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RESUMO INTRODU+çâO AO DIREITO av2

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RESUMO INTRODUÇÃO AO DIREITO – AV2
CONCEITO DE NORMA – O conceito de norma jurídica tem caráter amplo e engloba os diferentes tipos de fonte de Direito reconhecidas pelo Estado, que criam condicionantes do agir social e fixam as bases da organização das instituições publicas do Estado de Direito. A norma jurídica se apresenta como heterônoma, sendo dotada também de caráter obrigatório.
ESTRUTURA LOGICA E CARACTERISTICA DA NORMA – De acordo com sua natureza, as normas jurídicas podem apresentar uma estrutura lógica própria a ser examinada em cada situação.
- NORMAS DE CONDUTA – São também denominadas de normas primarias, exatamente porque cumprem a finalidade básica das regras de direito, que é a disciplina de comportamentos na sociedade. Tais normas tem as pessoas como destinatárias. Correspondem a um fato do mundo, da vida e uma conseqüência jurídica.
- NORMAS DE ORGANIZAÇÃO – Chamadas também de secundarias, fixam competências e atribuições no âmbito do Estado, no qual prevalece o império da lei, estando as autoridades publicas subordinadas a um principio de legitimidade estrita. De acordo com a qual a atuação dos agentes do Estado circunscreve-se as matérias normativamente estabelecidas, do mesmo modo que deve obedecer a formas e procedimentos também fixados pelo ordenamento jurídico. 
AS DIVERSAS CLASSES DA NORMA – A norma jurídica comporta inúmeras classificações, que tem como referencia aspectos formais, materiais, temporais, de competência normativa. 
- NORMA IMPERATIVA OU CONGENTE (PRECEPTIVA) – É aquela que exige de seu destinatário uma conduta positiva ou uma ação, sendo atijuridica qualquer atitude diferente da prescrita na lei ou na omissão.
- NORMA PROIBITIVA – Parte exatamente da premissa oposta da norma imperativa: Neste caso, a postura juridicamente admitida presupoe uma omissão por parte do destinatário da pratica da conduta prevista pela norma.
- NORMA SUPLETIVA (PERMISSIVA) – Este tipo de norma compreende aquelas situações em que a ordem jurídica cria um padrao de agir, mas permite ao destinatário optar por uma atuação diferente, de acordo com o principio da autonomia privada.
Em relação a norma permissiva ainda cabe uma observação importante,funda-se na premissa de que todos são livres para agir ate onde a lei limita a sua atuação, preceito que pode ser sintetizado no principio de que ninguém é obrigado a fazer ou a deixar de fazer alguma coisa, senão em virtude da lei. 
QUANTO A AMPLITUDE – A presente classificação se refere ao alcance fático da hipótese contida na norma. Trata-se de uma classificação de cunho relacional.
- NORMA GENERICA – A hipótese nela prevista tem conteúdo aberto, sendo aplicável a uma infinidade de situações.
- NORMA ESPECIFICA (PARTICULAR) – Disciplina certas situações de modo pontual, buscando um regramento detalhado do direito em questão ou simplesmente trata de uma matéria muito especializada.
- NORMA INDIVIDUALIZADA (DE EFEITOS CONCRETOS) – Tem aplicação a uma situação determinada, perfeitamente identificável no tempo e no espaço, havendo casos em que sua disciplina jurídica se exaure na incidência sobre um fato especifico ou perdura durantereduzido período de tempo.
QUANTO A ELEMENTO ESPACIAL – Na tipologia das normas, adota-se também um critério de abrangência territorial, que esta intimamente ligado as competencias políticas em termos legislativos, fixados pela constituição e pelo Direito internacional.
- NORMA DE DIREITO INTERNACIONAL – As relações entre os Estados na ordem internacional contam com normas estabelecidas com base em tratados, convenções e costumes internacionais, cujo fundamento se encontra no principio da autolimitação da soberania segundo o qual, os Estados se submetem voluntariamente as regras de direito internacional.
- NORMA DE DIREITO INTERNO (FEDERAL, ESTADUAL, MUNICIPAL) – De modo geral a norma jurídica é associada a norma de direito interno, que é criada pelo Estado, no exercício do seu poder soberano, e que se impõe a todos que se encontram em seu território. 
