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HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO PROFESSORA: ARKLEY DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO ALUNO: DÍLSON FUNARO DIAS DE FARIAS MAT: 01264444 Como é de conhecimento mútuo na seara do direito brasileiro, a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu. Dessa forma, a lei nova mais grave não pode ser aplicada a fatos praticados antes de sua vigência. Tratamos aqui, do princípio da irretroatividade da lei penal mais grave. A título de exemplo, caso uma nova lei eleve as penas de um determinado tipo penal, somente será aplicável aos fatos praticados após a sua entrada em vigor. Tais crimes praticados antes de sua vigência serão regidos pela lei revogada, a qual será dotada de ultratividade. Destaca-se, entretanto, que em se tratando de crime continuado e crime permanente, a lei nova, mesmo que mais gravosa, será aplicada caso entre em vigor antes de cessada a continuidade ou a permanência. Ao qual o delito praticado em tela, não se enquadra. Vejamos a luz do STF, na súmula 711 A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da continuidade ou da permanência. No referente caso, não será aplicado o fenômeno jurídico da ”novatio legis in pejus” no que versa, a nova redação do Art. 241 ECA ( Lei n° 11.829, de 2008). Pois, no momento da ação delituosa, a conduta e prisão, estava em face o Art. 241 ECA ( Lei n°8.069/1990)
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