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Aula 06 Auditoria

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Curso de Auditoria para RFB - 2015
Teoria e exercícios comentados
Prof. Rodrigo Fontenelle - Aula 06
AULA 06: Utilização de trabalhos da auditoria interna. 
Uso de trabalhos de especialistas. Eventos 
Subsequentes. Estimativas Contábeis._____________
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
1. Utilização de outros profissionais 02
2. Eventos Subsequentes 18
3. Estimativas Contábeis 34
Lista das questões comentadas durante a aula 42
Referências bibliográficas 53
Olá, Pessoal!
Nesta aula veremos três assuntos mais pontuais, quais sejam: Utilização 
de trabalhos de auditoria interna e especialistas, Eventos e transações 
subsequentes e Estimativas contábeis.
Não são assuntos muito cobrados, mas os itens 2 e 3 "apareceram" na 
prova de 2014 da RFB. Como temos poucas questões, tive que buscar 
algumas mais antigas, principalmente da ESAF.
Qualquer dúvida em relação à dinâmica do curso ou comentário, estou à 
disposição por meio do endereço de email: 
rodrigofontenelle@estrategiaconcu r sos.com.br.
Em relação às dúvidas sobre a matéria, responderei a todas que forem 
postadas no fórum do Estratégia.
Curtam minha página no Facebook e continuem acompanhando notícias 
sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participação em 
diversos sorteios!
WWW.FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE
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Curso de Auditoria para RFB - 2015
Teoria e exercícios comentados
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Principais normas abordadas na aula de hoje:
NBC TA 600, 610, 620, 540 e 560
1. Uso do trabalho de outros profissionais
Definições importantes para o tema:
Função de auditoria interna, auditor interno ou auditoria interna se referem 
à função ou pessoas de uma entidade que executem atividades de asseguração e 
consultoria projetadas para avaliar e melhorar a eficácia da governança, dos 
processos de controle interno e gestão de risco da entidade.
Assistência direta é a utilização de auditores internos para executar 
procedimentos de auditoria, sob a direção, supervisão e revisão do auditor 
independente._________________________________________________
Na realização dos trabalhos de auditoria independente, o auditor poderá 
utilizar trabalhos anteriores de outros profissionais, de acordo com certas 
regras a serem seguidas, sempre com vista do objetivo principal do 
auditor independente, que é o de emitir uma opinião sobre as 
demonstrações contábeis da empresa auditada.
Os trabalhos que podem ser utilizados e que são cobrados em prova são 
os de outros auditores independentes, os da auditoria interna, e o de 
especialistas. Vamos estudar essa utilização nos tópicos a seguir.
1.1 - Trabalho de outro auditor independente
O auditor não deve fazer menção em seu relatório, caso utilize o trabalho 
de outro auditor. De acordo com Almeida (2010), esse fato ocorre com 
frequência quando sociedades investidas, cujos investimentos são 
avaliados pelo método de equivalência patrimonial (MEP), são auditadas 
por outros auditores.
Nesse sentido, o auditor principal deve efetuar procedimentos para obter 
evidência de auditoria suficiente de que o trabalho efetuado pelo outro 
auditor está adequado para as finalidades do auditor principal.
A NBC TA 600 - Considerações Especiais - Auditorias de Demonstrações 
Contábeis de Grupos, Incluindo o Trabalho dos Auditores dos
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Teoria e exercícios comentados
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Componentes - traz considerações especiais aplicáveis às auditorias de 
grupos, em particular aquelas que envolvem auditores de componente.
Componente, segundo a norma, é uma entidade ou atividade de
negócios para a qual a administração do grupo ou dos componentes 
elabora informações contábeis que devem ser incluídas nas 
demonstrações contábeis do grupo.
A NBC TA 600 pode ser útil ao auditor independente quando este envolver 
outros auditores na auditoria de demonstrações contábeis que não são 
demonstrações contábeis de grupos. Por exemplo, o auditor pode 
envolver outro auditor para observar a contagem de estoques ou fazer a 
inspeção física de ativos fixos em local remoto.
De qualquer forma, esse envolvimento não modifica a 
responsabilidade do auditor em relação aos trabalhos desenvolvidos.
Com relação a essa responsabilidade, segundo a norma, o sócio 
encarregado do trabalho do grupo é responsável pela direção, 
supervisão, execução e desempenho do trabalho de auditoria do 
grupo, em conformidade com as normas técnicas e profissionais, assim 
como exigências legais e regulamentares aplicáveis, e se o relatório de 
auditoria emitido é ou não apropriado nas circunstâncias.
Como resultado, o relatório de auditoria sobre as demonstrações 
contábeis do grupo não deve se referir ao auditor do componente. 
Se tal referência for requerida por lei ou regulamento, o relatório do 
auditor deve indicar que a referência não diminui a responsabilidade
do sócio encarregado ou da firma encarregada do trabalho do grupo e 
pela opinião de auditoria do grupo.
1.2 - Trabalho do Auditor Interno
A norma referente ao assunto é a NBC TA 610, aprovada pela Resolução 
CFC n°. 1.229/09, mas cuja redação foi totalmente alterada em 24 de 
janeiro de 2014. Dessa forma esse item da aula já abordará a nova 
redação da supracitada norma, que trata da responsabilidade do auditor 
externo (independente) em relação ao trabalho dos auditores internos, 
quando o auditor independente observar que existe a probabilidade de 
que a função de auditoria interna seja relevante para a auditoria 
independente. Isso inclui:
(a) utilizar o trabalho da função de auditoria interna na
obtenção de evidência de auditoria e
(b) utilizar os auditores internos para prestar assistência
direta ao auditor independente, fazendo parte da equipe e
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trabalhando sob a direção, 
independente.
supervisão e revisão do auditor
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Atenção! A letra b não era prevista na NBC TA 610 até a modificação 
realizada em janeiro de 2014. Dessa forma as bancas podem querer focar 
nesse ponto. Cuidado!
r |
Utiliza trabalho já 
realizado pelo 
auditor interno
Utiliza o próprio auditor 
interno no trabalho da
auditoria independente
A possibilidade de utilização de trabalho do auditor interno ocorre quando 
a natureza das responsabilidades e atividades da função de auditoria 
interna estiver relacionada com os relatórios contábeis da entidade 
e se o auditor independente espera utilizar o trabalho dos auditores 
internos para modificar a natureza, época ou reduzir a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem executados.
A utilização do trabalho dos auditores internos pode levar o auditor 
independente a rever a sua avaliação dos riscos de distorção 
relevante.
A relação entre a função de auditoria interna e o auditor independente 
possui as seguintes características:
- os objetivos da função de auditoria interna são determinados pela 
administração e, quando aplicável, pelos responsáveis pela governança. 
Embora os objetivos da função de auditoria interna e o do auditor 
independente sejam diferentes, os meios utilizados pela auditoria 
interna e pelo o auditor independente para alcançar seus respectivos 
objetivos podem ser semelhantes.
- Independentemente do grau de autonomia e de objetividade da função 
de auditoria interna, tal função não é independente da entidade,
comoé exigido do auditor independente quando ele expressa uma opinião 
sobre as demonstrações contábeis. O auditor independente tem total 
responsabilidade pela opinião expressa em seu relatório de auditoria e 
essa responsabilidade não é reduzida pela utilização de trabalhos da 
função de auditoria interna ou pela obtenção de assistência direta de 
auditores internos pelo auditor independente no seu trabalho.
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tome nota!
O auditor independente tem total responsabilidade pela opinião expressa 
em seu relatório de auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela 
utilização de trabalhos da função de auditoria interna ou pela obtenção de 
assistência direta de auditores internos pelo auditor independente no seu 
trabalho.
O auditor independente deve determinar se o trabalho da auditoria 
interna pode ser utilizado para os fins da auditoria, considerando o 
seguinte:
(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria 
interna na organização e suas políticas e procedimentos propiciam 
objetividade dos auditores internos;
(b) o nível de competência da função de auditoria interna; e
(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem 
sistemática e disciplinada, incluindo controle de qualidade.