QUANTO AO ELEMENTO TEMPORAL – No momento da classificação da norma jurídica, leva-se em consideração também o seu período de vigência, podendo ela ser permanente ou temporária:
- NORMA PERMANENTE – O usual é que uma norma ao entrar em vigor, assim permaneça ate que outra norma a revogue, salvo se ela própria criar algum tratamento especifico para a sua incidência temporal.
- NORMA TEMPORARIA – Situação excepcional no direito, se traduz por uma norma cuja vigência é limitada no tempo por disposição expressa daquele que a criou ou pelo exaurimento das hipóteses concretas por elas alcançadas. 
QUANTO AS FONTES – A classificação da norma segundo as fontes faz o caminho inverso, ao distinguir as normas em função da maneira como o direito se manifesta.
OS PLANOS DE VIGENCIA, VALIDADE, E A EFICACIA DA NORMA – Os planos da normatividade jurídica representam um tema de substancial relevância não apenas para a teoria do Direito, mas também para diversos outros campos do Direito, como o Direito constitucional, a Sociologia do Direito, e a Antropologia Juridica. Por exemplo, quando algum deles se mostra ausente ou falho, a plenitude normativa do direito se vê comprometida.
DA VIGENCIA – Tambem denominada de validade formal, funda-se no preenchimento pela norma dos requisitos estabelecidos pelo processo legislativo constitucionalmente instituído.
DA VALIDADE – O campo da validade da norma jurídica situa-se em uma posição media entre a questão formal e material do direito. Levando-se em consideração que a norma inicialmente se incorpora a ordem jurídica. Portanto que o foco no plano da validade pode ate levar o aplicador do direito a concluir pela própria falta de vigência da norma, como no caso da revogação tácita, incidindo em um campo mais de ordem formal, ou pela incompatibilidade sistêmica de uma norma em vigor.
DA EFICÁCIA – Refere-se a efetiva aplicação ou execução da norma jurídica. Este representa o plano em que a norma jurídica repercute na vida das pessoas, disciplinando concretamente as relações sociais. A validade ou não da norma jurídica repercutira diretamente na esfera da sua eficácia. Cumpre ressaltar que a invalidade da norma não gera a sua revogação, mas tao somente a suspensão de sua eficácia, em decorrência do fato de que somente a autoridade competente para a elaboração da norma poderá retira-la da ordem jurídica, cabendo ao judiciário apenas torna-la ineficaz. 
-LEI EM DESUSO – É ineficaz desde o seu nascedouro.
- LEI ANACRONICA (VELHA, ULTRAPASADA, DEFASADA) – É aquela que durante um determinado período ate teve aplicação na sociedade, mas que sofreu um enfraquecimento de sua normatividade com o passar dos anos.
ORDENAMENTO E SISTEMA NORMATIVO – Um sistema representa um conjunto dotado de uma estrutura e organização determinados, que obedece a algumas características básicas:
- PLURALIDADES DE ELEMENTOS – Todo sistema tem como pressuposto a existência de mais de um elemento.
- INTERAÇÃO ENTRE OS ELEMENTOS – Para que exista um sistema não basta a existência de diferentes elementos, sendo indispensável que exista uma correlação entre eles, para que se integrem de algum modo. 
- HARMONIA ENTRE OS ELEMENTOS – Alem de se relacionarem os elementos formadores de um sistema devem faze-lo de modo harmônico. 
SISTEMA ESTATICO – A validade da norma é determinada pelo seu conteúdo, pelos valores nela contidos. A validação da norma ocorre por um critério material, fundado de ordem moral, pouco importando o conteúdo das outras normas que integram o sistema.
SISTEMA DINAMICO – O sistema dinâmico representa o modelo do ordenamento jurídico de Hans Kelsen, a validade da norma é determinada por critérios formais, não sendo determinada pelo seu conteúdo e sim pelo grau de autoridade de quem a elabora. 
MODELO DO SISTEMA JURIDICO NA ATUALIDADE – Predomina no pensamento jurídico comtemporaneo, pode-se dizer que a visão sistemática do ordenamento jurídico se apresenta com uma estrutura predominante dinâmica. Uma vezque hoje se reconhece a importância dos valores para a dogmática do direito, que concretamente se expressam no intero do ordenamento.
