in the digital environment through marketing tools. It is 
not a new marketing, nor can it be considered a reinvention of marketing, it is about 
using the internet with a marketing tool, involving communication, advertising, 
advertising and all the arsenal of strategies and concepts already known in marketing 
theory. In this context the present work aims to analyze the digital marketing 
strategies used in the company Delícia Moda Íntima. The methodology used is 
characterized by being descriptive, for the construction of the theoretical basis was 
used to the method of bibliographic research, was also carried out, a field research 
with the company manager. It can be concluded that the use of strategies in Digital 
Marketing and digital media make it possible to divulge the brand and the products of 
the company with greater efficiency, and that in fact, these media are excellent allies 
in actions of interactive communication and relationship with the consumer. Given the 
analysis of the data collected, it can be seen that the organization studied uses digital 
marketing to disseminate content, which works in a way to intensify relations with its 
clients being on several platforms. 
 
 
Keywords: Digital marketing, communication, strategies, digital media. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 10 
1 BREVE HISTÓRICO .............................................................................................. 12 
1.1 CONCEITUAÇÃO ............................................................................................ 13 
1.2 FASE DO MARKETING NO BRASIL ............................................................... 16 
1.3 O MARKETING NOS DIAS ATUAIS ................................................................ 17 
1.4 MARKETING DIGITAL ..................................................................................... 18 
1.5 MARKETING DIGITAL PARA PEQUENAS EMPRESAS................................ 21 
2. O USO DO MARKETING DIGITAL ...................................................................... 22 
2.1 A NOVA ECONOMIA DIGITAL ........................................................................ 23 
2.2 AS MÍDIAS TRADICIONAIS............................................................................. 27 
2.2.1Televisão ................................................................................................... 28 
2.2.2 Rádio ......................................................................................................... 30 
2.2.3 Mídia Impressa ......................................................................................... 32 
2.2.4 Mídia Exterior ........................................................................................... 33 
2.3 ESTRATÉGIAS DO MARKETING DIGITAIS ................................................... 34 
2.3.1 Marketing de Conteúdo ........................................................................... 35 
2.3.2 Marketing nas Mídias Sociais ................................................................. 35 
2.3.3 E-mail Marketing ...................................................................................... 36 
2.3.4 Marketing Viral ......................................................................................... 37 
2.3.5 Publicidade Online ................................................................................... 39 
2.3.6 Pesquisa online........................................................................................ 40 
2.4 USOS DO GOOGLE ........................................................................................ 43 
2.5 MANTENDO-SE CONECTADO ....................................................................... 44 
2.6 APLICATIVOS COMERCIAIS .......................................................................... 46 
 
 
3 O MARKETING DIGITAL NA HISTÓRIA DA EMPRESA DELÍCIA MODA ÍNTIMA, 
ITAITUBA-PA ........................................................................................................... 48 
3.1HISTÓRIA DA DELÍCIA MODA ÍNTIMA ........................................................... 48 
3.2 METODOLOGIA APLICADA AO ESTUDO ...................................................... 48 
3.3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS OBTIDOS NA PESQUISA ................ 49 
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 55 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 57 
APÊNDICES ............................................................................................................. 63 
ANEXOS ................................................................................................................. 688 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
INTRODUÇÃO 
 
Devido à mudança exercida pela internet no perfil do consumidor, hoje muitas 
empresas vêm várias possibilidades de atrair seus clientes através da publicidade 
on-line e dos diversos tipos de negócios criados pelo universo virtual. Segundo 
Reina (2009) “do departamento de tecnologia a área de marketing, a web está em 
toda a parte como peça que pode ser considerada chave.” A mídia tradicional 
perdeu espaço nos dias atuais, pois a internet passou a ser o canal de informação, 
comunicação e entretenimento alvo para as pessoas, principalmente a população 
mais jovem. 
O consumidor é bombardeado por uma enorme variedade de produtos e 
ofertas, e a publicidade antes aceita totalmente, hoje é questionada através da 
comunicação facilitada da internet. Devido a esses fatores, o Marketing Digital torna-
se uma ferramenta de suma importância para que as empresas possam atrair seus 
clientes com a variedade de possibilidades trazidas pela internet, desde a venda on-
line a novos formatos de negócios. O cenário organizacional, as empresas estão 
cada vez mais atrelando estratégias tecnológicas as suas formas de comunicação 
com os consumidores, diminuindo a distância, provocando uma redução nos seus 
custos, na busca de maior agilidade e melhores resultados em suas ações de 
marketing. 
Percebe-se uma transição do Marketing tradicional para o Marketing Digital, 
onde as pequenas empresas precisam se adaptar a mudança atendendo ao perfil do 
consumidor buscando encontrar meios de atrair seus clientes na internet. Acredita-
se que o tema deste trabalho seja de relevância acadêmica, pois é um tema atual, 
que une estratégia de marketing as novas tecnologias e oferece uma visão ampla 
dos profissionais desta área acerca das tendências do marketing digital. 
Neste contexto o presente trabalho tem como objetivo analisar as estratégias 
de marketing digital da empresa Delícia Moda Íntima. 
A monografia está dividida em três partes, onde a primeira apresenta a 
conceituação e os fundamentos históricos. Já no segundo capítulo comenta o uso do 
marketing digital, as mídias tradicionais, as estratégias do marketing, como se 
manter conectado e o mais novo instrumento digital que são os aplicativos 
comerciais. 
11 
 
E o terceiro capítulo explana a pesquisa realizada, com a análise e discussão 
dos resultados. Por fim a conclusão onde se responde ao objetivo da pesquisa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
1 BREVE HISTÓRICO 
 
A palavra marketing, na tradução da língua inglesa para a língua portuguesa 
“Market” significa mercado e o “ing” que significa movimento, portanto “mercado em 
movimento”. O marketing é utilizado para analisar o mercado consumidor para isso 
as empresas devem entender o marketing, logo o mercado se movimenta fazendo 
com que as empresas busquem sempre estar em sintonia. Cobra (2002) afirma que: 
“A expressão anglo-saxônica marketing deriva do latim “mercare”, que definia o ato 
de comercializar produtos na antiga Roma”. Já para Marques (2013, p.3), a palavra 
inglesa “marketing” origina-se de “market”, significa mercado. Apesar de, 
tecnicamente, não ter tradução, marketing responderia algo como “mercadear” ou 
“mercantilizar”. 
De acordo com Madruga (2011), nem todos os autores se preocupam com as 
premissas que fundamentam o marketing, talvez por estarem tratando de contextos 
com larga tradição nas práticas de mercado. Nesses países o marketing apenas 
retrata as melhores práticas corporativas, já que a livre iniciativa, a pouca 
intervenção do Estado na economia, à estabilidade político-jurídica, bem como o 
nível (alto) e o custo (relativamente baixo) do crédito são quase sempre regra. O 
modelo de capitalismo implementado nesses países praticamente inspirou a filosofia 
de marketing, ao gerar intensa competição entre os principais mercados de produtos 
e serviços. 
O marketing não é uma ciência exata, sua dinâmica no tempo e no espaço é 
natural, mais ou menos como na economia. 
 
A pré-história do marketing como a bíblia, por exemplo, é uma relação 
extensa de referências e práticas comerciais. O conceito da troca na época 
do Império Romano e a própria igreja e toda sua trajetória, ensinando o 
mundo a utilizar mecanismo de marketing com propriedade incomum, desde 
os institutos da marca e do logotipo consagrado pela cruz (TAVARES, 2003, 
p. 37). 
 
Muitos estudiosos buscam conceituar o marketing, entre eles cita-se Kotler 
(2012, p.03) que concorda com a conceituação da American Marketing Association 
que defini como: “marketing é a atividade, o conjunto de conhecimentos e os 
processos de criar, comunicar, entregar e trocar ofertas que tenham valor para os 
consumidores, clientes, parceiros e sociedades como um todo”. 
13 
 
De acordo com a definição do autor o marketing é a oferta de produtos ou 
serviços, com a obtenção de lucros. Visa elaborar um produto que desperte desejos, 
com objetivo de satisfazer esses desejos do consumidor final, pretendendo fidelizar 
clientes, conquistandofuturos compradores e obter cada vez mais lucratividade. 
Rios (2003, p.448), aponta que o marketing constitui um: “conjunto de 
estratégias e ações relativas ao desenvolvimento, apreçamento, distribuição e 
promoção de produtos e serviços, e que visa a adequação mercadológica destes”. 
Sendo assim, pode-se compreender que o marketing procura meios táticos de 
divulgar ou ofertar seus produtos ou serviços de forma que chegue ao cliente de 
maneira atrativa, buscando estratégias adequadas para atender as expectativas do 
mercado atual. 
 
