CCJ0036-WL-C-AMMA-09-Provas

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II.
Aula 9 – AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO.
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DIREITO PROCESSUAL CIVIL II
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Não sendo o caso de julgamento conforme o estado do processo e, desde que não tendo sido obtida a conciliação na audiência preliminar, o magistrado então deverá designar dia e hora para a realização da audiência de instrução e julgamento, que é regulada entre o art. 444 e o art. 457.
A audiência de instrução e julgamento se constitui em um ato processual complexo, ou seja, em um ato processual que pode ser decomposto em diversos outros, que são praticados de maneira seqüenciada e com os mais diversos objetivos. Isso ocorre porque a AIJ permite:
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO
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a tentativa de conciliação entre as partes; 
a produção de provas; 
a apresentação de memoriais; 
a prolação da sentença; 
a interposição de recursos pelas partes.
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A AIJ é um ato processual e, como a grande maioria, deve ser analisado a luz do “princípio da publicidade”. De acordo com o mesmo, todos os atos processuais devem ser públicos, ou seja, acessíveis a qualquer pessoa. No entanto, não se trata de um princípio pleno, pois a própria lei processual restringe a publicidade de alguns atos em determinadas hipóteses. Já o “princípio da concentração” é de fácil assimilação, pois sendo a AIJ um ato processual complexo, então serão nelas praticados os mais diversos atos e expedientes processuais. Inclusive, a própria redação do art. 455 deixa transparecer que, somente em caráter excepcional, é que o seu prosseguimento terá que ser determinado para que outros atos sejam então praticados. 
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O “princípio da oralidade” permite que os atos praticados durante a realização da AIJ sejam orais, muito embora haja a necessidade de documentá-los posteriormente, o que, de certa maneira, acaba por mitigá-lo. 
Por fim, há ainda o “princípio da identidade física do juiz”, que foi criado com a melhor das intenções, mas que muitas vezes não tem atingido o seu escopo real conforme a seguir será demonstrado. O mesmo tem previsão em diversos diplomas como o art. 132 e, também, no art. 399, parágrafo 2º do CPP (introduzido pela Lei nº 11.719/08).
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EXERCÍCIOS
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1ª Questão. 
A determinada audiência de instrução e julgamento em processo que corre pelo procedimento ordinário, não compareceram o réu, nem o seu advogado. O autor compareceu, acompanhado de seu advogado, que requereu ao juiz fosse decretada a revelia da parte, diante de sua ausência.Indaga-se: O pedido do autor deve ser acolhido? Explique, apontando as conseqüências das ausências do autor e do réu e respectivos advogados, à audiência de instrução e julgamento, no procedimento ordinário;
2ª Questão.
Segundo o art. 451, do CPC, o juiz deve na audiência de instrução e julgamento no procedimento ordinário, fixar os pontos controvertidos. Qual a interpretação doutrinária que se faz do referido dispositivo legal? Justifique.
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3ª Questão. 
A respeito da audiência de instrução e julgamento, no procedimento ordinário, opte pela alternativa incorreta:
a)    Os depoimentos são prestados indiretamente, isto é, os advogados não fazem suas perguntas diretamente ao depoente;
b)    A audiência é sempre pública;
c)    Os debates orais podem ser substituídos por memoriais, consoante o caso concreto;
d)    Trata-se de ato complexo, classificado como uno e contínuo. 
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E chegamos ao fim da aula... 
Bibliografia: HARTMANN, Rodolfo Kronemberg. Curso de Direito Processual Civil. Vol. II – Processo de Conhecimento.Ed. Impetus. 
www.rodolfohartmann.com.br