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INTRODUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO HUMANO Introdução Quando começa o desenvolvimento humano? Oocito (óvulo) espermatozóide Fertilização Indivíduo Multicelular Embriologia Estudo Embrião Estudo do embrião (3ª-8ª semana) Desenvolvimento do embrião e feto Reprodução Humana Puberdade: Caracteres sexuais secundários aparecem Indivíduos capazes de reproduzir Mulher: 12-15a (Menarca: 8 - 11a) – termina com primeiro ciclo menstrual Homem: 13 a 16a – termina com espermatozóides maduros formados Órgãos Genitais: produzem e transportam as células germinativas (gametas) desde as gônadas (testículos e ovários) até o local da fecundação na tuba uterina. Órgãos Genitais Femininos Órgãos Externos vulva Pregas externas O ovócito, liberado do ovário, na ovulação, penetra em uma das tubas uterinas e as tubas se abrem no útero. Útero --. Proteção e nutrição do embrião (até 8 semana) e do feto Vagina se comunica com colo uterino Órgãos Genitais Femininos Útero: Corpo e cérvice, fundo Tubas uterinas: fímbrias, infundíbulo, ampola, istmo e parte uterina Ovários: óvulos, estrógeno e progesterona (desenv. das caract. Sexuais secundárias e controle da gravidez) Corte do útero 3 camadas útero: -Perimétrio: uma fina camada peritoneal externa -Miométrio: uma camada espessa de músculo liso (onde são localizados os miomas) -Endométrio: uma fina camada interna. Órgãos Genitais Masculinos Testículos; epidídimo; ducto deferente; ducto ejaculador; uretra Gametas espermatozóide e ovocito Durante a meiose, que ocorre na gametogênese o número de cromossomos é reduzido (23 cada um) Gametogênese: É o processo de formação e desenvolvimento de células especializadas para a reprodução denominada gametas. (espermatogênese e ovogênese) Auxilia a penetração do esperm. Durante a fertilização Meiose - Tipo especial de divisão celular que só acontece em células germinativas (espermatozóide e óvulo). -Meiose I : Reducional - Meiose II: Equatorial -Prófase: I divisão meiótica. -Cromossomos homólogos (de cada progenitor) formam pares - Acontece o crossing over (troca de material entre os homológos) - Metáfase; Anáfase e Telófase - Distribuição dos pares de cromossomos - II Divisão Meiótica Importância da Meiose Garante uma constância no número de cromossomos de geração para geração por meio da redução do número cromossômico diploide para haploides. Permite uma distribuição aleatória dos cromossomos maternos e paternos entre os gametas. Por meio do crossing over ‘embaralha’ os genes e produz uma recombinação do material genético. Espermatogênese Crescem e passam por várias divisões Divisão de redução: meiose I Meiose II Na puberdade!!!! Onde acontece a espermatogênese? Ovogênese -Ovogônias se tornam ovócitos -Antes do nascimento (VIDA FETAL) as ovogônias já aumentam de tamanho e formam o ovoc. Primário - Ao nascimento, todos os ovócitos primários já completam a prófase da 1ª divisão meiótica, que permanecem na prófase até a puberdade. - Inibidor da maturação do ovócito (OMI) mantém parado o processo meiótico. - Na ovulação, o processo continua; porém, só completa quando o ovócito é fertilizado Ovogênese 1º - No momento que é formado o ovócito primário a partir da ovogônia, ele é envolvido por uma camada de células foliculares, que tem a forma achatada. Folículo primordial. 2º - Na puberdade,a cada período reprodutivo, vários ovócitos reiniciam a divisão meiótica, porém apenas um vai ser eliminado a cada mês da ovulação. As células foliculares achatadas tornam-se cúbicas e depois colunares formando o folículo primário. 3º - Aparece um material amorfo, acelular, circundando o ovócito primário, chamado de zona pelúcida. ZP = Especificidade aos gametas femininos Ovogênese Folículo local de desenvolvimento do óvulo 4º - As células foliculares se dividem e formam o folículo secundário . 5º - Aparece líquido entre as células foliculares formando uma cavidade chamada antro. 6º - O ovócito é empurrado para um lado do folículo e fica rodeado de por células foliculares que formam a “corona radiata” e o “cumulus oophurus” (acúmulo de céls. Foliculares – a camada mais interna faz parte da corona). 