Entretanto, o auditor independente não deve usar o trabalho da 
auditoria interna se ele determinar que:
(a) a posição hierárquica da auditoria interna na organização e 
suas políticas e procedimentos não propiciam adequada 
objetividade dos auditores internos;
(b) a função da auditoria interna não tem suficiente 
competência; ou
(c) a função não aplica uma abordagem 
sistemática e disciplinada, incluindo controle de qualidade.
Vamos relembrar que as funções de auditoria interna variam 
amplamente e dependem do tamanho e da estrutura da entidade e dos 
requerimentos da administração. Os objetivos e o alcance da função de 
auditoria interna geralmente incluem as atividades de asseguração e 
consultoria planejadas para avaliar e aprimorar a eficácia dos processos 
de governança, gestão de risco e controle interno da entidade.
Os objetivos do auditor independente, onde a entidade tenha a função 
de auditoria interna e ele espera utilizar o trabalho dessa função para 
modificar a natureza, a época ou para reduzir a extensão dos 
procedimentos de auditoria a serem diretamente executados pelo próprio 
auditor independente, inclusive quando ele pretende obter assistência 
direta dos auditores internos são:
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(a) determinar se o trabalho da auditoria interna ou se a 
assistência direta dos auditores internos pode ser utilizado e, em 
caso positivo, em quais áreas e em que extensão;
(b) se utilizar o trabalho da auditoria interna, o auditor 
indepedente deve determinar que esse trabalho é adequado para os 
fins da sua auditoria; e
(c) se utilizar os auditores internos para prestar assistência 
direta, o auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o 
trabalho executado pelos auditores internos de forma apropriada.
Utilização do trabalho da auditoria interna
Antes da utilização do trabalho dos auditores internos, o auditor 
independente deve determinar o efeito planejado do trabalho dos 
auditores internos na natureza, época ou extensão dos procedimentos 
do auditor independente.
Caso o auditor independente planeje usar o trabalho da auditoria interna, 
ele deve discutir com a auditoria interna o uso planejado desse 
trabalho como base para coordenar as suas respectivas atividades.
O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria 
suficientes sobre o conjunto do trabalho da auditoria interna que 
ele planeja utilizar para determinar a sua adequação para fins da sua 
auditoria, incluindo a avaliação se:
(a) o trabalho da auditoria interna foi planejado, executado, 
supervisionado, revisado e documentado de modo apropriado;
(b) foi obtida evidência suficiente e apropriada que possibilite a 
auditoria interna chegar a conclusões razoáveis; e
(c) as conclusões alcançadas são apropriadas nas circunstâncias e 
os relatórios elaborados pela auditoria interna são consistentes com 
os resultados do trabalho realizado.
A natureza e a extensão dos procedimentos de auditoria do auditor 
independente devem estar em consonância com a sua avaliação sobre:
(a) o volume ou o grau de julgamento envolvido;
(b) o risco avaliado de distorção relevante;
(c) se a posição hierárquica da auditoria interna na organização e 
se suas políticas e procedimentos relevantes propiciam apropriada 
objetividade dos auditores internos;
(d) o nível de competência da auditoria interna e deve incluir a 
reexecução de parte do trabalho.
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Utilização dos auditores internos para prestar assistência direta
Antes de utilizar os auditores internos para prestar assistência direta para 
fins de auditoria, o auditor independente deve:
(a) obter concordância formal do representante autorizado
da entidade de que os auditores internos estão autorizados e 
seguirão as instruções do auditor independente e que a 
administração da entidade não vai interferir no trabalho que o auditor 
interno executar para o auditor independente; e
(b) obter a concordância, também formal, dos auditores 
internos de que eles vão manter confidencialidade sobre os 
assuntos específicos, conforme instruído pelo auditor independente e 
que qualquer ameaça à objetividade será prontamente informada aos 
auditores independentes.
O auditor independente deve dirigir, supervisionar e revisar o 
trabalho executado pelos auditores internos de acordo com a NBC 
TA 220, que trata do controle de qualidade em uma auditoria. Ao fazê-lo:
(a) a natureza, a época e a extensão da direção, supervisão e 
revisão devem reconhecer que os auditores internos não são 
independentes em relação à entidade; e
(b) os procedimentos de revisão devem incluir a verificação pelo 
auditor independente da evidência de auditoria para alguns dos 
trabalhos executados pelos auditores internos.
A direção, a supervisão e a revisão pelo auditor independente do trabalho 
executado pelos auditores internos devem ser suficientes para que o
auditor independente esteja convencido de que os auditores 
internos tenham obtido evidência de auditoria apropriada e 
suficiente para fundamentar as conclusões com base nesse trabalho.
Documentação
Em relação ao que deverá ser documentado (papéis de trabalho) pelo 
auditor independente, se ele utilizou o trabalho de auditoria interna,
ele deve incluir na documentação de auditoria:
(a) a avaliação:
(i) se a posição hierárquica da auditoria interna e suas 
políticas e procedimentos dão adequado suporte para a 
objetividade dos auditores internos;
(ii) do nível de competência da auditoria interna;
(iii) se a auditoria interna aplica uma abordagem sistemática 
e disciplinada, incluindo controle de qualidade;
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(b) a natureza e a extensão do trabalho utilizado e a base 
para sua decisão; e(c) os procedimentos de auditoria executados pelo auditor 
independente para avaliar a adequação dos trabalhos realizados.
Já se o auditor independente utiliza auditores internos para prestar 
assistência direta na auditoria, ele deve incluir na documentação de 
auditoria:
(a) a avaliação da existência e da importância das ameaças à 
objetividade dos auditores internos e a avaliação do nível de 
competência dos auditores internos utilizados para prestar 
assistência direta;
(b) a base para a decisão sobre a natureza e a extensão do 
trabalho executado pelos auditores internos;
(c) quem revisou o trabalho executado, assim como a data e 
extensão dessa revisão, de acordo com a NBC TA 230;
(d) os acordos formais firmados com o representante 
autorizado da entidade e dos auditores internos; e
(e) os papéis de trabalho elaborados pelos auditores 
internos que prestaram assistência direta sobre o trabalho de 
auditoria.
1.3 - Trabalho de especialista de outra área
A Resolução CFC N°. 1.230/09 aprovou a NBC TA 620, que trata da 
responsabilidade do auditor em relação ao trabalho de pessoa ou 
organização em área de especialização que não contabilidade ou 
auditoria, quando esse trabalho é utilizado para ajudar o auditor a 
obter evidência de auditoria suficiente e apropriada.
Atenção: especialista, neste caso, não inclui aquele que trabalho com 
contabilidade ou auditoria. A NBC TA 620 não trata de situações em que a 
equipe de trabalho inclui um membro, ou consulta uma pessoa ou 
organização, com especialização em uma área específica de contabilidade 
ou auditoria. Esse caso é tradado pela NBC TA 220 - Controle de 
Qualidade.
A NBC TA 620 também não trata da utilização, pelo auditor, do 
trabalho de pessoa ou organização usado pela entidade para ajudá-la 
na elaboração das demonstrações contábeis (especialista da 
administração) - tratada pela NBC TA 500 - Evidência de Auditoria.
O auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa 
responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de 
especialista contratado pelo auditor (chamado a partir de agora de 
especialista do auditor ou simplesmente especialista).
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O auditor é o único responsável por expressar opinião de 
auditoria e essa responsabilidade não é reduzida pela utilização do
trabalho de especialista contratado pelo auditor.
No entanto, se o auditor concluir que o trabalho desse especialista é 
adequado para fins da auditoria, o auditor pode aceitar que as 
constatações ou conclusões desse especialista em sua área de 
especialização constituem evidência de auditoria apropriada.
Ou seja: se o auditor considerar o trabalho adequado, poderá utilizar 
seus resultados como evidência de auditoria, para o embasamento das 
conclusões apresentadas no relatório.
Objetivos do auditor, em relação ao uso do trabalho de especialistas:
(a) determinar a necessidade de utilizar o trabalho de 
especialista; e
(b) no caso de utilização, determinar se o trabalho é adequado 
para fins da auditoria.
"Especialista do auditor", segundo a NBC TA 620, é uma pessoa ou 
organização com especialização em área que não contabilidade ou 
auditoria, contratado pelo auditor, cujo trabalho nessa área é 
utilizado pelo auditor para ajudá-lo a obter evidência de auditoria 
suficiente e apropriada.
