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RESUMO GENÉTICA EM ENFERMAGEM

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1.INTRODUÇÃO À GENÉTICA HUMANA E MÉDICA 
 Genética: estuda a herança dos caracteres biológicos 
(normais e anormais) 
 
 EVOLUÇÃO HISTÓRICA: 
 Conhecimentos pré-científicos: magia, crenças 
religiosas ‘designo divino’ e ‘cruzamentos demoníacos’, 
cruzamento entre espécies diferentes. 
 Conhecimento científicos: traumatismos uterinos 
(Hipócrates), desenvolvimento embrionário anormal, 
intervenção de fatores ambientais (Saint-Hillaire). 
Teorias de transmissão hereditária 
1. Homúnculo - Sêmen possuía uma concentração de 
características humanas ‘importante’; mulher como 
incubadora – Hipct e Arist 
2. Divisão das características pelos filhos 
3. Transmissão independente de caracteres – Mendel 
“o pai da genética” (Estudo ‘das ervilhas’) 
 
 
 
 
 TEORIA DA TRANSMISSÃO DE PARTICULAS 
HEREDITÁRIAS: Herança Particulada 
 Mendel define que uma partícula será recessiva ou 
dominante; 
 Geração parental: F1 (filhos) e F2 (netos), 1º e 2º 
geração de filhos, respectivamente. 
 
 Garrod “o pai da genética médica” 
 Correlaciona o estado de uma doença à alteração do 
DNA genético; 
 EIM – erros inatos do metabolismo: doenças genéticas 
causadas por defeito enzimático especifico → Bloqueios em 
vias metabólicas especificas → Acumulo de substrato ou 
Deficiência de um produto. 
 
 Sutton e Boveri (1902) – Teoria cromossômica da 
herança 
 “Cromossomos são fundamentais para carregar as 
partículas” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDICINA TRANSLACIONAL 
 Identificação de fatores: diagnóstico – prognóstico – 
tratamento 
 
 GENOMA: O conhecimento da sequência completa de 
DNA de muitos organismos – Cada espécie tem seu próprio 
genoma. 
 
 MATERIAL GENÉTICO: 
 - Duas funções básicas 
 1. GENÓTIPO ou DUPLICAÇÃO: armazenar e transmitir 
a informação genética corretamente, para não desenvolver 
uma anormalidade/patologia. 
 2. FENÓTIPO ou EXPRESSÃO GÊNICA: controlar o 
desenvolvimento do fenótipo. 
 
 Griffith (1928) – Teoria do princípio genético da 
transformação DNA 
 Identificação do DNA como material genético. 
Experimento transformação na bactéria Pneumococus. 
 Diferentes linhagens – Virulência (doença ou morte); 
 Linhagem S: Virulentas 
 Linhagem R: Não virulentas 
 
 
Mendel (1865) 
Heranças fatoriais 
Johannsen (1909) 
“Gene” 
Tijo & Levan (1956) 
Citogenética humana – 
46 cromossomos 
Casperson (1970) 
Técnicas de bandamento 
cromossômico 
Watson (1990) 
Início do projeto ‘Genoma 
Humano’ 
Broca (1866) 
Síndrome do Câncer 
hereditário 
Haaland (1911) 
Forma mendeliana 
autossômica dominante 
Nowell & Hungerford 
(1960) 
“Ph” 
Yunnis (1976) 
Bandamento 
cromossômico de alta 
resolução 
(2001) 
Finalizado o projeto 
‘Genoma Humano’ 
 Avery (1944) – Natureza do princípio transformante 
 DNA induzia a transformação da bactéria R (não os 
polissacarídeos), ou seja, DNA como componente 
responsável da transformação. 
 
 ESTRUTURA DO DNA 
 Sua estrutura é composta por açúcar + fosfato, suas 
bases nitrogenadas são responsáveis por armazenar 
informação da síntese de proteínas. 
 DNA é uma molécula com polaridade (sequência de 
bases SEMPRE lida na direção 5’→3’). É em suas 
extremidades, 5’-OH ou 3’-OH, em que irá ocorrer a ligação de 
outra desoxirribose. 
 
 Código genético: Descreve como a sequência de 
nucleotídeos é convertida em sequência de proteína. É 
degenerado, pois muitos aa possuem mais de um tipo de 
Códon para representa-los. 
 Bases nitrogenadas são sempre lidas de 3 em 3. 
 Cada 3 letras irão formar um Códon. 
 Cada Códon irá representar 1 Aminoácido (aa). 
 #Códon AUG: iniciador – ele quem diz ao RNAm, que irá 
se iniciar o código de uma nova proteína (Exceção, tem 
somente um códon) 
 
 “O conteúdo de DNA em diferentes animais e plantas 
não se correlaciona com a filogenia” 
 Pontes de hidrogênio: duas fitas unidas 
 Mantêm cadeias de hidrogênio juntas; 
 Ocorre entre as bases: A-T (2 pontes), C-G (3 pontes). 
 “Se tiver que romper esse DNA ou fazer uma mudança – 
sofrer uma mutação, é mais fácil que ela ocorre em regiões 
que são ricas em A-T, pois terá que quebrar apenas 2 pontes, 
que é mais fácil quando comparado a regiões ricas em C-G, 
pois terá que usar mais ‘força’ para quebrar essas pontes”. 
 
 Unidades do polímero: 
 DNA – duas fitas de ácido nucléico enrolados em hélice; 
 Pareamento – Duas fitas antiparalelas; 
 4 tipos de monômeros – alfabeto de 4 letras; 
 Proteínas: alfabeto de 20 letras; 
 Ácidos nucléicos: mais simples que as proteínas 
 “Não há ligações de H entre os resíduos sucessivos 
numa fita de DNA. Isso torna o DNA flexível, permitindo que 
se dobre quando complexado com uma proteína” 
 
 “Quanto maior a porcentagem de pares GC, mais difícil 
é a desnaturação” 
 
 
CROMOSSOMOS 
 Os segmentos mais importantes nos cromossomos são 
os segmentos que correspondem aos genes. Neles estão os 
planos de execução das diferentes proteínas, as quais 
exercem funções celulares. 
 
 GENES 
 São moléculas grandes que contêm instruções para 
fazer biomoléculas. 
 Definição: Porções\Sequências de DNA, capazes de 
codificar a sequência de aa de proteínas que ajudam a 
produzir uma determinada característica genética (como 
pigmento dos olhos, etc.), constituído por exons, introns e 
diferentes elementos de controle. Nos genes estão os planos 
de execução das diferentes proteínas. 
 Tem organizações complexas, com divisão em: Exons 
(persistem no RNA maduro, podendo ser ou não traduzidas 
em aa) e Instrons (transcritas e depois removidas) - não 
participa da sequência de aa. 
 
 
 
 
 
 
 2. DUPLICAÇÃO – TRANSCRIÇÃO – TRADUÇÃO 
 Regulação da expressão gênica - São dois principais 
níveis: 
 1. Regulação da expressão em nível de transcrição - A 
partir do DNA, uma das fitas (a qual possui o gene) será 
transcrita, resultando no RNA transcrito; 
 2. Imprinting genômico 
 
 Duplicação: Cópia idêntica de uma célula – replicação. 
Toda vez que uma célula se divide, suas informações são 
transmitidas para as células filhas (mantém e transmite a 
informação genética); 
 Ocorre no núcleo; 
 Geralmente, acontece no estágio conhecido com 
interface (quando a célula está crescendo, fazendo vários 
processos, replicando seu DNA); 
 A replicação do DNA não ocorre durante a divisão, a 
célula replica seu DNA antes do processo de divisão (mitose e 
meiose) - pois é necessário ter o DNA para colocar na célula, 
antes da mesma ter sido feita. 
 
 Transcrição: Processo que produz moléculas RNA, 
através do DNA (uma de suas fitas); 
 Ocorre no núcleo; 
 
 Tradução: Processo no qual as células de RNA migram 
para o citoplasma e controlam a síntese de proteínas 
(transformar para uma nova linguagem - EX: sequencias de 
bases nitrogenadas que serão traduzidas para aa). 
 
 DUPLICAÇÃO 
 Síntese de DNA ocorre apenas quando a célula vai se 
dividir – Quando entra no ciclo celular. 
 Semiconservativa: por conservar uma molécula 
parental e produzir uma nova cópia – Cada dupla hélice filha 
possui 1 filamento original + um recém-sintetizado. 
 Direção: um lado é continuo (5’→3’) e o outro é 
descontinuo (3’→5’) - possui fragmentos de Okazaki, sempre 
são produzidos e colados. 
 
 POSSIVEIS MECANISMOS: 
 - Semiconservativa (foi comprovada), conservativa 
(mantém a fita integral e surge uma nova fita) e dispersiva 
(fragmentos originais e novos) 
 Organização do DNA: Suas moléculas se ligam em 
histonas (proteínas) para formar a cromatina. 
 
 Helicase: propicia a abertura da dupla hélice de DNA 
(enzima de descompactação, “separa” as duas fitas de DNA); 
 DNA polimerase: construtora. Enzima responsável por 
replicar as moléculas de DNA para construir umanova fita; 
 Primase: iniciadora. Sintetiza o primer, de modo com 
que a DNA polimerase consiga saber onde iniciar o processo; 
 Ligase: Ajuda a “juntar” os fragmentos de DNA. 
Preenche os espaços entre os fragmentos de Okazaki; 
 RFA: mantém a fita estendida durante a duplicação; 
 RFC: Junção entre “primer” e “template” 
 PCNA: Une o DNA polimerase, ao DNA. 
 
