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Efeito do ultrassom terapêutico: Uma abordagem geral no aparelho e nas principais contra indicações.

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Pòs Graduando em traumato ortopediacom ênfase em terapia manuais – Faculdade Ávila 
 
Efeito do ultrassom terapêutico: Uma abordagem geral no aparelho e 
nas principais contra indicações 
Indiara de Alencar 
indiara.alencar@yahoo.com.br/ alencar.indiara21@hotmail.com 
Pós-graduação em traumato ortopedia com ênfase em terapias manuais – Faculdade Ávila 
 
 
 
Resumo 
 
O ultrassom terapêutico (UST) é um recurso amplamente utilizado na fisioterapia, sendo 
empregado na reabilitação das mais variadas patologias, tanto nos processos agudos como 
crônicos. Sua popularização é graças aos seus efeitos benéficos que foram e continuam sendo 
comprovados. Porém sua aplicação em regiões que apresentam implantes metálicos, útero 
gravídico e epífises de crescimento continuam sendo contra indicadas, resultando em 
controvérsias entre os profissionais que dele utilizam. Diante da situação em que muitos 
pacientes deixam de ser tratados, fica a dúvida quanto o uso do UST em tais pacientes. 
Visando esclarecer imprecisões quanto seu uso ou não nessas áreas, muitos trabalhos foram 
desenvolvidos. Por acreditar na necessidade de revisar estudos que abordam as principais 
contra indicações, este artigo teve por objetivo avaliar os efeitos do tratamento com 
ultrassom em implantes metálicos, útero gravídico e epífises de crescimento. No entanto ao 
analisar tais estudos, torna-se conclusivo que, em sua maioria os trabalhos apresentaram 
resultados controversos, pois foram realizados com metodologias nem sempre compatíveis 
com a clínica, com métodos e técnicas diferentes. 
Palavras-chave: ultrassom terapêutico, efeitos terapêuticos, implantes metálicos, útero 
gravídico e epífises de crescimento. 
 
Introdução 
Ultrassom é definido como uma forma de onda acústica, cujas frequências são 
superiores a 20 KHz (ECRI,1999). 
A primeira aplicação do ultrassom foi na década de 50, desde então vem evoluindo 
rapidamente. Atualmente, a energia ultrassônica é uma das mais utilizadas pelos profissionais 
fisioterapeutas, atuando no tratamento das mais diversas patologias (DIONÍSIO, 1999; 
FUIRINI & LONGO; GUIRRO et al., 1996). 
As ondas ultrassônicas podem ser aplicadas por dois métodos conhecidos como 
contínuo e pulsado (BASSOLI, 2001; GUIRRO & GUIRRO, 2002). A diferença nos dois 
modos está na continuidade da emissão da onda ultrassônica que resulta principalmente na 
geração de calor nos tecidos biológicos (BASSOLI, 2001). Os efeitos térmicos produzidos 
pelo ultrassom contínuo ocorrem pela vibração mecânica constante dos tecidos incididos. Fato 
que não ocorre no modo pulsado, pois a emissão é interrompida intercalando pausas, 
proporcionando assim que o calor seja dissipado (AGNE, 2004). As agitações mecânicas que 
ocorrem durante a aplicação do ultrassom, acaba produzido efeitos denominados térmicos e 
mecânicos. No entanto, BAKER et al., 2001, afirma que durante a terapia é improvável que 
ocorra apenas um efeito, e sim que os dois efeitos não podem ser separados, admitindo que 
efeitos mecânicos sempre apresentaram algum aquecimento. 
Quanto às frequências, variam de 0,5 a 5 MHz, sendo que as mais utilizadas são as de 
1 MHz e 3 MHz (ABNT, 1998). Quanto maior a frequência, maior a absorção e menor a 
 
Pòs Graduando em traumato ortopediacom ênfase em terapia manuais – Faculdade Ávila 
 
profundidade de penetração (HAAR, 1999). Entre as intensidades, o ultrassom apresenta 
doses entre 0,125 W/cm² – 5 W/cm² (LEUNG, 2004). 
Porém, para a aplicação do ultrassom terapêutico, é importante que se respeite e tenha 
conhecimento das contra-indicações: útero na gravidez, áreas de tromboflebite, áreas pré-
operatórias, sistema nervoso central, coração e portadores de marcapasso, cérebro e globo 
ocular, gônadas, infecções agudas, áreas tratadas por radioterapia, tumores malignos, epífises 
de crescimento, estados febris, perda da sensibilidade (áreas anestésicas), embora muitas 
destas contra-indicações tenham sido incluídas nesta lista sem que houvesse embasamento 
sem qualquer evidência científica significativa (YOUNG, 1998). 
Diante de tantas incertezas, vários estudos foram desenvolvidos, para tentar esclarecer 
realmente se a utilização de ultrassom é prejudicial em casos de algumas contra indicações. 
Entre as contra indicações as mais investigadas são: Áreas com implantes metálicos, útero 
gravídico e epífises de crescimento (LACERDA, CASAROTTO, BALSAN, 2004; 
OLIVEIRA, 2007; SOUSA et al.,2005), entre vários outros. 
Dessa maneira o presente estudo teve por objetivo avaliar os efeitos do tratamento 
com ultrassom em áreas ditas como contra indicadas pela maioria dos autores, e mostrar se 
dentro dos parâmetros utilizados nas diversas pesquisas, pode-se ou não causar alterações ou 
prejudicar o tratamento e principalmente causar lesões em pacientes. 
 
 
1. Considerações gerais sobre o ultrassom terapêutico 
O termo ultrassom (US) surgiu por volta do século XX, quando foram produzidas e 
detectadas ondas sonoras com frequência superior aos níveis audíveis pelo homem (OKUNO; 
CALDAS; CHOW, 1986). 
De acordo com Agne ( 2009, p. 303), “no campo da fisioterapia, denomina-se 
ultrassom as oscilações cinéticas ou mecânicas produzidas por um transdutor vibratório, que 
se aplica sobre a pele com fins terapêuticos, penetrando e atravessando no organismo”. 
O ultrassom na fisioterapia foi introduzido inicialmente como uma técnica alternativa 
de diatermia, competindo com bolsas quentes, microondas e aquecimento por 
radiofrequência. Seu principal uso, foi inicialmente no tratamento de lesões do tecido mole, 
mais também foi usado em lesões ósseas para acelerar a consolidação de fraturas. Com o 
passar dos anos para utilizar-se mais dos efeitos não térmicos do ultrassom ocorreu uma 
diminuição nas intensidades usadas até então, na potência dos transdutores, ou ainda a escolha 
pelo uso no modo pulsado (HAAR, 1999). 
A partir da década de 40 e início da década de 50 a evolução do Ultrassom terapêutico 
(UST) ocorreu rapidamente. Desde então, seus efeitos vêm sendo investigados e descritos de 
maneira empírica, através dos tempos e da prática clínica de cada terapeuta (DIONÍSIO, 
1999; LONGO & FUIRINI 1996; THOMSON, 1994). 
As ondas ultrassônicas podem ser aplicadas por dois métodos conhecidos como 
contínuo e pulsado, a diferença entre estes está na interrupção da propagação de energia. No 
modo contínuo não ocorre esta interrupção, havendo, portanto um depósito ininterrupto de 
energia sobre os tecidos irradiados (BASSOLI, 2001), a voltagem através do transdutor do US 
é aplicada continuamente durante todo o período de tratamento (TER HAAR, 1999). Neste 
modo as ondas sônicas são contínuas, sem modulação, com efeitos térmicos, alteração da 
pressão e micromassagem (FUIRINI & LONGO, 1996). 
O efeito mecânico do ultrassom contínuo (USC) consiste na vibração sobre os tecidos 
incididos. Se estes tecidos opõem resistência às ondas de 1 ou 3 MHZ, se gerará uma energia 
térmica por forte atrito intermolecular ou por agitação do meio eletrolíticos dos líquidos 
intersticiais, tanto da água como dos solutos nela contidos. Sua dosificação se controla melhor 
que a modalidade pulsada já que produz dor se houver uma sobrecarga térmica local. Sendo 
 
