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Desafio de Aprend. Responsabilidade Social e Meio Ambiente

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (CEAD)
Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos
Pólo de Jundiaí
LEANDRO APARECIDO MAGRI RA 2030925546
KATIUCIA DE FREITAS SILVA RA 2027882953
REBECA DE FREITAS SILVA RA 2030942046
ANTONIO MARCOS SAMPAIO RA 204311399
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos – 2º Semestre
Relatório apresentado como atividade avaliativa da disciplina de Responsabilidade Social e Meio Ambiente do Curso de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos do Centro de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp, sob a orientação da professora-tutor presencial Erika Rodrigues de Araújo
Jundiaí – SP
Novembro /2010
 					
RESPONSABILIDADE SOCIAL E MEIO AMBIENTE
INTRODUÇÃO: 
1 - Sustentabilidade e sua Aplicação no Planejamento Ambiental.
Nunca antes se ouviu falar tanto nessa palavra quanto nos dias atuais: Sustentabilidade. Mas, afinal de contas, o que é sustentabilidade?
Segundo a Wikipédia: “sustentabilidade é um conceito sistêmico; relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana”.
Podemos dizer “na prática”, que esse conceito de sustentabilidade representa promover a exploração de áreas ou o uso de recursos planetários (naturais ou não) de forma a prejudicar o menos possível o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir. Pode parecer um conceito difícil de ser implementado e, em muitos casos, economicamente inviável. No entanto, não é bem assim. Mesmo nas atividades humanas altamente impactantes no meio ambiente como a mineração; a extração vegetal, a agricultura em larga escala; a fabricação de papel e celulose e todas as outras; a aplicação de práticas sustentáveis nesses empreendimentos; revelou-se economicamente viável e em muitos deles trouxe um fôlego financeiro extra.
Assim, as idéias de projetos empresariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade, começaram a multiplicar-se e a espalhar-se por vários lugares antes degradados do planeta. Muitas comunidades que antes viviam sofrendo com doenças de todo tipo; provocadas por indústrias poluidoras instaladas em suas vizinhanças viram sua qualidade de vida ser gradativamente recuperada e melhorada ao longo do desenvolvimento desses projetos sustentáveis. Da mesma forma, áreas que antes eram consideradas meramente extrativistas e que estavam condenadas ao extermínio por práticas predatórias, hoje têm uma grande chance de se recuperarem após a adoção de projetos de exploração com fundamentos sólidos na sustentabilidade e na viabilidade de uma exploração não predatória dos recursos disponíveis. Da mesma forma, cuidando para que o envolvimento das comunidades viventes nessas regiões seja total e que elas ganhem algo com isso; todos ganham e cuidam para que os projetos atinjam o sucesso esperado.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática proveitosa e aplicada com muito mais freqüência aos grandes empreendimentos. Preencher as necessidades humanas de recursos naturais e garantir a continuidade da biodiversidade local; além de manter, ou melhorar, a qualidade de vida das comunidades inclusas na área de extração desses recursos é um desafio permanente que deve ser vencido dia a dia. A seriedade e o acompanhamento das autoridades e entidades ambientais, bem como assegurar instrumentos fiscalizatórios e punitivos eficientes, darão ao conceito de sustentabilidade uma forma e um poder agregador de idéias e formador de opiniões ainda muito maior do que já existe nos dias atuais.
De uma forma simples, podemos afirmar que garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada; é dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações. Mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.
2 - Conceitos e aplicações da sustentabilidade na questão do planejamento de ações ambientais direcionadas ao saneamento básico de um município.
Se olharmos com atenção para o mundo atual, perceberemos que estamos colhendo as conseqüências das escolhas erradas que fizemos no passado. Vivemos em meio às desigualdades sociais e econômicas do consumismo exagerado, miséria urbana, da violência, poluição, escassez de água, perda da fertilidade do solo entre outros problemas. 
Com o agravamento do colapso ambiental, o conceito de sustentabilidade surgiu, foi desenvolvido e amplamente discutido pelo mundo. A pilastra básica que mantém essa visão é guiada pela idéia de termos nossas necessidades atendidas sem comprometermos o futuro das gerações que estão por vir. Assim, podemos nos sustentar por tempo indeterminado, tendo um equilíbrio entre três pilares – o social, o ambiental e o econômico.
Agora, são diversas as causas que tornam o mundo insustentável. Uma delas, que vem acalentando os debates nessa área, é o saneamento básico, que pode ser entendido como: conjunto de medidas, visando preservar ou modificar as condições do meio ambiente, com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorando, assim, a qualidade de vida da população e a produtividade do indivíduo no município onde vive. Ele também tem influência direta sobre a atividade econômica. 
Dentro do contexto saneamento básico, ao considerarmos especificamente somente o esgoto, veremos que ele se tornou um grande problema para o Brasil. A situação aqui é caótica. O esgoto não tratado contém numerosos agentes patogênicos, micro-organismos, resíduos tóxicos e nutrientes que provocam o crescimento de outros tipos de bactérias, vírus ou fungos que são causadores de inúmeras doenças. Além do mais, o esgoto polui as águas e, só por aí, já se justificaria a extrema necessidade e importância de sua coleta e tratamento. Esgoto coletado e tratado garante a qualidade de vida da população atual e futura.
Apesar da relevância para a sustentabilidade, o saneamento está longe de ser adequado. Os números assustam, pois mais da metade da população brasileira não conta com redes de coleta de esgoto e 80% dos resíduos gerados são lançados diretamente nos rios, sem nenhum tratamento. 
Tal cenário gera a contaminação dos mananciais e, consequentemente, o consumo de água sem tratamento tem registrado milhares de casos de doenças, como dengue, malária, hepatite A, leptospirose, tifóide e febre amarela. Milhares de crianças com menos de cinco anos morrem de diarréia todos os anos. 
As regiões Norte e Nordeste apresentam os piores índices do Brasil, onde mais da metade da população não conta com rede de abastecimento de água e de esgotos.
Apesar do reconhecimento da importância do desenvolvimento sustentável, o saneamento básico tem caminhado na contramão da sustentabilidade. É necessário promover mudanças de atitudes, pois o modelo atual das relações sociais, ambientais e econômicas encontra-se esgotado. 
Na verdade, o momento atual está marcado por uma mudança de valores. Estamos como os olhos voltados apenas para um dos pilares da sustentabilidade, o econômico. Vale lembrar que “o pior cego é aquele que não quer ver”. Agora, resta saber até quando poderemos ter as atenções voltadas somente nos interesses econômicos? Talvez, quando acabarmos com o planeta, teremos dinheiro suficiente para comprar outro planeta. 