 Componentes necessários: 
 DNA polimerase III, Primers (pequenos trechos de RNA 
sintetizados, atuam como iniciadores da polimerização) 
 
 DNA Polimerase requerem para seu funcionamento: 
 - Molécula de DNA (molde); 
 - “Primer” - é o iniciador, ele quem vai indicar para o RNA 
onde será o início; 
 - Magnésio; 
 - dNTPs 
 
 Os genes que regulam o ciclo celular, ativam os 
elementos que irão iniciar a REPLICAÇÃO. 
 Cada REPLICON é ativado uma única vez. 
 A célula só progride no processo de divisão, quando o 
DNA está completamente duplicado. 
 
 TELÔMEROS: é a parte final do cromossomo, é quem 
mantem os cromossomos íntegros. 
 Conforme vai diminuindo o seu tamanho, a célula vai 
envelhecendo. Se ele ficar totalmente aberto, a célula começa 
a ser destruída, resultando em uma célula instável (tumoral) - 
enzima telomerase (que vai desintegrar os telômeros); 
 Telomerase: é uma transcriptase reversa. Carrega sua 
própria “template” de RNA - tem seu próprio molde. 
 Diferenciação celular DIMINUI atividade das 
telomerases → telômeros encurtam; 
 DNA das extremidades ficam danificados → Apoptose 
(morte celular); 
 Tumores: expressão da telomerase persiste → 
Proliferação indefinida; 
 
 #RESUMO DUPLICAÇÃO: 
 - Ponto de origem: local onde inicia-se a replicação; 
 - Helicase “descompacta” o DNA; 
 - Proteinas SSB se ligam a cadeias do DNA, para manter 
as fitas separadas; 
 - Primase entra e sintetiza (insere) primer de RNA em 
ambas as fitas; 
 - DNA-Polimerase começa a “construir” o novo DNA; 
 - Ligase irá “ligar\juntar” os fragmentos de Okazaki, 
preenchendo os espaços entre eles; 
 - No final terá duas moléculas idênticas de DNA dupla 
hélice, a partir do processo semiconservativo. 
 
 TRANSCRIÇÃO 
 Vai ocorrer dentro do núcleo. DNA tem que estar 
descompactado para que possa ser feito a leitura. 
 A transcrição entre as duas formas no núcleo parece ser 
muito dinâmica (abre-fecha); 
 A enzima RNA-Polimerase irá ligas as bases 
complementares de RNA no DNA. Essas bases de RNA, são 
ligadas entre si para formar o RNAm de cadeia simples. Ou 
seja, RNA vai formando uma fita simples; Troca T por U. 
 RNA-Polimerase irá formar o RNAm (consiste em uma 
mensagem de RNA, que foi baseada no DNA); 
 RNAm pode sair do núcleo para o citoplasma, onde vai 
se ligar a um ribossomo (que é feito de RNAr - constituído por 
subunidades). Então, o RNAm irá sair da célula após realizar 
uma “leitura” de um determinado segmento – Precisa do 
Primer para dar início. 
 RNAt: carrega aa específicos para o ribossomo. 
 Sua quantidade vai ser igual a qtd de aa. 
✓ Cada “anticódon” é especifico. 
 “Se mudar a sequência dos códigos (aa), irá mudar a 
proteína. A proteína mudada vira uma proteína mutante” 
 Mutação: leva a formação de um códon diferente, 
podendo levar até a um códon de parada – A proteína para 
onde está, formando apenas um pedaço da proteína = Não 
estável = Desestabiliza e a proteína some → Individuo não 
consegue produzir essa proteína = terá um fenótipo devido à 
perda dessa proteína. 
 Promotor da transcrição: estrutura que vai “sinalizar” 
para o RNA onde será o início; 
 Códon de iniciação: Exón 1, 2 e 3, Intrón 1 e 2; 
 Terminador de transcrição: que será posteriormente 
transcrito e formar a cauda poli-A; 
 RNA transcrito primário: copia tudo, os introns são 
retirados. 
 
 Micro RNAs (MiRNAs): funcionam como repressores da 
tradução. Função de regular outros genes, papel estrutural. 
 Inibição: Bloquear a tradução de genes específicos, 
induzirem a degradação de RNAm alvos, expressão de genes 
alvos codificadores de proteínas. 
 Altamente expressos ou inibidos em vários tipos de 
tumores. 
 EX: Glioblastoma multiforme – 100x aumentada miR-21 
 
 #RESUMO TRANSCRIÇÃO: 
 A) Iniciação - RNA polimerase é a enzima responsável 
pela formação de RNAm. RNA polimerase se liga a região 
promotora próximo a região do gene, separando a dupla 
hélice; 
 B) Alongamento - RNA polimerase viaja ao longo da fita 
molde catalisando a adição de nucleotídeos (ribose) na 
molécula de RNA. Os nucleotídeos do RNA são 
complementares a fita molde (Mãe) do DNA; 
 C) Terminação - No final do gene, RNA polimerase 
encontra a sequência de DNA carreando o sinal de 
terminação. A RNA polimerase destacasse do DNA e lança a 
molécula de RNA; 
 D) Conclusão - Após termino, o DNA é completamente 
rebobinado na dupla hélice. A molécula de RNA livre se move 
do núcleo para o citoplasma encaminhando-se para o reticulo 
endoplasmático para ser traduzida. 
 
 TRADUÇÃO 
 
 Biossíntese de Proteínas - Informação é transferida da 
linguagem de 4 letras para linguagem de 20 letras dos aa 
constituintes das proteínas. 
 RNAt: Funcionam como adaptadores na tradução da 
linguagem dos ácidos nucleicos para a linguagem das 
proteínas. Através de enzimas específicas = aminoacil-tRNA 
sintetases (diferente para cada aa). 
 
 A) Iniciação - O RNAt anexado com o amino ácido 
metionina (AUG), liga-se a subunidade menor ribossomal 
formando o complexo de iniciação. 
 O complexo de iniciação se liga a molécula de RNAm. O 
anticódon metionina (UAC) pareia-se com o códon de 
iniciação (AUG) do RNAm; 
 B) Alongamento - A subunidade maior agora se liga 
com a subunidade menor, formando o complexo ribossomal. 
O RNAt se une com o primeiro sítio ativo no ribossomo. A 
tradução se inicia; 
 C) Terminação - O processo continua até o ribossomo 
encontrar o códon de parada, o RNAm e o polipeptídio 
completo são liberados do Ribossomo, e as suas subunidades 
se separam; 
 Produção em grande escala. 
 
 Antibiótico: Por causa do papel central das sínteses de 
proteínas no metabolismo celular e da sua complexidade, 
muitos antibióticos e toxinas inibam a síntese de proteínas. 
 Interferem na maquinaria de tradução apenas dos 
procariontes ou penetram através da parede celular 
procarionte. 
 #RESUMO TRADUÇÃO: 
 - Genes contem informação para fazer proteínas. 
 - A célula faz copias dos genes (RNAm)necessárias. 
 - O RNAm é lido pelo ribossomo ER. 
 - A proteína é produzida. 
 
 Resultado: é construído uma cadeia de aa, que foram 
ligados em uma sequência, baseados no código presente no 
RNAm, o qual foi criado como uma sequência complementar 
ao DNA, logo, o DNA é quem dirige toda a síntese da 
proteína, com auxilio do RNAm, RNAr e RNAt. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUTAÇÃO E MECANISMO DE REPARO 
 
 Variação genética em indivíduos e populações 
Mudanças sempre vão ocorrer a nível de DNA e de 
estrutura. 
 
 Mutação 
Modificações na informação genética que resultam em 
células ou indivíduos com alterações fenotípicas, ou seja, 
qualquer modificação hereditária no conjunto gênico de um 
organismo, que não é explicada pela recombinação da 
variabilidade genética pré-existente. 
Logo, um organismo mutante é aquele cujo fenótipo 
alterado é causado por uma mutação. 
Tipo selvagem: padrão encontrado na natureza ou no 
estoque de laboratório. 
Polimorfismo: mutações neutras, sem efeito algum no 
fenótipo. 
 Variações da apresentação do gene = alelos 
 1 alelo = único gene presente 
 2 alelos ou mais = variação polimórfica 
Eliminação por seleção natural: quando organismos 
portadores de uma mutação num determinado gene 
apresentam problemas em sua sobrevivência. 
A mutação é a fonte básica de toda variabilidade 
genética (matéria-prima para a evolução). Sem ela, todos os 
genes existiriam apenas em uma forma; 
 Mutações espontâneas: resultam de funções celulares 
normais ou interações aleatóriascom o ambiente. 
 Podem ser aumentadas pelo tratamento com 
determinados compostos (agentes mutagênicos – mutações 
induzidas) → atuam diretamente no DNA 
Mutação pode alterar a síntese proteica: RNAm “leva” a 
mutação, quando passa pelo ribossomo resulta na alteração 
de pelo menos uma letra → um aa foi alterado na cadeia 
polipeptídica, levando a produção de uma proteína alterada. 
Nem toda mutação resulta em uma consequência deletéria 
ao portador! 
 Aplicações práticas das mutações 
Ainda que, a maioria das mutações resultem em 
consequências deletérias ao organismo, sendo desvantajosas 
(tornando-o “menos adaptado”). É possível que as mesmas 
desenvolvam características favoráveis\desejáveis. 
EX: mudanças que tornam o indivíduo mais hábil a lidar 
com determinada situação, na qual está inserido. 
Mutações induzidas em alimentos: cevada, trigo, aveia, 
soja, tomate – podem melhoras as linhagens cultivadas. 
Ocorreu uma seletividade desses produtos, afim de melhorar 
as condições alimentares; 
Resistência à ferrugem; 
Isolamento e estudo das mutações nos genes que 
codificam enzimas envolvidas nas mais diversas atividades 
metabólicas → Elucidam as vias pelas quais os processos 
biológicos ocorrem; 
Dissecção de processos biológicos. 
 Processo evolutivo 
Mutação como fonte de variabilidade: 
1. Recombinação: Rearranjos → Novas combinações; 
2.Seleção Natural → Preserva as combinações mais 
adaptadas; 
3. Ausência de Mutação → Genes com apenas uma forma. 
 
