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Caso Concreto 1 - Direito Penal II Concurso de Pessoas Estrutura do Conteúdo Antes da aula, não esqueça de ler Os art. 29 a 30, do Código Penal. 1. Conceitos 1.1. Distinção entre concurso necessário e eventual de pessoas: - crimes unissubjetivos e plurissubjetivos. 2. Natureza jurídica do concurso de pessoas 2.1 Teorias: - Unitária, dualista e pluralista. 2.2. Teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro, Código Penal. 2.3. Delitos que excepcionam a teoria adotada pelo sistema penal pátrio ? controvérsias acerca da responsabilização penal. 3. Requisitos 3.1. Pluralidade de Pessoas e de conduta. 3.2. Relevância causal de cada conduta. 3.3 Liame Subjetivo ou Psicológico 3.4. Identidade de Ilícito Penal 4. Autoria: 4.1.Teorias acerca do conceito de autor: 4.1.1 Unitária, extensiva e restritiva. 4.2. Teoria adotada pelo Código Penal. 4.3 Espécies de autoria segundo a Teoria do Domínio Final do Fato. 4.3.1. Coautoria (autor executor, funcional e intelectual). 4.3.2. Autoria mediata. 4.3.3. Autoria colateral. 4.3.4. Autoria incerta. 4.4. Distinção entre Autoria e Participação. 4.5. Responsabilidade Penal no Concurso de Pessoas. - Leia o art. 29, caput, §§1° e 2°, do Código Penal. 5. Participação: 5.1. Teorias sobre a participação ? teoria adotada pelo Código Penal. 5.1.1. Acessoriedade extrema. 5.1.2 Acessoriedade mínima. 5.1.3 Acessoriedade limitada. 5.1.4. Hiperacessoriedade. 5.2. Espécies de participação: 5.2.1. Induzimento. 5.2.2 Instigação 5.2.3. Auxílio. 5.2.4 Punibilidade no Concurso de Pessoas a) Cooperação dolosamente distinta b) Participação de menor importância c) Participação sucessiva d) Multidão delinquente e) Participação impunível - Leia os art. 29, §§1° e 2°, 30 e 31, do Código Penal. 6. Concurso de Pessoas em crimes culposos. 7. Concurso de Pessoas em crimes omissivos. 8. Concurso de Pessoas em crimes de mão própria. 9. Comunicabilidade das Circunstâncias e Condições Pessoais. - Leia o art. 30, do Código Penal. Indicação Bibliográfica LIVRO DIDÁTICO. Capítulo 1 Aplicação Prática Teórica CASO CONCRETO Leia o caso concreto abaixo e responda às questões formuladas com base nas leituras indicadas no plano de aula e pelo seu professor. CARLOS, funcionário público de um determinado Ente Federativo, auxiliado por seu irmão SÉRGIO, vendedor autônomo, no dia 14 de janeiro de 2016 apropriou-se, em proveito de ambos, de alguns Notebooks pertencentes à repartição pública em que se achava lotado, os quais eram utilizados, diariamente, para a realização de suas tarefas administrativas. Levado o fato ao conhecimento da autoridade policial, instaurou-se o competente inquérito, restando indiciados CARLOS e SÉRGIO, sendo o primeiro como incurso no art. 312, caput, e o segundo no art. 168, ambos do Código Penal. Pergunta-se: Está correta tal classificação? R.: Não. O Código Penal em seu art.29 diz: “Quem de qualquer modo, concorrer para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade.” Desse modo, Sérgio, mesmo não sendo funcionário público, ele praticou o crime em concurso com seu irmão Carlos, no qual, cometeu crime de peculato, definido no Código Penal no seu art. 312. De acordo com a Teoria Monista ou Unitária, todos aqueles que colaboram para a prática de um crime respondem por esse mesmo crime. Neste caso, se um funcionário público pratica um crime de peculato em conjunto com outras pessoas que não são, ambos respondem pelo mesmo crime. QUESTÕES OBJETIVAS 1) A respeito do concurso de pessoas, assinale a opção correta. (TRE-PI 2016 ? CESPE) a) As circunstâncias objetivas se comunicam, mesmo que o partícipe delas não tenha conhecimento. b) Em se tratando de peculato, crime próprio de funcionário público, não é possível a coautoria de um particular, dada a absoluta incomunicabilidade da circunstância elementar do crime. c) A determinação, o ajuste ou instigação e o auxílio não são puníveis. d) Tratando-se de crimes contra a vida, se a participação for de menor importância, a pena aplicada poderá ser diminuída de um sexto a um terço. (art. 29, § 1º do CP) e) No caso de um dos concorrentes optar por participar de crime menos grave, a ele será aplicada a pena referente a este crime, que deverá ser aumentada mesmo na hipótese de não ter sido previsível o resultado mais grave. 2) Sobre a participação em sentido estrito, é correto afirmar que: (Polícia Civil ? PA / 2016) a) adota-se, no Brasil, a teoria da acessoriedade máxima. b) o auxílio material é ato de participação em sentido estrito, ao passo em que a instigação é conduta de autor. c) assume a condição de partícipe aquele que executa o crime, salvo quando adotada a teoria subjetiva. d) não há participação culposa em crime doloso. e) na teoria do domínio do fato, participa é a figura central do acontecer típico.
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