Pòs Graduando em traumato ortopediacom ênfase em terapia manuais – Faculdade Ávila 
 
contra indicada nos processos inflamatórios agudos e traumatismos recentes, áreas 
isquêmicas, ou com alteração de sensibilidade (AGNER, 2004). 
No modo pulsado, a voltagem é aplicada em rajadas (TER HAAR, 1999), apresenta 
características como ondas sônicas pulsadas, efeitos térmicos minimizados e alteração da 
pressão (FUIRINI & LONGO 1996), breves interrupções na propagação da energia queresultam em uma redução do aquecimento tecidual. (ROMANO 2001). Estas interrupções são 
regulares e reguláveis na liberação da energia nos tecidos irradiados. (McDIARMID & 
BURNS, 1987). 
No ultrassom pulsado (USP), a emissão é interrompida intercalando pausas com o fim 
de dissipar o mínimo calor gerado durante o pulso (AGNER, 2004). O efeito térmico é menos 
pronunciado e o efeito mecânico é superior, possibilitando a abertura de campos de 
tratamentos onde não é desejável o efeito predominantemente térmico (KITCHEN & 
PARTRIDGE, 1990). Com essa redução do aquecimento tecidual permite-se potencializar os 
efeitos não térmicos do ultrassom sobre os tecidos (DOCKER, 1987), permitindo-se seu uso 
na fase aguda de uma lesão, prevenindo lesões teciduais provocadas pelo calor excessivo 
(GAM & JOHANNEN, 1995). Esta modalidade é utilizada por seus efeitos positivos sobre a 
inflamação, dor e edema, sendo utilizado em processos agudos ou inflamatórios que careçam 
de efeito térmico (AGNER, 2004). 
Quando se refere de ultrassom terapêutico existem valores de freqüências que se 
situam entre 0,5 a 5 MHz, sendo que as mais utilizadas são as de 1 e 3 MHz (ABNT, 1998). 
Na Fisioterapia o controle da frequência de saída do ultrassom possibilita ao terapeuta o 
controle da profundidade a ser atingida pela energia ultrassônica. Assim, quanto maior for à 
frequência, maior será a sua absorção, sendo mais efetiva para o tratamento de tecidos 
superficiais, uma vez que seu poder de penetração diminui (GUIRRO et al., 1996; YOUNG, 
1998; AGNE, J. E 2004). Frequências mais altas (3MHz) são absorvidas mais intensamente, 
tornando-as mais específicas para o tratamento de tecidos superficiais, enquanto que as 
frequências mais baixas (1MHz) penetram mais profundamente, devendo ser usadas para os 
tecidos mais profundos (DOCKER, 1987). Assim, como a perda de energia aumenta com a 
elevação das frequências do ultrassom, as frequências mais baixas penetram mais nos tecidos 
(LOW & REED, 2001). 
A penetração das frequências de 1 MHz, tem sido utilizado para aquecer estruturas a 
uma profundidade igual ou maior que 2,5 cm, enquanto o ultrassom de 3 MHz tem sido 
utilizado para aquecer estruturas a uma profundidade menor que 2,5 cm (HAYES, 
SANDREY & MERRICK, 2001). 
A energia em uma onda de ultrassom é caracterizada pela intensidade. A unidade 
usada para aplicações clínicas no ultrassom é o watts/cm² (KITCHEN, 2003). Quanto às 
intensidades, o UST pode ser dividido em duas classes: baixa intensidade (0,125 – 3 W/cm²) e 
alta intensidade (5 W/cm²) (LEUNG, 2004), na terapia por ultrassom a intensidade utilizada 
situa-se entre 0,1 e 3 W/ cm². Intensidades menores que 0,1 W/cm² são utilizadas para 
diagnóstico e maiores que 10 W/cm² para destruição tecidual (ABNT, 1998). 
A escolha da intensidade está relacionada com objetivo a ser atingido, o UST de baixa 
intensidade é frequentemente usado para estimulação de respostas fisiológicas normais 
perante injúrias ou aceleração da absorção transcutânea de drogas pela pele, enquanto que o 
de alta intensidade é usado na destruição de tecido de uma forma controlada, como durante 
procedimentos cirúrgicos (LEUNG, 2004). Efeitos térmicos significativos podem ser obtidos 
usando intensidade entre 0,5 e 1 W/cm², já o uso de intensidade de 0,5 W/cm² e inferiores é 
indicado quando se deseja obter efeitos mecânicos para que se acelere o processo de 
cicatrização em tecidos como pele, tendões e ossos, enquanto que níveis superiores a 1,5 
W/cm² exercem um efeito adverso nos tecidos em processo de reparação (KITCHEN; 
BASIN, 1996). 
 
Pòs Graduando em traumato ortopediacom ênfase em terapia manuais – Faculdade Ávila 
 
É possível selecionar a intensidade apropriada, que também deve estar de acordo com 
a natureza da lesão, ou seja, para lesões agudas e pós-traumáticas, podem ser aplicadas 
intensidades de superfície na região de 0,25 a 1,0 W/cm2. É necessário lembrar que diferentes 
tecidos absorvem o ultrassom com graus diferentes de acordo com a presença de proteínas 
(LOW & REED, 2001), com a natureza do tecido, seu grau de vascularização e frequências 
empregadas (YOUNG, 1998). Como precaução, a evidência clínica sugere que a subdose é 
melhor que a superdose, e as intensidades mais baixas são mais efetivas (PIERCY et al., 
1994). 
Ao ser aplicado em tecido biológico, o ultrassom terapêutico acaba produzindo 
agitações mecânicas (AMÂNCIO, 2003), consequentemente gerando efeitos classificados 
como térmicos e mecânicos (AMÂNCIO, 2003; DYSON, 1982). 
Os efeitos produzidos pela ação do ultrassom em tecidos biológicos dependem da 
interação de diversos fatores como, intensidade, frequência, tempo de exposição e estado 
fisiológico do tecido. Este grande número de variáveis complica a compreensão exata do 
mecanismo de ação do ultrassom na interação com os tecidos biológicos (SARVAZYAN, 
1983). Esta interação acaba provocando alterações fisiológicas que podem ser benéficas ou 
acarretar em danos aos tecidos (BARNETT et al., 1994). Diante disso ressalta-se a 
necessidade de completa compreensão sobre o modo de ação dos efeitos biológicos 
produzidos pelo USt (ROBINSON, SNYDER-MACCKLER, 2001). 
 