 
 Tipos de mutações: 
1. Germinativa: mutações transmitidas à descendência → 
Prole mutante (somente na prole veremos essa 
mutação, seja ela benéfica ou deletéria). 
2. Somática: ocorre em uma região do corpo (causando 
uma diferença nessa região), podendo não afetar o 
organismo inteiro → Ex: tumor → Prole normal. 
Se a mutação for em todas as células somática e 
germinativas → causa diferença nas regiões afetadas e passa 
para prole. 
 
 Mutações mudam genes de uma forma alélica para 
outra, mudando a sequência de nucleotídeos. 
o Ela pode ser: 
Direta - sobre o alelo selvagem; 
ou 
Reversa - causando alterações para o selvagem → 
Mutação onde o alelo já estava presente na população e de 
repente sofre uma nova mudança, voltando para o estado 
selvagem. 
 
 As alterações da mutação podem acarretar em diversas 
consequências na proteína, como: perda (da mesma), ganho 
(produção em grande quantidade - benéfica) ou nova função 
de um gene (completamente diferente, sendo produzida de 
maneira errônea). 
 
 Mutágenos: agentes que aumentam as taxas de 
mutação (Ex: radiação, medicamentos – Vit. A). 
 Análise genética: “variantes” – organismos que difere 
em determinada característica especifica (em particular). 
 
 Classificação geral 
1. Mutação cromossômica: alteração no número ou na 
estrutura do cromossomo (lugar onde tem os genes – 
nível microscópico); 
2. Mutações gênicas: genes individuais (único gene – 
nível molecular) 
 
 Variantes genéticas 
1. M. Genômicas: ocorre devido à má segregação 
cromossômica durante a meiose – aneuploidia (Ex. 
Síndrome de Down); 
2. M. Cromossômicas: acarretadas pelas alterações 
cromossômicas estruturais; 
3. M. Gênicas: devido às inserções, substituições ou 
perdas de bases (molécula – base nitrogenada). 
Inserções: inclusão de uma letra – códon tem 3 letras, 
passa a ter 4, mudando todas as letras subsequentes a ele; 
Substituições: novo aa, substituindo o aa que o códon 
codificava, logo, a proteína tem um aa diferente da sua 
estrutura, acarretando diretamente na forma dimensional, 
inclusive no empacotamento dessa proteína; 
Perdas: códon perde uma letra – de 3 – ficando somente 
duas. No momento da leitura, ocorrerá uma mudança, 
resultando na leitura incorreta → matriz de leitura; 
Alteração cromossômica pode induzir a uma alteração 
gênica. 
 
 Alterações cromossômicas 
Homens = XY 
Mulheres = XX 
 
 
 MUTAÇÕES CROMOSSÔMICAS 
A) EUPLOIDIA: Conjunto de cromossomo de uma espécie 
24 formas diferentes de cromossomos, mas em 23 pares 
cromossômicos. 
I. Monoploidia: n cromossomos (um conjunto de 
cromossomo); 
II. Diploidia: 2n cromossomos (maioria na espécie humana, 
com exceção das células germinativas); 
III. Triploidia: 3n cromossomos - aborto; 
IV. Poliploidia: mais de dois conjuntos – inviável na 
espécie humana. 
Gestação monoploide – apenas 23 cromossomos, não 
chega a duplicar e a continuar a gestação. 
HETEROPLOIDIA: Alteração do nº de cromossomos 
OCORRE SOMENTE NOS CROMOSSOMOS SEXUAIS 
Triploidia = 3n - 69, XXX / XXY - Mola hidatiforme (tumor 
benigno que se desenvolve no útero como resultado de uma 
gestação não viável); 
Tetraploidia = 4n – 72, XXXX / 72, XXXY 
 
B) ANEUPLOIDIA: Número de cromossomos diferente da 
espécie (Aumento ou Diminuição) 
Tudo que variar do número 46 (de cromossomos), será 
denominado como um aneuploidia. 
 I. Monossomia: 2n – 1 (um só cromossomo de um par – 
ao invés do par ter 2 cromossomos, ele irá apresentar apenas 
um cromossomo). Praticamente inviável na espécie humana, 
somente viável quando se remete ao par sexual – quando tem 
um X, mas não tem seu complemento (outro X) – S. de Turner; 
SÍNDROME DE TURNER (45, X): é causada por um 
cromossomo sexual ausente ou incompleto. 
Distúrbio cromossômico em que uma mulher nasce 
com apenas um cromossomo X. 
II. Trissomia: 2n + 1 (três cromossomos, ou seja, um par 
+ um cromossomo – S. Down); 
SÍNDROME DE DOWN: 3vzs o cromossomo 21: 
SÍNDROME DE KLINEFELTER (47, XXY): Condição 
genética em que um homem nasce com uma cópia 
extra do cromossomo X. 
 III. Nulissomia: 2n – 2 (ausência de um par de 
cromossomos – Individuo passa a ter 44 cromossomos, ao 
invés de 46); 
 
 Alterações cromossômicas numéricas 
CAUSAS: 
 Não-disjunção: não ocorre a separação dos 
cromossomos homólogos durante a divisão celular 
(monossomia ou trissomia); 
 Perda anafásica: ocorre a perda de um cromossomo 
durante a divisão celular. 
PODEM SER: 
 Universal: maioria 95% (em todas as células); 
 Mosaico: raras 5% (presente não em todas as células) 
 
Durante o processo da meiose (produção de gametas), 
pode ocorrer uma distribuição incorreta de um ou mais 
cromossomos, na primeira ou segunda etapa. Processo 
denominado de Não-disjunção. 
Meiose I: não-disjunção ocorre já na primeira etapa. 
Uma das células recebe os dois cromossomos dos genitores e 
a outra célula não recebe nenhum cromossomo (nulissomia). 
Consequentemente, na segunda etapa terá dois nulissomicos 
e dois dissomicos (onde cada célula irá receber dois 
cromossomos, um de cada genitor). 
 
 Meiose II: na primeira etapa ocorre a separação normal. 
Enquanto na segunda etapa, tem-se um erro. Uma das células 
ao invés de separar cada “fita” para um lado, é direcionado 
dois cromossomos-irmãos para uma mesma célula, logo, um 
dos gametas que deveria receber um dos cromossomos, não 
recebe nenhum. Portanto, tem-se um gameta diploide 
levando dois materiais do mesmo genitor. 
 Nomenclatura 
Nº de cromossomos, Cromos. Sexuais, + ou - Cromos. 
Adicional ou perdido. Ex: 47,XY,+18 
Mosaico (5%) – 47,XY,+18 / 46,XY (12:18) 
➔ 5% das células vão apresentar uma alteração 
➔ 12 células que foram analisadas eram 47,XY,+18 
➔ 18 células que foram analisadas eram 46,XY
 MUTAÇÕES GÊNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemoglobinas → hemoglobinopatias (patologias 
causadas por mutações nos genes). 
Cada uma das cadeias está associada a um grupo heme; 
Globina – 4 cadeias cada uma ligada a um heme; 
Heme contém um átomo de ferro (Fe++), que se liga ao 
O2. 
DISTÚRBIOS - Os distúrbios que envolvem a hemoglobina 
podem ser classificados em duas grandes categorias: 
1. Defeitos estruturais: Anemia Falciforme (AF); 
2. Defeitos de síntese: Talassemia. 
Anemia Falciforme 
 Hemoglobina S (HbS) 
Única substituição de nucleotídeos, que muda o códondo sexto aa da β-globina de ácido glutâmico para valina 
(CAG → CTG: Glu6Val) 
 
 
 
 
Talassemia 
 Anemia mediterrânea ou de Cooley 
 4 entre 100.000 pessoas são afetadas 
 Ocorre um desequilíbrio de síntese de cadeias de 
globina, que provoca anemia hemolítica e hipocrômica. 
 “Na ausência da cadeia complementar com qual forma 
o tetrâmero, o excesso de cadeias normais livres, precipitam-
se na célula, danificando a membrana e promovendo à 
destruição prematura das hemoglobinas, provocando a 
hemólise.” 
 