1.1 CONCEITUAÇÃO 
 
O marketing surgiu entre os anos 1940 e 1950, quando de acordo com Kotler 
(2000), o mercado e as empresas perceberam que o cliente estava escolhendo às 
melhores alternativas de compra e relacionando o preço, com o benefício gerado na 
aquisição do produto ou serviço. Assim, o mercado como um todo passou a 
identificar que alguma mudança deveria ser feita na maneira de gerir as vendas e as 
marcas, pois “o cliente começou a possuir a decisão final de compra (LIMEIRA, 
2003, p. 9)”. 
Segundo Kotler (2000), marketing é um processo social por meio do quais 
pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo que necessitam e o que desejam com a 
criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros. 
Las Casas (2001, p.26) elenca o conceito de marketing como sendo: 
 
[...] é a área do conhecimento que engloba todas as atividades 
concernentes às realizações de força, orientadas para a satisfação 
dos desejos e necessidades dos consumidores, visando alcançar 
determinados objetivos de empresas ou indivíduos e considerando 
sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas reações 
causam no bem-estar da sociedade. 
 
Dias (2004), define marketing como a função empresarial que cria 
continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a 
empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis incontroláveis de marketing: 
14 
 
produto, preço, praça e promoção. Baseado nesse contexto, Cobra (2007), define os 
4 P’s como sendo: Produto, Preço, Praça e Promoção, explicitados minuciosamente: 
• Produto: o produto ou serviço são ditos como certos quando atendem e porque não 
dizer excedem as expectativas do consumidor, atendendo assim, aos requisitos 
básicos do produto: tamanho, qualidade e design. 
• Preço: o consumidor alvo deve sentir que está pagando um preço justo pelo 
produto, que o preço corresponda à necessidade e o desejo do consumidor a 
possuir o produto ou serviço. 
• Praça: deve estar localizado junto ao mercado desejado e vantajoso no momento 
da distribuição, transporte, armazenagem e embalagem. 
• Promoção: é um conjunto de ações que começa na publicidade, passa para as 
relações públicas, promoção de vendas, venda pessoal e o merchandising, que 
utilizados da maneira correta são capazes de estimular a realização das vendas. 
Kotler (2000), aponta que todas essas ações são formas de procurar encantar 
os clientes, já que esses ficaram cada vez mais difíceis de serem agradados, pelo 
fato de serem mais críticos do que há alguns anos. 
 
 No início, o marketing caracterizava-se como uma atividade de massa, na 
qual o papel do consumidor era predominantemente passivo, isto é, as 
empresas lançavam produtos e serviços padronizados, a partir da 
identificação das características e necessidades da média dos clientes, e 
realizavam atividades de comunicação e vendas às quais o consumidor não 
podia responder diretamente. Nessa época, cada consumidor, que não tinha 
rosto nem nome, era apenas mais um em meio a uma multidão de pessoas 
(LIMEIRA, 2007, p. 9). 
 
Como citado por Churchil e Peter (2000, p.4), segundo definição desenvolvida 
pela AMA (Association Marketing American), Marketing é “o Processo de Planejar e 
executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de 
ideias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e 
organizacionais.”. 
 Ainda segundo Churchil e Peter (2000, p.4), o desenvolvimento de trocas 
entre clientes e organizações que visam benefícios mútuos é a essência do 
Marketing, essas trocas são realizadas tanto com clientes organizacionais que são 
aqueles que compram para suas próprias empresas, como também com os 
consumidores, que são indivíduos e famílias a procura de satisfazer suas 
necessidades e desejos. 
15 
 
De acordo com Sandhusen (1998, p.8), marketing é um “sistema total de 
atividades de negócios que direciona o fluxo de bens e serviços dos produtores para 
os consumidores ou usuários a fim de satisfazê-los e realizar os objetivos da 
empresa”. Ao procurar satisfazer as necessidades de seus clientes, empresas 
também são beneficiadas, pois com isso certamente aumentarão seus lucros, 
portanto o marketing contribui para o crescimento econômico e social da sociedade, 
como citado por Sandhusen (1998, p.10), que diz “Na livre iniciativa de mercado, o 
processo de marketing como principal força na criação de mercados, produção e 
distribuição em massa, também ajuda a aumentar os níveis de atividades de 
negócios, as oportunidades para investimento e o nível de emprego”. 
Na visão de Drucker e Kotler (2000, p.30), marketing não é apenas uma arte 
de vender produtos, mas sim de compreender o cliente e oferecer um produto que 
se adapte às suas necessidades de maneira que este se venda praticamente 
sozinho. Para que o marketing venha desempenhar perfeitamente o seu papel, 
utiliza-se de diversas ferramentas mercadológicas que possibilite o conhecimento do 
mercado alvo e de suas necessidades, existem diversos tipos de trabalhos e 
técnicas a serem feitos na administração de Marketing, que seguindo o pensamento 
de Kotler (2000, p.30), se define como “a arte e a ciência da escolha de mercados 
alvo e da captação, manutenção e fidelização de clientes por meio da criação, da 
entrega e da comunicação de um valor superior para o cliente”. 
Ao longo do tempo as definições para o marketing e suas funções mudaram, 
sempre com o intuito de realizar trocas benéficas entre consumidor e organização, 
se antes a preocupação era vender em maior quantidade e cada vez mais atrair 
novos clientes, devido à grande concorrência, as variadas opções de produtos, 
preços, prazos e a facilidade que hoje os consumidores tem de comprar de qualquer 
empresa, viu-se a necessidade de se construir relacionamentos duradouros com os 
clientes. 
Kotler (2009, p.257) enfatiza que: 
O comércio eletrônico movimenta bilhões de dólares, e a expectativa é de 
que cresça exponencialmente. O ciberespaço prenuncia uma era em que o 
processo de compra e venda torna-se mais automatizado e conveniente. As 
empresas conectam-se entre si e com os clientes em uma rede virtual 
homogênea. A informação na Internet flui pelo planeta em um instante e 
sem custo. As partes vendedoras têm mais facilidade para identificar as 
melhores partes vendedoras e os melhores produtos. O tempo e a distância, 
que representaram grandes custos e barreiras comerciais no passado, 
encolhem imensamente. Os comerciantes que continuarem a vender nas 
formas antigas lentamente desaparecerá de cena. 
16 
 
 Kotler (2009), aponta que os desafios hoje enfrentados pelas empresas são 
enormes. De um lado, satisfazer os consumidores de seus produtos e serviços, que 
se caracterizam por ser mais exigentes, ser sensível aos preços, possuir altas 
expectativas, ser pouco sensível à marca e ser muito menos leais. Para satisfazer os 
consumidores, é imprescindível que se desenvolva uma estratégia sob medida. As 
empresas que fazem marketing inteligente melhoram seu conhecimento sobre o 
cliente e sobre as tecnologias de conexão com ele. Convidam-no a participar do 
design do produto, integram comunicações de marketing, apelam para mais 
tecnologias, estão à disposição de seus clientes permanentemente e associam-se 
aos seus canais de distribuição. Em suma, oferecem um valor superior.Segundo Vaz (2010), o marketing alterou sua arquitetura estratégica para 
acompanhar as mudanças que estão ocorrendo, não somente com o mercado, mas 
também com a vida das pessoas em geral. Entender o mercado seja ele tradicional 
ou em mutação, conforme Vaz (2010), sempre foi função do marketing e o marketing 
desses novos tempos interage com o consumidor de maneira completa e faz dele, 
em tempo real, seu objeto de estudo e de direcionamento de suas táticas. 
 
1.2 FASE DO MARKETING NO BRASIL 
 
Os anos 50 marcaram a chegada oficial do marketing no Brasil. Segundo 
Richers (1994, p.26-40), pode-se considerar que o marketing chegou ao país em 
1954, junto com a missão americana que veio auxiliar na implantação da Escola de 
Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas. O autor 
aponta que o termo se integrou rapidamente ao vocabulário popular, nem sempre 
usado da maneira correta, mais indiscutivelmente presente no jargão administrativo, 
comercial e político. Ainda nos anos 50 nasceu a ESPM Escola Superior de 
Propaganda e Marketing, sendo criada pelos próprios publicitários, para oferecer aos 
jovens a oportunidade de ingressar na carreira da propaganda. 
Na mesma década, aparecem os primeiros supermercados no Brasil. Em 
diversos pontos do país surgiram varejos de autosserviço, como em porto Alegre, 
quando a prefeitura montou a primeira loja do supermercado Campal, em 1950. Na 
sequência, surgiram varejos vinculados às cooperativas de consumo e o 
supermercado Real, de Porto Alegre, em 1953. 
17 
 
O surgimento desse novo tipo de varejo impulsionou outras atividades 
mercadológicas, como o desenvolvimento de embalagens adequadas ao 
autosserviço, que por muitos anos foi chamada de vendedor silencioso, e as 
agências de publicidades, que viram a possibilidade de atuar com merchandising e 
outras promoções vinculadas ao supermercado. 
Outro fator marcante no Brasil e de forte impacto do incipiente marketing 
nacional refere-se ao início das transmissões de televisão pela rede Tupi de São 
Paulo, o que permitiu o surgimento de anúncios ao vivo. 
Nos anos 60, o termo marketing passou a ser quase um sinônimo de venda. 
Em 1968 surge a ABRAS – Associação Brasileira dos Supermercados e os 
consumidores da época eram considerados ávidos por novidades. Nessa década a 
maior estrela era a propaganda, que ganhou grande importância. Além disso, o setor 
varejista conheceu um novo formato de varejo, o hipermercado. 
Na década de 80, surgiu às marcas próprias de supermercados, uma tentativa 
de oferecer marcas mais baratas aos consumidores. Com a inflação muito alta do 
período, grupos de consumidores começaram a se organizar e impulsionou o 
surgimento de órgãos como PROCON, CODECON e DECON. 
 
