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04/04/2014 1 Universidade Federal de Juiz de Fora Campus de Governador Valadares Departamento Básico – Área da Saúde Aula : Origem da Variabilidade genética: Mutações gênicas e polimorfismos Professora Dra. Cibele Velloso Rodrigues 2014 Genética Básica Todo ser vivo tem um genoma •O genoma é transmitido para as gerações futuras, isto sugere que o material genético tem de ser estável •Mas será imutável? Apesar de estável, a estrutura do material genético é dinâmica, sujeita a alterações –mutações 04/04/2014 2 O caso de uma mutação gênica que virou notícia Cibele Velloso http://www.famososartistas.com/angelina-jolie-aparece-em-publico-pela-primeira-vez-depois-de-anunciar-que-fez-uma-mastectomia-31175 Mutação deletéria nos genes BRCA-1 (cr.17) ou BRCA-2 (cr.13): 65% ou 45% de risco de desenvolver cânceres de mama e/ou ovários em mulheres; de mama e de prostata em homens . Associado ao câncer pancreático e outros tipos. http://cancer.stanford.edu/information/geneticsAndCancer/types/herbocs.html Genes BRCA-1 e BRCA-2 Codificam proteínas supressoras de tumor reparar danos no DNA Com função de Mutações deletérias em um dos genes A ausência destas proteínas impede a reparação destes danos (mutações) no DNA consequência Células ficam mais propensas a desenvolver alterações genéticas adicionais que podem levar ao câncer 04/04/2014 3 CONTEÚDO Cibele Velloso 1. Conceito de mutação 2. Classificação das mutações gênicas 3. Causas da mutações e agentes mutagênicos 4. Doença genética por falha do reparo: xeroderma pigmentoso MUTAÇÔES qualquer alteração permanente e herdável na estrutura do material genético; cromossômica (adição, perda ou mudança de local/orientação de segmentos cromossômicos); gênica (alteração em um único gene). podem acarretar mudança fenotípica – prejudiciais ou benéficas ou neutras (polimorfismos); com ocorrência ao acaso!!! 04/04/2014 4 Mutações cromossômicas (tema de outra parte da disciplina) Mutação cromossômica – fusão entre dois cromossomos – em ancestral comum do homem e do chimpanzé possibilitou a divergência das espécies Homo sapiens: 46 cromossomos Pan troglodytes: 48 cromossomos A complexidade do organismo não está correlacionada com o número de genes, mas depende do número de padrões de expressão gênica. HILLIER, L.W. et al. Generation and annotation of the DNA sequences of human chromosomes 2 and 4. Nature, vol.434, p.724-31, 2005 04/04/2014 5 potencial fonte de variabilidade genética nas populações – propicia a seleção natural e evolução das espécies; Efeitos: podem ser Benéficas, prejudiciais (deletérias) ou neutras proporcionam entendimento dos processos bioquímicos básicos da expressão gênica e do desenvolvimento. MUTAÇÕES 2. Classificação das mutações 2.1. Quanto ao tipo de célula afetada (organismos superiores) •Somática: incide em células somáticas e suas descendentes geradas por mitose, não são herdadas pela prole (ex. câncer de pele por exposição à luz UV) •Germinativa: incide em gametas, pode afetar a prole do indivíduo: São sempre hereditárias! 04/04/2014 6 Heterocromia da iris: exemplo de mutação somática Alterações nos genes EYCL3 e EYCL1 estão associadas com a heterocromia – problema causado por um agrupamento anormal de melanossomos que pode fazer com que a pessoa tenha parte ou ambos os olhos de cores diferentes. A heterocromia é bastante incomum e pode acontecer ainda em decorrência de lesões oculares ocorridas após batidas, derrames, inflamações ou doenças que causem a perda de melanina. Mutações somáticas podem gerar tumores malignos - cânceres Acúmulo de mutações nas células levam à transformação celular Fonte: José Salas, 2005 Todo câncer é genético , mas nem sempre hereditário! 