Consequências fenotípicas 
Alelo selvagem ≠ Alelo mutado 
 Sutis: somente observáveis por técnicas bioquímicas; 
 Graves: Defeitos morfológicos visíveis ou morte; 
 Mutação morfológica: afetam propriedades externas 
visíveis (forma, cor e tamanho); 
 Mutação letal: um novo alelo mutante é reconhecido 
por seus efeitos na sobrevida do organismo, geralmente letal 
(leva o indivíduo a morte ou não deixa descendentes). 
 (Splicing = retirada dos introns) Mutações de 
recomposição de RNA: Excisados o RNA espaçador, os 
Introns e os Éxons são reunidos. Não reconhecimento 
adequado da região aceptora e doadora, resulta em uma 
cópia completamente errada. 
 
 Mutantes em nível molecular: 
Modificações tautoméricas → Flutuações químicas 
decorrentes de mudanças nas posições dos átomos. Alteram 
o pareamento de bases normal. 
Envolvem a substituição de um par de bases por outro → 
tipo mais comum de mutação. 
Transição → substituição de uma purina por outra 
purina, ou de uma pirimidina por outra pirimidina. 
Purina por purina: A → G ou G → A 
Pirimidina por pirimidina: C → T ou T → C 
Transversão → substituição de uma purina por uma 
pirimidina ou vice-versa. 
Pirimidina por purina: C → A, C → G, T → A, T → G 
Purina por pirimidina: A → C, A → T, G → C, G → T 
Citar sempre o par de bases trocados: GC → TA 
Mutações que modificam a estrutura da leitura → 
envolve a adição ou deleção de um ou alguns pares de bases 
(tbm chamado de matriz de leitura). 
Alteram a estrutura de leitura de todas as trincas de 
pares de bases. 
 
 
 
 
 
 
 Mutações pontuais 
Refere-se a alterações de um pequeno número de pares 
de bases do DNA. 
Erros DNA-Polimerase: 
Adição de base \ Deleção de base: Modificam a fase de 
leitura dos códons, após o sitio de mutação. 
Substituição da base: Silenciosas\Neutras\Diretas – 
Transcrição\Transição. 
M. Missense: sentido trocado 
M. Nonsense: sem sentido 
M. de término de cadeia: ela ocorre através da troca de 
um códon normal por um STOP CÓDON, ou vice-versa. 
Consequências → RNAm ou proteína – instáveis. 
A tradução do RNAm para quando é atingido um códon 
finalizador. Mutação cria um códon finalizador e causa um 
término prematuro da tradução = mutação sem sentido; 12% 
das mutações – doenças. 
Inserções e Deleções: inserindo um nucleotídeo extra ou 
deletando um nucleotídeo causa um frameshift. Tem-se uma 
sequência de aa incorreta que pode produzir uma proteína 
com defeito\instável. 
 
 Perda de uma região, ocorre a exclusão de um único 
nucleotídeo – causa um Stop códon, todos os aa que procede 
a sequência não serão produzidos. 
 
 
 
Ocorre a inclusão de um único nucleotídeo, modificando a 
formatação de todos aa que o procede. 
 
 
 
 
 
 Radiação 
 1. Ionizante 
 Efeito direto: quando a radiação interage diretamente 
com as moléculas importantes como as de DNA, podendo 
causar desde mutação genética até morte celular 
 Efeito indireto: quando a radiação quebra a molécula 
da água, formando assim radicais livres que podem atacar 
outras moléculas importantes. 
 2. Não-ionizante (UV) 
 Não possui energia suficiente para induzir ionizações. 
São absorvidos por purinas e pirimidinas (tornando-se mais 
reativas). 
 Multicelulares: atingem apenas camadas de células 
superficiais. 
 Unicelulares: potente agente mutagênico. 
 Formação de hidratos de pirimidina e dímeros de 
pirimidinas. 
A relação entre a taxa de mutação e a dose de UV é 
muito variável, dependendo do tipo de mutação do 
organismo e das condições empregadas. 
 
 Mecanismo de reparo 
Enzimas que vão “checar” se está tudo em ordem → 
Sistemas enzimáticos para reparar erros da replicação e 
lesões espontâneas que afetam o DNA. 
Falhas de reparação no DNA, podem causar doenças (CA) 
Um mutante sobrevive quando sua troca genética não é 
prejudicial ou, mais raramente, é benéfica. A maioria das 
mutações são desvantajosas (impedindo a sobrevida celular). 
Os mecanismos de reparo revertem os efeitos de 
processos mutagênicos artificiais ou naturais sob o DNA. 
Muitos dos danos sofridos pelo DNA podem ser 
reparados porque a informação genética é preservada em 
ambas as fitas da dupla-hélice. Portanto, a informação 
perdida em uma fita, pode ser recuperada através da fita 
complementar. 
Tipos de reparação do DNA 
1. Reparação por fotorreatividade enzimática; 
2. Reparação de bases alteradas; 
3. Reparação por excisão de base; 
4. Reparação por excisão de nucleotídeos; 
5. Reparação de bases mal pareadas; 
6. Sistema de reparação por resgate. 
São vários os sistemas de reparo, devido as mutações 
estarem ocorrendo a todo momento. 
Mecanismos de Prevenção de mutações: Detoxicação 
de radicais de peróxido → Superóxido dismutase catalisa 
conversão de radicais superóxido em peróxido de hidrogênio 
→ Catalase converte o peróxido de hidrogênio em água. 
 
A) Fotorreatividade Enzimática 
Dímeros de pirimidina: impedem a replicação e a 
expressão gênica; 
Fotoliase: catalisa uma 2ª reação fotoquímica, na 
presença de luz visível, desfazendo a mutação e refazendo as 
bases pirimídicas individuais. 
Reverte o erro logo após ocorrido restaurando a base normal de 
fotodímero de pirimidina ciclobutanofotoliase em bactérias, a enzima 
reconhece, se liga e quebra o fotodímero (UV) e revertendo o dano. 
ETAPAS: 
1ª → Reconhecimento da enzima ao dímero na ausência 
de luz. 
2ª → Após a absorção de luz, energia é fornecida para a 
conversão do dímero em monômeros de pirimidina. 
3ª → Dissociação da enzima do DNA. 
B) Excisão da base 
A remoção de uma base defeituosa (ou não habitual) 
pode ocorrer a partir da: 
Clivagem da ligação base-açúcar (excisão de base); 
Incisão endonucleolítica; 
Liberação de nucleotídeos; 
Preenchimento da região pela ação da DNA-polimerase 
I e posterior ligação. 
A citosina do DNA é desaminada espontaneamente 
sendo percebida pela uracil. (evento mutagênico potencial). 
Formação de filamento apresentando pares de bases 
errôneos (AU no lugar de GC). 
ETAPAS: 
1ª → Hidrólise da ligação glicosídica entre uracil e as 
moléculas de desoxirribose pela enzima uracil-DNA-
glicosilase; 
2ª → Liberação da base nitrogenada errônea (formação 
do sítio AP); 
3ª → Excisão da cadeia em regiões adjacentes à base 
perdida pela enzima AP endonuclease; 
4ª → Inserção de citosina no local mutado pela enzima 
DNA-polimerase I; 
5ª → Ligação da fita corrigida pela enzima DNA-ligase. 
 
C) Excisão de nucleotídeo 
Um dos mais importantes e gerais mecanismos de 
reparo. 
Reconhecimento e quebra da ligação fosfodiester em ambos os lados da 
lesão no mesmo filamento, resultando na excisão do oligonucleotídeo 
(exonuclease) o espaço é preenchido pela polimerase e a cadeia fechada 
pela ligase. 
ETAPAS: 
1ª →Reconhecimento da lesão; 
2ª →Incisão da fita lesada em ambos os lados da lesão e 
a alguma distância desta; 
3ª →Excisão do segmento contendo a lesão; 
4ª →Síntese de um novo segmento de DNA (utilizando 
a fita não-danificada como molde); 
5ª → Ligação. 
Reação, a princípio, livre de erro. 
 
D) Sujeito a erro 
Existem ocasiões em que o dano no DNA é tão extremo 
que não há maneira de os mecanismos celulares de reparo 
corrigirem de forma precisa o erro. 
Há perda completa de um par de bases; 
Qual base deve ser inserida no local lesado? Qualquer 
uma das bases é inserida no local lesado a fim de garantira 
continuidade do processo replicativo; 
Sistema de Reparo Sujeito ao Erro; 
Possível indutor mutagênico (3/4 – 75%) 
Ainda assim, é mais vantajoso para a célula a 
incorporação de uma base errada do que não replicar mais. 
ETAPAS: 
1ª → Dano impede a replicação; 
2ª → Cópias com lacuna no sítio lesado; 
3ª → Resgata-se a sequência da fita normal; 
4ª → A lacuna da fita lesada é preenchida; 
5ª → A lacuna da fita normal é repolimerizada. 
 