Essa especialização pode incluir especialização relacionada a:
• avaliação de instrumentos financeiros complexos, terrenos e 
edifícios, instalações fabris e máquinas, joias, peças de arte, e 
ativos que possivelmente apresentem problemas de perdas no 
valor recuperável;
• cálculo atuarial referente a contratos de seguro ou planos de 
benefícios a empregados;
• estimativa de reservas de petróleo e gás;
• avaliação de responsabilidade ambiental, e custos de limpeza de 
locais;
• interpretação de contratos, leis e regulamentos;
• análise de assuntos complexos ou não usais de natureza fiscal.
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Em muitos casos, a diferenciação entre especialização em contabilidade 
ou auditoria e especialização em outra área será direta.
Em outros casos, entretanto, especialmente os que envolvem 
conhecimentos especializados em área contábil ou de auditoria 
emergente, a diferenciação entre áreas especializadas de 
contabilidade ou auditoria e especialização em outra área será questão de 
julgamento profissional.
O especialista do auditor pode ser interno (um sócio, ou equivalente no 
setor público, ou uma pessoa que faz parte da equipe), ou externo.
Já o "Especialista da administração" é uma pessoa ou organização 
com especialização em área que não contabilidade ou auditoria, 
contratado pela administração, em que o trabalho nessa área é 
usado pela entidade para ajudá-la na elaboração das demonstrações
contábeis.
Um exemplo bastante comum no Brasil é a utilização de atuário pela 
administração de uma seguradora ou de um fundo de pensão para 
estimar certas provisões.
Se a especialização é necessária para obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente, o especialista pode ser necessário para ajudar o 
auditor em um ou mais dos assuntos a seguir:
• entendimento da entidade e de seu ambiente, incluindo seus 
controles internos;
• identificação e avaliação dos riscos de distorção relevante;
• determinação e implementação de respostas gerais aos riscos 
avaliados no nível de demonstrações contábeis;
• definição e execução de procedimentos adicionais de auditoria 
para responder aos riscos avaliados no nível de afirmação, que 
compreendem testes de controle ou procedimentos 
substantivos;
• avaliação da suficiência e adequação da evidência de auditoria 
obtida na formação de opinião sobre as demonstrações 
contábeis.
Contudo, o auditor pode ser capaz de executar a auditoria sem um 
especialista. Esse entendimento pode ser obtido, por exemplo, por meio 
de:
- experiência em auditar entidades que exigem a especialização na 
elaboração das demonstrações contábeis;
- educação ou desenvolvimento profissional na área específica;
- discussão com auditores que executaram trabalhos similares.
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Nesses casos, podemos dizer que o auditor não entendeu como essencial 
a utilização do especialista, tendo em vista sua experiência e 
desenvolvimento profissional.
Em outros casos, entretanto, o auditor pode determinar que é 
necessário utilizar especialista do auditor para ajudar a obter evidência 
de auditoria suficiente e apropriada.
As considerações para decidir sobre utilizar o trabalho de especialista 
do auditor podem incluir:
• se a administração já usou um especialista da 
administração na elaboração das demonstrações;
• a natureza e importância do assunto, incluindo sua 
complexidade;
• os riscos de distorção relevante decorrente desse assunto;
• a natureza dos procedimentos que se espera sejam 
executados para responder aos riscos identificados.
A natureza, época e extensão dos procedimentos do auditor podem 
variar dependendo das circunstâncias. Ao determiná-los, o auditor deve 
considerar determinados assuntos:
(a) a natureza do assunto a que se refere o trabalho desse 
especialista;
(b) os riscos de distorção relevanteno assunto a que se refere 
o trabalho desse especialista;
(c) a importância do trabalho do especialista no contexto da 
auditoria;
(d) o conhecimento e a experiência do auditor em relação a 
trabalho anterior executado por esse especialista; e
(e) se esse especialista está sujeito às políticas e procedimentos 
de controle de qualidade da firma de auditoria.
O auditor deve estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por 
ele contratado, sobre os seguintes assuntos:
- a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho desse 
especialista;
- as respectivas atribuições e responsabilidade do auditor e 
desse especialista;
- a natureza, a época e a extensão da comunicação entre o 
auditor e esse especialista, incluindo o formato dos relatórios; e
- a necessidade de o especialista observar requisitos de 
confidencialidade.
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Acordo, por escrito, com o especialista, sobre:
- a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho;
- as respectivas atribuições e responsabilidade;
- comunicação entre o auditor e esse especialista; e
- necessidade de confidencialidade.
O auditor deve avaliar a adequação do trabalho do especialista do
auditor para fins da auditoria, incluindo:
(a) a relevância e razoabilidade das constatações ou conclusões 
desse especialista, e sua consistência com outras evidências;
(b) se o trabalho do especialista envolve o uso de premissas e 
métodos significativos; e
(c) se o trabalho do especialista envolve o uso de dados-fonte 
significativos para o seu trabalho.
Se o auditor determina que o trabalho do especialista do auditor não 
é adequado para fins da auditoria, deve:
- estabelecer acordo com esse especialista sobre a natureza e a 
extensão do trabalho adicional a ser executado pelo especialista; 
ou
- executar procedimentos adicionais de auditoria.
O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do 
auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada.
Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em 
seu relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de 
ressalva ou outra modificação ma sua opinião, o auditor deve indicar
no relatório que essa referência não reduz a sua responsabilidade por 
essa opinião.
r ESSA CAIt V^na prova!
O auditor não deve fazer referência ao trabalho do especialista do 
auditor em seu relatório que contenha opinião não modificada.
Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor em 
seu relatório porque essa referência é relevante para o entendimento de 
ressalva ou outra modificação na sua opinião, o auditor deve
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indicar no relatório que essa referência não reduz a sua 
responsabilidade por essa opinião._____________________________
QUESTÕES COMENTADAS
1 - (ESAF / PMRJ / 2010) - A respeito do uso de especialista de 
outra área em auditoria, é correto afirmar, exceto:
A) na avaliação do trabalho do especialista, não cabe ao auditor revisar 
ou testar a fonte de dados utilizada.
B) na emissão de parecer sem ressalva, o auditor não pode fazer 
referência ao trabalho de especialista no seu parecer.
C) a certificação profissional, licença ou registro em órgão de classe é um 
dos elementos de verificação da competência do especialista.
D) a responsabilidade, quanto à qualidade e propriedade das premissas e 
métodos utilizados, é do especialista e não do auditor.
E) É atribuição do auditor obter evidência adequada de que o alcance do 
trabalho do especialista é suficiente para os fins da auditoria.
Comentários:
Segundo a NBC TA 620, que trata da utilização do Trabalho de 
Especialistas, em muitos casos, o auditor pode testar os dados-fonte. 
Entretanto, em outros casos, quando a natureza dos dados-fonte usados 
pelo especialista do auditor é altamente técnica em relação à área do 
especialista, esse especialista pode testar os dados-fonte. Se o 
especialista do auditor testou os dados-fonte, uma maneira apropriada 
para o auditor avaliar a importância, integridade e precisão desses dados 
pode ser a indagação a esse especialista, ou a supervisão ou revisão dos 
testes aplicados por ele. Portanto, a letra A está errada, sendo o gabarito 
da questão.
Todas as outras afirmativas estão corretas, segundo as normas 
vigentes atualmente.
Resposta: A
2 - (ESAF/Pref. Natal/ATM/2008) - O auditor, ao realizar processo 
de auditoria na empresa Mother S.A., constata a existência de 
benefício de Previdência Privada concedido a seus funcionários. A 
empresa participa com 80% das contribuições totais, tendo 
pactuado em contrato a participação e a complementação das
insuficiências de fundos. No intuito de aplicar os procedimentos 
de auditoria na área, a empresa de auditoria contrata firma 
especializada em cálculos atuariais, para verificação. Assim, a 
responsabilidade do auditor:
A) limita-se aos trabalhos por ele efetuados, sendo a firma especializada 
responsável pelos trabalhos especiais, tendo o auditor que mencionar o 
nome da empresa responsável pelos trabalhos e os efeitos apurados.