2. Efeitos térmicos 
Os efeitos térmicos, ou de calor, são produzidos pela fricção criada pelas ondas que 
passam através do tecido (ARNOULD-TAYLOR, 1999), ou seja a vibração celular e de suas 
partículas provoca um atrito entre elas, produzindo assim o efeito térmico. Segundo Dyson 
(1987) a produção de calor é maior nas áreas limítrofe músculo/osso. 
O aumento da temperatura induzida pelo Ultrassom terapêutico depende de diversos 
fatores, como frequência, duração do pulso, intensidade e tempo de exposição, aliados à 
propriedades do tecido insonado. De maneira geral, o efeito térmico está associado a altas 
intensidades de onda e ao modo contínuo (DALECKI, 2004); além desses fatores, Williams 
(1983), cita outros fatores determinantes para a geração de calor, técnica de aplicação 
(estacionária ou móvel), dimensões do corpo aquecido e a presença de superfícies refletoras 
na frente ou atrás do tecido de interesse. Agne (2009), completa dizendo que a dose de 
aplicação e as interfaces que separam os tecidos também interferem no efeito térmico. 
Existe uma relação diretamente proporcional entre a absorção do ultrassom e 
quantidade de proteína no tecido. Ou seja, quanto maior a concentração de proteína, maior 
será a absorção da onda sonora e maior o calor gerado (JOHNS, 2002) , assim como quanto 
maior a intensidade, maior a produção de calor nos tecidos (AMÂNCIO, 2003). Tecidos com 
alto conteúdo de proteína absorvem o ultrassom mais prontamente do que aqueles com 
conteúdo de gordura mais alto, e quanto maior a frequência maior a absorção (KITCHEN, 
2003). 
Para que ocorra o efeito exclusivamente térmico é necessário o aumento da 
temperatura entre 40º a 45º, por no mínimo cinco minutos, acima de 45º, o efeito se torna 
lesivo ao tecido, podendo causar queimaduras (LOW & REED, 2001). Starkey (2001), relata 
que, um ultrassom de 3Mhz aquece três a quatro vezes mais rápido que um aparelho de 
1MHz, embora os efeitos do US de baixa frequência possam durar mais tempo, o tratamento 
com intensidades de saída menores exigem uma duração maior para elevar a temperatura do 
tecido ao nível desejado. 
Depois de emitido, o calor é dissipado por difusão térmica e pelo fluxo sanguíneo 
local, o que pode ser um problema ao tratar locais com restrição de fluxo sanguíneo, tecido de 
 
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natureza vascular ou uso de prótese metálica, neste último caso a complicação pode ocorrer 
pela reflexão de 30% que atinge os tecidos moles ao redor(KITCHEN, 2003). 
Os efeitos fisiológicos provenientes do aquecimento tecidual incluem: aumento da 
circulação sanguínea, despolarização das fibras nervosas aferentes, efeitos sobre os nervos 
periféricos, aumento da extensibilidade em tecidos ricos em colágeno como tendões, 
ligamentos e cápsulas articulares, redução de espasmos musculares, alivio da dor e a 
resolução de processos inflamatórios crônicos (FUIRINI & LONGO, 2002; ROMANO, 2001; 
STARKEY, 2001), Campos (2000), acrescenta como efeitos da ação térmica o relaxamento, 
aumento do metabolismo tecidual e da permeabilidade das membranas. 
 
3. Efeito Mecânico 
Os tratamentos com efeitos mecânicos envolvem a produção de baixos níveis de calor, 
que possivelmente sejam convertidos em alterações químicas no interior da célula 
(KITCHEN; PARTRIDGE, 1990; RODRIGUES; GUIMARÃES, 1998). 
A produção de efeitos biofísicos e térmicos ocorre no modo contínuo, enquanto que no 
modo pulsado ocorre a redução dos efeitos térmicos devido à interrupção cíclica da emissão 
da energia, mantendo os efeitos biológicos (FERREIRA et al. 2006). Os autores Baker, 
Robertson & Duck (2001), no entanto, sugerem ser inadequado associar que os efeitos 
biofísicos térmicos correspondam à exposição à onda contínua, e os efeitos mecânicos à onda 
pulsada, pois estes efeitos ocorrem simultaneamente. 
Compartilhando desta mesma linha de idéia Lacerda et al. 2004, define que o termo 
atérmico ou não térmico usado para tratar dos efeitos mecânicos, não são termos apropriados, 
pois independente do uso ser contínuo ou pulsado, sempre haverá produção de calor nos 
tecidos, no entanto no modo pulsado a geração de calor é dissipado pelos tecidos 
Os efeitos mecânicos do ultrassom terapêutico incluem: massagem (GARCIA, 2000; 
PRENTICE & VOIGHT, 2003), estimulação da regeneração dos tecidos; reparo de tecido 
mole, reparo ósseo, fluxo sanguíneo em tecidos cronicamente isquêmicos (YOUNG, 1998), 
além desses efeitos Fuirini & Longo (2002), acrescentam: regeneração tissular, síntese de 
proteína, diminuição de espasmos, normalização de tônus, ativação do ciclo de cálcio, 
estimulação das fibras nervosas aferentes. 
 
4. Indicações para uso do ultrassom terapêutico 
A lista de indicações para uso do USt é consideravelmente extensa. Entre as mais 
mencionadas podemos citas as seguintes: Traumatismo do tecido ósseo; Traumatismo de 
articulações e músculos; Distensões; Luxações; Fraturas; Contraturas; Espasmos musculares; 
Neuroma; Pontos gatilho; Distúrbios do sistema nervoso simpático; Transtornos circulatórios; 
Processos inflamatórios agudos e crônicos; Reparo de lesões; Fibro edema geloide; 
Cicatrização de feridas. (FUIRINI & LONGO 1996; GUIRRO e GUIRRO, 2002; HAYES, 
2002; MACHADO, 1991; STARKEY, 2001). 
 