 
Leucemia Mieloide Crônica (LMC): Ocorre depois de 
uma translocação entre o cromossomo 9 e o cromossomo 22. 
Com isso, tem-se a formação do pequeno cromossomo 22q- 
(Cromossomo Filadélfia) → T (9;22) – Ph1 
Proteína tirosina quinase perde sua função 
permanente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CITOGENÉTICA = CROMOSSOMOS (ESTRUTURA, FUNÇÃO E 
MÉTODOS DE ANÁLISE) 
 
Cromatina (fase da interfase) = Cromossomos (fase mitose). 
 Joe Hin Tijo & Albert Levan (1956) – 46 cromossomos e 
não 48 (como era relatado nos livros e nas pesquisas); 
 J. Lejeune et al. (1959) – 1ª avaliação cromossomica 
 Descobre que a S. Down é ocasionada devido a 
trissomia do cromossomo, o qual ele nomeia como 
cromossomo 21. 
 Centrômero: tem como função, ligar-se ao áster durante 
a divisão e manter as cromátides juntas. É a região mais 
condensada do cromossomo, normalmente localizada no 
meio da estrutura, onde as cromátides-irmãs entram em 
contato. 
 1960: Padronização das técnicas citogenéticas e 
nomenclatura cromossômica. 
 
 Classificação e nomenclaturas cromossômicas 
Se dar do maior ao menor cromossomo, colocando-os 
sempre aos pares (até o 22). 
 
✓ Classificação de Denver – 1960 (Colorado/USA) 
1. Posição do centrômero: 
 Na espécie humana temos os três tipos (imagem acima). 
 Metacêntrico: O centrômero se localiza no centro do 
cromossomo, sendo os braços do mesmo tamanho; 
 
Submetacêntrico: O centrômero está um pouco 
afastado do meio do cromossomo; 
Acrocêntrico: O centrômero está bem afastado do 
centro do cromossomo, próximo a uma das extremidades, 
resultando em um braço bem maior que o outro. 
 Existe também um quarto tipo – Telocêntrico – que não 
faz parte da espécie humana. No Telocêntrico, o centrômero 
está localizado na região terminal do cromossomo. 
 
 
 
 
 
2. Tamanho 
Podem ser: Grandes, médios ou pequenos. Sempre são 
baseados por uma linha que passa pelo centrômero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
P.S.: Cromossomo 21 é o menor de todos 
 
 
 
 
 
 
Telocêntrico 
Acrocêntrico 
Submetacêntri
co 
Metacêntric
o 
 
 *Banda, sub-banda e micro-banda (nem 
sempre tem micro-banda). 
 Ex.: P-22.3 → lê-se braço P, banda 2, sub-
banda 2 e micro-banda 3. 
 
 Análise citogenética 
Primeiro tem que se obter as metáfases; 
Depois pode-se utilizar: Coloração convencional, 
bandamento cromossômico ou outras técnicas de 
citogenética molecular. 
 
1. Bandamento cromossômico: 
GTG: usa o corante Giemsa com a enzima Tripsina, para 
digerir parcialmente o cromossomo (mais comum 
atualmente) – 1971 Seabright et al. 
Alta resolução (Yunis et al., 1980): irá apresentar muito 
mais bandas, terá maior refinamento na observação desses 
cromossomos; 
QFQ: usa o corante Quinacrina (fluorócromo - composto 
que faz com que a molécula seja fluorescente) – 1971 
Casperson et al.; 
 CBG: irá corar apenas centrômeros, com exceção dos 
cromossomos 1, 9 e Y (que coram a banda heterocromática) – 
1971 Sumner et al.; 
RHG: representa um padrão de bandas claras e escuras 
contrárias da banda G (oposto da Banda G - GTG) – 1971 
Dutrillaux et al.; 
TCI: troca de cromátides-irmãs (S. de Bloom). 
Quantidades iguais de DNA são trocadas e evidenciadas pela 
diferente coloração entre as cromátides-irmãs. Em humanos 
não submetidos à condição de toxicidade e nem portadores 
de câncer a troca de cromátides-irmãs atinge 20% e naqueles 
que fazem uso de drogas ou portadores de câncer pode 
chegar a 80% de trocas. Esta técnica é um bom marcador para 
possíveis danos no DNA – 1970 Zakharov & Egolina; 
NOR: irá corar as regiões organizadoras do nucléolo 
(regiões satélites). A prata é um dos corantes mais usados - 
1975 Goodpasture & Bloom. 
Cromossomo X-Frágil: um determinado local do 
cromossomo X é “frágil”, devido a uma mutação que impede 
o DNA de se compactar nessa região fragilizada\mutada. 
 
 Hibridização in situ fluorescente 
A hibridização in situ é uma técnica baseada na detecção 
de pequenos segmentos de DNA ou RNA a partir de "sondas" 
específicas. 
As sondas são sequências de nucleotídeos 
complementares desenvolvidas a partir de segmentos 
conhecidos do DNA ou RNA que se deseja identificar – Essa 
sonda irá “investigar onde irá grudar”. 
Para garantir a veracidade do resultado, deve-se utilizar 
no mínimo dois tipos de corantes, para garantir que a técnica 
deu certo. 
Ex.: sondas do cromossomo 21 
Fez-se a sonda do C. 21, 
corando-a em vermelho, a 
qual hibridizou (grudou) 
com o C. 21. Portanto, pode-
se observar 3 marcações 
vermelhas, demonstrando 
que essa célula possui 3x o C. 
21 (trissomia 21). E o 
controle deu-se no C. 13 em verde. 
 Sonda Painting: ligam-se a todas as posições de um 
cromossomo específico. Indicado 
para detectar aneuploidias 
translocações, deleções ou pedaços a 
mais de um cromossomo que se 
queira identificar. 
 Cromossomo inv (dup): ocorre uma translocação entre 
os cromossomos; 
 Cromossomo em anel: uma alteração estrutural que 
surge quando acontece uma quebra nas duas extremidades 
do cromossomo (braço curto e braço longo) e uma 
subsequente fusão. 
 Multiprobe: uma só lâmina, com pelo menos 8 
intersecções, proporciona identificar (por coloração) cada um 
dos cromossomos. Em cada intersecção tem sondas de 
diversas cores (verde, vermelha, azul, etc.), para um par de 
cromossomo, podendo identificar os 24 cromossomos da 
espécie humana. 
 
 Cariótipo Espectral (SKY) 
Permite a observação dos 24 cromossomos em um único 
procedimento, através da utilização de um coquetel único de 
sondas cromossômicas, que marcam diferencialmente e 
identificam cada par cromossômico. 
Esse coquetel é constituído de uma mistura de 5 
fluorocromos com espectros distintos. 
A imagem espectral gerada é analisada pelo software 
que compara esses espectros com uma biblioteca contendo 
combinações de cada fluorocromo para cada cromossomo, 
gerando uma imagem classificatória. 
 
 Hibridação Genômica Comparativa (CGH) 
Identifica perdas e ganhos de segmentos 
cromossômicos. 
Consiste na marcação do DNA teste com um fluorocromo 
verde, com DNA normal marcado com um fluorocromo 
vermelho. Ambos são hibridados em preparações metafásicas 
humanas normais (lâmina controle). 
O DNA normal e as metáfases são obtidos de um 
voluntário saudável. 
Os fragmentos de DNA marcados em verde e vermelho 
competem pela hibridação em seus loci de origem na 
preparação metafásica. 
A proporção de fluorescência medida ao longo do eixo 
cromossômico representa: verde = perda (razão < 1) e 
vermelha = ganho (razão > 1) de material genético na célula 
analisada naquela região específica. 
 CGH-Array (micro arranjo de CGH): é baseada nos 
mesmos princípios da técnica de CGH. A diferença essencial 
está na plataforma usada para a hibridação dos DNA teste e 
DNA normal marcados. Enquanto a técnica de CGH é 
realizada em células metafásicas, no CGH-Array a hibridação 
é feita num arranjo formado por vários pontos contendo cada 
um deles um clone genômico de interesse. 
 
 Obtenção de metáfases para analise citogenética. 
Células do sangue nucleadas – Leucócitos; 
Os leucócitos são divididos em vários tipos de células. 
Entre essas células iremos trabalhar com os linfócitos. 
Sufixo CITO = célula adulta, diferenciada. Não faz mais 
divisão. 
Sufixo BLASTO = célula jovem, passível de divisão. 
Linfócito → Linfoblasto 
Antibiótico interfere na divisão celular. Logo, todo 
paciente quetomou antibiótico (estiver sobre 
antibioticoterapia), não pode fazer cariótipo (cariotipagem). 
Portanto, deve-se esperar pelo menos um mês, após termino 
do uso do medicamento para efetuar a coleta. 
o Aspectos Metodológicos e Aplicações 
Método Cultura Celular: Sangue periférico (+comum), 
Medula Óssea, Tumores sólidos, Líquido amniótico, etc. 
A amostra tem que estar Heparinizada. 
Iremos usar: Meio RPMI; Glutamina; Soro Fetal Bovino; 
Fitohemaglutinina. 
 ETAPAS: Coleta → No laboratório: colocar em frascos de 
cultura → Centrifugar (preparação cromossômica) → 
Preparação da lâmina → Análise. 
 
QUAIS ANORMALIDADES CROMOSSÔMICAS PODEMOS 
ENCONTRAR? 
1. Numéricas: muda o nº\a quantidade 
Euploidias: monoploidia, triploidia, etc. 
Aneuploidias: monossomia, nulissomia, trissomia, 
etc. 
2. Estruturais: muda a posição 
Deleção; 
Duplicação; 
Inversão; 
Translocação. 
 