Tudo considerado, vale entender que enterrar canos e construir Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) renderá poucos votos aos políticos, ainda mais para aqueles que vivem de marketing e de holofotes dá uma mídia comprada por migalhas. Basta atentar para os meios de comunicaçãoe entenderá do que estamos falando. 
Nos processos eleitorais voltarão em cena os falsos e mentirosos discursos, dizendo que estão preocupados com o meio ambiente e a saúde do cidadão. Porém, infelizmente, continuemos viver embaixo desse “guarda-chuvas” político, em que a elite é manipuladora, homicida e egoísta. O meio ambiente é coletivo e não individual, uma ação pode atingir milhões de pessoas.
	 3 - As aplicações da Política Nacional do Meio Ambiente quanto ao planejamento ambiental.
 	A Globalização é hoje um processo histórico de grande proporção. A sociedade contemporânea tem sido marcada por mudanças relacionadas a um conjunto de fatores, entre estes, pode-se citar o avanço tecnológico.
 Se por um lado os mecanismos de crescimento econômico vêm aumentando, por outro, faltam Planejamentos de Políticas Públicas e Privadas para a Gestão Ambiental.
 Apropriadamente, vale lembrar que a certificação de sistemas de Gestão Ambiental é a condição geral para o acesso a novos mercados.
 A questão é tão emergente que a ciência e a tecnologia passam a fazer parte dos processos de reforma ambiental.
 Os anos 90 trouxeram a globalização da economia e, por conseguinte, os conceitos de gestão e também a globalização dos conceitos relativos ao meio ambiente, uma vez que os aspectos ambientais podem ser globais e não apenas locais. 
 Iniciou-se a fase do chamado gerenciamento ambiental, ou seja, da consideração e da satisfação da parte interessada da sociedade como integrante da gestão empresarial.
Legislação ambiental brasileira:
 A legislação ambiental brasileira basicamente é uma transcrição da legislação americana. 
 Oficialmente, teve início em 1934, através de dois decretos, um aprovando o Código Florestal e o outro relativo ao Código da água.
 Relacionam-se, abaixo, os principais marcos da evolução da legislação ambiental brasileira.
• 1973 – Criação, no âmbito do Ministério do Interior, da Secretaria Especial do Meio Ambiente – SEMA.
• 1981 – Política Nacional do Meio Ambiente, Constituição do Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), Criação do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). 
• 1985 – Criação do Ministério do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente.
• 1988 – A Constituição Federal aborda a questão do Meio Ambiente, o controle da poluição e a disposição final de resíduos sólidos, de maneira abrangente definindo:
  Art. 225 – Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
 Diante deste contexto, a Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana,
 Portanto, a preservação e a sustentabilidade deve ser um processo contínuo. 
RESPONSABILIDADE SOCIO AMBIENTAL
 Corresponde a um conjunto de ações de empresas e instituições, que atendem à crescente conscientização da sociedade.  
Compreende a importância e a necessidade de revisar os modelos de produção e os padrões de consumo, de tal modo, que o sucesso empresarial não seja alcançado a qualquer preço, mas ponderando-se os impactos sociais e ambientais.
 Diz respeito à necessidade de revisar os modos de produção e padrões de consumos vigentes, decorrentes da atuação administrativa e negociação da empresa.
 As empresas devem prestar contas aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não-governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com quem operam. 
 Os empreendimentos só têm a ganhar na inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas também significa maior legitimidade social.
 Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. 
 O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado.
 Quanto à gestão ambiental, devem ser estabelecidos uma política com embasamento no ciclo de valor econômico dos resíduos sólidos industriais.
 Proposto um programa de aproveitamento dos mesmos, com predominância de tecnologias limpas de geração, processo este que pode ser criado através de subsídios e incentivos da iniciativa privada. Além de oferecer cursos de capacitação de gestores ambientais.
 Se vier a existir de fato uma Política Nacional de Resíduos Sólidos, precisa focar exatamente esta conciliação. 
 A solução envolve mudanças de atitudes (valores) e comportamentos (ações) das organizações públicas e privadas e para isso, requer que a legislação seja aplicada de forma inteligente e eficaz.
 Dentro da Gestão Ambiental a questão gerencial dos resíduos sólidos industriais não é um problema de tecnologia, não é problema de recursos humanos, nem de recursos financeiros. 
   É questão de gestão institucional! 
Apropriadamente, as partes interessadas são:
O Setor Público, o Setor Privado e a Sociedade Civil.
Envolvendo o funcionamento de três sistemas:
• Sistemas de Atividades; os quais devem ser bem definidos e com procedimentos corretos.
• Responsabilidades e Autoridades: ainda existem muitos conflitos e pouca precisão
• Sistemas de Informações: praticamente inexiste.
DESAFIOS
• Qual é o balanço de massa dos resíduos industriais do Brasil?
• Quanto é gerado?
• Quanto é estocado e em que condições?
• Quanto é tratado de forma ambientalmente correta?
• Qual o passivo ambiental existente?
• Existem programas de aproveitamento destes resíduos para o desenvolvimento de novos materiais?
• Se encontrarmos respostas para estes questionamentos, * os passivos ambientais estão crescendo ou decrescendo?
• Os instrumentos de políticas públicas estão sendo eficazes para produzir resultados positivos?
• Quais os efeitos das políticas públicas e legislação sobre a conduta empresarial?
• Se o Poder Público representa os interesses da sociedade, quem fiscaliza a geração e o destino final dos resíduos industriais?
  Da mesma forma como a sociedade se torna cúmplice do risco ambiental, também tem o direito de conhecer os interesses públicos, o planejamento, o controle e a fiscalização em relação aos resíduos ambientais. Além de ter acesso às estratégias de fomento e estímulos para o estabelecimento de pilares estratégicos que envolvam: Órgãos Ambientais, Cadeias Produtivas e Laboratórios de Excelência de Institutos de Pesquisa, para que a Resolução CONAMA 313/2002 que trata do Inventário Nacional de Resíduos Industriais se torne um instrumento eficaz de gestão ambiental.
 Diante destes questionamentos, somente o Poder Público pode impor a execução da solução com a rapidez necessária, com o surgimento de novos instrumentos para as políticas públicas e privadas, deve haver um fator que proporcione financiamento para as iniciativas voluntárias.
 O Brasil pode e deve utilizar esta condição na formulação de políticas públicas e privadas e desta forma potencializar o aproveitamento dos resíduos industriais dentro da gestão ambiental pública.