1.3 O MARKETING NOS DIAS ATUAIS 
 
Hoje, o marketing não é uma função; é uma forma de fazer negócios. O 
marketing não é uma nova campanha de publicidade ou a promoção desse mês. 
Tem que ser uma atividade difundida, parte do trabalho de todos, das recepcionistas 
à diretoria. Sua tarefa não é enganar o cliente, nem falsificar a imagem da empresa. 
É integrar o cliente à elaboração do produto e desenvolver um processo sistemático 
de interação que dará firmeza a relação (MACKENNA, 1997, p.6). 
Nos dias atuais o marketing é uma das principais ferramentas que as 
empresas procuram empregar, saber o que os clientes desejam não é uma tarefa 
tão simples cada pessoa tende a ter um pensamento diferente e também desejos 
diferentes, Kotler (2000), afirma que compreender as necessidades e desejos dos 
clientes nem sempre é uma tarefa fácil. Alguns consumidores tem a necessidade 
das quais não tem plena consciência. 
Existem vários fatores a serem analisados para um bom plano de marketing 
seja elaborado, caso contrário esse plano estabelecido não surtirá efeito, e 
18 
 
consequentemente um plano mal executado poderá levar a empresa a resultados 
inesperados. O marketing não é apenas analisar o que o cliente deseja, envolve 
todo um processo para que esse produto ou serviço o agrade. 
 
Os consumidores não compram coisas, e sim soluções para seus 
problemas. Por esta razão, o marketing busca atender seus desejos e 
necessidades por meio de ações mercadológicas reunidas no chamado 
composto de marketing ou marketing mix, que se constitui no conjunto de 
várias controláveis que a empresa pode utilizar para influenciar a resposta 
dos consumidores (HONORATO, 2004, p.6). 
 
Há pontos importantes que definem um bom plano de marketing como: a 
comunicação, meios utilizados para se alcançar o mercado alvo, dentro desses 
canais de comunicação podemos citar: jornais, televisão, rádio, correio, outdoors, 
entre outros. Os canais de distribuição, onde demonstra a viabilidade de entrega dos 
produtos ou serviços tangíveis, há também canais de venda dentre outros. Kotler 
(2000, p.68), ressalta que os clientes de hoje são mais difíceis de agradar, são mais 
inteligentes, mais consciente em relação aos preços, mais exigentes, perdoam 
menos e são abordados por mais concorrentes com ofertas iguais os melhores. 
 
1.4 MARKETING DIGITAL 
 
Oliveira (2000), O Marketing digital possui o mesmo conceito e foco de 
marketing tradicional, o que o difere, são as ferramentas de comunicação e 
distribuição de informações, que são realizadas por meio de recursos digitais para a 
promoção de produtos, marcas, ideias e demais ações. Essas ferramentas incluem 
a Internet, Web Sites, Blogs, Mídias Sociais, E-commerce, Mobile Marketing, E-mail, 
e outros formatos que surgem a cada dia. 
O foco do Marketing Digital é desenvolver estratégias de marketing através da 
internet, em que organizações e consumidores buscam interatividade total nos seus 
relacionamentos, proporcionando uma troca de informação rápida, personalizada e 
dinâmica. “Web Marketing ou Marketing Digital, corresponde a toda concentração de 
esforços no sentido de adaptar e desenvolver estratégias de marketing no ambiente 
Web” (OLIVEIRA, 2000, p. 4). 
 
 
19 
 
Com a evolução da tecnologia da informação e da comunicação, 
especialmente a internet, o marketing evoluiu para o chamado marketing 
eletrônico, e - marketing ou marketing digital, conceito que expressa o 
conjunto de ações de marketing intermediadas por canais eletrônicos como 
a internet, em que o cliente controla a quantidade e o tipo da informação 
recebida (LIMEIRA, 2003, p. 9). 
 
Segundo Fascioni (2007), tem-se a definição de marketing digital, como uma 
maneira de se fazer marketing por meio de ações de comunicação que as empresas 
utilizam com recursos digitais, podendo ser representados via Internet. 
Segundo Cobra (1992, p.788), as transições da sociedade industrial para a 
sociedade pós-industrial permitiram substanciais economias em métodos e 
processos de produção, como também abriram novos horizontes para a 
comunicação entre pessoas, países e instituições. 
A tecnologia trouxe para a sociedade uma nova visão em todos os aspectos, 
tudo acontece mais rápido e a distância não é mais empecilho para a comunicação 
entre as pessoas, sobre isso diz Kotler (1999, p.16), “A tecnologia configura não 
apenas a infraestrutura material da sociedade, mas também os padrões conceituais 
humanos”. 
 
“É inegável que agora um número maior do que nunca de pessoas tem a 
possibilidade de colaborar e competir em tempo real com um número maior 
de outras pessoas de um número maior de cantos do globo, num número 
maior de diferentes áreas e num pé de igualdade maior que em qualquer 
momento da história do mundo, graças aos computadores, ao e-mail, as 
redes, a tecnologia de teleconferência e a novos softwares mais dinâmicos”. 
(FRIEDMAN, 2007, p.18). 
 
De acordo com Mackenna (1999, p.21), essa nova era competitiva trouxe 
algumas mudanças no mercado, entre elas estão: o aumento da diversidade de 
produtos e serviços até em pequenos segmentos de mercado, aumento da 
competição mundial,pouca distinção entre os produtos, ciclos de vida acelerados, 
excesso de barulho com a mídia promocional tradicional dificultando o envio de 
mensagens claras entre outras. 
“O termo e-commerce descreve uma ampla variedade de transações 
eletrônicas, como o envio de pedidos de compra para fornecedores via EDI 
(troca eletrônica dos dados), o uso de fax e e-mail para conduzir transações, 
o uso de caixas eletrônicos e cartões magnéticos para facilitar o pagamento e 
obter dinheiro digital, assim como o uso da internet e serviços on-line. Tudo 
isso envolve fazer negócios no espaço de mercado, em vez de no mercado 
físico.” (KOTLER, 2000, p.681). 
 
20 
 
Segundo Kotler (2000, p.683), os serviços on-line oferecem três grandes 
benefícios para os consumidores: Conveniência, Informação, Maior comodidade. 
Pela internet, as compras são feitas de onde as pessoas estão elas têm a vantagem 
de não se deslocar e ganhar maior tempo, a comparação de preços e produtos 
também ficou facilitada, pois o cliente pode pesquisar várias lojas virtuais ao mesmo 
tempo, ou ainda utilizar-se de sites específicos para buscar os preços de diversas 
lojas, e por fim os clientes decidem o que comprar e quando comprar sem precisar 
ser persuadidos por vendedores e nem ficar esperando em filas. 
Através da internet o consumidor é capaz de interagir de forma rápida, barata 
e assíncrona com outros consumidores e com as marcas. “O consumidor ganha 
mais poder, exige uma mudança na proposta de valor das empresas e 
consequentemente nos seus esforços de marketing” (CAVALLINI, 2008, p.27). 
 
 “Estamos em uma era de transformações que tem na internet apenas sua 
interlocutora e tradutora, porém não foi ela que causou toda essa mudança. O 
consumidor já cobiçava tais modificações em seu cotidiano. Havia uma 
demanda de desejos e necessidades reprimida por falta de um meio que a 
entendesse e a acolhesse. Esse meio era a internet”. (VAZ, 2008, p.25). 
 
De acordo com Vaz (2008, p.78), “A internet pode finalmente cumprir a 
promessa da customização em massa em que cada consumidor se sentirá especial 
e transmitirá essa percepção positiva para a marca da empresa”. 
 
 “Na internet a propaganda dá lugar à publicidade, o marketing de interrupção 
dá lugar ao Marketing de relacionamento e de permissão, a forma dá lugar ao 
conteúdo, a via de mão única dá lugar ao diálogo e a participação, o 
corporativo ao flexível e orgânico, a campanha a ideia, o marketing de massa 
ao relacionamento com o indivíduo, os segredos da instituição a 
transparência absoluta e a empresa cede lugar ao consumidor; o spam dá 
lugar ao viral.” (VAZ, 2008, p.33). 
 
Para Vaz (2005), a propaganda convencional como conhecemos está com 
seus dias contados. A propaganda para muitos, como tem sido as mídias ditatoriais 
clássicas como TV, rádio, outdoor, jornal e revista, entre outras tantas, para 
continuar obtendo os resultados de antes, terão que se adaptar e se reinventar. 
Vivemos o momento da mídia um para um ou ainda, muitos para muitos. O 
comportamento “on demand”, em que o telespectador escolhe qual será o seu porto 
seguro durante os dois ou três próximos minutos. A escolha sobre qual será a 
21 
 
propaganda que penetrará nos lares e mentes agora é exclusividade de cada lar e 
de cada mente. 
De acordo com Vaz (2005), em marketing digital tele presença é a interação 
efetiva do internauta com o ambiente virtual. Vaz (2005) acrescenta: “Um bom site 
ou um e-mail marketing eficiente é aquele que aumenta a tele presença fazendo 
com que o telespectador fique concentrado no que ocorre na tela”. 
 