A VALIDADE DO ORDENAMENTO JURIDICO – O ordenamento jurídico apresenta-se como a expressão formal do poder soberano do Estado. Não há ordenamento jurídico com uma só norma. Nesse sentido, pode-se dizer que mesmo em um ordenamento jurídico mais simples, que contenha apenas um comando jurídico,será verificada a presença de ao menos duas normais, pois toda norma explicita pressupoe a existência de uma norma implícita. Em sua teoria do ordenamento jurídico, identifica três possibilidades de se conceber um ordenamento composto de uma norma única:
- TUDO É PERMITIDO – Uma norma de lei gênero é a negação de qualquer ordenamento jurídico, correspondendo ao estado da natureza.
- TUDO É PROIBIDO – Uma norma deste tipo tornaria impossível qualquer vida social humana, a qual começa no momento em que o homem, alem das ações necessárias esta em condições de realizar algumas das ações possíveis.
- TUDO É OBRIGATORIO – Tambem uma norma feita assim torna impossível a vida social, porque as ações possíveis estão em conflito entre si, e ordenar duas ações em conflito significa tornar uma ou outra, ou ambas inviáveis na pratica.
Uma vêz constatada a existência de uma pluralidade de normas no ordenamento jurídico, cabe agora examinar outras questões relevantes na teoria do ordenamento jurídico, que se vinculem a necessidade de oferecer soluções para alguns problemas surgidos em sua estrutura. 
HIERARQUIA E CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS – Há normas superiores e inferiores. As normas inferiores dependem das superiores. Subindo das normas inferiores ate aquelas que se encontram mais acima na estrutura do ordenamento. Todo ordenamento possui uma Norma Fundamental que da unidade a todas as outras.
RELAÇÃO DE PRODUÇÃO E EXECUÇÃO ENTRE AS NORMAS – Enquanto a produção de outras normas é a expressão de um poder, a execução revela o cumprimento de um dever.
- PRODUÇÃO (PODER) – Normas superiores fundamentam as inferiores
- EXECUÇÃO (DEVER) – Normas inferiores executam os comandos das superiores.
Geralmente se representa a estrutura hierárquica do ordenamento por meio de uma pirâmide. Norma fundamental é a base:
Norma fundamental
Constituição 
Leis
Regulamentos
Em uma estrutura hierárquica, como o ordenamento jurídico, os termos execução e produção são relativos. As leis ordinárias são executórias em relação a constituição e produzem os regulamentos. Todas as normas de um ordenamento são a uma so vez produtivas e executivas. 
LIMITES DO PODER NORMATIVO – Quando a constituição atribui a um órgão inferior um poder normativo não o faz de forma ilimitada, estabelecendo os limites dentro dos quais, ele poderá ser exercido. 
RELAÇÃO JURIDICA: CONCEITOS E DISTINÇÕES – 
- UM ELEMENTO MATERIAL- Relação social entre os sujeitos
- UM ELEMENTO FORMAL – Determinação jurídica do fato
- A CORRENTE JUSNATURALISTA – Entende que o Direito tão somente reconhece a existência da relação que é preexistente, oferecendo lhe proteção.
- A CORRENTE POSITIVISTA – Entende que a relação jurídica so passa a existir a partir da disciplina normativa.
ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURIDICA – As relações jurídicas são formadas pelos seguintes elementos: Sujeito ativo, sujeito passivo, objeto imediato, e objeto mediato, fato gerador ou vinculo de atributividade. A relação jurídica não envolve unicamente os sujeitos que dela fazem parte, mas também, o relacionamento destes com o ordenamento jurídico.
DOS SUJEITOS DA RELAÇÃO JURIDICA – O sujeito ativo como titular do direito que terá a faculdade de exerce-lo em face do sujeito passivo, exigindo o cumprimento de um determinado dever jurídico. O sujeito passivo aquele que esta subordinado ao direito do sujeito ativo.
- PESSOA FISICA OU NATURAL –É o ser humano com personalidade jurídica.
- PESSOAS JURIDICAS – Decorrem da união de pessoas ou patrimônios para a consecução de determinados fins, reconhecidos pela norma jurídica que lês confere personalidade jurídica própria.
DO OBJETO DA RELAÇÃO JURIDICA – O objeto é o meio para se atingir a finalidade da relação jurídica. Sobre o objeto o sujeito ativo exerce sua faculdade de agir, impondo ao sujeito passivo um dever jurídico. Dar e fazer são condutas consideradas positivas, pois exigem uma ação do sujeito passivo em beneficio d sujeito ativo.
