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Resolução da AD1 - FEB

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Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Avaliação a Distância – AD1 
Período 2018/1º
Disciplina: Formação Econômica Brasileira
Coordenador: Alexis Toríbio Dantas
Aluno (a): Jessica Teles da Silva 
Matrícula: 18115060649
Pólo: Magé
Pesquise no material didático recomendado pelo curso e discuta as seguintes questões:
Discuta os principais determinantes da crise do antigo sistema colonial no Brasil;
A crise do antigo sistema colonial agrícola no Brasil advém de dois pontos, um relacionado com as atividades econômicas internas e a outra com as atividades externas. 
O primeiro fato tem relação entre a colônia e a metrópole. O aumento na produção e no comércio interno, – principalmente com o ciclo do ouro - preocupou a metrópole com seus lucros exclusivos.
O outro fato foram os grandes efeitos da Revolução Industrial. Suas características como o acúmulo de capital, firmou a produção industrial, o qual fez uma mudança rápida nas técnicas de produção da época.		
Com isso, a interposição da metrópole na atividade interna da colônia e a Revolução Industrial no âmbito externo, foram fatos determinantes para a crise ocorrer.
Examine as principais diferenças entre os sistemas de parceria e colonato que marcaram o processo de imigração no Brasil para a cultura cafeeira;
Tanto o sistema de parceria quanto o colonato foram implantados para aplicar o trabalho imigrante no Brasil.
O sistema de parceria era um método imigracional datado de 1845, que o Senador Vergueiro aplicou para atuar na monocultura cafeeira. Esse sistema consistia em contratar imigrantes dispostos a trabalhar e, em troca, o fazendeiro cedia lotes de terras e pés de cafés adultos para produção e subsistência, sendo o segundo repartido com os proprietários quando houvesse excedentes. Além disso, todas as taxas de despesas para o trabalho – incluindo o transporte para o Brasil – era obrigatoriamente pago pelo imigrante e ele não poderia sair das fazendas sem paga suas dívidas para o fazendeiro. No caso de morte, os familiares do imigrante deveriam pagas as dívidas do falecido.
Depois de anos, o país teve uma queda na contratação de imigrantes devido as polêmicas do sistema de parceria. Muito mal visto na Europa, o sistema impediu mais mão-de-obra para as produções cafeeiras porque nenhuma pessoa queria vir para o Brasil nas condições impostas.
Por esse motivo, surgiu em 1870 o colonato. Diferente do sistema anterior, esse tinha uma remuneração envolvido. As despesas para o trabalho e seu primeiro ano era pago pelo fazendeiro, além dessas mudanças também era dado ao imigrante uma parte da terra para seu sustento, um salário anual e outro salário no fim da colheita. 
Explique as causas e os determinantes internos do círculo vicioso da desvalorização cambial no Brasil no último decênio do século XIX.
A desvalorização cambial começou na primeira década da República Velha e era resultante de dois fatos: a redução da entrada de moeda estrangeira no Brasil por causa do preço internacional do café e pela pressão política executada pelos produtores de café para preservar seus lucros. Além dessa desvalorização, houve também uma estagnação econômica. Enquanto os imigrantes estavam na produção cafeeira, as outras atividades econômicas estavam sem apoio braçal. Por causa disto, Rui Barbosa, ministro da Fazenda na época, implementou uma política de incentivo financeiro para a indústria chamado Encilhamento.
Porém, o encilhamento foi a principal causa para um caos na economia brasileira e que resultou em efeitos drásticos na taxa de câmbio e uma desvalorização mais forte.
Isso resultou em ciclo vicioso que, mesmo com a diminuição do preço internacional do café, as receitas para os produtores e exportadores de café faziam com que aumentassem a produção.
Essa desvalorização fazia os preços em moeda nacional aumentarem e ocorria a queda dos preços internacionais. Esse problema trouxe resultados ruins para os brasileiros também, como o aumento nos preços dos produtos para a subsistência no qual forçava o aumento dos salários trabalhistas. Já na economia pública, afetou as finanças e com o fim da tarifa-ouro em 1891, agravou a situação da arrecadação do Estado.

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