04/04/2014 7 Antes de continuar... Reveja isto Fonte: José Salas, 2005 Podem incidir em regiões codificantes de genes estruturais, alteram a composição de aminoácidos das proteínas e sua função, afetando o metabolismo ou estrutura da célula. Podem incidir em regiões reguladoras: ex. promotores de genes, alterando a sua expressão. 2. Classificação das mutações gênicas 2.2.Quanto à localização no genoma: 04/04/2014 8 Mutações Gênicas Classificações quanto à natureza molecular e consequencias fenotípicas Mutações gênicas: Variações de ponto alelo 1 ...AAGCGTTATAGC... alelo 2 ...AAGTGTTATAGC... Taxa de mutação na maioria dos genes eucariotas: µ = 10-5 a 10-6 / milhão de gametas Taxas são afetadas por fatores genéticos e ambientais Mutação x Polimorfismo – quando a freqüência do alelo é maior que 1% na população: variante polimórfica SNPs- single nucleotide polymorphisms Polimorfismo de um único nucleotídeo 04/04/2014 9 Fonte: José Salas, 2005 Mutação gênica Alelo mutante Alelo selvagem afetam um ou poucos pares de base ex. adições e deleções, trocas de base. Mutações Gênicas ou pontuais: 04/04/2014 10 Inserções e Deleções mutações com mudança de matriz de leitura (frameshift) - adição ou deleção de um ou poucos nucleotídeos. altera o quadro de leitura do gene e toda a sequência de aminoácidos a partir do ponto de mutação Classificação das mutações pontuais 1. Quanto à natureza molecular: Classificação das mutações pontuais Substituições de um só par de base (mutações de ponto) Transições (A > G; T>C) ou transversões (A>T; C>G) 1. Quanto à natureza molecular : Troca de Bases 04/04/2014 11 Tabela do código genético Segunda base P r i m e i r a b a s e 1. mutações silenciosas (altera o códon mas não o aminoácido – código genético degenerado) 2. mutações de sentido trocado (missense)- substituições não sinônimas - ou sinônimas (neutra: aminoácido trocado tem propriedades semelhantes) 3. mutações sem sentido (nonsense) – gera códons finalizadores prematuros 3 2 2 1 2.Quanto às consequências fenotípicas: Classificação das mutações pontuais 04/04/2014 12 MUTAÇÕES GÊNICAS E GERAÇÃO DE NOVOS ALELOS ALTERAÇÃO NA SEQÜÊNCIA DO GENE 5’ …A T G C A G C C A T G C A C G… 3’ 3’… T A C G T C G G T A C G T G C …. 5’ mutação Novas formas do gene (alelos) Alelo A2 do gene A GENE A Fenótipo selvagem: met – gln – pro – cis – his ………. 1 5’ …A T G C A G G C A T G C A C G… 3’ 3’… T A C G T C C G T A C G T G C …. 5’ Fenótipo mutante: met – gln – ala – cis – his ………. Mutações pontuais 2.Quanto às consequências fenotípicas: 04/04/2014 13 Exemplo de mutação pontual em gene da b-globina humano: anemia falciforme – uma Hemoglobinopatia Os genes das globinas humanas HEMOGLOBINA A no adulto: a2b2 04/04/2014 14 Códons Glu - aminoácido com carga negativa Val - aminoácido hidrofóbico Mutação de sentido trocado no códon 6 do gene da b –globina causa a anemia falciforme C C A G A G 5 6 7 C C A G A G 5 6 7 Códons Sequência selvagem Sequência mutante Hemoglobina A Hemoglobina S G G T C T C G G T C T C Alelo HbA Alelo HbS Sickled Cell Consequência fenotípica em nível celular da mutação HbS HbA HbSHb S Hb S Glu6Val 04/04/2014 15 Consequências fenotípicas da anemia falciforme em nível fisiológico Hemácia normal Hemácia falciforme em baixa pressão de O2 Fig2.Hemácias falciformes em baixa pressão de Oxigênio nos capilares dos tecidos: falcização; obstrução capilar, hipoxia ou anoxia tecidual. FAIXA ETÁRIA Manifestações Clinicas 1 – 5% 6 – 10% 11 – 15% 16 – 20% > 20% Palidez 91,8 92,0 92,8 93,2 88,1 Icterícia 46,9 61,4 78,3 88,0 83,2 Colelitíase – 2,3 7,2 12,0 22,5 Hepatomegalia 75,5 59,1 76,8 64,0 64,0 Esplenomegalia 36,7 22,7 7,2 2,7 3,0 Úlceras de perna 2,0 3,4 7,2 20,0 49,0 Artralgias 44,9 51,1 49,3 52,0 63,4 Epistaxes 6,1 14,8 17,4 16,0 14,8 Priapismo (*) – – 2,9 3,1 2,1 Acidente vascular