FATO JURIDICO – São acontecimentos que produzem efeitos jurídicos, originando, modificando ou extinguindo relações jurídicas.
FATO ORDINARIO – São os mais comuns e de maior importância, pois previsíveis, regulares, comuns (Nascimento, morte, maioridade)
FATO EXTRAORDINARIO – São os que escapam a previsibilidade ou controle humano: caso fortuito e força maior.
ATO JURIDICO - São fatos jurídicos voluntários, decorrem da manifestação da vontade humana.
ATO LICITO – São os praticados em conformidade com a lei, moral e bons costumes.
ATO ILICITO – É ato praticado com culpa em sentido amplo que produz lesão a um bem jurídico e faz nascer a obrigação de indenizar.
ATO JURIDICO ( STRICTO SENSU) – É o ato que gera conseqüências jurídicas previstas em lei e não pelas partes interessadas como casamento, reconhecimento de paternidade, fixação de domicilio, apropriação de coisa abandonada etc...
ATO FATO JURIDICO – Ressalta-se a consequencia do ato, o ato fato resultante, sem se levar em consideração a vontade de pratica-lo.
ESPECIES DE RELAÇÕES JURIDICAS:
ABSTRATAS E CONCRETAS – Não individualizam os seus titulares ate que o fato seja praticado por alguém.
SIMPLES E COMPLEXAS – É a relação jurídica constituída por um so direito subjetivo, havendo um sujeito no pólo ativo e o outro no pólo passivo.
PUBLICAS E PRIVADA – As relações jurídicas publicas são as tuteladas pelo Direito publico (ex: Direito internacional publico, Direito penal, Direito constitucional).
RELAÇÃO JURIDICA DE DIREITO MATERIAL E DE DIREITO PROCESSUAL – Quando se pretende dar proteção judicial a uma relação jurídica chamamos de tutela (defesa) do direito, devendo ser realizada por meio da intervenção do poder publico (poder judiciário). Pode-se afirmar que a todo direito subjetivo corresponde uma pretensão (faculdade de exigir uma prestação de outrem)e a toda pretensão corresponde uma ação (meio processual para se obter uma tutela do direito ameaçado ou violado). Por isso, pode-se falar em relação jurídica de direito material (direito subjetivo) e relação jurídica de direito processual (pedido de proteção ou realização do direito subjetivo não observado ou não cumprido pelo sujeito passivo). Portanto será a partir da sentença procedente que o direito subjetivo passara a existir. A proteção dada aos direitos subjetivos ocorre especialmente pela sanção, que é a conseqüência jurídica imposta ao sujeito passivo que deixou de observar ou cumprir um dever jurídico.
As sanções podem ser classificadas de acordo com o ramo do Direito:
CIVIS – Resolução do contrato: prescrição e decadência: clausula penal.
PENAIS – Privativas de liberdade ; restritivas de direito, multas etc...
ADMINISTRATIVAS – Advertencias; suspensão;cassação;multas; apreensão de mercadorias etc..
PROCESSUAIS – Condenação em custas processuais e honorários advocatícios, preclusão, revelia, confisão.
FISCAIS – Multas
COMERCIAIS – Resolução de contratos, interdições etc..
Quanto a natureza as sanções classificam – se em:
COATIVAS – Quanto a força é utilizada como recurso para cumprimento da lei
NÃO COATIVAS – Decorrendo da perda de um direito não exigem a força para o seu cumprimento.
ELEMENTOS DA RELAÇÃO JURIDICA: Sujeito ativo e sujeito passivo / Objeto imediato e objeto mediato / Fato propulsor (fato gerador ou vinculo da atributividade).
ESPECIEIS DE RELAÇÃO JURIDICA: Abstratas e concretas / simples e complexas / Principais e acessorias / Publicas e privadas / Pessoais, obrigacionais e reais / Absolutas e relativas / Especiais e informais / Duraveis, não duráveis e efemeras / Trilaterais, bilaterais e plurilaterais.RELAÇÃO JURIDICA DE DIREITO MATERIAL – Preve os direitos subjetivos
RELAÇÃO JURIDICA DE DIREITO PROCESSUAL – Preve a forma de exercício da tutela dos direitos subjetivos.