 Portanto, o poder público e os setores da sociedade são co-responsáveis pela reversão do quadro da gestão dos resíduos sólidos industriais e devem lutar por políticas públicas que estabeleçam um regulatório para estes serviços essenciais. 
O mais grave dos problemas:
Ausência de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos Industriais.
 Necessitamos urgentemente de uma Política Nacional de Resíduos Sólidos com apoio do Ministério das Cidades e de outras entidades públicas e organizações, integrada com as políticas de Saneamento, de Meio ambiente, com as políticassociais de inclusão e de geração de emprego e renda, entre outras;
 Quanto ao aproveitamento de resíduos industriais, a Ciência, Tecnologia e a Inovação podem contribuir substancialmente para o desenvolvimento econômico, entendido como o crescimento sustentável da renda per capita e do emprego, associado à melhoria da distribuição da renda pessoal e regional e à conservação do meio ambiente.
 No Brasil, a falta de diálogo entre o governo, as políticas de industrialização e de desenvolvimento científico, dificulta os mecanismos para incentivar as atividades de Pesquisa e Desenvolvimento.
 Entretanto, esta percepção de que Ciência, Tecnologia e a Inovação têm valor econômico é ainda praticamente restrita às comunidades acadêmica e tecnológica, aos órgãos governamentais do setor e à pequena parte do empresariado brasileiro.
Saneamento Ambiental
Saneamento vem do verbo SANEAR, que significa tornar sadio.
Saúde.
- Saúde, em termos ecológicos: a perfeita e contínua adaptação do organismo ao seu ambiente.
- Saúde Pública: objetiva promover e preservar a saúde e o bem estar da população, para melhoria a qualidade de vida.
Meio Ambiente - Conflitos
Visão predominante da Natureza como fonte de recursos para geração de riquezas e atendimento de demandas antrópicas, provocou graves impactos ambientais.
Cidadão transformado apenas em consumidor e usuário.
DESENVOLVIMENTO INSUSTENTÁVEL
Uma economia baseada em energia fóssil não renovável 
O surgimento da produção em massa
A aparição de grandes concentrações urbanas em torno da indústria
O poder econômico fundamentado no controle do capital por parte de entidades cada vez mais monopolizadas
A propriedade privada sobre os meios de produção
A obtenção de ganâncias como motor fundamental do desenvolvimento da economia.
IMPACTOS RELACIONADOS AO LIXO E À ÁGUA
LIXO - PRINCIPAIS PROBLEMAS
- Contaminação dos solos e da águas pelos elementos resultantes da decomposição do resíduos;
- Proliferação de animais transmissores e vetores de doenças nos locais de disposição;
ÁGUA
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE
80% DAS DOENÇAS
65% DAS INTERNAÇÕES HOSPITALARES
33% DAS MORTES SÃO PROVOCADAS POR ÁGUA EM ESTADO INADEQUADO 
ÁGUA
Acredita-se que, R$ 1,00 APLICADO EM TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO PERMITEM ECONOMIA DE R$ 23,00 EM INTERNAÇÕES HOSPITALARES.
OMS – US$ 1,00 APLICADO EM SANEAMENTO PERMITE ECONOMIA DE US$ 5,00 EM SAÚDE.
Os riscos para a saúde relacionados com a água
- Riscos relacionados com a ingestão de água contaminada por agentes biológicos (bactérias, vírus, e parasitas), pelo contato direto, ou por meio de insetos vetores que necessitam da água em seu ciclo biológico;
- Riscos derivados de poluentes químicos e radioativos, geralmente efluentes de esgotos industriais, ou causados por acidentes ambientais.
1,2 bilhões de pessoas sem água potável
2,4 bilhões de pessoas sem serviços sanitários adequados
Em 2025, teremos 40% da população mundial com problemas relacionados à água
BRASIL
20% da população não têm acesso a água potável
40% da água das torneiras não tem confiabilidade
50% casas sem coleta de esgotos
80% dos esgotos coletados somos lançados diretamente nos rios, sem tratamento
O que fazer ?
Construir novas relações na sociedade e entre sociedade e natureza e natureza e sociedade.
Assumir Responsabilidades Todos e Cada Um.
Uma vida (70 anos) = 18 t de lixo ou 50 m3 = 2 carretas de lixo
Trabalhar para construir o desenvolvimento local/regional sustentável em suas várias dimensões: social, econômica, ecológica, espacial e cultural.
Constituição Federal
- Art. 225 – Todos tem direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
Saneamento Ambiental
- Tecnicamente, abrange um conjunto de ações destinadas a tornar e manter o ambiente em que vivemos favorável à saúde e ao bem-estar das pessoas, como abastecimento público de água potável, coleta, afastamento e tratamento de esgotos, limpeza urbana, coleta e disposição de lixo e drenagem de águas pluviais.
Saneamento Ambiental
- Deve ser considerado como indispensável à segurança sanitária e melhoria da qualidade de vida, como direito do cidadão e dever do Estado.
Deve ser assegurado por políticas sociais, prioridades financeiras e eficiência gerencial.
GESTÃO AMBIENTAL
Refere-se ao planejamento, monitoramento, licenciamento, fiscalização e administração das medidas indutoras do cumprimento dos padrões de qualidade ambiental efetivadas através de um amplo leque de instrumentos administrativos e legais.
Gestão Ambiental deve ser constituída por:
 a) uma política municipal/estadual/federal do meio ambiente, que estabelece os princípios gerais;
 b) um modelo de gerenciamento, que estabelece a organização legal e institucional; e
 c) um sistema de gerenciamento, que reúne os instrumentos para o preparo e execução do planejamento ambiental.
POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
OBJETIVO GERAL
Melhoria da qualidade de vida dos habitantes do município/estado/país, mediante proteção, preservação, conservação, controle e recuperação do meio ambiente, considerando-o um patrimônio público a ser defendido e garantido às presentes e futuras gerações. 
POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
PRINCÍPIOS
 O meio ambiente como bem de uso comum do povo;
 A prevalência do interesse público; 
 O acesso à informação;
 A efetiva participação da população na defesa e preservação do meio ambiente;
 A priorização das políticas sociais;
POLÍTICA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE
 A compatibilização entre o desenvolvimento sócio-econômico com preservação ambiental e qualidade de vida;
 A compatibilização entre as várias políticas ambientais – nacional, estadual e municipal;
 A compatibilização das diversas políticas – econômica, saúde, social, educativa – nos diferentes níveis de governo.