cerebral 1,0 1,1 1,4 – 0,5 Síndrome toráxica aguda – 4,7 2,9 5,3 6,6 Turricefalia (Excesso de altura do crânio com estiramento vertical da fonte) 2,0 5,7 11,6 5,3 4,9 Gnatopatia (lesão medula óssea) – 2,3 5,8 8,0 2,0 Principais manifestações clínicas por faixa etária obtidas de 409 pacientes (200 homens e 209 mulheres) da região metropolitana do Rio de Janeiro (Profª. Mara Hutz, 1981). (*) Para o cálculo da freqüência foram utilizados, naturalmente, apenas os homens. Manifestações clínicas da anemia falciforme 04/04/2014 16 Expansão da repetição de trinucleotídeos (tipo de microsatélite) Mutações em que ocorre aumento do número de cópias de um trinucleotídeo Expansão de repetições de trinucleotideo por erro na replicação do DNA: A fita que está sendo replicada derrapa e dobra e a enzima DNA polimerase repete a síntese da fita complementar expandindo a repetição 04/04/2014 17 Principais enfermidades determinadas por expansões de repetições de trinucleotídeos MUTAÇÃO DE GANHO DE FUNÇÃO: Produz um fenótipo novo ou surgimento de um traço em tecido inapropriado ou em momento inapropriado durante o desenvolvimento Ex.: receptor mutante de fator de crescimento em estado permanente de ativação induzindo crescimento celular Geralmente são de expressão dominante: uma única mutação é suficiente para o fenótipo alterado. MUTAÇÃO DE PERDA DE FUNÇÃO: Causam ausência completa ou parcial da função normal das proteínas Geralmente são recessivas: é preciso que o organismo diplóide seja homozigoto para a mutação de perda de função 2. Classificação das mutações Quanto às consequências fenotípicas: 04/04/2014 18 Causas das mutações • mutações espontâneas: por erros na replicação do DNA, lesões espontâneas, elementos genéticos de transposição. • mutações induzidas: por exposição a agentes mutagênicos químicos ou físicos ou vírus Sempre ao acaso!!!! Mutações espontâneas devido a erros de replicação do DNA •DNA polimerase bacteriana, taxa de erro na incorporação de bases durante a replicação do DNA: 10-4 célula / geração •Atividade exonucleásica 3´- 5´, correção de parte dos erros 04/04/2014 19 Causas das mutações espontâneas - vias de substituição de bases únicas Erros na replicação do DNA : pareamento incomum de bases C:A ou T:G após a replicação do DNA : conversão do par A:T em C:G • desaminação : remoção de um grupo amino da base C para U: conversão de um par G:C em A:T (mutação de transição) Cibele Velloso depurinação: quebra da ligação glicosídica entre a base púrica e a pentose e consequente perda daquela base – gera sítios apurínicos Causas das mutações espontâneas - vias de substituição de bases únicas 04/04/2014 20 Oxidação peróxido de hidrogênio, radicais hidroxila, radicais superóxido (irradiação ou subproduto do metabolismo) - causam reações oxidativas danosas ao DNA em grande quantidade nas mitocôndrias dR = desoxiribose Causas das mutações espontâneas produção de 8-oxidG muda o par GC para GA Cibele Velloso Transposição Deslocamento de um elemento genético móvel (de transposição): transposons , podem interromper seqüências codificadoras ou promotoras de um gene; efeito mutagênico, provoca rearranjos no DNA, duplicações, deleções , inversões. Tipos: Transposons de DNA Retrotransposons (elementos que se transpõem através de um RNA intermediário – pela transcriptase reversa) No genoma humano: elemento de transposição mais comum : Alu 04/04/2014 21 Agentes mutagênicos Químicos Físicos Vírus MUTAÇÕES INDUZIDAS Cibele Velloso Agentes mutagênicos químicos : análogos de base ex.: 5-bromouracil Mutações de transições agentes alquilantes –doam grupos alquila como grupos metila (CH3) ou etila (CH3-CH2) às bases dos nucleotídeos: gás mostarda, enxofre nitrogenados, etilmetanosulfato (G etilada passa a parear com T, produz transições