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B) é igual à da empresa contratada, respondendo pelos erros ou fraudes 
que possam surgir, sendo obrigatória a menção da empresa contratada 
no parecer de auditoria.
C) fica restrita à sua competência profissional, e, na ocorrência de emitir 
parecer sem ressalva, não poderá fazer referência do especialista no seu 
parecer.
D) é compartilhada com a empresa contratada na avaliação das 
metodologias e técnicas utilizadas, respondendo tecnicamente pelos 
cálculos e valores apresentados nas demonstrações contábeis.
E) está condicionada à escolha de empresa idônea e competente que não 
possua vínculo com a empresa auditada e que não tenha dependência, 
sendo a responsabilidade técnica e de avaliação de metodologias para 
avaliação dessa área de responsabilidade da empresa especializada.
Comentários:
As alternativas A e B estão incorretas, pois, segundo a NBC TA 620, 
o auditor é o único responsável por expressar opinião de auditoria e essa 
responsabilidade não é reduzida pela utilização do trabalho de especialista 
contratado pelo auditor. Além disso, o auditor não deve fazer referência 
ao trabalho do especialista do auditor em seu relatório que contenha 
opinião não modificada.
Se o auditor fizer referência ao trabalho de especialista do auditor 
em seu relatório porque essa referência é relevante para o entendimento 
de ressalva ou outra modificação na sua opinião, o auditor deve indicar no 
relatório que essa referência não reduz a sua responsabilidade por essa 
opinião.
A alternativa C está correta, e é o gabarito da questão.
A alternativa D está incorreta, pois, como já vimos, não há um 
compartilhamento de responsabilidades, assumindo o auditor a 
responsabilidade integral pelos trabalhos, restrita à sua competência 
profissional. Outro erro da alternativa é afirmar que o auditor vai 
responder tecnicamente pelos dados apresentados nas demonstrações, o 
que é responsabilidade da administração da empresa auditada.
A alternativa E está incorreta, pois a única restrição à 
responsabilidade do auditor é em relação a sua competência profissional. 
Resposta: C3 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - Quando da utilização de serviços
de especialista, não há responsabilidade do auditor:
A) em confirmar se o especialista é habilitado.
B) em questionar a capacidade do especialista, desde que habilitado. 
c ) quando o especialista for funcionário da empresa auditada.
D) se o especialista for independente e não possuir vínculo com a 
empresa.
E) em divulgar o fato em parecer sem ressalva.
Comentários:
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A única alternativa que não apresenta uma responsabilidade do 
auditor é a de letra E, pois, segundo a NBC TA 620, o auditor não deve 
fazer referência ao trabalho do especialista do auditor em seu relatório 
que contenha opinião não modificada.
Em relação ao tema, é importante deixar claro o que diz o item 3 da 
supracitada norma (grifamos): "O auditor é o único responsável por 
expressar opinião de auditoria e essa responsabilidade não é 
reduzida pela utilização do trabalho de especialista contratado 
pelo auditor. No entanto, se o auditor, tendo utilizado o trabalho desse 
especialista e seguido esta Norma, concluir que o trabalho desse 
especialista é adequado para fins da auditoria, o auditor pode aceitar que 
as constatações ou conclusões desse especialista em sua área de 
especialização constituem evidência de auditoria apropriada."
Resposta: E
4 - (FCC / TRE-CE / 2012) - Para que a auditoria externa possa 
utilizar os trabalhos dos auditores internos é obrigatório que:
A) as reuniões sejam aleatórias e sem previsão dos assuntos a serem 
tratados, mantendo assim a independência.
B) haja subordinação dos auditores internos aos auditores externos.
C) os trabalhos sejam desenvolvidos de acordo com as determinações da 
administração da empresa e dos órgãos de governança.
D) a determinação da amostra, a seleção dos documentos e a revisão 
sejam feitas pela auditoria externa.
E) avalie a objetividade da função da auditoria interna e a competência 
técnica dos auditores internos.
Comentários:
Para que ele se utilize do trabalho do auditor interno, o auditor 
externo deverá avaliar a competência técnica, a objetividade e a 
independência da auditoria interna da empresa auditada, dentre outros 
fatores. As outras alternativas estão incorretas e serão explicadas 
oportunamente.
Resposta: E
5 - (CESPE/FUB-DF/2013) - O auditor independente assume a
responsabilidade pela opinião de auditoria expressa, mas essa 
responsabilidade é mitigada ou compartilhada sempre que há 
utilização do trabalho feito pelos auditores internos.
Comentários:
Mesmo com a utilização de auditores internos a responsabilidade é 
integral do auditor independente.
Resposta: E
6 - (CESPE/FUB-DF/2013) - Com o objetivo de determinar se o 
trabalho dos auditores internos pode estar adequado para os fins
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da auditoria, o auditor independente deve avaliar a competência 
desses auditores.
Comentários:
Exatamente. O auditor independente avalia a competência e a 
posição hierárquica do auditor interno na empresa, para concluir sobre a 
objetividade (imparcialidade) do auditor interno.
Resposta: C
7 - (FGV / SEFAZ/RJ - Fiscal de Rendas / 2010) - O auditor 
independente, para determinar se o trabalho dos auditores 
internos é adequado, deve avaliar os aspectos relacionados nas 
alternativas a seguir, à exceção de um. Assinale-o.
A) A objetividade da função de auditoria interna.
B) A competência técnica dos auditores internos.
C) A necessidade do uso do trabalho de especialistas para executar a 
auditoria interna.
D) O zelo profissional demonstrado pelos auditores internos durante o 
trabalho.
E) A comunicação eficaz entre os auditores internos e o auditor 
independente.
Comentários:
A NBC TA 610 vigente à época, norma técnica que trata da 
utilização do trabalho de auditoria interna estabelecia, em seu item 12, 
que, para determinar a adequação de trabalhos específicos executados 
pelos auditores internos para os seus objetivos como auditor 
independente, este deveria avaliar se:
(a) o trabalho foi executado por auditores internos que 
tenham competência e treinamento técnicos adequados;
(b) o trabalho foi adequadamente supervisionado, revisado 
e documentado;
(c) foi obtida evidência de auditoria apropriada para 
permitir que os aup itores internos atinjam conclusões 
razoáveis;
(d) as conclusões são apropriadas nas circunstâncias e 
quaisquer relatórios elaborados pelos auditores internos são 
consistentes com os resultados do trabalho executado; e
(e) quaisquer exceções ou assuntos não usuais divulgados 
pelos auditores internos estão resolvidos adequadamente.
Já o item A4 da mesma norma destacava que os fatores que podem 
afetar a determinação do auditor independente quanto a se é provável 
que o trabalho dos auditores internos seja adequado para os fins da 
auditoria incluem: objetividade, competência técnica, zelo
profissional e comunicação.
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Dessa forma, a alternativa "c" é a resposta da questão, uma vez 
que o auditor independente avaliará a necessidade do uso de especialista 
para a execução de sua própria auditoria e não da interna.
Atualmente, após a revisão da NBC TA 610, conforme abordado na 
parte teórica, o auditor independente deve determinar se o trabalho da 
auditoria interna pode ser utilizado para os fins da auditoria, considerando 
o seguinte:
(a) a extensão na qual a posição hierárquica da auditoria 
interna na organização e suas políticas e procedimentos propiciam 
objetividade dos auditores internos;
(b) o nível de competência da função de auditoria interna; e
(c) se a função de auditoria interna aplica uma abordagem 
sistemática e disciplinada, incluindo controle de qualidade.
Resposta: C
8 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA 620, 
aprovada pela Resolução CFC n° 1230/09, que trata do uso do 
trabalho de especialistas, o auditor não deve assumir o seguinte 
procedimento:
(A) determinar a natureza, o alcance e os objetivos do trabalho do 
especialista para fins da auditoria, devendo para tanto obter 
entendimento na área de especialização.
(B) estabelecer acordo, por escrito, com o especialista por ele contratado, 
quando apropriado, sobre a natureza, o alcance e os objetivos do seu 
trabalho.