Modelo de gestão ambiental
 É o arranjo institucional que contempla a definição da política ambiental e os instrumentos necessários para executá-la de forma ordenada e com papéis bem definidos de cada ator envolvido no processo.
 Modelos: Burocrático, Econômico-Financeiro e Sistêmico-Participativo.
SISTEMA DE GESTÃO
 Órgãos Públicos de Meio Ambiente (Municipais/Estaduais/Federais)
 Conselhos Municipais (COMDEMAS) Estaduais (CONSEMAS) Nacional (CONAMA) do Meio Ambiente;
 Entidades públicas ou privadas de cunho social, cultural ou educativo;
 Consórcios intermunicipais;
 Universidades e centros de pesquisa;
 ONG´s e OSCIPs
Para a Gestão Ambiental é necessário dispor de:
Recursos humanos
Tecnologia
Instrumentos
INSTRUMENTOS
São um conjunto de mecanismos, regras e normas técnicas, econômicas e legais que fornecem a base de atuação e vão condicionar a estruturação das instituições que compõem o sistema de gestão, como as políticas e os planos.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
Planejamento Ambiental e Territorial:
Plano Diretor
Plano de Bacias Hidrográficas e Plano de 
Recursos Hídricos
Lei de Uso e Ocupação do Solo
Lei de Parcelamento do Solo Urbano
Códigos de Obras, Posturas, Tributário
Plano Plurianual,
Diretrizes Orçamentárias e Orçamento Anual
Parcelamento e ocupação do solo
Todo parcelamento deve considerar a topografia e o escoamento das águas, preservando áreas marginais de cursos d’água, protegendo áreas de valor ecológico e prevendo lotes com parâmetros diferenciados, nas áreas ambientalmente críticas.
Estabelecimento de índices urbanísticos
Taxas menores de ocupação em áreas de encostas, de preservação de mananciais e de recarga de aqüíferos;
Tamanhos de lotes e taxas de ocupação em função dainfra-estrutura sanitária existente;
Os terrenos destinados a espaços livres devem localizar-se em áreas marginais a corpos d’água, nas áreas de vegetação a preservar e nos caminhos naturais de escoamento de água.
Infra-estrutura sanitária
Adensamentos demográficos deve ser permitidos apenas onde existirem sistemas públicos de saneamento básico;
A execução de infra-estrutura sanitária pode ser usada para induzir ou inibir a ocupação de uma área.
Zoneamento
Devem ser definidos os usos recomendados, não recomendados ou recomendados com restrições, indicando as áreas preferenciais para o desenvolvimento das diversas atividades, considerando-se a vocação do território/bacia.
Proteção de áreas especiais
- Reservar faixas de proteção dos corpos d’água;
- Definir condições especiais para ocupação de terrenos de encostas;
- Preservar áreas de vegetação;
- Preservar áreas de recarga de aqüíferos;
- Prever tratamento especial para estuários, manguezais, dunas e solos problemáticos de baixa ou muito alta permeabilidade.
Controle da erosão do solo
- Usar a cobertura vegetal como forma mais eficiente de controle;
- Adotar medidas de caráter preventivo;
- Preservar os caminhos naturais de drenagem das águas;
- Manter em estado natural as encostas muito íngremes.
Controle do escoamento superficial da água
- Nenhum parcelamento, uso ou ocupação de solo, pode aumentar o fluxo natural das águas pluviais;
- Exigir a instalação de sistemas de infiltração, ou estruturas de retenção temporária das águas pluviais;
- Usar pavimentos com material permeável;
- Exigir um percentual mínimo de solo permeável e vegetado, para qualquer lote urbano.
INSTRUMENTOS DE GESTÃO AMBIENTAL
 Lei sobre Política de Meio Ambiente, avaliação de Impacto Ambiental e Fiscalização e Controle.
“Uma nova sociedade pode ser construída, com maior respeito e cuidado com a natureza e com a vida”.
4 – Planejamento ambiental voltado ao saneamento básico de um município.
Desde que as cidades foram aumentando de tamanho e se distanciando dos mananciais que as abastecem, o homem vem criado formas de canalizar e transportar a água até sua moradia. Também com o crescimento das cidades adveio a poluição dos cursos d’água por resíduos industriais e residenciais – e a necessidade, em nome da melhoria da saúde pública, de se desenvolverem mecanismos que impedissem a veiculação de doenças através da água dos pontos de captação, sob pena de se dizimar boa parte da população. 
O crescimento urbano e industrial nem sempre vem acompanhado de desenvolvimento humano: o crescimento das cidades, particularmente dos chamados países em industrialização, vem acompanhado de desigualdade de acesso a itens básicos necessários a uma sobrevivência digna, como o acesso a educação, alimentação e saúde. Isso ocorre, especialmente, quando não há o devido planejamento territorial das áreas a serem ocupadas.  O acesso da população à saúde passa, inescapavelmente, pelo binômio abastecimento de água – saneamento básico. 
Isso porque é através de veiculação hídrica que se propagam doenças tais como a gastroenterite, cólera, a leishmaniose, a malária e a esquistossomose, as moléstias diarréicas, e ainda, sob certas circunstâncias, hepatite, salmonelose, e outras, responsáveis pela morbidade e mortalidade de um grande número de pessoas, principalmente crianças. Isso dá especial relevância e torna prioritárias as políticas não somente de tratamento, mas de prevenção de doenças, o que passa pelo planejamento territorial, que tem de incluir um sistema de tratamento e distribuição da água, tornando mais baratos e efetivos os programas de combate a certas doenças e à mortalidade infantil. 
“A área da saúde também depende de um meio ambiente saudável, inclusive da existência de um abastecimento seguro de água, de serviços de saneamento e da disponibilidade de um abastecimento seguro de alimentos e de nutrição adequada. Atenção especial deve ser dedicada à segurança dos alimentos, dando-se prioridade à eliminação da contaminação alimentar; a políticas abrangentes e sustentáveis de abastecimento de água, que garantam água potável segura e um saneamento que impeça tanto a contaminação microbiana como química; e à promoção de educação sanitária, imunização e abastecimento dos medicamentos essenciais”. 
O saneamento básico é a medida de saúde pública mais eficaz quando se fala em prevenir doenças e reduzir gastos hospitalares, ou redireciona-los. Também é com o saneamento básico que se reduz drasticamente a mortalidade infantil e se aumenta a expectativa de vida de uma comunidade, sendo este um dos fatores componentes do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de um país. 
Sabendo da importância vital do saneamento básico para o desenvolvimento humano, econômico e financeiro de uma região, e pensando no planejamento territorial como medida para distribuir racionalmente este serviço à comunidade, este trabalho pretende tratar da importância do saneamento básico para o planejamento territorial. 