FONTES MATERIAIS - São os fatos sociais, as próprias forças sociais criadoras do Direito, e a matéria prima da elaboração deste, pois constituem os valores sociais que informam o conteúdo das normas jurídicas.
FONTES MATERIAIS DIRETAS OU IMEDIATAS – São aquelas fontes que criam diretamente as normas jurídicas, representadas pelos órgãos legiferantes.
FONTES HISTORICAS – São os documentos jurídicos e coleções coletivas do passado que continuam influir nas legislações do presente.
FONTES FORMAIS - As fontes formais são a lei, os costumes, a jurisprudência, e a doutrina. O positivismo jurídico defende a idéia de que fora do Estado não há Direito, sendo aquele a única fonte deste. O Estado cria a lei e dá, o costume e a jusrisprudencia, a força deste.
A LEI – É a fonte formal imediata de Direito, pois é a forma pela qual nos transmite seu conhecimento.
O PROCESSO DE PRODUÇÃO DA LEI – O processo de elaboração de uma lei consiste em uma sucessão de fases e de atos que vão desde a apresentação de seu projeto ate a sua efetiva concretização, tornando-se obrigatória, a saber: iniciativa, discussão-votação,aprovação, sansão-veto, promulgação, publicação e entrada em vigor.
ATOS DO PROCESSO LEGISLATIVO- O processo legislativo é o conjunto de atos preordenados visando a criação de normas de Direito. Esses atos são: Iniciativa legislativa / votação / sanção e veto / promulgação e publicação.
TECNICAS LEGISLATIVA – A técnica legislativa é o conjunto de procedimento e normas de redação especificas, que visam a elaboração de um texto legal.
EPIGRAFE – Indica o tipo de preposição: projeto de lei, projeto de lei complementar, projeto de resolução.
EMENDA – Deve resumir com clareza o conteúdo do ato, para efeito de arquivo e, principalmente, pesquisa, devendo saco altere norma em vigor.
FORMULA DE PROMULGAÇÃO – Deve indicar a autoridade ou órgão legiferante, e descrever a ordem de execução, traduzida pelas formas verbais decretada.
ARTIGO – É a frase na qual se encontra o comendo normativo, geral.
PARAGRAFO – è o modo de umas das divisões do artigo
INCISO – É usado tanto para as enumerações relacionadas ao caput do artigo quanto as do parágrafo.
ALINEA – É utilizada nas enumerações do texto do inciso.
ITEM – É usado para as enumerações do texto da alínea.
COMO FAZER NO CASO DE ALTERAÇÃO DAS LEIS – A alteração de uma lei só pode ser feita por outra lei / Não é permitido renumerar artigo ou capitulo, titulo etc...Sera utilizado o mesmo numero do artigo / A reorganização internas das unidades componentes do artigo é permitida, devendo ser o artigo assim alterado, identificado ao final com as letras.
OS COSTUMES – O costumes demonstra o principio ou a regra não escrita que se introduziu pelo uso, com o consentimento tácito de todas as pessoas que admiram a sua força como norma a seguir na pratica de determinado atos. O costume é a mais antiga e autentica fonte de direito, os costume não se confunde, então, com as demais normais sociais ou cortesia, desprovidas de coercitividade. Inicialmente tem se o habito de que é o modo individualizado de agir, depois se tem o uso que é o modo de agir de diversos membros da sociedade.
COMO SE PROVA A EXISTENCIA DOS COSTUMES - A prova se fará dos mais diversos modos: documentos, testemunhas, vistorias etc..em matéria comercial, porem, devem ser provados por meio de certidões fornecidas pelas juntas comerciais que possuem ficarios organizados para esta fim.
 A JURUSPRUDENCIA – Jurisprudencia em sentido amplo é a coletânea de decisões proferidas pelos juízes ou tribunais sobre uma determinada matéria jurídica. Em sentido estrito, a jusrisprudencia é o conjunto de decisões uniformes prolatadas pelos órgãos do poder judiciário sobre uma determinada questão jurídica.
A DOUTRINA JURIDICA – É uma das fontes subsidiarias do Direito. E é uma forma expositiva e esclarecedora do direito feito pelo jurista, a quem cabe o estudo aprofundado do Direito. Doutrina são os estudo e teorias desenvolvidos pelos juristas com o objetivo de sistematizar e interpretar as normas vigentes e de conceber novos intuitos jurídicos reclamados pelo momento histórico.