 LCR → Fundamental para que ocorra o Crossing Over 
 
 
 
 Translocação: a denominação será baseada no 
centrômero do cromossomo que permaneceu. 
Ex.: Derivado do Cromossomo 20 
 
 
 
 
 
 
 Translocação reciproca (Robertsoniana): não há 
excesso e nem escassez de material, tem-se todos os genes 
presentes, a troca é totalmente reciproca, ou seja, sem perda 
e sem ganho. Não resultará em problemas no indivíduo, no 
entanto, quando o mesmo for produzir seus 
óvulos\espermatozoides, pode ocorrer trissomia do 21 (um 
cromossomo levando 21 e do outro lado tendo ausência do 
21). 
 Isocromossomos: (2x o mesmo braço) Cromossomo que 
perdeu um de seus braços e o substituiu com uma cópia exata 
do seu outro braço. 
São às vezes observados em algumas meninas com a 
Síndrome de Turner ou em células de tumor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CROMOSSOMOPATIAS 
 
 Ainda que, 20% de todos os conceptos apresentem 
anomalias cromossômicas. Apenas 0,6% destes chegam ao 
nascimento. Além disso, 60% dos abortos espontâneos no 
primeiro trimestre, são causados por cromossomopatias. 
 
 
 
 
 
 Indicações para análise cromossômicas: 
Características dismórficas sugestivas; 
Deficiência mental idiopática; 
Estudo familial de anomalias cromossômicas estruturais; 
Anomalias congênitas múltiplas; 
Óbitos fetais; 
Mulheres com baixa estatura; 
Abortos recorrentes; 
Infertilidade primária; 
Desenvolvimento sexual ambíguo; 
Suspeita de desordem de genes contíguos. 
 
1. ANOMALIAS NUMÉRICAS DOS CROMOSSOMOS 
AUTOSSOMOS 
A) Síndrome de Down – Trissomia do 21 
Frequência = 1:700. Brasil – 8k por mês; +\- 12,3 RN 
 Citogenética – Diagnóstico citogenético: 
 Trissomia livre = 95%; 
 Trissomia parcial do 21 = rara; 
Translocação 21q = 1%; 
Mosaicismo = 1% (até 3% dos casos); 
Translocação Robertsoniana (14\21) = 3% a 4% 
46,XX,+t(14q21q) 
 Diagnósticos clínicos – Características clinicas: 
 Perfil facial achatado; 
Fendas palpebrais oblíquas para cima; 
Pregas epicânticas - epicanto; 
Baixa implantação de orelha; 
Prega siamesca (prega única na região palmar); 
Excesso de prega nucal (pode ser vista já no ultrassom); 
Hiperflexibilidade articular; 
Deficiência mental; 
Distúrbio de linguagem/aprendizagem; 
Baixa estatura relativa; 
Microcefalia, braquicefalia; 
Cabelos finos; 
Boca permanentemente aberta; 
Língua protrusa, grande e fissurada; 
Manchas de Brushfield (íris do olho); 
Ponte nasal achatada; 
Orelhas pequenas com sobre-dobramento de ramo 
horizontal de hélix, implantação baixa; 
Perda de audição; 
Defeitos cardíacos estruturais (40% dos casos) - 
Cardiopatias graves → cirurgia no 1ºano de vida; 
Mãos e pés tendem a ser largos e curtos (quadradas); 
Braquidactilia; 
Clinodactilia de 5° dedo; 
Aumento da distância entre 1° e 2° artelhos; 
Homens estéreis (maioria) – hipogonadismo; 
 Cerca de 80% dos casos ocorrem por não disjunção; 
Aumento do risco → aumento da idade materna; 
Maioria dos casos - não disjunção materna durante a 
meiose; 
 Risco de recorrência (RR) – repetição: 
Fator\Risco empírico ≅ 1% (aprox.) – A cada 100 casais 
que já tiveram um filho com Down, 1 deles poderá sofrer uma 
repetição, ou seja, 99 terão os filhos normais – Defeito do 
áster; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SD por translocação – RR depende: 
 Do tipo de translocação presente; 
Se um dos genitores é ou não portador balanceado 
dessa translocação; 
⇒Se a translocação for de novo o RR é muito baixo 
(dependerá da idade materna). 
 Um dos genitores for portador balanceado de uma 
translocação Robertsoniana: 
 
Segregação alternada - Cromossomicamente normal 
Translocação balanceada; 
 
Segregação adjacente: 
Trissomia do 14 (inviável); 
Monossomia do 14 (inviável); 
Monossomia do 21 (inviável); 
Trissomia do 21 (SD); 
1/3 normal, 1/3 balanceado e 1/3 SD (risco teórico). 
Estudos populacionais: 
Mãe: Risco ≅ 12% 
Pai: Risco ≅ 3% 
 
B) Síndrome de Patau – Trissomia do 13 
Frequência = 1:5000 a 1:25000; 
Distribuição sexual = 4F:1M (Feminino e Masculino); 
Incidência = 1 em 12k nativivos; 
Citogenética: 
Trissomia livre do 13 = 80%; 
Translocação (13\D) = 15%; 
Mosaico = 5% 
 
 Diagnósticos clínicos – Características clinicas: 
Podem apresentar a tríade característica (microftalmia, 
polidactilia, fissura de lábio e/ou palato) 
Baixo peso ao nascimento; 
Hipotonia ao nascimento; 
Deficiência mental; 
Distúrbios de linguagem; 
Dificuldade de alimentação; 
Hérnia umbilical; 
Convulsões e crises de apneia; 
Microcefalia e face deformada; 
Fontanelas amplas; 
Microftalmia; 
Fissura labiopalatal - Lábio leporino e fenda platina; 
Holoprosencefalia – ventrículo único do cérebro – 
ciclopia (olhos pequenos, ausentes ou ciclopes) - probóscide; 
Pescoço curto\alado; 
Orelhas deformadas; 
Falhas circunscritas do couro cabeludo; 
Polidactilia; 
Malformações cardíacas, renais e digestivas - alterações 
renais e cardíacas; 
Dedos flexionados com ou sem sobreposição; 
Morte rápida, abortos espontâneos ou sobrevida até o 
segundo ano. 
Necropsia → ausência da divisão dos hemisférios do 
cérebro. 
 
 Risco de recorrência (RR) – repetição: 
Trissomia livre do 13 = inferior a 1%; 
Trissomia do 13 por translocação = inferior a 1% (seleção 
in útero dos conceptos afetados) 
 
C) Síndrome de Edwards – Trissomia do 18 
Frequência = 1:8000; 
Distribuição sexual = ligeira predominância para sexo 
feminino (Razão sexual = 4F:1M); 
 Citogenética: 
 Trissomia livre do 18 = 80%; 
 Aneuploidia dupla ou trissomia parcial = 10%; 
 Mosaico = 10% 
 
 
 
 
 
 
 
47,XX,+18 
 
Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
 Atraso de desenvolvimento e crescimento; 
Accipício proeminente; 
Baixa implantação de orelhas; 
Micrognatia; 
Pescoço alado; 
Esterno curto; 
Cardiopatia congênita; 
Mãos fletidas com sobreposição de dedos; 
Calcâneo proeminente; 
Deficiência mental; 
Distúrbio de linguagem; 
Baixo peso ao nascimento; 
Hipoplasia da musculatura esquelética do tecido 
subcutâneo e adiposo; 
Hipertonia; 
Convulsões na 1ª semana de vida; 
Orelhas com implantação baixa; 
Quirodáctilos com posição característica; 
Hipoplasia das unhas, principalmente de 5° dedo; 
Pés em mata-borrão; 
Dorsiflexão do 1° dedo dos pés; 
Anomalias renais. 
+ Frequentes: Deformidade facial, anomalias de 
extremidades (dedos cerrados, encurvados), malformações 
cardíacas, renais, genitais e respiratórias, lábio leporino e 
palato fendido, maxilar retraído ou ausente. Óbito em 90% 
dos casos antes do primeiro ano de vida. 
 Risco de recorrência (RR) – repetição: 
Trissomia livre do 18: inferior a 1%; 
Trissomia do 18 em mosaico: inferior a 1%; 
Alteração estrutural do 18: se um dos genitores for 
portador de translocação balanceada o RR é > 5%. 
 
 
2. ANOMALIAS CROMOSSÔMICAS ESTRUTURAIS 
A) Síndrome de Cri-du-chat - Monossomia do braço curto 
do 5 (5p-) 
Frequência = 1:50000 
Região critica = 5p15 
Citogenética: 
Esporádicos = 85%; 
Filhos de portadores de translocaçãobalanceada 
envolvendo o cromossomo 5 = 15% 
RR casos esporádicos: RR desprezível (<1%); 
Pais apresentando translocação: RR ≅ 25% 
Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
 Baixo peso ao nascimento; 
Hipotonia; 
Choro fraco semelhante ao miado do gato; 
Microcefalia; 
Face arredondada; 
Hipertelorismo ocular; 
Epicanto; 
Fendas palpebrais de inclinação antimongolóide; 
 Estrabismo, geralmente divergente; 
Orelhas de baixa implantação e ou displásicas; 
Cardiopatia congênita. 
 
B) Síndrome de Wolf-Hirschorn (4p-) 
Ocorrência rara e não se conhece sua incidência; 
Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
Baixo peso e grande dificuldade de crescimento (83%); 
Hipotonia (28%); 
Convulsões (17%); 
Face característica em elmo grego; 
Lábio leporino/fenda palatina; 
Coloboma de íris. 
 