C.G – T.A ou Timina com grupo etila passa a parear com G, produz transição T.A – C.G) ácido nitroso (causa desaminações nas bases C e G) Cibele Velloso 04/04/2014 22 Nitrosominas, várias são cancerígenas: AGENTES INTERCALANTES corantes acridínicos: intercalam entre as bases do DNA Outro: BROMETO DE ETÍDIO USADO EM GEIS DE AGAROSE RESULTA INSERÇÃO OU DELEÇÃO NO DNA Agente mutagênico químico : 04/04/2014 23 AFLATOXINA B1 - toxina produzida por fungos Aspergillus flavus e A. parasiticus. que contaminam nozes, amendoins e outras sementes oleosas, incluído o milho e sementes de algodão em condições adequadas de temperatura e umidade. A aflatoxina causa necrose aguda, cirrose e carcinoma hepatocelular em diversas espécies animais. Altamente carcinogênica, gera sítios apurínicos: Sistema SOS coloca a Adenina preferencialmente no sítio apurínico Gera: G.C - A.T mutação de transição Agente mutagênico químico : Cibele Velloso Benzopireno, composto aromático cancerígeno encontrado na fumaça de cigarro, carnes defumadas Agente mutagênico químico : Carnes defumadas 04/04/2014 24 Cibele Velloso Em 2003, foi montado um grupo de trabalho com cientistas da Agência IARC - International Agency for Research on Cancer da Organização Mundial da Saúde, que reavaliaram os resultados de estudos existentes e optaram pela reclassificação do formaldeído quanto ao seu potencial cancerígeno. Desta forma a partir de julho de 2004, a IARC classificou este composto como carcinogênico (Grupo 1), tumorogênico e teratogênico por produzir efeitos na reprodução para humanos e em estudos experimentais demonstraram ser também, para algumas espécies de animais. Em relação ao câncer - não há níveis seguros de exposição Tipos de câncer associados a exposição do formaldeído: da nasofaringe, existe "forte, mas não suficiente evidência para uma associação causal entre leucemia e exposição profissionais a formaldeído“; Adenocarcinoma nasal: existe evidência limitada em humanos de câncer nasal causado por formaldeído. Agente mutagênico químico - Formol: Sinônimos: formaldeído, formalina, metil aldeído, metileno glicol, oxido de metileno, metanal, formalida 40, morbicida, BFV, formalite, aldeído fórmico, Yde, Ivalon, Karsan, Lysoform, Oxometano, Oximetileno. O formaldeído é um agente reconhecidamente cancerígeno em humanos Fonte : INCA no endereço - http://www.inca.gov.br/conteudo_view.asp?ID=795 Fontes de exposição ao formaldeído Cibele Velloso Ocupacional: Uso como alisante de cabelos; Uso em hospitais – histopatologistas; Uso por laboratórios de anatomia e preservação de cadáveres; Uso de formol na indústria de produtosde madeira e papel - A exposição ao formol pode ocorrer em alguns setores da indústria madeireira pelo seu uso como resina; Uso na indústria de móveis; - Os vernizes utilizados em móveis podem conter resinas de uréia- formaldeído dissolvidos em solventes orgânicos; Uso na construção civil -envernizam madeiras e pisos ; Uso na fábrica de tecidos e artigos de vestuário -uso de resinas tendo como base o formol na produção de tecidos resistentes . Não ocupacional: ambiente; limpeza de residências, cosméticos, alimentos, tabagismo. 04/04/2014 25 agentes físicos radiações ionizantes de alta energia (raios X, gama e cósmicos) causam ionização das moléculas: quebra das ligações açúcar-fosfato do DNA; deleção de um ou mais pares de base, mutações cromossômicas. O radônio é um gás radioativo, nobre, incolor, inodoro, insípido, com meia vida de 3,823 dias, resultante da desintegração de elementos mais pesados e de número atômico maior que 83, principalmente do urânio (222Rn) no solo e em rochas e do tório (220Rn) criando um campo de radiação gama; De acordo com a Agência de Proteção Ambiental Americana (EPA), o radônio é a segunda maior causa de