(C) avaliar a adequação do trabalho do especialista, incluindo a relevância 
e a razoabilidade das suas constatações ou conclusões e a consistência 
com outras evidências de auditoria.
(D) avaliar se o especialista possui competência, habilidades e 
objetividade necessárias na área de contabilidade e auditoria, condição 
indispensável para sua contratação.
(E) determinar a necessidade de utilizar o trabalho do especialista para 
obter evidências de auditoria apropriada e suficiente, em área que não 
seja contabilidade e auditoria.
Comentários:
A norma supracitada trata da responsabilidade do auditor em 
relação ao trabalho de pessoa ou organização em área de especialização 
que não contabilidade ou auditoria, quando esse trabalho é utilizado 
para ajudar o auditor a obter evidência de auditoria suficiente e 
apropriada.
Dessa forma, o especialista contratado pelo auditor não precisa ter 
conhecimento nessas duas áreas, pois subentende-se que opróprio 
auditor já é especialista nesta área.
Todas as outras alternativas estão de acordo com a NBC TA 620. 
Resposta: D
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2. Eventos Subsequentes
Definições importantes para o tema:
Data das demonstrações contábeis é a data de encerramento do último período 
coberto pelas demonstrações contábeis.
Data de aprovação das demonstrações contábeis é a data em que todos os 
quadros que compõem as demonstrações contábeis foram elaborados e que 
aqueles com autoridade reconhecida afirmam que assumem a responsabilidade 
por essas demonstrações contábeis.
Data do relatório do auditor independente é a data do relatório do auditor 
independente sobre as demonstrações contábeis de acordo com a NBC TA 700.
Data de divulgação das demonstrações contábeis é a data em que o relatório do 
auditor independente e as demonstrações contábeis auditadas são 
disponibilizados para terceiros.
Eventos subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações 
contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório._________
A Resolução CFC N°. 1.225/09 aprovou a NBC TA 560 - Eventos 
Subsequentes -, que trata da responsabilidade do auditor independente 
em relação a eventos subsequentes na auditoria de demonstrações 
contábeis.
De acordo com a norma, as demonstrações contábeis podem ser afetadas 
por certos eventos que ocorrem após a data das demonstrações
contábeis.
No Brasil, a NBC TG 24 - Evento Subsequente - analisa o tratamento nas 
demonstrações contábeis de evenRos, favoráveis ou não, ocorridos entre 
a data das demonstrações contábeis (mencionada como "data do 
balanço" nesse pronunciamento) e a data na qual é autorizada a 
conclusão da elaboração das demonstrações contábeis.
Essas estruturas costumam identificar dois tipos de eventos:
(a) os que fornecem evidência de condições existentes na data 
das demonstrações contábeis; e
(b) os que fornecem evidência de condições que surgiram 
após a data das demonstrações contábeis.
Uma informação importante é que a NBC TA 700 - Formação da Opinião e 
Emissão do Relatório -, explica que a data do Relatório do Auditor
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Independente informa ao leitor que o auditor considerou o efeito dos 
eventos e transações dos quais o auditor se tornou ciente e que 
ocorreram até aquela data.
tome nota!
A data do Relatório do Auditor Independente informa ao leitor que o 
auditor considerou o efeito dos eventos e transações dos quais o 
auditor se tornou ciente e que ocorreram até aquela data.__________
Os objetivos do auditor em relação aos eventos subsequentes são:
(a) obter evidência sobre se os eventos ocorridos entre a data 
das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente que precisam ser ajustados ou divulgados nas 
demonstrações contábeis, estão adequadamente refletidos; e
(b) responder adequadamente aos fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data de seu relatório, 
que, se fossem do seu conhecimento naquela data (do relatório), 
poderiam ter levado o auditor a alterá-lo.
Devem ser considerados três momentos de eventos subsequentes:
1) Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e 
a data do relatório do auditor independente;
2) Eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente 
após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis; e
3) Eventos que chegaram ao conhecimento do auditor independente 
após a divulgação das demonstrações contábeis.
2 - Após 
relatório e antes 
da divulgação 
das DC
3 - Após a 
divulgação das 
DC
1 - Entre data 
das DC e data 
do relatório
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Momento 1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações 
contábeis e a data do relatório do auditor independente
O auditor independente deve executar procedimentos de auditoria 
desenhados para obter evidência de auditoria apropriada e suficiente 
de que todos os eventos ocorridos entre a data das demonstrações
contábeis e a data do relatório do auditor independente que precisam 
ser ajustados ou divulgados nas demonstrações foram identificados.
Esses procedimentos devem cobrir o período entre a data das 
demonstrações e a data do seu relatório, ou o mais próximo possível 
dessa data.
Se, em decorrência desses procedimentos, o auditor identificar eventos 
que requerem ajuste ou divulgação nas demonstrações, o auditor 
independente deve determinar se cada um desses eventos está refletido 
de maneira apropriada nas demonstrações, de acordo com a estrutura 
conceitual aplicável.
Dependendo da avaliação de risco do auditor independente, os 
procedimentos de auditoria requeridos podem incluir procedimentos 
necessários para obter evidência que envolva a revisão ou o teste de 
registros contábeis ou transações ocorridos entre a data das 
demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor independente.
Além dos procedimentos de auditoria requeridos, o auditor 
independente pode considerar necessário e apropriado:
• ler os últimos orçamentos disponíveis, previsões de fluxos de 
caixa e outros relatórios da administração relacionados de 
períodos posteriores à data das demonstrações contábeis;
• indagar, ou estender as indagações anteriores verbais ou por 
escrito, aos consultores jurídicos sobre litígios e reclamações; ou
• considerar a necessidade de representações formais que cubram 
determinados eventos subsequentes para corroborar outra 
evidência de auditoria e assim obter evidência de auditoria 
apropriada e suficiente.
Momento 2 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis
O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum 
procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis após 
a data do seu relatório.
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Entretanto, se, após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis, o auditor tomar 
conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do 
relatório, poderia ter levado o auditor a alterá-lo, ele deve:
(a) discutir o assunto com a administração;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas 
demonstrações contábeis.
Em geral, pode ser que não haja exigência da legislação ou 
regulamentação para que a administração reapresente demonstrações 
contábeis. Esse é frequentemente o caso quando a emissão das 
demonstrações contábeis para o período seguinte é iminente, desde que 
sejam feitas as divulgações apropriadas nessas demonstrações.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve:
1 - aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas 
circunstânciasda alteração;
2 - estender os procedimentos de auditoria mencionados até a 
data do novo relatório do auditor independente; e
3 - fornecer novo relatório de auditoria sobre as demonstrações 
contábeis alteradas. O novo relatório do auditor independente não 
deve ter data anterior à data de aprovação das demonstrações 
alteradas.
Caso a administração altere as demonstrações, o auditor deve:
1 - aplicar os procedimentos necessários;
2 - estender os procedimentos até a data do novo relatório;
e
3 - fornecer novo relatório.
O novo relatório do auditor independente não deve ter data anterior à 
data de aprovação das demonstrações alteradas.____________________
Se a administração puder restringir a alteração das demonstrações
contábeis aos efeitos do evento ou eventos subsequentes, o auditor 
pode limitar os procedimentos de auditoria aos eventos
subsequentes.
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Nesses casos, o auditor deve alterar o relatório para incluir data 
adicional restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do 
auditor independente sobre os eventos subsequentes estão restritos 
unicamente às alterações descritas na nota explicativa.
Quando, nessas circunstâncias, o auditor alterar seu relatório para 
incluir data adicional, a data do relatório anterior à alteração 
subsequente feita pela administração permanece inalterada, pois essa 
data informa ao leitor quando o trabalho de auditoria para essas 
demonstrações contábeis foi concluído.
Entretanto, é incluída data adicional no relatório do auditor 
independente para informar os usuários que os procedimentos 
posteriores àquela data restringiram-se à alteração subsequente das 
demonstrações contábeis.
Segue exemplo desse tipo de data adicional:
(Data do relatório do auditor independente), exceto para a Nota Y, que é de (data da 
conclusão dos procedimentos de auditoria restritos à alteração descrita na Nota Y)_____
Momento 3 - Fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a divulgação das demonstrações contábeis
Após a divulgação das demonstrações, o auditor independente não tem 
obrigação de executar nenhum procedimento de auditoria em relação 
às demonstrações.