“Durante as últimas décadas, observou-se um incremento nos serviços de saneamento no Brasil, principalmente efetuado pelo abastecimento de água em regiões metropolitanas. (...) Vários problemas, contudo, ainda são encontrados no que tange aos aspectos qualitativos e quantitativos do abastecimento de água. Uma parcela considerável da população é abastecida com águas eventualmente contaminadas, utiliza-se de fontes alternativas para o abastecimento de água ou encontra-se em áreas com regime deficiente de abastecimento. Estes grupos, muitas vezes apontados genericamente como carentes ou pobres, são socialmente identificáveis e espacialmente delimitáveis”. 
1 - Planejamento Territorial e Saneamento Básico 
O acesso das pessoas a serviços de saneamento básico, especialmente nos chamados “países em industrialização” , como o Brasil, ainda é restrito a sua classe econômica e sua distribuição geográfica. Isso acaba criando “bolsões” de pobreza: em lugares onde não há saneamento básico, geralmente faltam hospitais, escolas, postos policiais, ou seja, a população é completamente desassistida. O saneamento básico é a medida mais elementar de controle de doenças, e deve ser pensado desde os primórdios da ocupação de um território, pois dessa medida dependerá grande parte do crescimento da cidade. 
De acordo com o Estatuto da Cidade: 
“Art. 2º A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais”: 
I - garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; 
IV - planejamento do desenvolvimento das cidades, da distribuição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente; 
V - oferta de equipamentos urbanos e comunitários, transporte e serviços públicos adequados aos interesses e necessidades da população e às características locais (...).” 
Ao encontro da visão holística, muito propalada nas políticas e ciências ambientais atualmente, vem também a política de saneamento básico que deve, na medida do possível, estar coordenada com as políticas locais relativas a preservação do meio ambiente e conseqüentemente à saúde humana. Isso pode ser notado, inclusive, em leis aparentemente independentes da gestão de saneamento básico, como é o caso da lei n.° 9. 433, de 08 de janeiro de 1997, que trata da Política Nacional de Recursos Hídricos, que em seu art. n. ° 31 diz: 
“Na implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos, os Poderes Executivos do Distrito Federal e dos municípios promoverão a integraçãodas políticas locais de saneamento básico, de uso, ocupação e conservação do solo e de meio ambiente com as políticas federal e estaduais de recursos hídricos”. 
Essa integração e coordenação da política de saneamento básico com as demais políticas locais, de meio ambiente e saúde pública, é necessária, e deve ser implantada anteriormente a execução das mesmas, já que assim sendo, com o planejamento prévio e detalhado das obras de saneamento básico a serem executadas, ampliadas, melhoradas ou simplesmente mantidas, pode-se fazer um adequado planejamento territorial, colocando-se as obras em locais apropriados, localização dada principalmente pelo binômio necessidade-possibilidade, direcionando-se todo um crescimento sustentável com base num planejamento territorial prévio. Vale dizer que alguns limites para os locais a serem instaladas obras de saneamento básico são dados por lei, principalmente as de proteção ambiental, como por exemplo, a resolução do CONAMA n.° 005 de 15 de junho de 1988, que em seu artigo 1° sujeita à licenciamento as obras de saneamento  passiveis de provocar modificações ambientais significativas. 
O planejamento territorial, para ser efetivo, deve contemplar, entre outros itens: o crescimento da região; a prevenção contra a ocupação de áreas que possam trazer riscos à população que a ocupa (por exemplo: áreas de encostas de morros, áreas sujeitas a enchentes ou áreas próximas a lixões); a prevenção contra a ocupação de áreas que possam trazer problemas ao restante da população (por exemplo: áreas de mananciais e áreas de grande importância ecológica). 
Com o planejamento territorial, pode-se designar espaços que venham a receber áreas industriais, hospitalares, residenciais, de despejos de resíduos, etc., diminuindo danos das pessoas ao ambiente e evitando que o meio possa oferecer riscos à saúde das pessoas. Reduz-se a possibilidade da contaminação de corpos dágua pela proximidade de lixões e de por despejo de esgoto e lixo – caso especialmente comum quando há ocupações irregulares. Previnem-se situações de emergência, e mitigam-se ou excluem-se os danos causados por essas situações. Economiza-se dinheiro, além de se evitar transtornos, perdas materiais e até de vidas humanas. 
O planejamento territorial passa pela política nacional de habitação, vinculada às obras de saneamento básico, que por sua vez devem ser complementares aos programas habitacionais. O problema reside justamente nas ações que visem levar saneamento básico a conjuntos habitacionais já existentes, que equivale a adequar a infra-estrutura urbana a um crescimento desregrado, não planejado, locais onde a população sofre os males da falta de saúde de um modo geral, onde as políticas públicas muitas vezes não alcançam. O saneamento básico, se devidamente coordenado com o planejamento territorial, pode levar, conduzir, ao menos parte dessa população a lugares mais adequados às comunidades, que terão melhor acesso à saúde pública, podendo inclusive adequar os movimentos urbanos ao meio ambiente que deve ser preservado ou conservado da melhor forma possível. Se bem planejadas e executadas essas ações podem ser de grande valia, tornando-se verdadeiro instrumento de preservação da qualidade de vida e do meio ambiente. 
 
2 - Ocupação de áreas de mananciais 
A ocupação de áreas de mananciais compromete a água que abastece a população, não apenas através do descarte de resíduos na água ou em áreas próximas a ela, mas também pelo desmatamento da mata ciliar, que ocasiona, entre outros transtornos, o assoreamento do leito do rio e a probabilidade de maior incidência de enchentes nas suas áreas marginais. 
O planejamento territorial que coibisse a ocupação dessas áreas evitaria que milhares de famílias que hoje ocupam essas áreas lá se instalassem, e impediria que a qualidade da água que abastece a população fosse comprometida. 
A população residente nas áreas de mananciais vive à margem da sociedade, e coloca o poder público num dilema: prestar assistência a pessoas que se instalam ilegalmente em áreas protegidas, correndo o risco de atrair para a área um número ainda maior de pessoas, ou: deixar essa mesma população sem assistência, relegando-a à marginalidade mesmo em relação aos serviços básicos, e engrossando as estatísticas de doenças características de países subdesenvolvidos. 