5. Contra indicações para uso do ultrassom terapêutico 
Dependendo de como é aplicada, a terapia por ultrassom pode apresentar riscos ou 
benefícios ao paciente. De modo geral deve-se estar atento às contra indicações que não 
devem ser expostas às ondas ultrassônicas : Áreas isquêmicas; Alterações circulatórias 
tromboflebites, tromboses, varizes (risco de promover embolias); Alterações sensitivas (Risco 
de queimaduras); Aplicada diretamente em endopróteses (Alta absorção do acrílico e seus 
componentes podem sofrer ações devido ao efeito térmico); Aplicada diretamente em 
implantes metálicos (Pode ocorrer aumento no índice de reflexão do feixe ultrassônico); Útero 
gravídico (possibilidade de ocorrer cavitação no líquido amniótico e dano potencial ao feto 
como; malformação devido ao efeito térmico) ; Neoplasias (Aceleramento do crescimento 
 
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e/ou metástases); Processos infecciosos (Podem ser acelerados pelo calor) ; Área cardíaca 
(Possível modificação no potencial de ação e de suas propriedades contráteis); Globo ocular 
(Dano à retina pelo possível efeito da cavitação); Placas epifisárias( Bloqueio do crescimento) 
; Gônadas (Possível esterilidade); Sistema nervoso (FUIRINI & LONGO 2002; GUIRRO & 
GUIRRO, 2002; HAYES, 2002; KITCHEN, BAZIN & 2001; LOW, REED, 2001; 
STARKEY, 2001; YOUNG, 1998). 
Segundo Agne (2009), não devemos taxar como absoluta as contra indicações mais que 
sirva para os profissionais como forma de alerta e atenção durante o tratamento. 
 
6. Implantes metálicos 
Os efeitos térmicos produzidos pela estimulação ultrassonica diante da presença de 
implantes metálicos, não estão totalmente esclarecidos principalmente sobre tecidos ósseos e 
muscular (GARAVELLO, et al 1997), especialmente por encontrarmos em relação ao tema 
diferentes posições, ocasionando controvérsias entre os profissionais atuantes na fisioterapia 
(LACERDA, CASAROTTO, BALSAN, 2004). 
Para a grande maioria dos autores a contra indicação ou precaução em relação à 
aplicação do USt em regiões que possuam implante metálico é geral (CHAMLIAN , 1999; 
FUIRINI, LONGO 1996; GUIRRO, GUIRRO, 2002; KITCHEN & BASIN, 2003; LOW, 
REED, 2001; OLIVEIRA, 2007, STARKEY, 2001; YOUNG, 1998; entre outros). 
Kanh (2001), é um dos autores que fez constar em sua lista de precauções a utilização 
de ultrassom em implantes metálicos, o autor declarou com firmeza em sua obra literária que 
o item metálico poderia induzir aumento de temperatura e causar queimaduras como possíveis 
riscos aos tecidos, uma vez a interface metal/tecido é o local ideal para a formação de calor 
lesivo. No entanto, experimentos com relação ao mesmo tema revelam exatamente o 
contrário. 
O primeiro pesquisador que decidiu investigar sobre o tema foi Gester (1958), o 
estudo foi realizado com diferentes tecidos entre eles tecido humano, consistiu da aplicação 
de Ultrassom terapêutico nos tecidos biológicos durante 5 minutos numa dose de 1W/cm². O 
estudo teve como objetivo avaliar o efeito da temperatura produzido pelo ultrassom 
terapêutico em implantes metálicos. O autor da pesquisa conclui que a presença de implantes 
metálicos não pode ser considerado uma contra indicação para o uso de USt pois o aumento 
de temperatura na estrutura metálica foi menor do que a verificada no tecido ósseo. 
Seguindo a mesma linha de pesquisa em que defende a utilização do UST, Lehmann et 
al. 1958 e Lane (1958), realizaram um estudo in vitro utilizando radiação ultrassônica em 
metais implantados nas coxas de porcos. Nos resultados obtidos descobriram que nas 
amostras com implantes metálicos o aumento de temperatura foi menor do que com as 
amostras sem implantes. Os autores concluíram que a presença de implantes poderia 
influenciar o aumento de temperatura dos tecidos adjacentes, por aumento no índice de 
reflexão das ondas ultrassônicas, o que poderia causar maior absorção de energia pelas 
interfaces teciduais. No entanto, isso não é suficiente para elevar a temperatura em 
determinada região, principalmente pelo fato do metal possuir condutividade superior que a 
dos tecidos biológicos fazendo com que o calor gerado seja levado para áreas longínquas. 
Pouco tempo depois, Lehmann et al. 1959, realizou outro estudo, desta vez in vivo. 
Foram implantados placas retas metálicas, fios de Kirschner e pregos de Smith-Petersen nas 
coxas de porcos vivos, aplicou-se radiação ultrassônica por 5 minutos com dose variando de 
1,0 a 3,0W/cm². Foi verificada a temperatura nos implantes e observaram que nos fios de 
Kirschner e nos pregos de Smith-Petersen ocorreu aumento de até 44°C. Uma importante 
descoberta desse estudo foi à comprovação de que o aumento de temperatura nos tecidos 
próximos aos implantes metálicos não causou efeitos lesivos. Sendo importante ressaltar que 
esse aumento de temperatura se manteve na faixa considerada terapêutica, e estudos 
 
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histológicos provaram que não houve danos como queimaduras nos tecidos adjacentes aos 
metais, confirmando assim achados da pesquisa anterior (LEHMANN et al. 1958). Diante dos 
resultados alcançados, os autores concluíram que a aplicação de USt em implantes metálicos 
pode ser seguramente utilizado (LEHMANN et al. 1959). 
Apesar dos estudos anteriores não comprovarem efeitos lesivos na utilização do UST, 
havia a necessidade de esclarecer melhor os efeitos térmicos sobre os tecidos ósseo, muscular 
e implantes metálicos, devido ao uso de diferentes métodos de medição. Diante disso, 
Garavello et al. 1997, realizaram um estudo experimental, fazendo uso da teletermografia 
para fazer a medição de temperatura. O objetivo principal foi averiguar os efeitos térmicos do 
USt sobre os tecidos ósseo e muscular, na presença de placa metálica implantada no fêmur de 
coelhos fêmeas. 
O estudo consistiu de 5 grupos experimentais, onde cada grupo possuía 5 coelhos 
fêmeas, todos os animais escolhidos para a pesquisa, tiveram ambos os fêmures analisados, 
sendo o fêmur direito usado como controle e o esquerdo como teste. Do lado esquerdo, foi 
implantada ao osso uma placa uma placa de osteossíntese de aço inoxidável. Do lado direito, 
apenas a abordagem cirúrgica foi realizada, sem o implante de placa metálica. Em ambos os 
fêmures foi imitida radiação ultrassônica com duração de 15 minutos, nas intensidades de 1,0; 
1,5; 2,0; 2,5 e 3,0W/cm², de acordo com o grupo experimental. O teletermógrafo foi 
empregado para medir a temperatura ao mesmo tempo nos dois tecidos estudados, a medição 
foi realizada a cada 5 minutos. 
Ao avaliar a parte termográfica, observou-se que a temperatura elevou em todos os 
tecidos (osso e músculo) e na placa metálica, no entanto, sempre foi maior nos tecidos do que 
na placa de osteossíntese, foi notado na placa metade do aumento ocorrido nos músculos; 
sendo importante destacar que o aumento de temperatura foi maior nos músculos e fêmur do 
lado controle, sem implante metálico. Esse aumento aconteceu em todos os grupos 
experimentais, quanto maior a intensidade e duração de radiação, maior foram às 
temperaturas. Além da medida de temperatura, exames macroscópicos e histológicos da pele, 
do tecido celular subcutâneo e do músculo foram realizados, esses exames demonstraram que 
intensidades acima de 2W/cm² ocasionou efeitos danosos na pele e músculo, como isquemia e 
queimaduras. 
 Com esse estudo os autores chegaram à conclusão que a presença de implantes 
metálicos não provoca aumento de temperaturas elevadas muito menos efeitos deletérios aos 
tecidos próximo, a não ser em intensidades acima de 2W/cm². (GARAVELLO et al, 1997). 
Muitos pacientes que procuram tratamento fisioterapêuticos apresentam implantes 
metálicos, seja para consolidação de fraturas ou para substituir articulações danificadas, nestes 
casos o uso de ultrassom terapêutico pode ser utilizado sobre áreas com implantes, não sendo 
considerando como fator que limite seu uso (LACERDA, 2004). Há relatos que estimulação 
ultrassônica emitida em fraturas estabilizadas por pinos e fixadores não interferem na 
segurança e eficácia do tratamento, mas atua como adjuvante na consolidação e reparo ósseo 
(FRANKEL & MIZUNO, 2001). 
Estudos realizados para analisar interações do USt com implantes metálicos, que 
utilizaram intensidades variando de 0,5W/cm² à 2W/cm² não causaram efeitos lesivos, 
permitindo-se concluir que a presença metálica não prejudica a segurança de consolidação em 
fraturas (COLUCCI, 2002). 
 