1.5 MARKETING DIGITAL PARA PEQUENAS EMPRESAS 
 
“O marketing digital permite que as empresas aprimorem o relacionamento 
com seus clientes, pois a utilização de ferramentas de comunicação digital, 
como o e-mail marketing, ou então estratégias interativas, como fóruns ou 
enquetes, proporciona uma aproximação dos usuários com a empresa e 
familiarização com os produtos/serviços. É o primeiro passo para a compra.” 
(MORAES, 2006, p.). 
 
Segundo Torres (2010), a Internet não é algo novo, e trouxe-nos no decorrer 
dos anos transformações na relação entre as pessoas, todos utilizam e-mail, 
acessam sites, compram em lojas virtuais, e muitos utilizam redes sociais, como o 
Facebook ou o Twitter. As pequenas empresas aproveitam o marketing digital para 
aumentar de forma exponencial seus clientes e com isso seus lucros. Mais do que 
usar a Internet, os consumidores assumiram o comando dela. 
As mídias sociais, com seus blogs, redes sociais, sites colaborativos e de 
jogos, transformaram decisivamente a relação dos consumidores com as empresas, 
marcas e produtos. Os consumidores, antes focados nas mídias, recebiam 
informações sobre empresas e produtos através do jornalismo ou da publicidade. 
Nos dois casos a empresa tinha algum controle, através das relações públicas e da 
propaganda paga. Além disso, os negócios de varejo utilizavam o ponto de venda, 
sua localização, como uma arma poderosa para atrair novos clientes. Mas tudo isso 
mudou, e mudou muito rapidamente. 
Os consumidores têm agora ferramentas de busca poderosas, que permitem 
localizar estabelecimentos comerciais próximos ao local onde estão naquele 
momento. Os blogs se tornaram a fonte de informação principal de muitos 
consumidores, principalmente aqueles que falam sobre marcas e produtos, 
comentando sobre a experiência de uso. 
22 
 
As redes sociais se tornaram um canal de comunicação constante entre 
consumidores, que relatam em detalhes o que compram como utilizam e o que 
acharam dos produtos e serviços. Somado a tudo isso, nunca foi tão fácil criar uma 
loja virtual. 
O E-commerce se popularizou, ao ponto que qualquer empresa recém-criada, 
pode competir, na venda por produtos e serviços, tanto com as grandes redes 
quanto com os estabelecimentos comerciais que investiram tanto em lojas bem 
localizadas. 
É por isso que o marketing digital existe. O marketing digital é o conjunto de 
estratégias de marketing e publicidade, adotada tais como público a ser atingido e a 
mensagem a ser passada e aplicadas a Internet, e ao novo comportamento do 
consumidor quando está navegando. Não se trata de uma ou outra ação, mas de um 
conjunto coerente e eficaz de ações que criam um contato permanente da sua 
empresa com seus clientes. O marketing digital faz com que os consumidores 
conheçam seus negócios, confiem nele, e tomem a decisão de compra a seu favor. 
(TORRES, 2010). 
2. O USO DO MARKETING DIGITAL 
 
O uso do marketing digital cria desafios complexos para os profissionais de 
marketing, mas também geram um novo conjunto de competências para ajudar as 
empresas a lidar com esses desafios e responder adequadamente a eles. As 
empresas podem usar a internet como um poderoso canal de informações e vendas. 
A internet amplia a cobertura geográfica das empresas para informar consumidores 
e promover produtos no mundo todo. Um site pode listar os produtos de uma 
empresa, seu histórico, filosofia de negócios, oportunidades de trabalho e outras 
informações de interesse. 
 
O marketing digital é a aplicação de estratégias no ambiente digital que 
utilizam teorias e ferramentas de marketing já conhecidas. Sendo assim, 
não é um novo marketing, e muito menos pode ser considerada uma 
reinvenção do marketing. Trata-se de utilizar a internet com o uma 
ferramenta de marketing, envolvendo comunicação, publicidade, 
propaganda e todo o arsenal de estratégias e conceitos já conhecidos na 
teoria do marketing (TORRES, 2010, p.7). 
 
23 
 
As empresas podem coletar informações mais abrangentes sobre mercados, 
clientes atuais ou potenciais e concorrentes. Elas também podem conduzir uma 
pesquisa de marketing atualizada usando a internet para montar grupos de 
discussão, enviar questionários e coletar dados primários de várias outras maneiras. 
As empresas podem reunir informaçõessobre cada cliente no que se refere a 
compras, preferências, dadas demográficas e rentabilidade (KOTLER, 2012). 
Os negócios migraram para o ambiente virtual, porque é lá que estão os 
potenciais clientes. O e-commerce avança a passos largos no Brasil e no mundo, 
contemplando empresas de todos os portes e ramos comerciais. Para a pequena 
empresa, o Marketing Digital traz excelentes resultados. O investimento em 
Marketing Digital será recompensado com o retorno financeiro, através do aumento 
de vendas (MATIELLO, 2017). 
 
2.1 A NOVA ECONOMIA DIGITAL 
 
Kotler (2000) citado por Carasilia e Milton (2008), aponta que “o surgimento 
do marketing digital, tornou-se uma ferramenta de grande importância, e com ele 
surgiram novos desafios como as novas tecnologias de informação, que tornaram 
possível a comunicação instantânea, internacional e descentralizada”. Conforme o 
autor compreende-se que o marketing digital surgiu para facilitar o modo de divulgar 
algo, facilitando todas as transações por via internet. 
Hilgenberg et al.(2011, p, 02), expõem que: “ O comercio eletrônico, umas das 
alternativas para atuar nessa moderna economia, ganha destaque nas empresas. 
Não se tornou somente uma opção, mas, essencialmente uma forma das empresas 
continuarem atuando no mercado’’. Dessa maneira compreende-se que as 
empresas estão se adaptando a essa nova economia, e tiveram que se adequar as 
novas transformações na maneira de se relacionar com seus clientes, fornecedores, 
entre outros. Visto como um mercado inovador acaba acarretando valores e consisti 
em um diferencial entre os mercados comuns. 
A alta tecnologia exerce um grande impacto sobre aspectos específicos da 
gestão de marketing. Há menos de 15 anos, celulares, internet de alta velocidade, 
TV a cabo, exames de medicina preventiva e novas drogas contra a dor, o estresse 
ou a disfunção erétil não passavam de possibilidades ou eram pouco acessíveis à 
24 
 
população em geral, hoje esses produtos e serviços fazem parte do nosso cotidiano 
e têm um preço. 
A economia digital está abrangendo esse novo tipo de mercado em todo 
mundo, com o objetivo de alavancar o processo de vendas, trazendo a praticidade 
de compra e comercialização de mercadorias por este meio digital. Vem como 
tendência de uma inovação de aquisição, assim causando uma facilidade de acesso, 
tendo mais informações disponíveis em qualquer lugar e hora no mundo, agregando 
valores e conquistando mais, visitantes em sua página na rede. 
 
Considera que a utilização explosiva da Internet (...) está modificando 
profundamente economias, mercados e estruturas setoriais; os produtos e 
serviços e seu fluxo; a segmentação, os valores e o comportamento dos 
consumidores; o mercado de trabalho. Neste contexto, a Internet, ao 
transformar o conjunto das atividades humanas, não deixará de impactar 
profundamente a ciência e prática na economia. (DRUCKER, 2000, p. 48) 
 