Novos Instrumentos De Gestão 
A proposta de um Plano Diretor de Saneamento Básico, como novo instrumento de gestão, é orientar o processo decisório na definição e estabelecimento da seqüência de ações e investimentos nos Municípios operados pela SABESP para otimização, adequação e ampliação dos Sistemas de Abastecimento de Água e Esgotos Sanitários, tendo como premissa, além das metas empresariais, a convergência de objetivos e articulação de ações voltadas à proteção e recuperação dos recursos hídricos do Estado de São Paulo de conformidade com a legislação vigente. 
a. Legislação aplicada 
Inúmeros são os dispositivos legais pertinentes à proposta em questão, além de outras que se considera igualmente de extrema relevância. 
Pode-se destacar, no âmbito federal, a seguinte legislação: a Constituição da República Federativa do Brasil, art.22, inciso IV; o Decreto n.º 24.643, de 10 de julho de 1934 (Código de Águas, revogados muitos de seus dispositivos); o Código Civil brasileiro, art.66, I; a Lei federal n.º 9.433, de  08 de janeiro de 1997, (Lei das Águas), que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos e criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos. 
No caso do Estado de São Paulo: a Constituição do Estado de São Paulo, art.205 e incisos; a Lei n.º 7.663, de 30.12.91, que institui a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos; a Lei n.º 7.750, de 31.03.1992, que dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento Básico; e a Lei n.º 10.083, de 23/09/1998, que dispõe sobre o Código Sanitário do Estado. 
A par disso, vários são os atos normativos regulamentadores, por exemplo, a Portaria do Ministério do Interior n.º 124, de 20/08/1980, dispõe sobre a localização de indústrias potencialmente poluidoras e construções ou estruturas que armazenam substâncias capazes de causar poluição hídrica; as Portarias de n.º 323, de 29.11.1978 e de n.º 158, de 03.11.1980, proíbem o lançamento direto ou indireto do vinhoto em qualquer coleção hídrica; e a de n.º 157, de 26.10.1982, proíbe o lançamento das substâncias que especifica e de efluentes finais de indústrias. 
As Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, órgão normativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, criado pela Lei federal n.º 6.938/81, que estabelecem critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais, dentre elas: a Resolução CONAMA n.º 001, de 23.01.1986 e n.º 237, de 19.12.1997, relativas à avaliação de impacto ambiental e licenciamento ambiental, respectivamente, além da Resolução n.º 20, de 18.06.1986, que dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras e salinas do Território Nacional. 
Da mesma forma, a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo com as diversas resoluções normativas, entre outras, sem citar outros órgãos públicos que também baixam suas resoluções e portarias. 
b. Legislação fundamental 
Especificamente vale destacar como de maior importância para a proposta em questão, os dispositivos legais comentados a seguir: 
A água é um dos elementos do meio ambiente. Isso faz com que se aplique à água o enunciado do caput do art.225 da Constituição Federal: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo...” 
Diz, ainda, no artigo 22, inciso IV, que “Compete privativamente à União legislar sobre: IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão”. Porém, apesar da legislação constitucional dizer que a competência legislativa sobre a questão hídrica deve ser da União, não se poderetirar dos Estados e dos Municípios o poder de legislar supletivamente (art.25, § 1º e art. 30, I e II, ambos da Constituição Federal). 
Os problemas de poluição das águas ultrapassam as fronteiras municipais, estaduais e muitas vezes nacionais, atingindo locais distantes da fonte poluidora, o que torna inoperante a tentativa de diminuí-los sem a participação de todos os envolvidos, acrescentando aí a sociedade civil. Esta constatação está consagrada na Constituição do Estado de São Paulo, quando em sua Seção II, Dos Recursos Hídricos, estipulou em seu art.205 e incisos que o Estado instituirá, por lei, sistema integrado de gerenciamento dos recursos hídricos, congregando órgãos estaduais, municipais e a sociedade civil e, ainda, que deverá ser utilizada racionalmente a água, preservando-a, entre outras coisas. Prevê o rateio dos custos (II), ficando claro no art.211 o poder de cobrar pelo seu uso. 
Nos termos do art.66, I do Código Civil, as águas dos mares e dos rios são bens públicos de uso comum do povo e pelo disposto no art.68 do mesmo código a utilização pode ser gratuita ou retribuída, ou seja, poderá ser cobrada. 
A Lei n.º 7.663, de 30/12/91, também de São Paulo, instituiu a Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos, reconhecendo o recurso hídrico como bem público de valor econômico, assim como prevê a cobrança pela utilização e a forma de rateio do custo (art.3º, III; 14 º e 15º). 
A Lei federal n.º 9.433, de 8/01/97 (Lei das Águas), trouxe novas e importantes contribuições para o aproveitamento deste recurso adequando a legislação aos conceitos de desenvolvimento sustentado. Instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, criou o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e classificou a água como bem de domínio público, um recurso natural limitado e dotado de valor econômico (art.1º, I e II). Dita, ainda, as regras de uma nova forma de gerenciamento descentralizado dos recursos hídricos criando comitês para cada bacia hidrográfica (art.33), bem como incorpora na política de desenvolvimento a gestão dos recursos hídricos com a participação do Poder Público, dos usuários e das comunidades (art.1º, VI). Institui também a outorga de direitos de uso de recursos hídricos com o objetivo de assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos da água e o efetivo exercício dos direitos de acesso à água (art.11). Outra inovação é a criação da cobrança pelo uso da água (art.19), elencando os seguintes objetivos: reconhecer a água como bem econômico, incentivar a racionalização do seu uso e obter recursos financeiros, os quais terão aplicação prioritária na bacia hidrográfica onde foram gerados (art.22), colaborando-se diretamente para a melhoria ambiental da região. 
Por esta lei é criado o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos com os objetivos de: coordenar a gestão integrada das águas; resolver os conflitos em relação aos recursos hídricos; implementar a Política Nacional Recursos Hídricos; planejar, regular e controlar o uso da água, assim como promover a cobrança por seu uso (art.32). Também disciplina os Comitês de Bacias Hidrográficas (arts.37 e 38), assim como cria as Agências de Água que têm a função de secretárias executivas dos Comitês de Bacia Hidrográfica (art.41). Interessa, ainda, nesta lei, a inclusão das organizações não-governamentais (ONGs), legalmente constituídas (art.48) com objetivos de defesa de interesses difusos e coletivos da sociedade como organizações civis de recursos hídricos (art.47). 