câncer de pulmão e é a causa principal entre não-fumantes. Ao ar livre, há tão pouco radônio. Mas em ambientes fechados, o radônio pode ficar mais concentrado e se tornar um possível risco de câncer. O risco de câncer de pulmão devido ao radônio é bem menor do que aquele devido à fumaça do tabaco. Entretanto, o risco devido ao radônio é bem maior em fumantes do que em não-fumantes. • Cibele Velloso A maior incidência do radônio está em rochas ricas em urânio e tório, ou seja, nos granitos, pegmatitos, carbonatitos, veios hidrotermais, em placeres (derivados de rocha ígnea), pirocloro, torita, nas areias monazíticas e em pegmatitos, entre outros. · NO MUNDO Para Campos (1994), o Brasil e a Índia são os países que apresentam as maiores concentrações de minerais radioativos no solo. Figura : Principais ocorrências de urânio no Mundo VI Encontro Nacional e IV Encontro Latino-americano sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis - Vitória – ES - BRASIL - 7 a 9 de setembro de 2011. O impacto do radônio nas construções 04/04/2014 26 1. Rachaduras em pisos sólidos 2. Juntas de construção 3. Rachaduras nas paredes 4. Lacunas na construção de pavimentos suspensos 5. Lacunas em torno das tubulações de serviço 6. Cavidades dentro das paredes 7. O abastecimento de água O radônio pode ser encontrado em cavernas e qualquer tipo de construção: casas, escritórios, escolas, hospitais, shoppings centers, teatros, centros comerciais, túneis e metrôs, enfim em todos os lugares com pouca ventilação. VI Encontro Nacional e IV Encontro Latino-americano sobre Edificações e Comunidades Sustentáveis - Vitória – ES - BRASIL - 7 a 9 de setembro de 2011. O impacto do radônio nas construções Cibele Velloso Dímero de pirimidina agentes físicos Radição não ionizante UV A, B e C: indução de dímeros de pirimidina (T e C) Ligação covalente entre duas T formada pela luz UV 04/04/2014 27 Cibele Velloso REPARO DE UM DÍMERO DE TIMINA INDUZIDO POR LUZ UV PELA ENZIMA Fotoliase Agentes virais Cibele Velloso Vírus de DNA oncogênicos: HPV – papiloma humano vírus – vírus de DNA dupla fita com 130 linhagens sendo que ~ 30 tipos estão associados ao câncer cervical (de colo de útero), anal, de pênis, vaginal e de pele . EBV - Epstein–Barr virus – associado ao carcinoma nasofaringeal, linfoma de Burkitt, subtipos do linfoma de Hodking e linfomas de células T, carcinomas gástricos 04/04/2014 28 Sistemas de Reparo do DNA Cibele Velloso •Reparo de pareamento errado – durante a replicação •Reparo direto – não substitui os nt alterados, corrige-os. •Reparo por excisão de bases por DNA glicosilases •Reparo por excisão de nucleotídeos – remove lesões volumosas no DNA tais como dímeros de pirimidina Doença Genética causada pela falha do reparo do DNA Cibele Velloso Xeroderma pigmentoso: distúrbio autossômico recessivo raro devido a defeitos no reparo por excisão de nt: pigmentação cutânea anormal e sensibilidade aguda à luz solar forte predisposição ao câncer de pele. 04/04/2014 29 Revisão Classifique a mutação apresentada nesta imagem: Mutação de sentido trocado – mudou o códon da Gli para Ser (Gli4Ser) devido à troca de nt G10A 04/04/2014 30 Detecte que mutação ocorreu , classifique e descreva qual consequência fenotípica da alteração gênica ? Mutação de deleção; perda da base T no DNA da fita original; com consequente mudança de matriz de leitura – códons alterados- e sequencia de aminoácidos da cadeia polipetidica muda a partir do códon alterado Detecte que mutação ocorreu , classifique e descreva qual consequência fenotípica da alteração gênica ? Mutação de troca de base no códon da lisina, troca de A por T(U) levando a códon de parada, levando à interrupção da leitura do mRNA: Mutação sem sentido
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