7. Útero Gravídico 
A área da estética utiliza diversos recursos da fisioterapia, diante disso, uma nova e 
extensa área acabou surgindo na prática fisioterapêutica, a dermato-funcional, que vem 
conquistando novos espaços através da comprovação de sua eficácia. Sua atuação aplica-se no 
sentido de corrigir as disfunções estéticas restabelecendo aparência, sem comprometer a saúde 
 
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das mulheres (TOGNI, 2006). Em sua revisão bibliográfica Milani et al. 2006, verificou 
essas disfunções em que o fisioterapeuta pode atuar, como fibroedema gelóide, estrias, 
linfedema, no pré e pós-operatório de cirurgia plástica, queimaduras, cicatrizes hipertróficas e 
quelóides, flacidez, obesidade e lipodistrofia localizada. 
Um dos recursos amplamente usado na dermato-funcional é o ultrassom terapêutico. 
Sendo considerado um recurso fisioterápico , apenas na década de 70 começou a ser utilizado 
na área da estética, sendo sua aplicação feita por profissionais especializados, médicos ou 
fisioterapeutas (SILVA, 1997). No entanto, para sua utilização é necessário o conhecimento 
de suas contra indicações e precauções, como o útero gravídico (YOUNG, 1998). 
Muitas mulheres, a maioria em fase reprodutiva, que procuram tratamento para 
corrigir suas disfunções estéticas, podem estar em início de gravidez. Nessa fase inicial 
exposição à irradiação ultrassônica pode provocar lesões no embrião resultando em aborto 
precoce, que raramente a mulher percebe, exceto por uma hemorragia vaginal, muitas vezes, 
confundidos com distúrbio da menstruação (KOREN, 2007). Autores como Delisa; Gans 
(2000), útero gravídico está entre as contra indicações para a utilização de USt pois pode 
causar cavitação e elevação de temperatura, já para Guirro; Guirro (2004), pode induzir a 
malformações. Assim ao expor suas idéias , fica claro para ambos autores a contra indicação 
do ultrassom em pacientes gestantes. 
Atenções devem ser tomadas principalmente com estas estruturas, pois apresentam 
cavidades preenchidas por líquido, e consequentemente estão susceptíveis a risco de lesões 
decorrente da boa transmissão do ultrassom, assim, a aplicação do ultrassom terapêutico sobre 
útero em gestação deve ser evitada, seu uso oferece risco ao embrião, pois as suas células 
encontram-se em constante divisão e mudanças (LOW & REED, 2001). 
Efeitos térmicos e mecânicos promovem alterações fisiológicas dentro dos tecidos 
(STARKEY, 2001). Entre os diversos efeitos produzidos pelo ultrassom, alguns podem 
comprometer o início da formação embrionária, uma vez que suas células dependem da 
síntese de proteína, segregação de fatores de transcrição e sinalizações, que são efetuadas 
através de canais de cálcio, sódio e potássio para o processo de diferenciação (CATALA, 
2000). Baseando nessas informações, vários estudos foram feitos para analisar os efeitos que 
o USt produz no útero gravídico (SILVA; OLIVEIRA, 2007; entre outros). 
Na tentativa de verificar os efeitos do ultrassom terapêutico no período gestacional, o 
autor Silva et al. 2006, utilizou 15 ratas, distribuiu as fêmeas em 3 grupos experimentais, 
cada um contendo 5 fêmeas, nomeados como controle, tratado e placebo. No grupo controle 
os animais não receberam nenhum tratamento, o grupo tratado foi o único submetido à 
aplicação do ultrassom, durante 3 minutos a cada 2 dias, até o 21° de gestação e o placebo 
recebeu a mesma manipulação, no entanto com o aparelho em intensidade zero. Os 
parâmetros utilizados foram intensidade de 0,5W/cm², cabeçote de 3MHz, modulado com 
frequência de 100 Hz a 20%. A análise desse estudo permitiu evidenciar que não houve 
diferenças entre o grupo controle e placebo, no entanto no grupo tratado apenas 40% das 
fêmeas levaram a gestação até o final com 100% dos fetos vivos, mesmo os que nasceram não 
apresentaram malformações, enquanto que 60% das ratas não conseguiram levar a gestação 
até o final. Assim, para o autor da pesquisa , conclui-se que em ratas prenhas o ultrassom 
terapêutico possui efeito abortivo.Outra pesquisa com o objetivo de avaliar os efeitos do ultrassom terapêutico no 
desenvolvimento embrionário foi realizado por Oliveira (2007), a pesquisa utilizou ratas , 
foram distribuídas 15 animais em cada grupo experimental, sendo o grupo 1: ultrassom 
pulsado (USP); grupo 2: ultrassom contínuo (USC) e grupo 3: ultrassom simulado (USS), 
neste último o aparelho ficou desligado. O ultrassom utilizado possuía ERA de 0,4 cm², 
frequência de 3MHz, intensidade de 0,6W/cm², os animais receberam aplicações do 1 º ao 5 º 
dia após inseminação, com duração de 5 minutos cada aplicação. As ratas foram pesadas no 
 