Independentemente de responsabilidade por danos institui ainda a Lei 9.433/97 advertência, multa administrativa e embargo como penalidades por infrações das normas de utilização dos recursos hídricos elencados no art.49, entre outras inovações, destacando-se a figura do usuário-pagador, a qual está sendo objeto de estudo legislativo para colocá-la em prática efetivamente. 
c. Águas subterrâneas 
No tocante às águas subterrâneas há que se observar a seguinte legislação: 
- Constituição Federal, art.26, I, dispondo que são bens dos Estados, entre outros, as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes ou em depósito, exceto as decorrentes de obras da União. 
- Lei n.º 6.134, de 2.06.88, do Estado de São Paulo, dispondo sobre a preservação dos depósitos naturais de águas subterrâneas do Estado. 
- Decreto 32.955/91, do Estado de São Paulo, atribuindo à CETESB prevenir e controlar a poluição das águas subterrâneas. 
- Lei n.º 9.433, de 08.01.97, art.49, dispondo que constitui infração iniciar a implantação ou implantar empreendimento relacionado com a derivação ou utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos, que implique alteração no regime, quantidade ou qualidade dos mesmos, sem autorização dos órgãos ou entidades competentes e, perfurar poços para extração de água subterrânea ou operá-los sem a devida autorização. 
Há muitas controvérsias no que concerne à competência para legislar sobre as águas subterrâneas e seus respectivos domínios. Segundo consta em publicação do Ministério do Meio Ambiente dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal, para divulgação da Lei n.º 9.433/97, destaca-se o seguinte: "No caso das águas subterrâneas, os aqüíferos, entendidos como estruturas que retêm águas infiltradas, podem ter prolongamentos além das fronteiras estaduais, passando, portanto a ser de domínio federal. Essas águas, assim podem ser federais ou estaduais, diferente do que se popularizou como titularidade dos Estados. A caracterização vai depender das direções dos fluxos subterrâneos e das águas de recarga (alimentação) e se as obras para sua captação foram contratadas pelo poder público federal...” 
d. Abastecimento de águas 
Os sistemas de abastecimento de água para fins de consumo humano são constituídos de instalações e equipamentos destinados a fornecer água potável a uma comunidade. Os indicadores físicos, químicos e biológicos da água potável, isto é, aquela com qualidade adequada ao consumo humano, devem estar de acordo com o que estabelece o dispositivo legal em vigor no Brasil. Este dispositivo é a Portaria n.º 36, de 19.1.1990, do Ministério da Saúde, que aprova normas e o Padrão de Portabilidade da água destinada ao consumo humano. 
A portaria define o Padrão de Potabilidade como sendo o “conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano”. Nela são listadas as características físicas, organolépticas e químicas e seus valores máximos permissíveis (VMP) e as características de qualidade bacteriológicas e radioativas.
e. Abastecimento de águas 
Os sistemas de abastecimento de água para fins de consumo humano são constituídos de instalações e equipamentos destinados a fornecer água potável a uma comunidade. Os indicadores físicos, químicos e biológicos da água potável, isto é, aquela com qualidade adequada ao consumo humano, devem estar de acordo com o que estabelece o dispositivo legal em vigor no Brasil. Este dispositivo é a Portaria n.º 36, de 19.1.1990, do Ministério da Saúde, que aprova normas e o Padrão de Potabilidade da água destinada ao consumo humano. 
A portaria define o Padrão de Potabilidade como sendo o “conjunto de valores máximos permissíveis das características de qualidade da água destinada ao consumo humano”. Nela são listadas as características físicas, organolépticas e químicas e seus valores máximos permissíveis (VMP) e as características de qualidade bacteriológicas e radioativas. 
f. Agência Nacional de Águas - ANA 
Foi criada a Agência Nacional de Águas – ANA, pela Lei 9.984, de 17 de julho de 2.000, à qual compete (art.2º): formular a Política Nacional dos Recursos Hídricos; articular os planejamentos nacionais, regionais, estaduais e dos setores usuários referentes aos recursos hídricos. 
A ANA é uma autarquia especial com sede no Distrito Federal, que tem autonomia administrativa e financeira e está vinculadaao Ministério do Meio Ambiente (art.3º). 
Nos termos do art.4º da citada lei, são atribuições da Agência Nacional de Águas: 
- supervisionar, controlar e avaliar as ações e atividades decorrentes do cumprimento da legislação federal pertinente aos recursos hídricos; 
- disciplinar, em caráter normativo, a implementação, a operacionalização, o controle e a avaliação dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos; 
- outorgar, por intermédio de autorização, o direito de uso de recursos hídricos em corpos de água de domínio da União, observado o disposto nos arts.5.º, 6.º, 7.º e 8.º; 
- fiscalizar os usos de recursos hídricos nos corpos de água de domínio da União; 
- elaborar estudos técnicos para subsidiar a definição, pelo Conselho Nacional de Recursos Hídricos, dos valores a serem cobrados pelo uso de recursos hídricos de domínio da União, com base nos mecanismos e quantitativos sugeridos pelos Comitês de Bacia Hidrográfica, na forma do inciso VI do art.38 da Lei 9.433/97; 
- estimular e apoiar as iniciativas para a criação de Comitês de Bacia Hidrográfica; 
- implementar, em articulação com os Comitês de Bacia Hidrográfica, a cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União; 
- arrecadar, distribuir e aplicar receitas auferidas por intermédio da cobrança pelo uso de recursos hídricos de domínio da União, na forma do disposto no art.22 da Lei 9.433/97; 
- planejar e promover ações destinadas a prevenir ou minimizar os efeitos de secas e inundações, no âmbito do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em articulação com o órgão central do Sistema Nacional de Defesa Civil, em apoio aos Estados e Municípios; 
- promover a elaboração de estudos para subsidiar a aplicação de recursos financeiros da União em obras e serviços de regularização de cursos de água, de alocação e distribuição de água, e de controle da poluição hídrica, em consonância com o estabelecido nos planos de recursos hídricos; 
- definir e fiscalizar as condições de operação de reservatórios por agentes públicos e privados, visando a garantir o uso múltiplo dos recursos hídricos, conforme estabelecido nos planos de recursos hídricos das respectivas bacias hidrográficas; 
- promover a coordenação das atividades desenvolvidas no âmbito da rede hidrometeorológica nacional, em articulação com órgãos e entidades públicas ou privadas que a integram, ou que dela sejam usuárias; organizar, implantar e gerir o Sistema Nacional de Informações sobre Recursos Hídricos; 
- estimular a pesquisa e a capacitação de recursos humanos para a gestão de recursos hídricos; 
- prestar apoio aos Estados na criação de órgãos gestores de recursos hídricos; 
- propor ao Conselho Nacional de Recursos Hídricos o estabelecimento de incentivos, inclusive financeiros, à conservação qualitativa e quantitativa de recursos hídricos. 