Entretanto, se, após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor 
independente tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu 
conhecimento na data do relatório, poderia tê-lo levado a alterar seu 
relatório, o auditor independente deve:
(a) discutir o assunto com a administração e, quando 
apropriado, com os responsáveis pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto 
nas demonstrações contábeis.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve:
(a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas 
circunstâncias das alterações;
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(b) revisar as providências tomadas pela administração para 
garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis 
juntamente com o respectivo relatório do auditor independente 
sejam informados da situação;
(c) alterar o relatório do auditor independente.
Caso o relatório seja alterado, o auditor deve incluir no seu relatório, 
novo ou reemitido, Parágrafo de Ênfase com referência à nota 
explicativa que esclarece mais detalhadamente a razão da alteração das 
demonstrações contábeis emitidas anteriormente e do relatório anterior 
fornecido pelo auditor independente.
Caso a administração não tome as providências necessárias para garantir 
que todos os que receberam as demonstrações emitidas anteriormente 
sejam informados da situação e não altere as demonstrações nas 
circunstâncias em que o auditor considere necessário, o auditor 
independente deve tomar as medidas apropriadas para tentar evitar o uso 
por terceiros daquele relatório de auditoria.
QUESTÕES COMENTADAS
9 - (ESAF/RFB/2014) - A administração da empresa Elevação S.A. 
restringiu a alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do 
evento subsequente que causou a alteração. A legislação vigente, 
à qual a empresa está subordinada, não proíbe a empresa de 
proceder desta forma. Nesta situação, o auditor deve alterar o 
relatório de auditoria para:
A) retificar a data definitiva em que a empresa deverá fazer a publicação, 
ressalvando essa alteração nas demonstrações contábeis, sem emitir 
posição sobre o evento subsequente.
B) incluir data adicional restrita a essa alteração que indique que os 
procedimentos do auditor independente, sobre os eventos subsequentes, 
estão restritos unicamente às alfierações das demonstrações contábeis 
descritas na respectiva nota explicativa.
C) substituir a data do término dos trabalhos, ressalvando o evento 
subsequente, mencionando a impossibilidade de avaliação dos impactos.
D) adicionar parágrafo de outros assuntos, evidenciando o evento 
subsequente, mencionando a responsabilidade dos administradores sobre 
os efeitos desse novo evento.
E) determinar a data de término dos trabalhos, evidenciando a 
reavaliação das demonstrações contábeis de forma completa e 
evidenciando que não há impactos nas demonstrações anteriormente 
apresentadas.
Comentários:
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Segundo a NBC TA 560, se a administração puder restringir a 
alteração das demonstrações contábeis aos efeitos do evento ou eventos 
subsequentes, o auditor pode limitar os procedimentos de auditoria aos 
eventos subsequentes.
Nesses casos, o auditor deve alterar o relatório para incluir data 
adicional restrita a essa alteração que indique que os procedimentos do 
auditor independente sobre os eventos subsequentes estão restritos 
unicamente às alterações descritas na nota explicativa.
Resposta: B
10 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A empresa 
concorrente,
Grandes 
após oNegócios S.A. adquiriu a principal 
encerramento do balanço e a emissão do parecer pelos auditores. 
No entanto, a empresa ainda não havia publicado suas 
demonstrações com o parecer. Nessa situação, a firma de 
auditoria deve:
A) manter o parecer com data anterior ao evento, dando encerramento 
aos trabalhos.
B) obrigatoriamente, rever o parecer considerando o fato relevante.
c ) estabelecer que a empresa inclua o evento relevante nas notas 
explicativas.
D) refazer o parecer considerando as novas informações, determinando 
nova data para publicação das demonstrações contábeis.
E) decidir se as demonstrações devem ser ajustadas, discutir o assunto 
com a administração e tomar as medidas apropriadas às circunstâncias.
Comentários:
Segundo o item 11.16.3.2 da NBC T 11.16, que tratava de 
transações e eventos subsequentes, "quando, após a data do Parecer 
do auditor, mas antes da divulgação das Demonstrações Contábeis 
o auditor tomar conhecimento de fato que possa afetar de maneira 
relevante as Demonstrações Contábeis, ele deve decidir se elas devem 
ser ajustadas, discutir o assunto com a administração e tomar as 
medidas apropriadas às circunstâncias." (Grifos nossos). Portanto, a 
letra "e" foi retirada de maneira literal da norma supra, sendo a resposta 
da questão.
Ressalta-se que, atualmente, a norma vigente paraque trata de 
eventos subsequentes é a NBC TA 560, que define esse tipo de evento 
como sendo aqueles ocorridos entre a data das demonstrações contábeis 
e a data do relatório do auditor independente e fatos que chegaram ao 
conhecimento do auditor independente após a data do seu relatório.
Em relação ao disposto na questão, atualmente a norma vigente 
determina que auditor deve:
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, 
com os responsáveis pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, caso afirmativo;
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(c) indagar como a administração pretende tratar o assunto nas 
demonstrações contábeis.
Resposta: E
11 - (ESAF / SEFAZ-SP / 2009) - As seguintes opções constituem
exemplos de transações e eventos subsequentes, exceto:
A) perda em contas a receber decorrente de falência do devedor.
B) alteração do controle societário.
c ) aporte de recursos, inclusive como aumento de capital.
D) destruição de estoques em decorrência de sinistro. 
e) variação sazonal dos custos com insumos.
Comentários:
De acordo com a NBC TA 560, as demonstrações contábeis podem 
ser afetadas por certos eventos que ocorrem após a data das 
demonstrações contábeis, e antes da emissão do relatório do auditor 
independente. De modo geral, são eventos favoráveis ou não à 
administração, mas imprevisíveis.
Nesse sentido, a alternativa E apresenta um fato que poderia ter 
sido previsto, por ser constante - variação sazonal dos custos.
As demais alternativas apresentam fatos que atendem à definição. 
Resposta: E
12 - (ESAF/Pref. Natal/ATM/2008) - Não corresponde a um 
ajuste nas demonstraçõesevento subsequente que gera 
financeiras:
A) decisão definitiva de processo judicial, dando ganho ou perda da causa 
que represente valor relevante.
B) perda de valor de investimentos, em decorrência do declínio do valor 
de mercado das ações.
C) descoberta de erros ou fraudes posteriores, que afetam o resultado da 
empresa.
D) determinação de valores referentes a pagamento de participação nos 
lucros ou referente a gratificg ções assumidas legalmente e não 
formalizadas.
E) ativos deteriorados, que constavam com valor significativo e que não 
foram ajustados.
Comentários:
A alternativa B é a única que apresenta um fato esperado - 
variação positiva ou negativa dos preços das ações.
As demais alternativas corresponde a eventos subsequentes que 
geram ajustes nas demonstrações financeiras.
Resposta: B
13 - (FCC/TRT 15a Região/2013) - A empresa Union S.A. após ter
publicado suas demonstrações contábeis e o relatório de auditoria
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externa percebeu que o inventário físico de bens patrimoniais, 
encerrado após a publicação das demonstrações, constatou a 
necessidade de contabilizar a baixa de R$ 4.500.000,00 de bens 
que já não tinham mais utilidade ou condições de uso e estavam 
registrados no Ativo Imobilizado. A direção determinou a abertura 
das demonstrações e a contabilização dos ajustes. O ajuste, 
representa do lucro líquido 50%. Nestas condições, deve o auditor 
externo:
A) divulgar ao mercado que seus trabalhos foram realizados até data 
anterior aos novos fatos e as demonstrações contábeis, juntamente com o 
respectivo relatório foram emitidos com os fatos apresentados até esta 
data.
B) executar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias 
das alterações e emitir relatório restrito à Administração sobre potenciais 
reflexos, cabendo a Administração decidir se deve republicar as 
demonstrações e o novo relatório de auditoria.
C) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias 
das alterações, revisar as providências tomadas pela Administração para 
garantir que todos os que receberam as demonstrações contábeis 
juntamente com o respectivo relatório foram informados da situação e, se 
necessário, apresentar novo relatório de auditoria.