ANALOGIA – É a utilização de certo dispositivo legal adequado para certa situação, para regular outra semelhante. Implica, em uma semelhança entre a hipótese tomada como padrão existente na lei e aquela a se resolvida, sem norma disciplinadora a respeito.
PRINCIPIOS GERAIS DO DIREITO – É possível dizer que os princípios gerais de direito são aqueles que decorrem dos próprios fundamentos do ordenamento positivo. Entre os princípios que se designam processuais estão o da oralidade, o da publicidade, o da certeza, o da oficialidade, o da iniciativa das partes e dos limites da lide.
EQUIDADE – É o principio pelo qual o direito se adapta a realidade da vida sociojuridica, conformando-se com a ética e a boa razão, salvando as lacunas do Direito para melhora-lo. O conceito de equidade como critério interpretativo, permite adequar a norma ao caso concreto e chegar a solução justa. Diz-se por isso ser a equidade a justiça do caso concreto.
SEGURANÇA JURIDICA – Existe para que a justiça, finalidade maior do Direito, se concretize. Necessária para o desenvolvimento de suas relações sociais, tendo no Direito, a certeza da consequencia dos atos praticados.
 
HERMENEUTICA JURIDICA – A hermenêutica jurídica representa uma espécie de direcionamento desta preocupação interpretativa textual para o desenvolvimento de técnicas próprias, aplicáveis a busca do significado de comandos normativos. Ela constitui a dimensão cientifica do processo interpretativo do direito, na qual são concebidos os parâmetros que serão seguidos na pratica do direito. 
A INTERPRETAÇÃO – A interpretação é formada pelos procedimentos técnicos, de que lança Mao o profissional do direito na busca do sentido e alcance das regras jurídicas. Os usos da interpretação como processo judicial representam basicamente um exame da correlação entre fatos, correspondentes as provas produzidas no curso do processo e normas, que representam a diretriz a ser seguida na decisão do caso concreto, a interpretação serve de referencia para a formação da convicção do juiz. 
HERMENEITICA = Interpretação + construção
TEORIA OBJETIVA – Representa a tendência predominante do direito contemporâneo, que vê o ponto de referencia principal do processo hermenêutico na vontade da lei, cabendo ao interprete buscar a adaptação da lei a dinâmica social. O sentido objetivo da norma é dado pelo presente, e não pelo passado, devendo o processo de interpretação de o direito ser orientado pelas necessidades sociais da época em que a lei é aplicada e não pelas época em que ela foi criada.
METODOS E PROCESSOS DE INTERPRETAÇÃO DO DIREITO – O estudo dos processos de interpretação das normas jurídicas é de fundamental importância para a formação dos profissionais do direito, uma vez que eles são uma ferramenta utilizada com frequecia na pratica jurídica.
PROCESSOS COM BASE NA ESCOLA EXEGERE – Os primeiros processos de interpretação da lei surgiram no contexto do positivismo jurídico do século XIX, originariamente de perfil estritamente formal, sem uma conexão maior com o campo fatico do direito, diferentemente do que ocorre na atualidade.
PROCESSO GRAMATICAL, LITERAL OU FILOSOFICO – Este processo representa o primeiro ponto de contato entre o interprete e a norma. Muito embora seja apenas a etapa inicial do processo hermenêutico. 
O PROCESSO SISTEMATICO – Parte da premissa de que o ordenamento jurídico é um sistema integrado de normas e que elas não podem ser interpretadas isoladamente. Existe uma correlação constante entre as normas, sendo importante que o interprete esteja atento para o fato de que há uma relação de hierarquia entre as normas.
PROCESSOS COM BASE NA ESCOLA HISTORICA – Trata-sede importante contribuição para a incorporação dos elementos de ordem fática ao processo de interpretação da lei.
CONCEPÇÃO ATUAL – Enxerga o significado da lei em sua finalidade social, sendo esta obviamente a do presente e não da época em que a lei entrou em vigor, havendo uma clara convergência entre este procedimento técnico interpretativo e a teoria objetiva da interpretação.
ESPECIEIS DE INTERPRETAÇÃO : 
EM FUNÇÃO DA AMPLITUDE – A interpretação extensiva é tida como aquela em que o interprete ultrapassa os limites da literalidade do texto da norma.