3. Translocações cromossômicas 
A) Reciproca 
O risco da prole dependerá de onde e como o rearranjo 
interferirá no processo normal da meiose. 
 I. O RR é muito baixo caso nenhum dos pais apresente 
a translocação balanceada; 
II. Se o rearranjo no indivíduo afetado é balanceado: 
Rearranjo está relacionado ou não à condição 
existente; 
Se é apenas um achado ocasional; 
Deve-se estudar a presença da translocação em 
membros saudáveis da família. 
III. Translocações recíprocas envolvendo certos 
segmentos cromossômicos, como 9p, 4p e 5p, têm um alto 
risco de defeitos não-balanceados (≅ 30%). 
IV. Translocações X - Autossomos podem interferir na 
fertilidade e resultar em prole com anomalias citogenéticas. 
O rearranjo mesmo balanceado pode mutar um gene 
específico resultando uma mulher com translocação X – 
autossomo balanceada apresentando uma afecção ligada ao 
X. 
 
 
 
 
4. Inversões 
Formação de alça no pareamento na meiose I. 
A) Inversão paracêntrica: 
Cromossomos recombinantes não balanceados são 
acêntricos ou dicêntricos; 
Risco de nativivo anormal é muito baixo. 
B) Inversão pericêntrica: 
Cromossomos recombinantes não-balanceados podem 
apresentar tanto duplicação como deleção; 
Risco de nativivo anormal é de 5% a 10%. 
Ex.: inv (3) (p25q21) – províncias do Canadá 
Inv (8) (p23.1q22.1) - hispânicos 
 
 Mosaicismo 
O risco para a prole de pacientes que apresentam 
mosaicismo cromossômico é difícil de ser avaliado, mas o 
diagnóstico pré-natal para estas gestações é oferecido. 
 
 
5. Duplicações 
Origem: Crossing over desigual durante a meiose; 
Prole de indivíduos com translocação recíproca ou 
inversão; 
RR mínimo na ausência de rearranjo nos pais. 
 
6. Inserções 
Tipo não-recíproco de translocação 
Segregação anormal de cromossomos com a inserção: 
Duplicação; 
Deleção; 
Normal; 
Portadores balanceados. 
Risco médio de produzir filho anormal: até 50%. 
 
 
 
 
7. Deleções 
Haploinsuficiência; 
Origem: 
Crossing over desigual durante a meiose; 
Prole de indivíduos com translocação recíproca ou 
inversão; 
RR mínimo na ausência de rearranjo nos pais; 
Risco de recorrência (RR): 
Casos esporádicos: RR desprezível (<1%); 
Pais apresentando translocação: RR ≅ 25% 
 
8. Síndromes de microdeleções 
Grupo de doenças reconhecidas clinicamente e 
caracterizadas por uma microdeleção de um segmento 
cromossômico envolvendo múltiplos genes → Síndromes de 
genes contíguos ou doenças genômicas 
Uma microdelação pode ser: intersticial ou terminal; 
Uma microdeleção deve abranger aproximadamente 
4Mb para ser identificável por microscopia óptica. 
 
 
 
A) Síndrome de Prader-Willi (PWS) 
Frequência = 1:15000; 
Genética: 
Microdeleção 15q11.13 do cromossomo paterno (70%); 
Dissomia Uniparental materna (25%); 
Anomalias no processo de imprinting (2 a 5%); 
Gene candidato: gene SNRPN. 
 Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
 Hipotonia durante a infância; 
Obesidade; 
Problemas comportamentais: hiperfagia, explosões 
temperamentais e violência; 
Hipogonadismo; 
Características faciais distintas; 
Mãos e pés pequenos; 
Hipopigmentação; 
Deficiência mental; 
 Dificuldades alimentares (bebê); 
Retardo desenvolvimento neuropsicomotor; 
Problemas na conduta: irritabilidade, sonolência, 
agressividade e birras. 
 
B) Síndrome de Angelman 
Frequência = 1:25000; 
Genética: 
Microdeleção 15q11.13 do cromossomo materno 
(70%); 
Dissomia Uniparental paterna (2 a 5%); 
Anomalias no processo de imprinting (5%); 
Mutações no gene UBE-3A (20%); 
Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
Microcefalia; 
Ataxia; 
Modo de andar característico; 
Sorriso constante; 
Convulsões; 
Deficiência mental grave; 
Hipopigmentação; 
Histórico de atraso motor (marcha atáxica); 
Queixa grave de linguagem; 
Problemas alimentares/sono. 
RR: 
Pais normais: risco relativamente baixo de ter outro filho 
afetado; 
Se portadores da deleção ou microdeleção: risco de 50% 
 
9. ANOMALIAS NUMÉRICAS DOS CROMOSSOMOS 
SEXUAIS 
A) Aneuploidias 
I. Síndrome de Turner (45, X) 
CARACTERÍSTICAS – (FETO): 
Higroma cístico; 
Alteração da drenagem linfática; 
99% dos 45,X são abortados; 
Mosaicismo 45,X/46,XX?? 
 
CARACTERÍSTICAS – INFÂNCIA: 
Incidência de cerca de 1/2.500 nv; 
Essencialmente do sexo feminino; 
Baixa estatura de início pré-natal; 
Hidropisia fetal; 
Linfedema das mãos e dos pés; 
Sobra de pele em pescoço; 
Cardiopatia congênita; 
Anomalias renais 
CARACTERÍSTICAS – ADOLESCÊNCIA: 
Baixa estatura; 
Face triangular; 
Pescoço alado; 
Implantação de cabelo em tridente; 
Unhas hiperconvexas; 
4° metacarpo curto; 
Tórax em escudo 
 
CARACTERÍSTICAS – ADULTO: 
Ausência de caracteres sexuais secundários; 
Amenorreia primária; 
Surdez. 
 
 II. Síndrome de Klinefelter 
Trissomia do Cromossomo Sexual XXY (47) ou XYY (48) 
ou duplo Y (XYY) 
Homens que nascem normais; 
Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
 Na puberdade: muito altos, braços longos, pelos 
pubianos do tipo feminino (pilosidade triangular), não 
produzem espermatozoide, testículo fibrótico, ejaculação 
normal, estéreis, desenvolvimento de mamas. 
 47,XYY: 
Podem apresentar “alterações comportamentais” e de 
aprendizagem; Frequência = 1:1000 
 47,XXY: 
 Hipogonadismo, elevada estatura e infertilidade; 
Frequência = 1:1000 
 III. Síndrome do triplo X 
 Podem apresentar dificuldade de aprendizagem; 
 Frequência = 1:1000 
 
 IV. Isocromossomos 
 Comum em relação ao cromossomo X; 
Fenótipo variável da síndrome de Turner; 
Nos demais cromossomo costuma ser letal; 
RR inferior a 1%. 
 
 V. Cromossomos marcadores 
≅1/5 dos cromossomos marcadores tem origem 
familial; 
80% dos casos surgem de novo – associados com idade 
materna avançada; 
RR: 
Quando de origem familial – o risco de transmissão é 
considerado baixo e espera-se que os filhos apresentem o 
mesmo fenótipo normal dos genitores; 
Quando de novo o risco é desprezível. 
Risco de recorrência para os pais: 
A recorrência de anomalias de cromossomos sexuais 
em uma família é muito rara. 
Risco de recorrência para o indivíduo afetado: 
O risco de transmissão pelos afetados férteis é raro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PADRÕES DE HERANÇAS MONOGÊNICAS 
 Um gene = Uma característica 
Uma mutação = Uma afecção 
 
 McKusick: 
 Catalogou +/- 4.000 doenças monogênicas; 
84% = +/- 3.360 doenças = 1.990 genes; 
 
Diferentes mutações no mesmo gene = diferentes 
doenças; 
Mutações em genes diferentes = mesma doença. 
 16% das doenças = +/- 640 genes desconhecidos; 
25.000 genes na espécie humana = 8% implicados com 
doenças humanas; 
89% faixa pediátrica; 
10% após a puberdade; 
1% após a fase reprodutiva 
Frequência de 0,36% entre nativivos = 1:228; 
6% a 8% das crianças hospitalizadas; 
 Nomenclaturas: 
Locus: posição física do gene no DNA – cromatina – 
cromossomo; 
Alelos: formas variantes de um gene. Ex: gene A, a, a’, a”; 
Alelo tipo selvagem: alelo mais comum em uma 
população. Ex.: A; 
Alelo mutantes: mutação em um alelo tipo selvagem. Ex.:a, a’, a’’. 
Homozigoto: possui os dois alelos iguais. Ex: aa , aa, a’a’; 
Heterozigoto: possui os dois alelos diferentes. Ex: Aa; 
Heterozigoto composto: possui os dois alelos mutantes 
– nenhum é do tipo selvagem - indivíduo tem duas mutações. 
Ex: aa’, a’a’’; 
Hemizigoto: alelo mutante em locus do cromosso x em 
um homem – metade do ovo tem alelos mutantes. 
 
 
 
 
 
 Heredograma: 
 Padrão gráfico das genealogias humanas - “árvore 
geneológica” 
 
 Grau de parentesco: 
 1º → Pais, irmãos e filhos 
 2º → Avós, tios, sobrinhos e netos 
 3º → Primos 
 4º → Filhos dos primos 
 Probando corresponde ao III-5 no heredograma. 
 