D) restringir-se aos trabalhos executados no período entre o início dos 
trabalhos e a divulgação das demonstrações contábeis, sendo de 
responsabilidade da Administração da Empresa o não reconhecimento dos 
fatos tempestivamente.
E) emitir comunicado ao mercado que os trabalhos foram executados 
conforme informações apresentadas pela empresa e que não foi possível 
refazer os trabalhos em função da empresa não ter concordado com a 
complementação de honorários para execução do trabalho complementar.
Comentários:
Na nossa linha do tempo o momento apresentado pelo caput da 
questão é o 3, já que as demonstrações contábeis, juntamente com o 
relatório de auditoria, já foram divw lgadas.
Como a administração alterou as DCs, o auditor deve aplicar os 
procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias das alterações, 
revisar as providências tomadas pela Administração para garantir que 
todos os que receberam as demonstrações contábeis juntamente com o 
respectivo relatório foram informados da situação e, se necessário, 
apresentar novo relatório de auditoria.
Resposta: C
14 - (FCC / TCE-SE / 2011) - Segundo a NBC TA 560, evento
subsequente é aquele ocorrido entre a data:
A) de elaboração das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação 
e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor independente após a 
data do seu relatório.
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B) das demonstrações contábeis e a data de sua aprovação e fatos que 
chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data de 
divulgação das demonstrações contábeis.
C) das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data do seu relatório.
D) de aprovação das demonstrações contábeis e a data do relatório do 
auditor independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data de aprovação das demonstrações contábeis.
E) de aprovação das demonstrações contábeis e a data da de sua 
divulgação e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data de aprovação das demonstrações contábeis.
Comentários:
A NBC TA 560 define evento subsequente como "eventos ocorridos 
entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório do auditor 
independente e fatos que chegaram ao conhecimento do auditor 
independente após a data do seu relatório".
Portanto, questão literal da FCC retirada das novas normas técnicas 
de auditoria.
Resposta: C
15 - (FCC / TCM-CE / 2010) - A utilização dos eventos 
subsequentes aplicados às contas de contas a pagar tem como 
objetivo:
A) verificar se os valores pagos após a data de encerramento das 
demonstrações contábeis foram corretamente provisionados.
B) avaliar as alterações significativas no fluxo dos procedimentos 
contábeis após o fechamento das demonstrações contábeis.
C) complementar ou subsidiar os procedimentos de auditoria aplicados 
durante a avaliação dos saldos das demonstrações contábeis, a fim de 
concluir sobre a adequação do saldo da conta.
D) certificar se os valores pagos foram efetivamente debitados em conta- 
corrente da empresa auditada.
E) certificar se a contabilização dessas contas são corretas.
Comentários:
De acordo com a Resolução CFCN°. 1.225/09, que aprovou a NBC 
TA 560 - Eventos Subsequentes -, as demonstrações contábeis podem 
ser afetadas por certos eventos que ocorrem após a data das 
demonstrações contábeis.
Em relação às contas a pagar, o objetivo da apresentação de 
eventos subsequentes seria concluir sobre a adequação do saldo da 
conta. Assim, a única alternativa que completa o enunciado da questão é 
a de letra C, complementar ou subsidiar os procedimentos de auditoria 
aplicados durante a avaliação dos saldos das demonstrações, a fim de 
concluir sobre a adequação do saldo da conta.
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Lembrem-se de que um dos objetivos do auditor em relação aos 
eventos subsequentes é obter evidência sobre se os eventos ocorridos 
entre a data das demonstrações contábeis e a data do relatório, que 
precisam ser ajustados ou divulgados nas demonstrações, estão 
adequadamente refletidos.
Resposta: C
considerada evento
das demonstrações
16 - (FCC / Pref. São Paulo / AFTM / 2007) - Considere as 
afirmações a seguir, relativas a transações e eventos 
subsequentes ao término do exercício social a que se referem as 
demonstrações contábeis auditadas:
I. A emissão de debêntures e ações não é 
subsequente relevante.
II. Eventos subsequentes, após a divulgação 
contábeis, não devem ser considerados pelo auditor, uma vez que ele não 
pode emitir um novo parecer.
III. Caso os eventos subsequentes não sejam revelados adequadamente 
pela companhia, o auditor deve mencioná-los, como ressalva ou em 
parágrafo de ênfase, em seu parecer (relatório).
IV. A desapropriação de bens da companhia 
considerada um evento subsequente relevante.
Está correto o que se afirma APENAS em
A) I e II.
B) I e III. 
c ) II e III.
D) II e IV.
E) III e IV.
pelo Poder Público é
Comentários:
O item I está incorreto, pois a emissão de debêntures e ações deve 
ser considerada como relevante evento subsequente, se realizada após a 
data das demonstrações contábeis, por alterar o número disponível 
desses ativos no mercado.
O item II está incorreto, por contrariar a definição de evento 
subsequente, em relação a eventos ocorridos após a data das 
demonstrações.
O item III foi considerado correto pela banca, embora discordemos. 
Acontece que, se os eventos subsequentes não foram revelados nas 
demonstrações contábeis, não caberia mencioná-los em parágrafo de 
ênfase, pois esse parágrafo, segundo a NBC TA 706, é o parágrafo 
incluído no relatório de auditoria, referente a assunto "apropriadamente 
apresentado ou divulgado nas demonstrações contábeis", que assumem 
grande importância para o entendimento das demonstrações pelo usuário, 
no julgamento do auditor.
Assim, caberia ao auditor mencionar esses eventos como ressalva. 
De qualquer forma, o item foi considerado como correto.
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O item IV está correto, por alterar a quantidade de ativos da 
Companhia, o que vai influenciar as demonstrações contábeis como um 
todo.
Resposta: E
17 - (Pref. Jaboatão/AFTM/2006/FCC) - NÃO se caracterizam
como eventos subsequentes, aqueles ocorridos:
A) entre a data do término do exercício social e a data da emissão do 
parecer.
B) após o término do trabalho de campo, com a emissão do parecer, e a 
data da divulgação das demonstrações contábeis.
C) durante o exercício social, mas contabilizados após o término do 
exercício social, como ajuste das demonstrações contábeis.
D) após a publicação das demonstrações contábeis pela empresa 
auditada.
E) após a emissão do parecer pela firma de auditoria, antes da publicação 
das demonstrações contábeis.
Comentários:
Conforme verificado nesta aula, segundo a NBC TA 560, Eventos 
subsequentes são eventos ocorridos entre a data das demonstrações 
contábeis e a data do relatório do auditor independente e fatos que 
chegaram ao conhecimento do auditor independente após a data do seu 
relatório.
Â
Término do
Exercício Social
Emissão do 
Relatório de 
Auditoria
Divulgação das 
Demonstrações
Devem ser considerados três momentos de eventos subsequentes:
1 - Eventos ocorridos entre a data das demonstrações contábeis e a 
data do relatório do auditor im dependente;
2 - Eventos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a data do seu relatório, mas antes da data de 
divulgação das demonstrações contábeis; e
3 - Eventos que chegaram ao conhecimento do auditor
independente após a divulgação das demonstrações contábeis. 
Assim, eventos ocorridos durante o exercício social, ainda que
contabilizados após o término do exercício social, não são considerados 
eventos subsequentes.
Resposta: C
18 - (FGV / TCE-BA / 2013) - Quanto às transações e eventos
subsequentes, analise as afirmativas a seguir.
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I. A decisão ou pagamento em processo judicial após o final do período 
contábil a que se referem as demonstrações contábeis, confirmando que a 
entidade já tinha a obrigação presente ao final daquele período contábil, é 
um exemplo de evento subsequente que origina ajuste.
II. A falência do cliente ocorrida após o período contábil a que se referem
as demonstrações contábeis, confirmando que já existia uma
inadimplência na conta a receber ao final daquele período, não habilita o 
ajuste no valor contábil da conta a receber.
III. O evento subsequente à redução do valor de mercado de 
investimentos ocorrida no período entre a data do balanço e a data de 
autorização de conclusão da elaboração das demonstrações contábeis, 
não é passível de ajuste.