O que determinou a criação da ANA foi a instituição da figura do usuário-pagador pela Lei das Águas, e a cobrança pelo uso da água pelo usuário tem como objetivos principais: reconhecer a água como bem econômico; incentivar a racionalização do seu uso; obter recursos financeiros, os quais terão aplicação prioritária na bacia hidrográfica onde foram gerados, colaborando-se diretamente para a melhoria ambiental da região (arts.19 e 22, Lei 9.433/97). 
g. Crime de poluição hídrica 
Finalmente, a Lei federal 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas em matéria ambiental, em seu art.54, tipifica o crime de poluição. Esta figura penal, por referir-se a qualquer tipo de poluição, engloba a hídrica, seu parágrafo 2.º, III, prevê a hipótese de crime qualificado, consistente em causar poluição hídrica que torne necessária a interrupção do abastecimento público de água de uma comunidade. Justifica-se o maior rigor, decorrente de situação que afeta número indeterminado de pessoas e de forma concreta. 
No mesmo sentido, diz o “art. 2.º - Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida de sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando poderia agir para evitá-la.” 
Como se vê, em termos de recursos hídricos há mecanismos legais modernos capazes de diminuir a poluição; porém, de nada valerão se não houver uma aplicação correta, sendo importante nesse processo a conscientização de todos de que a água, principalmente a doce, é o mais vulnerável dos recursos naturais, não se esquecendo que esse bem é renovável, mas finito. Finito porque se a poluição for, por exemplo, por material radioativo, mercúrio ou chumbo, estará comprometida a sua renovabilidade. 
Também não se deve esquecer que a água que hoje se utiliza é a mesma de milhões de anos, pois ela apenas muda seu estado (líquido, gasoso e sólido) em um ciclo eterno, de forma que a sua contaminação pode comprometer a nossa própria sobrevivência. 
Além disso, sem efetivas mudanças comportamentais na sociedade moderna e uma concreta aplicação de diretrizes de proteção ambiental, o sistema aquático mundial experimentará em poucas décadas um verdadeiro colapso ecológico; rios e lagos passarão a ser massas de água sem vida e os oceanos imensos depósitos de lixo e dejetos, não propiciando mais condição de vida à própria humanidade. 
Conclui-se, assim, que a introdução efetiva em nosso direito da figura do usuário-pagador é medida de preservação desse valioso bem, contribuindo para termos um ambiente ecologicamente equilibrado, como preceitua o art.225 da Constituição Federal, temática que os setores envolvidos devem ter total conhecimento, pois como propulsores do desenvolvimento devem estar engajados nas medidas protetivas do meio ambiente, principalmente em se tratando de um recurso indispensável para a sobrevivência da espécie humana. 
Para atender tal objetivo é preciso conhecer a legislação pertinente ao presente estudo para que este se afine com as diretrizes da Lei n.º 6938/81, que dispõe, de forma geral, sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e as demais normas, atendo-se assim, aos limites estabelecidos nos padrões de potabilidade, de emissão e de qualidade. 
h. Novos paradigmas de gestão 
A gestão dos recursos hídricos deve ser feita de forma sistemática, buscando quantidade e qualidade. Deve levar em conta as diferenças físicas, bióticas, demográficas, econômicas, sociais e culturais das diversas regiões, que também observará as diferenças entre as várias bacias hidrográficas que são as unidades territoriais básicas (Lei n.º 9.433/97, art.2.º, VI), e não somente as regiões e os Estados. 
Assim, ao se propor a elaboração de um Plano Diretor de Saneamento Básico, os recursos hídricos não podem ser geridos de forma isolada em relação ao meio ambiente. O planejamento ambiental concernente à fauna, as florestas, o uso do solo e o zoneamento ambiental das bacias hidrográficas são algumas das matérias legais específicas que, da mesma forma, devem ser observadas na gestão das águas. 
Neste sentido, as soluções recomendadas deverão ser compatíveis com os objetivos, ações e programas voltados para a proteção e recuperação dos recursos hídricos preconizados pela legislação vigente em conjunto com os planos (ou estudos, ou diretrizes) dos respectivos Comitês de Bacias Hidrográficas. 
3 - Conclusão
Intimamente ligada ao saneamento básico no planejamento territorial está a visão mais ampla de que, antes de qualquer coisa, é necessária que se proceda, antes mesmo do próprio planejamento, uma integração entre Estado Federal, Estados membros, Municípios, sociedade e iniciativa privada. Antes de qualquer planejamento, e para que o mesmo tenha perspectivas reais de sucesso, é preciso mobilizar todos esses entes para uma gestão democrática da questão do saneamentobásico e planejamento territorial. Necessita-se do apoio e ajuda de todos para que se possam transpor os obstáculos que envolvem toda a complexidade do tema. 
O primeiro passo é a definição das diretrizes a serem tomadas, passando, após, pelas propostas de coordenação e definição das coordenações das diretrizes, para tanto se deve realinhar as macroestratégias, diretrizes e planos de ação macro. Juntamente com o plano das diretrizes deve-se traçar um plano orçamentário para se definir a alocação de recursos, premissas orçamentárias, projeção de orçamento e as metas a serem atingidas. 
Conforme já dito, como palavras chave de um planejamento, além da participação da sociedade como um todo se deve garantir a base de atuação, para após expandir essa base de atuação, tendo-se em vista, ainda, para as regiões metropolitanas uma gestão compartilhada, tudo dentro daquela visão mais ampla já tratada. Além disso, é necessária, sempre, a captação de recursos a serem investidos para viabilizar todo o processo. 
Para o desenvolvimento de todo esse processo é necessário também incorporar ao planejamento a visão ambiental, atentando-se para as inovações tecnológicas que possam vir a ser úteis. Deve-se contar coma implantação de um programa ambiental dentro de toda a estrutura, incluindo o relacionamento com os órgãos ambientais responsáveis pelas respectivas áreas e com o próprio Ministério Público, bem como deve haver, também, o envolvimento dos Comitês de Bacias. É preciso, ainda, que haja a capacitação e Educação Ambiental dos diversos órgãos envolvidos. 
O planejamento deve ser integrado, que significa dizer que o planejamento fornece instrumentos tanto para a organização constituir sua estrutura, quanto para a gestão obterem os seus resultados, e, por sua vez, com os resultados que recebe da gestão e a estrutura criada pela organização continua o seu processo de planejamento. Assim funciona o processo que é contínuo e integrado entre três setores básicos que são o planejamento, gestão e organização.

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