 Zimmer (2001, p.09), define que os avanços tecnológicos verificados nos 
últimos anos influenciaram o modo de viver e trabalhar das sociedades em todo 
mundo. Na área de trabalho em particular a disseminação do uso de 
microcomputadores nas empresas permitiu que as pessoas passassem a se 
comunicar de modos diversos, interagindo e trocando ideias se restrições de 
proximidades físicas, graças à interligação de rede curta e longa distância. 
De acordo com esta definição pode se entender que com todo o progresso 
tecnológico teve uma mudança no modo comportamental das pessoas dentro e fora 
do local de trabalho. Trouxe uma forma de comunicação interessante de forma 
diferenciada, para interligar um a outro facilitando o entendimento de opiniões 
abordado em relação ao ambiente de trabalho ou na vida pessoal, contudo tendo 
uma comunicação mais excelente e rápida. 
Conforme Farias (2008, p.07), a compra virtual coloca que: “uma experiência 
de compra para uma pessoa pode ser chata e irritante e não para outra, pois 
depende das habilidades de cada indivíduo’’. Sendo assim, pode-se compreender 
que nem toda pessoa tem capacidades de desfrutar dos usos tecnológicos por isso 
que relata que uns gosta e outras não por motivo de não ter experiências ou 
conhecimento dessas ferramentas. 
A compra virtual se tornou uma tendência para um mundo moderno, e os 
maiores compradores está sendo essa nova geração, por decorrência a população 
25 
 
se evolui de acordo com o progresso tecnológica. A sociedade jovem tem 
curiosidade de buscar sempre mais a juventude se atualiza com a internet utilizando 
para trabalhos escolares e entre outros. A tecnologia está cada vez mais eficiente na 
inclusão das informações nelas oferecidas, desde a procura de alguns produtos, 
notícias, informações, novas tendências, pesquisa, moda, e desde a receita de um 
bolo. Com esse acesso rápido, fácil e eficiente, se tornou mais prazeroso comprar e 
vender, trazendo um mundo totalmente virtual no cotidiano. 
Conforme Mackenna (1997, p.227), a tecnologia proporciona ao consumidor 
uma escolha enorme no design do que deseja comprar. No mundo da moda, 
podemos ter nossa imagem copiada ou projetada em um monitor. Nossas imagens 
podem experimentar modelos e cores ilimitados de ternos e podemos julgar como 
ficamos sem nem ao menos termos que entrar em um provador. Podemos fazer a 
mesma coisa com a maquilagem, experimentando uma série de produtos na 
imagem projetada no computador, sem a parafernália de cremes e removedores que 
teríamos que usar no processo tradicional. Com as medidas de nossa cozinha, 
podemos acrescentar bancadas, gavetas e pisos sem ter que derrubar paredes nem 
tirar um fogão do lugar. Podemos escolher tonalidades de tintas que combinam com 
a estamparia do sofá ou projetar a cor do tapete que mais combine com a nossa cor 
favorita. 
 
Os riscos de cada projeto são compartilhados, visto que a organização 
responde às oportunidades de mercado. Da mesma forma, os fatores 
culturais estão fortemente ligados à lealdade entre os colaboradores, pois 
são as pessoas que determinam o sucesso de uma organização virtual. É 
preciso motivar os colaboradores permanentemente de forma que os 
mesmos não sofram com o isolamento decorrente do trabalho virtual. A 
empresa também observa que não estabelece relações contratuais entre os 
colaboradores, o que exige grandes esforços de coordenação para 
transmitir confiança para todos os membros do grupo (BARCEIRO E 
FIGUEREDO, 2002, p.13). 
 
Conforme os autores relatam, as empresas virtuais não podem deixar de 
motivar seus contribuintes por conta de que a empresa virtual, só por que não tem 
contato fisicamente com os clientes, pois tem que utilizar todas as ferramentas de 
uma física. Pois requer uma atenção a mais, tem que conduzir confiança, tendo uma 
relação companheira no ambiente de trabalho. 
Dois grandes fatores poderiam ser utilizados para representar momento atual 
da TI em empresas: a Internet e a computação móvel, representada pelo crescente 
26 
 
uso de dispositivos móveis com acesso a dados, tais como celulares e palmtops. Por 
conta dessas tecnologias, as informações podem ser acessadas e utilizadas em 
qualquer momento ou local. Além da disponibilização das informações aos 
membros das organizações, a internet vem permitindo que estas também sejam 
disponibilizadas, em qualquer local, para parceiros, clientes e consumidores 
(SOUZA E SZAFIR-GOLDSTEI, 2005, p.95). 
Conforme os autores essas tecnologias vieram facilitar as transações de 
compras online, com o uso da tecnologia da informação, obteve um aumento na 
economia mundial. Em dias atuais no mundo virtual tem um livre acesso de 
comparar preços na empresa concorrente, as disponibilidades de determinado 
produto, formas de pagamentos, tendo também opiniões e sugestões para melhor 
atendê-los. E ainda melhor, sem sair de sua casa. 
Freitas, Luciano e Testa (2006, p.03), explicam que: a economia globalizada 
impõe desafiosàs empresas tradicionais, diretamente afetadas pelas mudanças da 
chamada sociedade da informação. Deste modo, entende-se que a capitalização 
mundial enfrenta barreiras, independente do ramo de atividade, de tal modo como 
qualquer mercado clássico, as empresas virtuais acabam sofrendo desafios 
ocorridos ao longo de sua jornada do mesmo modo que as empresas tradicionais. 
Testa, Luciano e Freitas (2006, p. 07), explanam que o mercado virtual é a 
tendência na nova economia, podendo ter como aliada a utilização de ferramentas 
tecnológicas, empregando o uso nos mercados competidores, trazendo a eficácia e 
agilidade exigidas pelos clientes, causando um efeito inovador. 
Testa, Luciano e Freitas (2003, p.01) comentam ainda que, esta nova 
realidade provoca uma reorganização intensa em todos os setores, gerando 
modificações profundas nas organizações. Do mesmo modo acaba havendo a 
mudança interna, para o melhoramento de distribuição de produtos e informações 
contidas na exibição da empresa, então para beneficiar a todos e aconselhável a 
mudança da aplicação de gestão, de forma padronizada, buscando estratégicas 
para melhorar o atendimento ao público e os fornecedores e dando-lhes garantia de 
total segurança. 
Azevedo (2000, p. 208) nos diz que as empresas virtuais têm que de adaptar 
as transformações exigidas pelo mercado inovador. Tendo como base os 
instrumentos usados pelo comércio eletrônico, ou seja, as ferramentas necessárias 
que possam favorecer a empresa, assim procurando alcançar clientes fiéis e por 
27 
 
consequência desfrutar os ganhos obtidos e ter uma rotação favorável de lucro. 
Portanto as empresas digitais ainda estão em processo de aperfeiçoamento, para 
atender as necessidades e expectativas dos clientes de qualquer lugar. 
 
2.2 AS MÍDIAS TRADICIONAIS 
 
Mídia é uma palavra originada do latim, cujo significado é ‘meios’ no plural, 
conforme conceitua Tahara (1998, p.24), as mídias tradicionais são meios simples 
que fazem parte do cotidiano das pessoas e também dos publicitários de diferentes 
gerações para designar meios de comunicação, o departamento de uma agência de 
propaganda, boas relações com as mídias tradicionais podem ser um trunfo valioso. 
Segundo Pinho (2000, p.103), televisão, rádio, jornal e revista podem ajudar a 
reforçar e ampliar a credibilidade das campanhas das empresas dessas principais 
mídias, fazendo com que os clientes se sintam seguros quanto às novas 
tecnologias. Com as novas mídias crescentes pela web, desempenhando profundas 
transformações na maneira em que os anúncios são transmitidos. “Até os anos 80 
havia cinco ou seis plataformas diferentes de mídia. Hoje temos 20, talvez 30 
possibilidades distintas de veiculação” (MARINI, 2009, p. 20). Em relação a essas 
mudanças advindas da internet, Damasceno (2009, p.18) ressalta que: 
 
A comunicação de massa por TV, internet, satélite e telefones móveis está 
em mutação e afeta a forma de interação com as pessoas, inclusive na 
publicidade. E o grande impulso dessa nova maneira de se comunicar foi 
dado pela migração das plataformas do ambiente analógico para o digital. 
[...] mudam-se os meios e também os agentes têm de acompanhar as 
evoluções. A publicidade, até então restrita às mídias de massa – TV, 
revistas, rádios e jornais -, precisa se inserir nessa nova mídia, 
principalmente na internet e nos celulares. 
 
Assim sendo, para que se torne possível adaptar-se a evolução e as 
diferenças entre os meios tradicionais de comunicação e revelar as vantagens da 
utilização do marketing digital como canal interativo, faz-se necessário o exame de 
cada um dos veículos de comunicação que foram utilizados tradicionalmente pelas 
empresas. Tudo começou com a internet, e sua disseminação acentuada de 
informações ocasionou o surgimento de várias maneiras e opções no modo de 
planejar, transmitir campanhas e divulgar produtos ou serviços, além de ter dado ao 
consumidor várias opções na hora de optar por alguma aquisição. 
28 
 
2.2.1Televisão 
 
Conforme Pinho (2000), a televisão é um meio de grande versatilidade no 
quesito mídia, considerada como o primeiro veículo de comunicação em participação 
nos comentários de veiculação dos anunciantes do país, onde se tem a 
oportunidade de empregá-la como mídia nacional, regional ou local. 
A televisão, assim como a maioria das tecnologias, evoluiu desde a sua 
estreia. Houve inicialmente a evolução da TV preta e branca para a colorida, depois, 
os fabricantes começaram a oferecer televisores em formatos maiores mais finas 
utilizando vários métodos de projeção. 
Nos últimos anos, os televisores evoluíram para telas LCD e Plasma, para 
transmissão de alta definição em HDTV e enfim para TV digital e transmissão em 
3D, possibilitando ao telespectador, imagens mais nítidas e interativas, e ainda não 
parou sua evolução, pois ainda continua a evoluir. Tahara (1998, p.39) ressalta os 
aspectos dignos de destaque do meio: 
 
Mídia de maior cobertura tanto em área geográfica como em população, por 
mensagem transmitida. Mídia de maior penetração em todas as faixas 
etárias, sexo e nas classes A, B, C e D. Devido às características 
mencionadas e ainda por possibilitar a demonstração do movimento, 
formato, ação, ato de consumo, a televisão é o meio que apresenta maior 
eficiência nas campanhas dos produtos de consumo de massa. 
 