EM FUNÇÃO DA FONTE DA INTERPRETAÇÃO – A interpretação autentica é aquela dada pelo próprio legislador e ocorre quando uma lei é interpretada por outra lei.
A interpretação jurisprudencial tem a sua base no entendimento hegemônico dos tribunais a respeito de uma questão jurídica, exatamente o que na teoria das fontes do direito se denomina simplesmente jurusprudencia. 
ANTINOMIAS JURIDICAS – Definimos antinomia como aquela situação indesejada , na qual vigoram em um mesmo ordenamento duas normas conflitantes, das quais uma obriga e outra proíbe, ou uma obriga e outra permite, ou uma proíbe e outra permite o mesmo comportamento. 
CLASSIFICAÇÃO DAS ANTINOMIAS QUANTO AOS CRITERIOS DE SOLUÇÃO:
ANTINOMIAS SOLUVEIS – A solução dos conflitos entre as normas jurídicas de um mesmo ordenamento comporta basicamente três critérios de natureza técnica, voltados a eleger um dos comandos como aplicável ao caso e afastar o outro, exatamente com finalidade de preservar a coerência do ordenamento jurídico. 
ANTINOMIAS INSOLUVEIS – São assim denominadas aquelas antinomias que não são de imediatos equacionadas pelos critérios de solução anteriormente mencionados porque não comportam a aplicação de qualquer dos três parâmetros básicos para a solução de antinomias.
INSUFICIENCIA DE CRITERIOS DE SOLUÇÃO – O critério cronológico é aplicável quando duas normas incompatíveis estão em níveis diversos.
A LEI DE INTRODUÇÃO AS NORMAS DO DIREITO BRASILEIRO (LINDB) – O direito brasileiro adotou um critério de especificação em lei de um conjunto de parâmetro de interpretação e aplicação do direito, a ser seguido em todo o ordenamento jurídico. Diante de tal fato, apenas o Estado pode criar direito, por meio das fontes oficialmente reconhecidas e apenas o tribunais com autoridade estatal podem dar solução aos conflitos de interesses. As regras em vigor no ordenamento jurídico são publicas, presumidamente valias e obrigatórias para todos, não sendo admissível o descumprimento de uma regra com base em suposto desconhecimento de seu conteúdo. 
VIGENCIA E CONHECIMENTO DA LEI - No direito brasileiro, a vigência de uma lei ocorre com a sua publicação em órgão oficial de imprensa ou similar, sendo de se destacar que o Art 1 da LINDB dispõe literalmente que salvo disposição contraria, a lei começa a vigorar em todo o Pais 45 dias depois de oficialmente publicada. 
REGOGAÇÃO DA LEI – O conceito de revogação da lei tem como referencia a questão temporal ou a sucessão de normas jurídicas no tempo, não sendo aplicável a outros critérios de invalidação de normas que tenham por referencia a sua posição hierárquica no ordenamento jurídico ou seu grau de especialidade, salvo quando naturalmente estas normas hierárquicamente superiores ou especiais forem também mais recentes. 
LEI TEMPORARIA - Leis com prazo de vigência temporários, o que obviamente não se presume, devendo dela constar expressamente o prazo de expiração de sua vigência, chamado termo de vigência, ou os fatos futuros que porão fim a sua vigência, a denominada condição. 
A partir do estudo do processo de interpretação e aplicação das leis, é possível concluir que a hermenêutica jurídica contemporânea parte de uma analise culturista sobre o direito, na qual são considerados relevantes os diversos aspectos históricos e valorativos que influenciam a criação das normas jurídicas também no momento de sua aplicação, na busca de soluções de problemas ocorridos no cotidiano da sociedade, que envolvem a aplicação de regras de direito.
Relevante notar que a incidência temporal da lei representa UM FATOR IMPORTANTE DE SEGURANÇA DO DIREITO, que se pauta pelo pressuposto de que uma lei nova incidira para o futuro, sendo preservados o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada, a fim de evitar que as pessoas sejam colhidas de surpresa por uma mudança no ordenamento jurídico derivada de uma mudança legislativa. 
No direito brasileiro, os parâmetros gerais de interpretação e aplicação do direito são dados pela lei de introdução as Normas do Direito Brasileiro (LINDB), sem prejuízo das regras contidas na legislação própria de cada área do direito.

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