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1º, 3º, 6º, 9º, 15º e 20º dias pós-inseminação, sendo sacrificadas no 20º, após o sacrifício, os 
animais foram analisados para averiguar possíveis lesões internamente, foram contados: fetos 
vivos, mortos e reabsorções. Os fetos foram pesados, analisados para observar más formações 
e órgãos como pulmão, fígado, rins e cérebro foram retirados. Como resultados, o estudo não 
notou alterações, ou resultados danosos nas ratas, a única mudança foi em relação ao aumento 
de triglicerídeos nos grupos (USS) e (USC) em comparação ao grupo (USS), em relação à 
análise dos fetos, não apresentaram más formações e o número de fetos mortos foi próximo 
em todos os grupos experimentais. 
As alterações relevantes a esse estudo em relação aos fetos de ratas submetidas ao 
ultrassom terapêutico indicam que a exposição ao aparelho no modo pulsado não produz 
alterações, entretanto quando aplicado no modo contínuo ocorre aumento de peso do coração, 
fígado, rins e pulmões fetais (OLIVEIRA, 2007). 
Pesquisa semelhante foi feita por Fisher at al. 1994, onde o autor usou ratas, aplicando 
o UST com intensidade de 3W/cm², frequência de 3Mhz, no modo pulsado, durante 10 
minutos, sendo submetidas a esse procedimento do 4 º ao 19 º dia de prenhez. Este estudo 
equipara-se aos efeitos pesquisados por Oliveira (2007), pois não apresentaram fetos que 
sofreram alterações pela aplicação do ultrassom. Resultados semelhantes em relação à 
ausência de efeitos lesivos foram encontrados na pesquisa feita por Vorhees et al. 1994. 
Embora existam estudos sobre os efeitos do ultrassom terapêutico no útero na 
gravidez, a maioria deles, foi realizada com metodologias diferentes, no qual envolve 
frequência, intensidade, tipo de onda, tempo de exposição e ao período de gestação. Essa 
discordância talvez esclareça a variedades de resultados (OLIVEIRA, 2007). 
 
8. Epífise de crescimento 
 Considerado um instrumento indispensável pelos fisioterapeutas, o ultrassom 
destaca-se como uma forma terapêutica que apresenta evidências clínicas nas mais diversas 
patologias (MARQUES, 2003; SILVEIRA, 2008). Pelo seu frequente uso na fisioterapia, e o 
grande interesse por suas ações físicas, biofísicas e terapêuticas, vêm motivando estudos 
desde a sua implantação (PEREIRA et al., 1998; DIONÍSIO e VOLPON, 1999; LOWE et al., 
2001; WARDEN e MCMEEKEN, 2002; HARR, 1999; BASSOLI, 2001). 
Diante dos variados efeitos que produz e de sua interação com os tecidos biológicos, 
sua aplicação em algumas regiões exige um maior cuidado por parte dos profissionais que 
dele utilizam. Uma dessas precauções refere-se ao uso do UST em placas epifisárias também 
chamada de placa de crescimento, que se encontram nas extremidades de ossos longos em 
desenvolvimento, sendo responsável pelo crescimento longitudinal dos ossos longos por um 
processo de ossificação endocondral (SCHOTT & GAMEIRO, 2003). 
Para muitos o Ultrassom terapêutico não pode ser aplicado sobre essas áreas, sendo 
considerada uma contra indicação (KANH, 1994; YONG, 1998; LOW & REED, 2001). A 
interação entre ultrassom e tecido ósseo resulta na produção de cargas elétrica na superfície 
do osso, gerada pela energia mecânica que o ultrassom proporciona através da propriedade 
piezoelétrica. Essa vibração constante faz com que os osteoblastos alteram seus potenciais de 
membranas. As células atuam, então, como um transdutor biológico, onde o estimulo elétrico 
produz uma maior atividade mitótica das células (GUIRRO & GUIRRO, 2002). 
Diante dessas informações, ainda existem muitas controvérsias sobre o uso de Ust em 
pacientes pediátricos, segundo estudos realizados, existi a possibilidade de distúrbios e danos 
à placa de crescimento (LYON, 2003; WILTINK, 1995), consequências como discrepância 
no comprimento dos membros ou um crescimento desigual em um lado do osso podem 
ocorrer pelo estímulo ao fechamento da placa epifisária (CARTY, 1998). Muitas crianças que 
procuram atendimento deixam de ser tratadas por esse recurso pela dúvida do fisioterapeuta 
em relação aos efeitos adversos nessa região (SANTOS et al. 2005). 
 
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Mesmo com os estudos realizados até hoje, ainda verifica-se há necessidade de 
pesquisas conclusivas quanto ao uso ou não do UST no tratamento de áreas contendo 
cartilagem de crescimento. 
Na tentativa de esclarecer essa dúvida, Pessina et al. (1998), desenvolveu sua pesquisa 
utilizando 30 coelhas, com 2 meses, os animais foram distribuídos em 2 grupos para o 
tratamento da seguinte forma: o primeiro grupo com 20 coelhas tratadas em curto prazo, 10 
coelhas no segundo grupo para serem avaliadas tardiamente em relação aos efeitos do 
tratamento. Os animais receberam aplicação na região proximal da tíbia, utilizando-se do 
membro contralateral para controle. A aplicação foi feita uma vez por dia, com duração de 5 
minutos, por 10 dias consecutivos, os parâmetros usados foram: modo pulsado, frequência de 
1MHz, intensidade de 0,5W/cm². 
Ao final das sessões, os animais do grupo 1 e 2 foram sacrificados, respectivamente, 
três dias após a ultima sessão e ao 6 meses de idade, pois este período corresponde ao final do 
crescimento. A análise histológica confirmou que não houve diferenças morfológicas entre a 
cartilagem de crescimento do lado tratado e não tratado, ou seja, a utilização de USt não 
provocou nenhuma alteração transitória, permanentes ou funcionais na cartilagem de 
crescimento. No mesmo ano, um estudo com ultrassom de baixa intensidade em ossos de 
ratos foi realizado, o ultrassom foi aplicado diariamente por 20 minutos, em modo pulsado 
3W/cm²e frequência de 1,5 MHz. Após os 28 dias de aplicação, não houve altercação no 
comprimento dos ossos e diferenças na densidade mineral óssea (SPADARO & ALBANESE, 
1998) 
Anos depois outros autores, realizaram também estudos com ultrassom em epífise de 
crescimento de coelhos (GUIRRO & GUIRRO, 2004; MORENO et al. 2001). Guirro & 
Guirro (2004), obtiveram os achados após utilizar aparelho de ultrassom no modo pulsado, 
com frequência de 1MHz, intensidade de 0,5W/cm², realizando a aplicação por dez dias 
consecutivos. Já Moreno et al. 2001, fez uso do aparelho no modo contínuo e pulsado, 
frequência de 1MHz e intensidade 1W/cm², cada aplicação durava 2 minutos, os dias de 
aplicação foram os mesmo de Guirro & Guirro (2004). 
Mesmo não utilizando doses idênticas, os autores observaram que a aplicação do 
ultrassom terapêutico não estimulou o fechamento das epífises de crescimento, podendo 
concluir que o uso do ultrassom aplicado nas cartilagens de crescimento de coelhos não 
interfere no tempo de existência do mesmo, na qualidade do osso produzido após o tratamento 
ou efeitos danosos aos tecidos adjacentes. 
Confirmando os achados anteriores, quanto a ação não lesiva do USt em epífises de 
crescimento, Sousa et al. (2005), utilizou 32 coelhos, com 2 meses de idade, a irradiação 
ultrassônica foi feita foi aplicado na face medial da extremidade superior datíbia direita de 
cada coelho, o equipamento utilizado para aplicação possuía ERA de 3cm², com frequência 
de 1MHz, intensidade de 2W/cm² no modo contínuo e 3W/cm² no modo pulsado. Os animais 
em estudo foram divididos em três grupos. No primeiro grupo foi aplicado ultrassom pulsado 
em 10 animais, no segundo grupo 11 animais receberam aplicação de ultrassom contínuo e no 
terceiro grupo contendo 11 animais foi aplicado ultrassom continuo com ERA de 5cm² e 
intensidade de 2W/cm². No grupo I e II, cada aplicação teve a duração de 5 minutos, e no 
grupo III a aplicação foi de 3 minutos, por um período de dez dias. Todos os animais foram 
radiografados antes da primeira aplicação de US. 
Os animais foram sacrificados ao completarem 4 meses de vida, sendo novamente 
analisados radiograficamente para verificação de possíveis alterações nos membros tratados e 
não tratados, além de análises histológicas e paquímetro para medir o comprimento dos 
membros. Para o grupo I, tratado com USP estudos radiográficos, histológicos e medidas de 
paquímetro e não demonstraram qualquer tipo de alterações significativas. No entanto nos 
grupos II e III, tratados com USC, ocorreram diversas alterações em todas as análises. Sendo 
 