Em relação aos pontos negativos, o autor explica que a televisão é a mídia 
que requer maior investimento em termos absolutos, em 1995, um comercial de 30 
segundos colocado na Rede Globo, numa faixa de 20h, custava o equivalente a 
cerca de 300 salários mínimos, hoje em dia ela continua a ser uma das mídias mais 
caras do Brasil. 
Segundo Parente (2009, p.35), o número de horas dedicadas à televisão 
brasileira aumentou de 4 horas e 37 minutos ao dia para 5 horas e 8 minutos, 
realidade que coloca o país entre os que mais assistem TV no mundo. Sendo 
considerado um dos veículos com maior penetração no Brasil, com índice de 91,4% 
e 56,3 milhões de domicílios com TV no país. 
 
No Brasil, o consumo de TV é bastante elevado, sua penetração é bastante 
significativa entre pessoas de ambos os sexos, das classes sociais A, B, C, 
D e de 15 a 65 anos. Os gêneros de programação mais apreciados pelos 
espectadores são noticiários, novelas, documentários, programas de 
29 
 
auditório e filmes. Assim, a TV é principalmente, fonte de informação, de 
entretenimento e lazer, de prestação de serviços e de educação. É um 
veículo de grande audiência, impacto e força, pela sua capacidade de 
cobertura em curto prazo e pela possibilidade do uso de comerciais com 
som, imagens, cores e movimento (PINHO, 2000, p. 104). 
 
De acordo com o autor Santomauro, (2010, p. 57), a empresa sempre procura 
novas possibilidades de receitas e de comunicação com o público. Esses são os 
principais ganhos da imersão das redes de TV a cabo no mundo digital. Algumas 
ainda estão no início desse processo de digitalização do meio. Mas, muitas já 
descobriram que a internet é uma grande aliada para alavancar negócios e 
aumentar o relacionamento com os clientes. Os canais de TV por assinatura 
passaram a desenvolver produtos e serviços, integrando o tradicional conteúdo 
televisivo às mídias digitais, de uma forma cada dia mais interativo, e a expansão do 
mundo digital e a disputa pelo mesmo perfil de público levaram canais e redes de TV 
por assinatura a usar a internet como grande aliada, resultando novos negócios, 
produtos e serviços, ampliando os pontos de comunicação com os clientes. 
Segundo Cavallini (2008). TV digital é uma maneira de transmitir dados de 
maneira interativa, atrelada a novidades e qualidade em imagem. Para as 
emissoras, os pontos mais importantes a serem levados em consideração em 
relação à TV digital são a portabilidade e mobilidades, que possibilitam a ampliação 
da quantidade de pessoas vendo TV e a quantidade de horasassistidas. 
 
De todos os setores das mídias tradicionais, a televisão pode ser vista como 
a mídia que mostra maior potencial de transformação frente às demais, pois 
“a TV gera mais conteúdo do que qualquer outra mídia ou setor de 
entretenimento” (ANDERSON, 2006, p.194). 
 
Com as grandes das vantagens que a TV digital onde suas mensagens são 
transmitidas através de chamadas, mencionadas pelo locutor ou apresentador do 
programa, referenciam uma marca do patrocinador, assinatura de patrocinador do 
programa com a apresentação visual da marca, merchandising no programa, onde o 
produtor decora um cenário ou é utilizado um personagem, mensagem do produto 
lida pelo apresentador do programa como meio direto entre empresas e 
consumidores, mais ainda não se tem dados que comprovem a validade do uso 
como plataforma interativa, pois ela não se encontra totalmente disseminada no 
país. Porém, com a complementação das novas mídias da internet juntamente com 
o marketing digital, as campanhas podem ser mais segmentadas, mais criativas e 
30 
 
disseminadas, focando o telespectador como um todo por meio da web. Segundo o 
pensamento e as opiniões dos autores citados, a utilização da TV é de suma 
importância na concretização e divulgação de anúncios publicitários, a o mundo 
digital trabalha junto da TV como complemento de ações que antes eram restritas. 
 
2.2.2 Rádio 
 
Assim como a televisão passou por transformações consideráveis devido à 
mudança de comportamento dos consumidores geradas pelo maior número de 
informações e escolhas expostas a eles, o rádio também começou a mudar seu 
posicionamento frente à evolução da economia como um todo. Os veículos de 
comunicação estão se atentando para essas mudanças, e se reinventando com a 
ajuda da tecnologia, e o “rádio foi um dos primeiros a se adaptar ao mundo online 
para não perder sua audiência” (SANTOMAURO, 2010, p. 49). 
O rádio é um dos mais antigos meios de comunicação do mundo, e conforme 
Pinho (2000) é um veículo amplamente disseminado no Brasil, atingindo até o ano 
de 2000, 87,2% dos lares, que possuem mais de dois aparelhos por domicílio. Para 
o autor, o rádio é uma mídia de presença no mercado e na vida dos consumidores, 
sua propagação torna capaz combinar lazer e entretenimento, informação e 
prestação de serviços, através spots que são textos falados (pode ter uma musica 
no fundo); chamada com uma referencia da marca, lida pelo locutor e assim 
transformando-o em uma ferramenta do marketing digital. 
De acordo com Pinho (2000), o rádio constitui uma excelente opção como 
mídia regional e local devido à quantidade abundante de emissoras em operação no 
país, variável que resulta em considerável segmentação dos ouvintes, a qual tem 
como principais fatores as condições geográficas da distribuição dos sinais de 
conteúdo da programação do rádio. 
Em relação a investimentos publicitários, Silva (2009, p. 4-5), elenca que 
produzir ou veicular uma peça publicitária em rádio possui baixo custo em relação às 
outras mídias, além de ser considerado como um dos meios mais ágeis do mercado 
e ter proximidade com sua audiência ele funciona como um marketing pessoal onde 
as palavras ali ouvidas se transforma em imagens semeadas pelo ouvinte, conforme 
o autor são esses os principais atributos do rádio, porém, mesmo assim, no geral, 
31 
 
são destinados no máximo apenas 5% dos investimentos em publicidade para esse 
meio. 
 
Para Vaz (2010), as rádios atualmente não se limitam mais a somente uma 
localidade física. Devido aos avanços tecnológicos e as vantagens que a 
internet propicia, os ouvintes podem ouvir suas músicas e seguir as notícias 
em qualquer lugar e a qualquer hora do dia pelas rádios on-line, “[...] a 
distribuição hoje é gratuita pela internet. Informação não depende mais de 
mídia física. As rádios estão on-line em todos os lugares tocando 
exatamente o que queremos ouvir” (VAZ, 2010, p. 403). 
 
Os benefícios trazidos pelo ambiente digital ao rádio vão além da transmissão 
do sinal digitalizado, para Santomauro (2010), a internet permitiu mais opções de 
interatividade, possibilitou também que o rádio ampliasse o seu alcance para todas 
as partes do mundo, oferecer conteúdo adicionais de melhor qualidade e livre de 
interferências. 
Assim como os outros meios, o rádio está cada vez mais se adaptando as 
abordagens da nova maneira de gestão digital, a fim de construir envolvimentos 
comerciais e argumentos de vendas consistentes. Segundo Camossa, (2009) Apud 
Santomauro (2010): 
 
O rádio é quase um companheiro de quem ouve: não é incomum ver 
pessoas conversando com o rádio no carro, cantando músicas, 
respondendo a perguntas, comentando notícias em voz alta. A web é 
diferente: o que mais chama atenção nesse meio é o poder do usuário de 
fazer escolhas, decidir seu caminho na hora que quiser compartilhar 
informações, dar e receber (SANTOMAURO, 2010, p. 50). 
 
Da mesma maneira que a TV buscou se complementar ao unir-se às novas 
mídias na internet, segundo os autores, o rádio por sua vez começou a seguir os 
mesmos caminhos a fim de conquistar o público de maneira interativa e disseminar 
suas campanhas de forma segmentada. Os ouvintes de rádio sempre tiveram 
relações próximas com as rádios, porém, com a ajuda da internet essa relação é 
intensificada. 
Conforme Santomauro (2010) as mídias digitais trazem ao rádio uma imagem 
de modernidade, visto que o meio já foi considerado ultrapassado, com o advento da 
internet, os internautas ouvintes podem interagir com as emissoras enviando 
informações, fotos ou vídeos através dos respectivos sites, ou podem usar canais 
como e-mail, Twitter para sugerir pautas e postar comentários para serem lidos 
32 
 
pelos locutores. Façanha possível até um tempo atrás somente por intermédio de 
cartas ou telefonemas. 
Segundo o mesmo autor, por meio do marketing digital, algumas emissoras 
podem fazer promoções entre os membros de comunidades de redes sociais, e 
ainda podem transmitir ao vivo, com áudio e imagem, shows e eventos e por meio 
do celular, os ouvintes podem baixar músicas, receber e enviar informações por 
mensagens SMS. 
 