 Tipos de heranças: 
 Heranças autossômicas: dominantes ou recessivas; 
 Heranças ligadas ao X: dominantes ou recessivas; 
 
 
 Fatores que afetam os padrões de Heredogramas: 
Expressividade = gravidade da expressão do fenótipo, 
entre os indivíduos com o mesmo genótipo causador da 
doença. 
Levemente\suavemente afetado ou gravemente afetado 
- expressividade variável 
Intrafamilial = 2 indivíduos da mesma família afetados, 
porém, um suavemente afetado e outro gravemente (Ex.: 2 
irmãos) – Expressividade altamente variável na espécie 
humana, tanto genéticas quanto infecciosas. 
Interfamilial = Um núcleo da família terá um padrão de 
expressão da doença, em outro núcleo familiar as expressões 
são totalmente diferentes, mesmo ambos tendo a mesma 
doença. 
Pleiotropia = múltiplos efeitos de um gene (Ex.: afetando 
a pele e o coração, afetando mais severamente o coração de 
uma família e na outra a pele). 
Penetrância = “tudo ou nada” - é a probabilidade de que 
um gene venha, de fato, a possuir uma expressão fenotípica. 
Ter o gene mutado = fenótipo alterado → Penetrância 
completa 100% 
Ter o gene mutado = fenótipo normal → Penetrância 
reduzida (Quando a frequência de expressão de um fenótipo 
é de menos de 100% — ou seja, quando alguns daqueles que 
apresentam o genótipo apropriado falham completamente 
em expressá-lo) 
Ex: 85% → 100 indivíduos tem o gene mutado, porém 
somente 85 possuem o fenótipo alterado, logo, 15% não 
expressam a mutação, mesmo possuindo o gene. 
 Idade do início para “desencadear” a doença: 
 Um indivíduo no heredograma ainda não tem a idade 
para manifestar a doença; ou 
Um indivíduo no heredograma faleceu de outras causas 
e não deu tempo de manifestar a doença. 
 
 Correlacionado ao genótipo e fenótipo: 
Heterogeneidade Genética = diferentes etiologias 
genéticas (+ de um gene causando a doença); 
Heterogeneidade Alélica = Diferentes alelos mutados → 
diferenças na forma clínica da doença 
Ex.: Fibrose Cística – gene CFTR 1.400 alelos diferentes. 
Heterogeneidade de Locus = Diferentes locus mutados → 
mesmo fenótipo. 
Ex.: retinite pigmentosa 
24 formas autossômicas recessivas 
14 formas autossômicas dominantes 
05 formas ligadas ao X 
43 formas diferentes = 43 locus diferentes. 
Heterogeneidade Fenotípica = Diferentes mutações no 
mesmo gene → diferentes doenças. 
Ex.: IRF6 – Síndrome de Van der Woude e síndrome do 
piterígeo poplíteo. 
 
1. HERANÇAS AUTOSSÔMICAS 
 
A) Dominantes 
Doença aparece em todas gerações – não pula gerações 
(todo filho afetado é prole de um genitor afetado); 
Mesma proporção de afetados em homens e mulheres. 
 
 
 Acondroplasia: 
Afeta o crescimento\tamanho dos ossos longos. 
Diagnóstico clinico - Características clinicas: 
Pernas e braços curtos; 
Excesso de pregas e dobras cutâneas nos membros; 
Alterações faciais típicos (testa longa, nariz achatado, 
boca em carpa, braquiocefalia); 
Aparência de macrocefalia relativa; 
Mão em tridente; 
Intelecto normal. 
 
 Nanismo tanatofórico: 
Raro; 
Fatal (morte intrauterina ou assim que nasce); 
Grave; 
Letal (gene não é passado para frente); 
De novo (por mutação) 
Frequência = 1:10.000 
 Neurofibromatose: 
Formação de fibromas dos neurônios; 
Alterações das células de Schwann (por elas que passa o 
impulso nervoso); 
Crescimento exacerbado das células de Schwann – célula 
vai ficar fibrótica = morrer, impedindo a passagem do impulso 
nervoso; 
Indivíduo apresenta manchas do tipo “café com leite”; 
Doença progressiva → manchas vão crescendo; 
Acomete principalmente a região das axilas; 
Diagnóstico: 
Apresentar no mínimo 6 manchas, com diâmetro maior 
que 1.5cm; Indolor. 
Mancha pode crescer, formar nódulos e formar 
pêndulos; 
Podem atrapalhar a função → cirurgia; 
Recidiva (volta a crescer). 
 
 Polidactilia: 
Excesso de dedos. 
 Ectrodactilia: 
Mãos e pés em forma de lagosta. 
 
B) Recessivas 
Pais obrigatoriamente heterozigotos; 
Raramente aparece em mais de uma geração. 
 
 Consanguinidade: 
Heredograma ‘fechado’; 
Casamento entre primos (mesmos avós maternos e 
paternos); 
Aumenta a chance de ter filhos portadores de doenças 
recessivas. 
 
 Endogamia: 
Casamento interno = população isolada; 
Casamentos restritos entre uma só população 
(conservadora); 
Aumenta as chances de proles com genes recessivos; 
Grupos religiosos (Judeus); 
Geográficos (população albina – Ilha no Maranhão); 
Linguística (Basco – Espanha) 
 
 Albinismo: 
Não produção de melanina; 
Diversos animais; 
Superstição em aldeias africanas – sacrifícios. 
 
 Fibrose cística: 
Cistos fibróticos (glândulas sudoríparas e pâncreas) → 
Todas as glândulas exócrinas → alteração no canal de sódio e 
cloro. 
Liberação de Na Cl – “filho salgado” → índice de 100x 
aumentado de excreção de Na Cl no suor; 
Pode ter distúrbio na formação sexual do indivíduo; 
Alterações nos pulmões (excesso de muco → infecção 
pulmonar); 
Carência de água tratada e esgoto – saneamento básico; 
Diarreia e pneumonia → Subnotificação de FC 
(“confusão”); 
Múltiplas alterações: pulmão, fígado, pâncreas, aparato 
genital. 
 
 Doença de Tay Sachs: 
Na população Judaica (100x mais frequente): 
Incidência = 1:3600 nativivos 
Frequência de portadores = 1:30 indivíduos; 
Ausência da enzima que degrada os gangliosidios que 
estão dentro dos neurônios; 
Acumulo dos gangliosidios no neurônio → morte desse 
neurônio; 
Erro inato do metabolismo; 
Nasce normal → regresso neurológico a partir do 1ºano 
de vida (perda da tonicidade, dos movimentos com as mãos, 
movimento oculares) → vem a falecer entre 2 e 3 anos; 
Gene letal; 
Rara entre caucasoides. 
 
 
2. HERANÇA LIGADA AO CROMOSSOMO X 
 
A) Recessivas 
Todo individuo afetado é filho de uma mulher ‘normal’ 
portadora do gene; 
Raramente afeta mulheres: 
- Somente nos casos em que o pai expressar o gene 
(possuir a doença) e a mãe for portadora do gene. 
 
 Hemofilia A: 
Falta do fator de coagulação nº8; 
Também conhecida como: Hemofilia real → acometeu a 
realeza, matou quase todo mundo. 
 
 Daltonismo: 
Deficiência para ver as cores Vermelhas e Verdes. 
 
 Distrofia muscular de Duchenne: 
Gene letal; 
Mutações no gene DMD → Codifica a proteína distrofina 
→ ausência dessa proteína → musculo vai perdendo a 
motricidade. 
Incapacidade de o organismo produzir a proteína 
distrofina e a sua inexistência leva a uma perda das fibras 
musculares, com necrose e substituição por fibrose e tecido 
adiposo. 
Hipertrofia de panturrilha. 
Inicia por volta dos 3 a 4 anos de idade; 
4 anos = fraqueza nos pés 
7 anos = quedas constantes (não consegue subir as 
escadas) 
11 anos = perda da deambulação (cadeira de rodas) 
17 anos = óbito (afeta o diafragma e o coração). 
 
B) Dominantes 
Todas as filhas mulheres de um genitor homem 
afetado, serão afetadas. Enquanto, os filhos homens não 
serão afetados. 
 
 Raquitismo hipofosfatêmico | Resistente a Vit. D: 
Falta de cálcio nos ossos; 
Luz solar necessária para ativar Vit. D → grudar no cálcio; 
Pressão do corpo → vai entortando as pernas; 
Baixa estatura; 
Joelho varo\vago; 
Não adianta dar Vit. D e sugerir que a pessoa vá para o 
sol → mutação dominante impede que o rim absorva → 
Resistente. 
 
C) Dominantecom letalidade masculina 
Homem morre e mulher é gravemente afetada. 
 
 Síndrome de Rett: 
Só acomete mulheres; 
Movimento atípico das mãos (alteração neurológica); 
Não desenvolve a fala (muda). 
 
 
3. HERANÇA PSEUDO-AUTOSSÔMICA 
Gene está no cromossomo X, na região pseudo-
autossomica. 
 
 Discondrosteose: 
Mutação no gene SHOX; 
Rara; 
Meninas afetadas & meninos gravemente afetados 
(muito +)

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