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Hermenêutica NP2 – Resumo Hermenêutica filosófica Se contrapõe à clássica Clássica Filosófica Normativa Filosófica Metodológica Compreensão (Sentido e alcance) Técnica Estudo do ser (Você é o objeto) Não diálogo Diálogo É ontológica (daisen = o ser no mundo) – Como o homem só encontra no mundo Gadamer (Hans – George). - Romper o círculo fechado de opiniões prévias - Comunicação - Dialogo: É a linguagem que dá sentido à hermenêutica, pois dá início e fim à possibilidade de entendimento/compreensão através do diálogo. - Novas perspectivas: escolher a melhor opção de acordo com o caso *a hermenêutica não é uma questão metodológica, e sim da ontológica. *Para Gadamer, a hermenêutica não é uma arte ou uma forma instrumental de compreensão, mas algo transcendental. Gadamer mostrou na sua teoria que a experiência hermenêutica está muito além do controle da metodologia (em Habermas, por exemplo). Encontrar possíveis opiniões do objeto da opinião prévia. Parte 1 Parte 2 Parte 3 Parte Entendimento Interpretação A pré-compreensão é o início do processo hermenêutico. Modo de integração do Direito Cabimento: lacuna – é a falta de uma norma jurídica sobre alguma lei Previsão: art. 4º do Decreto-lei nº4657/42 - Lei omissa: a analogia, os costumes e princípios gerais de Direito Analogia: semelhança -Caso não possuí previsão se utiliza de uma lei parecida. Costumes: uso constante de caráter juridicamente obrigatório Requisito objetivo: observância prolongada e uniforme – você não está envolvida na situação. Requisito subjetivo: necessidade jurídica – a pessoa está envolvida na situação. Princípios Gerais do Direito Conceito: regras de conduta que orientam o juiz na interpretação da norma do ato ou do negócio jurídico. São seis: 1- Dar a cada um o que é seu (“suum cuique tribuere”) – refere-se a questão de igualdade. 2-Faça aos outros o que gostaria que fizessem a ti – evitando lesão inserindo a boa-fé. 3-Agir conforme as máximas (leis gerais) – varia conforme a historicidade de cada região 4-Participação igualitária dos benefícios e encargos (princípio da equidade) - as partes precisam estar equiparadas dentro de sua igualdade. 5-Ação não pode destruir ou diminuir a possibilidade de subsistência da vida humana e do ambiente (princípio da responsabilidade) – não pode destruir os meios de sobrevivências. 6-Diminuir miséria humana (princípio da tolerância) – estaria a serviço da distribuição das riquezas para todos. Equidade – usado em países que adotam a “common law” Conceito: Justiça caso concreto Justiça comutativa (absoluta= igualdade) X Justiça distributiva (possuí diferenças e desigualdades). A lei não pode ser justa – por vezes a lei é injusta – negros no fundo do ônibus “Epiqueia” – justa medida/estreitamento justo/bondade – busca num caso concreto o que é mais justo. Equidade contra lei? Pode no common law, mas no civil law depende, porque só poderia em um controle difuso da constituição. É aplicada no Brasil desde que esteja num controle difuso. * Common Law é o direito que se desenvolveu em certos países por meio das decisões dos tribunais, e não mediante atos legislativos ou executivos. Constitui, portanto, um sistema ou família do direito, diferente da família romano-germânica do direito, que enfatiza os atos legislativos. * Civil Law é o sistema jurídico mais disseminado no mundo, baseado no direito romano, tal como interpretado pelos glosadores a partir do século XI e sistematizado pelo fenômeno da codificação do direito, a partir do século XVIII.
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