2.2.3 Mídia Impressa 
 
Conforme autor Pinho (2000), até o ano 2000 o jornal era a segunda mídia 
utilizada pelos anunciantes no Brasil, ficando com cerca de 30% dos investimentos 
totais em publicidade. 
O jornal, dentre outras características, é considerado uma mídia de caráter 
local e regional, o qual, segundo o autor, é um veículo bastante falho na 
disseminação do quesito nacional, por concentrar sua circulação na região e no 
estado que é publicado. Oferece como mídia, grande agilidade na sua utilização, 
bom impacto entre as classes sociais mais altas e alta credibilidade para anúncios, 
“o que é decorrente de sua condição de mídia formadora de opinião” (PINHO, 2000, 
p.106). 
 
Os jornais são considerados excelentes meios para divulgação de 
promoções no âmbito local e regional, oferecem informação, prestação de 
serviços lazer e entretenimento, divididos em estruturas editoriais de 
cadernos em torno de assuntos diversos, como economia, política, 
esportes, cultura, negócios, entre outros, além de veicular quantidade 
significativa de anúncios no varejo e classificados, muito utilizados pela 
população, organizações e utilidade pública. Segundo dados, os jornais 
junto da TV foram os meios com maior concentração de verba publicitária 
pelo setor varejista, “os investimentos em publicidade no setor somaram 
34%” (GALBRAITH, 2010, p. 42). 
 
Em relação às mudanças ocasionadas pela revolução tecnológica, Marini (2009) 
ressalta que: 
 
 Afirmar que os jornais estão perdendo a relevância. Eles e toda a mídia 
tradicional não estão desaparecendo, mas convergindo e mudando para 
outros formatos. Ninguém sabe quando, mas, em algum momento do futuro, 
provavelmente cada pessoa terá seu equipamento particular que 
concentrará tudo: TV,rádio, revista, jornal e ainda o livro, a comunicação 
com o mundo, o telefone, a carta, agora chamada de e-mail, entre outras 
33 
 
coisas. Não quer dizer que os modelos tradicionais não possam conviver 
com esse novo formato, mas sem dúvida a plataforma predominante de 
interação com o mundo está se transformando (MARINI apud BRITO, 2009, 
p. 19). 
 
Frente a essas mudanças, vários jornais estão se atentando e migrando para 
utilização de sites e mídias sociais, nos quais podem disseminar suas informações, 
porém ainda ocorrem divergências entre assinaturas e a disponibilização de 
conteúdo gratuito pela rede. 
Para Silva (2009, p.4); 
 
Os jornais podem até conquistar mais adeptos no futuro, só que não 
necessariamente em suas versões impressas. Por uma razão muito 
simples: as próximas gerações serão criadas e educadas na frente da tela 
de um computador. A relação com o papel será outra. Em um futuro, 
distante ou nem tanto, o impresso pode até desaparecer. Ou então se tornar 
um artigo de luxo, com alto valor agregado. 
 
Assim sendo, frente a todas essas mudanças, a mídia impressa como um 
todo necessita se definir em um mercado e redescobrir a vocação principal dos 
criadores de conteúdo aceitando o mundo digital no comércio social. Segundo o 
pensamento dos autores recorridos na pesquisa, da mesma maneira que as outras 
mídias tendem a se atentar para as mudanças no mercado, jornais e revistas 
precisam entender que eles, como mídia impressa, que são anúncios em jornais e 
revistas que a execução criativa deve conter: título (que deve atrair a atenção para a 
leitura do texto, através de uma frase); ilustração (que deve retratar o benefício, a 
utilidade ou a promessa da venda do produto com intensidade); texto (baseando no 
posicionamento do produto, o texto deve comunicar a marca os atributos e os 
benefícios); são apenas uma parte da proposta de valor que devem oferecer ao 
público leitor, pois quando se quer buscar informações quanto ao tipo de veículo 
mais adequado a comunicação mercadológica, que permita atingir com eficiência o 
publico correto e transformando-se em plataforma de mídia social. “[...] O jornal e 
toda a mídia impressa devem se reinventar. Não será fim da indústria jornalística, 
mas o fim do modelo atual dela” (VAZ, 2010, p. 407). 
 
2.2.4 Mídia Exterior 
Mídia Exterior é a denominação genérica dos meios de comunicação que 
expõem propaganda ao ar livre, podendo também ser chamada de mídia extensiva, 
34 
 
mídia ao ar livre ou mídia alternativa. Assim, como a mídia impressa inclui meio 
como revista e jornal, mídia eletrônica, rádio, televisão e internet, a mídia exterior 
engloba diversas formas de veiculares mensagens publicitárias. 
Conforme Werzbitzki (2010), a mídia exterior possui algumas vantagens em 
veiculação e produção, dentre as quais, o autor cita a segmentação por locais de 
trânsito, apoio eficiente para campanhas, e em relação às desvantagens, o meio 
necessita de volume, diversidade de períodos, possui custo elevado distribuído entre 
produção e veiculação, além da dispersão e seletividade de audiência média. 
Alternativa mais barata aos meios tradicionais de divulgação de uma ação ou 
campanha, a mídia externa pode ser empregada por meio de outdoor, placa, 
frontlight (painel) e tantos outros meios. Com um investimento relativamente baixo, a 
divulgação externa, se bem elaborada, pode gerar um impacto muito grande diante 
do seu público. Isso porque a mensagem é transmitida de maneira objetiva, nesse 
caso, é permitido abusar de imagens impactantes, que impressionam pelo seu 
tamanho e por seu apelo criativo. 
 
2.3 ESTRATÉGIAS DO MARKETING DIGITAIS 
 
No mercado contemporâneo está surgindo vários modelos de negócios, o 
comércio digital está entre eles, pode-se notar que é um modelo inovador, e 
presente na vida dos consumidores atuais, portanto, busca conseguir atrair mais e 
mais clientes, acaba surgindo as estratégicas de marketing digital, já que é a mais 
utilizada para a execução de tarefas elaboradas nestes tipos de mercado. 
Campomar e Ikeda (2006, p.83), “planejamento estratégico é o processo de 
determinar os objetivos principais da organização, alocar fundos e iniciar ações 
designadas para alcançar esses objetivos”. É um processo contínuo de adequação 
estratégica entre os objetivos da organização e sua capacidade nesse ambiente de 
contínua mudança. Complementando, Dias (2006) diz que planejamento estratégico 
faz com a empresa pense antes de agir, permitindo uma melhor percepção dos 
ambientes e oferecendo alternativas para o desenvolvimento da empresa. O autor 
compara o planejamento estratégico a um barco a vela, que sempre que parte de 
algum lugar tem um plano de navegação que o leva ao seu destino, pois sem isso 
estaria perdido, sem saber exatamente como chegar, podendo ir a qualquer direção. 
35 
 
Torres (2010) afirma que, os consumidores têm agora ferramentas de busca 
poderosas, que permitem localizar estabelecimentos comerciais próximos ao local 
onde estão naquele momento. Deste modo compreende-se que a forma de procura 
está se evoluindo conforme os progressos tecnológicos, e da mesma maneira 
entende-se que não poderia ocorrer sem um bom marketing digital. 
A seguir serão demonstrados métodos utilizados por várias empresas e 
pessoas neste ramo de atuação, pois abordarão as seis ações estratégicas citadas 
por Seccon e Castellani (2013) que abrange as ações táticas e operacionais, para 
proporcionar um planejamento de marketing digital, com ferramentas eficazes de 
mercado. 
 
2.3.1 Marketing de Conteúdo 
 
O conteúdo é a fonte de tudo, assim como explica Torres (2010), o marketing 
de conteúdo é o conjunto de ações de marketing digital que visam produzir e 
divulgar conteúdo útil e relevante na Internet para atrair a atenção e conquistar o 
consumidor online. A informação ligada à publicação favorecendo ao acesso do site 
da empresa busca uma maneira mais fácil de conversação para os internautas, 
procurando a aproximação dos consumidores com informações claras e precisar de 
forma simples e acessível. 
O conteúdo tem que ser atraente, pois se não for, os clientes não irão voltar a 
visitar ou se quer ter o primeiro acesso. O público a visitar o site será de acordo com 
que está sendo ofertado, como diz Torres (2010), se não tiver conteúdo relacionado 
ao que o seu consumidor busca, no processo de decisão de compra do seu produto 
ou serviço, ele sequer chegará ao seu site. Compreende que o conteúdo será de 
acordo com o público que se quer atingir, para que assim, proporcione a facilidade 
nas buscas. 
 