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importante ressaltar que todos os ratos do grupo III, sofreram queimaduras no local da 
aplicação do ultrassom contínuo, tal lesão provocada pelo efeito térmico do US aplicado. 
 A partir dos resultados coletados, os autores concluíram que a utilização de ultrassom 
pulsado utilizado em doses terapeutas, até 2W/cm², pode ser aplicado próximo ou até mesmo 
em regiões com epífises de crescimento. Não podendo se dizer o mesmo em relação ao uso de 
ultrassom contínuo nas intensidades de 1W/cm² e 2W/cm², pois de acordo com análises 
histológicas, radiográficas e medição do paquímetro, as alterações ocorridas ao se aplicar o 
modo contínuo nessas intensidades podem prejudicar o crescimento normal do osso. Sendo 
que muitas das alterações apresentadas ocorreram principalmente pela utilização de altas 
intensidades. 
Pesquisas confirmadas pela colocação de Hoogland (1986), onde o autor relata que a 
utilização de ultrassom em placas epifisárias pode ser realizada, no entanto deve ser aplicada 
em baixa intensidade, ou seja, no modo pulsado. 
Anteriormente a esses estudos, Investigações in vitro também foram desenvolvidas, 
Elmer & Fleische (1974), os autores removeram tíbias de ratos recém-nascidos e analisaram 
as respostas de crescimento do osso após a aplicação de USt, os ossos foram submetidos ao 
modo contínuo, com frequência de 1MHz e intensidade de 1,8W/cm² por 3 a 5 minutos. O 
estudo apresentou pequenas alterações no aumento no comprimento da tíbia tratada, sendo 
que essa diferença não se mostrou significante quando comparada com o lado controle. 
Apesar do tratamento não produzir alterações grosseiras, os autores não sustentam a 
idéia que o osso em crescimento é totalmente insensível ao ultrassom (ELMER & FLEISHE, 
1974). Em 1995, outra pesquisa utilizou USt em modelo in vitro, dessa vez testaram doses de 
ultrassom sobre ossificação endocondral de embriões, com ultrassom pulsado de 1MHz, com 
variadas intensidades : 0,1w/cm², 0,33w/cm², 0,49w/cm² ou 0,77w/cm², no modo contínuo a 
intensidade foi de 0,1W/cm² ou 0,5W/cm². No final do estudo, a utilização de ultrassom 
pulsado que testou a dose de 0,77w/cm² foi o que apresentou acelerações no crescimento da 
epífise tratada. 
Em análises histológicas, os autores expuseram que o USt pode influenciar a 
proliferação da zona cartilaginosa, ocasionando um aumento no comprimento da cartilagem. 
Por mais que esse estudo tenha sido feito in vitro, os autores revelam a necessidade de 
cuidados em aplicações de ultrassom terapêutico em crianças e jovens (WILTINK et al. 
1995). Esse mesmo cuidado é descrito por autores como Mcdiarmid et al. (1996) e Deforest et 
al. (1953) onde relatam que a exposição de ultrassom deve ser feita em pequena quantidade e 
de forma segura em crianças. 
Estudo in vitro semelhante foi realizado por Nolte et al. (2001), os autores objetivaram 
também analisar os efeitos da utilização de ultrassom de baixa intensidade em ossificação 
endocondral de ratos com 17 dias de vida. A aplicação foi feita com ultrassom pulsado, com 
frequência de 1,5 MHz e intensidade de 3W/cm², durante 20 minutos por 6 dias. Os 
resultados obtidos permitiram concluir que a aplicação de USt de baixa intensidade estimulou 
a ossificação endocondral de ratos fetais. Sustentando a teoria que a ativação à ossificação 
ocorre por efeitos diretos do ultrassom nos osteoblastos. 
Ao desenvolver seu estudo, Fréz et al. 2006, foram utilizadas 8 coelhas de dois meses, 
divididas em 2 grupos. O aparelho utilizado possuía ERA de 4cm², intensidade de 1W/cm², 
frequência de 1MHz, no modo contínuo, com método de aplicação subaquática, durante 5 
minutos, realizadas por 10 dias, com intervalo de dois dias após a 5° sessão. Sendo o lado 
direito o que recebeu a terapia e o membro posterior esquerdo utilizado como controle. Após 
10 dias de terapia 4 animais foram sacrificados, para análise histológica e aos quatro meses 
os animais remanescentes foram examinados radiologicamente. Análises histológicas 
evidenciaram ação deletéria do ultrassom sobre placas de crescimento, pois ocorreram 
alterações na espessura da cartilagem do lado que recebeu aplicação ultrassônica, sugerindo 
 
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que ao se aplicar UST nessas áreas há um estímulo de proliferação celular, resultando no 
aumento de espessura da epífise. Tais achados histológicos já haviam sido comprovados 
anteriormente por Lyon et al. 2003, onde coelhas foram submetidos a ultrassom em doses 
terapêuticas (0,5W/cm²) e em doses mais elevadas (2,2W/cm²) no modo contínuo, com 
frequência de 1MHz, durante 20 minutos por dia em um total de seis semanas,. Os autores 
conseguiram através de análises histológicas verificar um significativo aumento na espessura 
da cartilagem de coelhas ao serem expostas ao US em doses elevadas, enquanto que no grupo 
tratado com doses terapêuticas não produziram efeitos adversos no crescimento ósseo. 
Ariza (2003), também obteve resultados em que foram observadas alterações 
significativas na espessura da cartilagem de crescimento, quando expostas a aplicação de 
ultrassom. Ao investigar os efeitos de ultrassom em epífises de crescimento, utilizou coelhas 
de 50 dias de idade que foram submetidas à aplicação de ultrassom com ERA de 4cm², 
frequência de 1 MHz e intensidades de 3,0 W/cm², sendo que cada sessão durava 5 minutos, 
aplicados durante 10 dias no método subaquático. 
Os dados obtidos por Ariza (2003), Fréz et al. 2006, Lyon et al. 2003, Sousa et al 
(2005) sugerem aceleração no processo de fechamento da placa epifisária, quando aplicado 
ultrassom terapêutico nessa região, quando utilizado o modo contínuo. 
 