Assinale:
(A) se somente a afirmativa I estiver correta.
(B) se somente a afirmativa II estiver correta.
(C) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
(D) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
(e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas
Comentários:
O item I está correto, pois traz um exemplo de evento subsequente 
e, como se refere a uma obrigação já existente antes do final do 
exercício, levará a um ajuste.
O item II está errado, já que esse evento também deverá levar a 
um ajuste, ao contrário do que afirma o item.
Por fim, o item III está certo, uma vez que essa alteração no valor 
de mercado de um investimento pode ser considerada normal (tanto pra 
cima quanto para baixo), não gerando ajustes nas demonstrações 
contábeis do ano anterior ao evento.
Resposta: D
- O período compreendido entre o 
a emissão do parecer é denominado 
período subsequente, e o auditor deve considerá-lo parte normal 
da auditoria. Isso ocorre porque, dependendo da natureza e da 
materialidade dos eventos, ajustes contábeis nas demonstrações 
contábeis podem ser requeridos. Como exemplo disso, é possível 
citar perdas significativas em contas a receber e sentenças 
judiciais. Especificamente em relação aos eventos e transações 
ocorridos após a divulgação das demonstrações contábeis, é 
correto afirmar que:
(a) O auditor não tem responsabilidade e deve fazer indagações sobre as 
demonstrações contábeis.
(b) O parecer a ser emitido deverá obrigatoriamente estar enquadrado na 
modalidade "com ressalvas".
(c) O auditor ficará impedido de emitir um parecer "sem ressalvas".
19 - (FGV / ACI-RJ / 2011) 
término do exercício social e
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(d) Ao tomar conhecimento, após a divulgação das demonstrações 
contábeis, de fato anterior à data de seu parecer que, se fosse conhecido, 
poderia tê-lo levado a emitir documento com conteúdo diverso do que foi, 
deverá decidir se as demonstrações contábeis precisarão de revisão.
(e) Quando a administração alterar significativamente as demonstrações 
contábeis divulgadas, o auditor não deverá ignorar essas alterações, 
mesmo já tendo emitido seu parecer sobre elas.
Comentários:
Após a divulgação das demonstrações contábeis, o auditor 
independente não tem obrigação de executar nenhum procedimento de 
auditoria em relação às demonstrações contábeis. Entretanto, se, após a 
divulgação das demonstrações contábeis, o auditor independente tomar 
conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data do 
relatório do auditor independente, poderia tê-lo levado a alterar seu 
relatório, o auditor independente deve:
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, 
com os responsáveis pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser 
alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar do assunto nas 
demonstrações contábeis.
Caso a administração altere as demonstrações contábeis, o auditor 
independente deve: (a) aplicar os procedimentos de auditoria necessários 
nas circunstâncias das alterações; e (b) revisar as providências tomadas 
pela administração para garantir que todos os que receberam as 
demonstrações contábeis juntamente com o respectivo relatório do 
auditor independente sejam informados da situação.
Pelo exposto, a alternativa mais completa é a letra E pois, caso a 
administração altere as demonstrações o auditor passa a ter 
responsabilidade novamente na aplicação de procedimentos de auditoria. 
Resposta: E
20 - (FGV / SEAD-AP / 2010) - De acordo com a NBC TA 610 - 
Utilização do Trabalho de Auditoria Interna, aprovado pela 
Resolução 1229/09, o auditor, se após a data do seu relatório, 
mas antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, 
tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na 
data do relatório, poderia ter levado a sua alteração, deve:
(A) manter o relatório sem qualquer alteração e comunicar o fato a 
administração para que, a seu critério, adote as medidas corretivas 
necessárias.
(B) revisar as providências tomadas pela administração divulgando-as no 
âmbito interno da empresa juntamente com o seu relatório para que 
todos sejam informados da situação.
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(C) determinar se as demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, 
caso afirmativo, indagar como a administração pretende tratar do assunto 
nas demonstrações contábeis.
(D) aplicar os procedimentos de auditoria necessários nas circunstâncias 
das alterações, ainda que a administração não altere as demonstrações 
contábeis.
(E) deixar de executar qualquer procedimento de auditoria em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório, mesmo que tome 
conhecimento de eventos subsequentes.
Comentários:
Embora o caput da questão trate da NBC TA 610, houve um erro, 
pois a questão aborda o tema Eventos Subsequentes (NBC TA 560).
O auditor independente não tem obrigação de executar nenhum 
procedimento de auditoria em relação às demonstrações contábeis após a 
data do seu relatório. Entretanto, se, após a data do seu relatório, mas 
antes da data de divulgação das demonstrações contábeis, o auditor 
tomar conhecimento de fato que, se fosse do seu conhecimento na data 
do relatório, poderia ter levado o auditor a alterar seu relatório, ele deve:
(a) discutir o assunto com a administração e, quando apropriado, 
com os responsáveis pela governança;
(b) determinar se as demonstrações contábeis precisam 
ser alteradas e, caso afirmativo;
(c) indagar como a administração pretende tratar o 
assunto nas demonstrações contábeis.
Resposta: C
21 - (FEPESE/ISS-FLORIANÓPOLIS/2014) - No processo de
auditoria podem ocorrer situações de novos fatos chegarem ao 
conhecimento do auditor independente, mesmo após a data do 
seu relatório, porém antes da data de divulgação das 
demonstrações contábeis.
Analise as afirmativas abaixo em relação ao assunto:
1. O auditor independente não tem nenhuma obrigação em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório.
2. O auditor independente tem a obrigação de determinar se as 
demonstrações contábeis precisam ser alteradas e, caso afirmativo, deve 
indagar como a administração pretende tratar o assunto nas 
demonstrações contábeis.
3. Caso a administração altere as demonstrações contábeis, em função 
da determinação do auditor independente, este deve fornecer novo 
relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis alteradas. O novo 
relatório do auditor independente não deve ter data anterior à data de 
aprovação das demonstrações contábeis alteradas.
Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.
A) É correta apenas a afirmativa 1.
B) É correta apenas a afirmativa 2.
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C) E correta apenas a afirmativa 3.
D) São corretas apenas as afirmativas 1 e 3.
E) São corretas apenas as afirmativas 2 e 3.
Comentários:
Praticamente literal da NBC TA 560, que trata de eventos 
subsequentes. O auditor independente tem sim obrigação em relação às 
demonstrações contábeis após a data do seu relatório, caso elas sejam 
modificadas.
Resposta: E
22 - (FUNDATEC/CAGE-RS/2014) - De acordo com o que 
estabelece a NBC TA 560 - Eventos Subsequentes, qual das 
situações abaixo melhor representa a data da autorização para 
conclusão das demonstrações financeiras?
A) Quando o departamento contábil conclui a minuta das demonstrações 
contábeis.
B) Quando a Administração examina as demonstrações e autoriza a sua 
emissão em forma final.
C) Quando os membros do conselho de administração se reúnem com os 
auditores independentes e aprovam as demonstrações financeiras a 
serem publicadas.
D) Quando os auditores independentes emitem seu relatório sobre as 
demonstrações contábeis.
E) Quando as demonstrações contábeis são formalmente aprovadas pelos 
acionistas na sua reunião anual.
Comentários:
Segundo a NBC TA 560 - Eventos Subsequentes, item A2, "A data 
de aprovação das demonstrações contábeis para fins das normas de 
auditoria é a primeira data em que as pessoas com autoridade 
reconhecida determinam que todos os quadros que compõem as 
demonstrações contábeis, incluindo as notas explicativas, foram 
elaborados e que as pessoas cfflm autoridade reconhecida assumiram 
responsabilidade por essas demonstrações contábeis". Assim, a 
alternativa que melhor se coaduna com o disposto na norma é a de letra 
B.
Resposta: B
23 - (FUNDATEC/SEFAZ-RS/2014) - O auditor independente da
Companhia AZ tomou conhecimento de fatos relacionados a ela 
após a data do seu relatório, contudo antes da data de divulgação 
das demonstrações contábeis. Caso esses fatos fossem do seu 
conhecimento na data da emissão do relatório, poderiam tê-lo 
alterado. Quando a administração decide alterar as 
demonstrações contábeis, o auditor deve:
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