2.3.2 Marketing nas Mídias Sociais 
 
Torres (2010. p.18.) afirma que as mídias sociais consistem em um canal para 
a divulgação de informações e opiniões contidas, pois são um local onde todos os 
usuários podem discutir ideias, conhecimentos, experiências pessoais, tendo um 
conjunto de informações necessárias, sendo ela satisfatória ou não. O marketing nas 
36 
 
mídias sociais é uma das melhores ferramentas, pois consiste em ter vários 
mecanismos a ser utilizado assim como: facebook, Blogs, Instagran, Twitter, 
Yootube e portais da Web, entre outros. 
Essas ferramentas são as mais utilizadas pelas organizações, podendo expor 
a empresa, fazendo com que seja lembrada, pois utilizando esse tipo de mecanismo 
inovador, começa a atingir o público alvo despertando a curiosidade em visitar o site 
de forma mais rápida e precisa, contendo informações necessárias, visando 
conseguir o maior número possível de visitante na página da empresa. 
Deste modo, o marketing de mídias sociais é muito importante, sendo 
ferramenta de aproximação dos consumidores e curiosos com a empresa, 
espontaneamente consiga ter um relacionamento oportuno, obtendo respostas e 
soluções de problemas ágil e eficaz, conquistando o cliente, fazendo com que tenha 
mais confiabilidade neste tipo de mercado atraente einovador, desta forma tendo a 
satisfação do seguidor. 
 
2.3.3 E-mail Marketing 
 
Torres (2010) afirma que o e-mail marketing é parte do marketing digital, e 
embora seja a ferramenta mais utilizada pelas pequenas empresas, ela 
seguramente é a ferramenta de marketing digital mais mal utilizada por todas as 
empresas. Conforme essa afirmação, o autor assegura que o e-mail marketing é um 
instrumento bastante usado, e que a utilização dessa ferramenta às vezes é mal 
empregada, pois acaba sobrecarregando com vários assuntos, e deixando os 
internautas com receio. 
De acordo com o autor o e-mail do mesmo modo é uma ferramenta utilizada 
como marketing digital pelos usuários, para que se possa empregar o pós-venda, 
pois é uma maneira de entender as necessidades dos consumidores, sabendo como 
o produto chegou a sua casa, se danificou ou não, e ter o conhecimento de futuros 
desejos de compra, pois essas são medidas lançadas pelas organizações, dessa 
forma a organização mantém um relacionamento duradouro com seus clientes. 
 
A maioria das pessoas gasta a maior parte do tempo online em suas caixas 
de entrada, e este é o lugar que todas as empresas querem estar para falar 
diretamente com seus consumidores. Não é por acaso que o e-mail é um 
tópico tão importante: quando bem planejado e segmentado, é a ferramenta 
de resposta direta mais eficiente disponível no momento. Mas o e-mail está 
37 
 
também se tornando uma importantíssima ferramenta de relacionamento 
com os consumidores, por causa de sua habilidade de processar 
transações e lidar com dúvidas e feedbacks de atendimento ao consumidor. 
Isso tudo forma o poder do e-mail (ASSIS, 2003, p. 18). 
 
O e-mail marketing são ações estratégicas, pois consistem em medidas 
aplicadas para garantir a veracidade e autonomia que o conteúdo desperte a 
curiosidade do receptor. De tal modo como o e-mail seja enviado seja atrativo e que 
possa mostrar economia e atingir as expectativas do consumidor, contendo 
conteúdos relevantes, (CRUZ e SILVA, 2014). 
Para Ditolvo (2010, p.25): 
 
[...] as boas práticas instituídas através da auto-regulamentação têm sido 
úteis para educar agências e empresas sobre o uso correto do e-mail 
marketing, mas o aculturamento do mercado deve levar mais tempo do que 
o desejado. ‘Não há dúvidas de que, com o tempo, a sociedade saberá de 
fato distinguir o que é e-mail do que é spam. Mas esse é um processo 
moroso e, por isso, o código de auto-regulamentação deve ser mais 
divulgado e disseminado pelos membros do mercado’ . 
 
Consequentemente o e-mail é importante ferramenta para passar informações 
necessárias, como promoções e lançamentos oferecidos, onde os clientes têm o 
acesso instantâneo e dados satisfatórios, dessa maneira os consumidores não 
precisam ir a busca de promoções, elas chegam de acordo como e quando são 
lançadas. 
 
2.3.4 Marketing Viral 
 
Henrique Carvalho (2015), nos explica que é um dos mecanismos 
incorporado recentemente na estratégia do marketing digital, você talvez já tenha 
sido atingido por essas propagandas que se espalham como um vírus pela internet. 
Pois o marketing viral é um alastramento de informações repassadas, de forma 
rápida e barata, e assim com pouco dinheiro e muita criatividade, as empresas estão 
pensando em atingir seus clientes de agora em diante, por causa da atitude, pela 
forma de pegar o consumidor desprevenido, pois ele não está no espaço comercial, 
ele está mais apto a captar aquele conteúdo e passar isso à frente, isso dá muito 
mais credibilidade ao conteúdo por isso as empresas estão usando-o. 
38 
 
Atualmente as empresas estão procurando ter uma presença online, no 
youtube, no facebook, blogs com um canal para seus públicos. 
É uma ferramenta de negócio séria, trazendo por lado do lazer, mostra toda 
versatilidade dessa ferramenta. O marketing viral é aquele que foi altamente 
compartilhado e reconhecido, dando visibilidade, mas como tornar o conteúdo da 
empresa viral? 
Boca-boca é o principal fator responsável por 20 a 50% de todas as decisões de 
compras e 92% das pessoas que assistem vídeos em móbile compartilham com 
seus amigos e 78% dos pequenos negócios atraem novos clientes através das 
redes sociais. 68% dos consumidores no Brasil buscam empresas nas redes sociais 
antes de comprar seus produtos. São 500 anos de vídeos do youtube são assistidos 
todos os dias. Existem sete tipos de conteúdo virais são eles: Artigos e Posts de 
Blogs, aplicativos quizzes, vídeos incluindo Vlogs, Áudios incluindo podcosts e 
infográficos e os jogos e o Marketing Viral tem 10 características. 
1- Artigos com mais de 2 mil palavras tem o dobro de compartilhamento que os 
artigos com menos. 
2- Listas têm altos números de compartilhamento. 
3- Imagens ajudam o conteúdo a trazer aproximadamente o dobro de 
compartilhamento. 
4- O Título é como um paraquedas, se seus usuários não clicarem tudo será 
perdido. 
5- Precisa ser gratuito. 
6- Apelam para as emoções. 
7- Oferecem uma promessa para o leitor. O conteúdo que muda a vida. 
8- Apresenta números estáticos. 
9- Traz uma informação de uma fonte confiável. 
10- Fornecem conteúdos relevantes de qualidade. 
 
Neste tipo de divulgação pode se compartilhar vários tipos de 
mensagens, onde muitas pessoas tem o acesso, devido outras terem 
repassado. Sendo assim a primeira pessoa tem a informação, só 
repassará se for por acaso lhe despertar algum interesse, se de fato 
isso acontecer, será compartilhado com diversos tipos de pessoas. 
(TORRES, 2010, p29). 
 
Cruz e Silva (2014, pg. 04), afirmam que Marketing Viral consiste no “envio de 
uma mensagem na internet de uma pessoa a outra, visando à transmissão de uma 
39 
 
mensagem de marketing”. Conforme o autor o funcionamento desta ferramenta é 
aplicado com o objetivo de alcançar o maior número de pessoas possível. 
 
2.3.5 Publicidade Online 
 
Torres (2010), afirma que a publicidade Digital acontece no momento em que 
se pesquisa no Google, um produto que se quer comprar e de repente começam a 
aparecer vários anúncios do mesmo produto ou similares em todas as páginas que 
está visitando e você se pergunta como a publicidade digital chegou até você? A 
verdade é que tudo que se faz na rede é observado. A todo o momento dezenas de 
ferramentas estão analisando cada passo dado na internet. Essas ferramentas 
sabem a preferência musical, que tipo de conteúdo consome na rede, conhecem a 
sua família, sabem se você está namorando ou se está casada e um monte de coisa 
que você nem conseguem imaginar. Essas ferramentas a todo o momento criam 
pilhas e pilhas de dados sobre você, e seu comportamento na web. 
E o que acontecem como todas essas informações? A grosso modo, tudo é 
“vendido”, para outras empresas analisarem sua ficha e ofereçam o que “você 
procura”, traduzindo em miúdos: é como se alguém te segue para todo lado e 
repassasse essas informações para que anunciantes posicionem estrategicamente 
suas propagandas que teoricamente são do seu interesse em lugares online que 
você frequenta. 
Torres (2010), também diz que o usuário fica feliz porque recebe publicidade 
que é do seu interesse e o anunciante consegue atingir quem deseja tendo um 
retorno muito melhor do seu investimento. 
Juntamente com o autor a maioria das estratégicas de marketing e 
publicidade de sucesso está diretamente ligada ao entretenimento e a informação, 
quanto maior o meio de comunicação maior será o impacto gerado no consumidor. 
Sempre que é associado uma marca ou produto com informações úteis através de 
sentimento com familiaridade, fica fácil para o cérebro lembrar-se da propaganda. 
Se a empresa tem banners e links patrocinados na web, ela receberá visitas e 
conversões, porém a empresa ou marca precisam começar a focar em publieditoriais 
(anúncios feitos em forma de artigos e publicados em sites e blogs influentes) seu 
retorno de investimento serão muito

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