 
Conclusão 
O ultrassom é provavelmente um dos recursos físicos mais utilizados entre os 
profissionais de fisioterapia, no entanto pouco se conhece dele, quando nos referimos sobre 
suas contra indicações. Muitos autores referem à necessidade de mais estudos sobre o 
ultrassom terapêutico devido este aparelho ser extremamente aplicado na prática da 
fisioterapia. 
Foi possível através desse trabalho de revisão bibliográfica perceber que diante de 
estudos realizados sobre o ultrassom terapêutico, ainda permanecem dúvidas durante os 
tratamentos referentes principalmente aos parâmetros que devem ser utilizados, resultando 
muitas vezes em um tratamento ineficaz. Da mesma forma que precisamosconhecer as 
patologias em que nos deparamos durante a prática clínica, é necessário tal empenho para 
conhecermos os recursos que nos são disponíveis para o programa de reabilitação. Observa–
se que esse desconhecimento não se restringe simplesmente ao equipamento, mas aos efeitos 
produzidos pela interação do ultrassom com os tecidos biológicos. 
Os próprios autores dos trabalhos desenvolvidos confirmam a complicada 
compreensão exata do mecanismo envolvido na interação do ultrassom terapêutico com os 
tecidos biológicos. Tais efeitos produzidos pela aplicação do ultrassom dependem do modo 
utilizado (pulsado X contínuo), da intensidade, frequência, duração de aplicação e estado 
fisiológico do tecido. Outras pesquisas confirmaram que não existem parâmetros 
estabelecidos referentes a dosimetrias nas terapias com US e que seus efeitos vêm sendo 
investigados baseando-se na experiência de cada terapeuta. 
Ao se revisar os principais estudos do ultrassom terapêutico e seus efeitos térmicos 
sobre regiões com implantes metálicos, encontraram-se posições distintas em relação ao tema. 
Esse assunto se mostra tão controverso entre os profissionais da fisioterapia, principalmente, 
devido a essa discordância: se a estimulação ultrassônica pode causar ou não danos ao tecidos 
próximos a implantes metálicos. 
Quando citamos a maioria dos autores em relação a esse assunto, nos deparamos com 
metodologias distintas, assim como, encontramos na maioria delas a preocupação em relação 
a aplicação do USt em regiões com implantes. No entanto foi verificado que em sua maior 
parte as pesquisas indicaram que o ultrassom terapêutico pode ser aplicado sobre áreas com 
implantes metálicos sem produzir efeitos lesivos, desde que, empregados em intensidades 
 
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com limite de até 2W/cm², pois acima dessa intensidade pode produzir lesões como 
queimaduras em tecidos como pele e músculos. 
Atenções também são voltadas quando abordamos a aplicação de Ultrassom 
terapêutico sobre útero gravídico. Visto que esse recurso terapêutico é amplamente 
empregado pela dermato funcional em mulheres que procuram corrigir as disfunções 
estéticas, mulher esta que pode estar em início de gestação (período considerado crítico para o 
desenvolvimento do embrião). 
Vários estudos foram feitos para analisar os efeitos que o USt produz no útero 
gravídico, apesar da maioria dos autores concluírem que a utilização do aparelho em estudo 
pode provocar elevação de temperatura, induzir malformação, causando lesões na formação 
do embrião resultando em aborto precoce, finalizaram suas pesquisas indicando assim efeito 
abortivo quando aplicado sobre utero em gestação de ratas. No entanto foi encontradas 
pesquisas sobre o tema que demonstraram que exposição ao aparelho de ultrassom no modo 
pulsado não produz alterações ou resultados lesivos, e quando analisados efeitos da aplicação 
nos fetos, não foram encontradas más formações, assim como o numero de fetos vivos e 
mortos foram próximos. No entanto permanece ainda a questão da contra-indicação do seu 
uso em pacientes humanos durante a gravidez. 
Para muitos o UST não pode ser aplicado sobre áreas que apresentem placas 
epifisárias também chamadas de placa de crescimento, pois essas áreas são responsáveis pelo 
crescimento de ossos longos, considerado uma contra indicação sua aplicação sobre tal região. 
Muitas crianças deixam de ser tratadas por esse recurso pela dúvida gerada em relação 
aos efeitos adversos gerados sobre as placas epifisárias. A fim de esclarecer essa dúvida as 
pesquisas encontradas sobre o tema revelam em sua maioria que ao ser aplicado o ust, o 
mesmo não provocou nenhuma alteração, seja na alteração de comprimento do local tratado, 
alteração transitória, permanente ou funcional na cartilagem de crescimento, assim como não 
interferiu na qualidade do osso ou efeitos lesivos. Em resumo , a estimulçaõ ultrassonica pode 
ser realizada desde que aplicada em baixas intensidades e no modo pulsado. 
Pesquisas importantes concluíram que ossos em crescimento submetidos ao modo 
contínuo apresentaram alterações no comprimento da cartilagem, aumento da espessura da 
epífise, sugerindo assim que a aplicação do ultrassom contínuo pode induzir a aceleração no 
processo de fechamento da placa epifisária. 
Ponto importante é o relato de diferentes posições quanto ao uso do UST nas 
principais contra indicações: áreas com implantes metálicos, útero na gravidez e epífises de 
crescimento, ocasionando várias controvérsias entre os profissionais atuantes na fisioterapia. 
A variedade de resultados encontrados referente as contra indicações, talvez seja esclarecida 
pelas diferentes metodologias desenvolvidas nas pesquisas, nem sempre compatíveis com a 
clínica. 
Diante dos achados, ressalta-se a necessidade de um consenso quanto aos parâmetros 
para o desenvolvimento de pesquisas, para que assim possa se confirmar ou excluir se a 
utilização de USt é capaz de provocar alterações ou produzir lesões aos pacientes, pois 
somente quando realizarem estudos com metodologias iguais poderemos saber realmente 
quais efeitos são produzidos aos tecidos considerados contra indicados. 
 
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