7º - O folículo aumenta de tamanho e se transforma em folículo maduro (também chamado folículo de Graaf). Ovogênese Ovogênese - Podem ser encontrados até 2 milhões de ovócitos primários nos ovários de uma criança recém- nascida. -A maioria desses ovócitos regridem durante a infância, de modo que na puberdade não restam mais que 40.000, destes, somente 400 amadurecem em ovócitos secundários e são expelidos na ovulação. -Anticoncepcional impede ovulação Ovários Gametogênese anormal - Não disjunção: cromossomos homólogos não se separam. - Um gameta de 24 cromossomos e outro de 22. - Gameta de 24 + 23 = 47 cromossomos síndrome de down. - Gameta de 22 +23 = 45 cromossomos monossomia (um membro do par morte) Gametas anormais -18-35 idade ideal para reprodução humana -Quanto mais velhos os progenitores mais provável de acumular mutação e transmitir -Até 10% dos espermatozoides podem ser grosseiramente anormais mas acredita- se que estes espermatozoides anormais não fertilizam o ovócito por não terem motilidade normal. - Acreditam, que estes espermatozoide só afetam a fertilidade em número maior de 20%. Ciclo reprodutivo feminino sintetizam Levado ao lobo anterior da hipófise Estimula liberação Estimula liberação de folículos e estimula produção de estrógeno “gatilho” da ovulação e estimula produção de corpo lúteo e progesterona Ovulação -O folículo ovariano passa por um súbito crescimento que produz um intumescimento cístico ou saliência na superfície do ovário; -Nessa saliência aparece um pequeno ponto oval e avascular, o estigma. -Antes da ovulação, o ovócito secundário e algumas células do cumulus oophorus se destacam do interior do folículo distendido. -Pico de LH (induzido pelo aumento de estrógeno) OVULAÇÃO - Após o surto de LH o estigma se rompe expulsando o ovócito secundário e o fluido folicular. Corpo lúteo - Logo após a ovulação, as paredes do folículo ovariano ficam com as dobras se tornam Corpo lúteo. (através da influência do LH). secreta progesterona e estrógeno - A progesterona prepara o endométrio para a implantação do blastocisto (embrião). - Quando o ovócito é fertilizado, o corpo lúteo cresce, formando o corpo lúteo da gravidez e aumenta a produção de hormônios. - Quando o ovócito não é fertilizado, o corpo lúteo começa a involuir e degenerar cerca de 10 a 12 dias após a ovulação. Ele é então denominado de corpo lúteo da menstruação. - Subsequentemente, o corpo lúteo transforma-se em tecido cicatricial branco no ovário, denominado corpo albicans. Ciclo Menstrual -O ciclo menstrual é o período durante o qual o ovócito amadurece, é ovulado e penetra na tuba uterina. -Os hormônios produzidos pelos folículos ovarianos e pelo corpo lúteo (estrógeno e progesterona) produzem modificações cíclicas no endométrio. Estas mudanças mensais na camada interna do útero constituem o ciclo endometrial comumente chamado de menstruação. Fases do ciclo menstrual - Fase menstrual: o ciclo menstrual se inicia no 1º dia da menstruação. A camada funcional da parede do útero descama e é eliminada com o fluxo menstrual, que geralmente dura 4 a 5 dias. O fluxo que sai pela vagina consiste desangue+pedaços de endométrio ENDOMETRIOSE e CISTO Todos os meses, o endométrio fica mais espesso para que um óvulo fecundado possa se implantar nele. Quando não há gravidez, esse endométrio que aumentou descama e é expelido na menstruação. Em alguns casos, um pouco desse sangue migra no sentido oposto e cai nos ovários ou na cavidade abdominal, causando a lesão endometriótica. As causas desse comportamento ainda são desconhecidas, mas sabe-se que há um risco maior de desenvolver endometriose se a mãe ou irmã da paciente sofrem com a doença. Não abertura do folículo e não liberação do óvulo CISTO FOLICULAR Após liberação de óvulo CISTO LÚTEO CISTO bolsas líquidas - Fase Folicular ou Proliferativa (estrogênica): que dura cerca de 9 dias, coincide com o crescimento dos folículos ovarianos e é controlada pelo estrógeno secretado por estes folículos. Fases do ciclo menstrual -Fase lútea ou secretora (progestacional): Dura cerca de 13 dias, coincide com a formação, funcionamento e crescimento do corpo lúteo. -Fase isquêmica: pré-menstrual Fases do ciclo menstrual Transporte do ovócito -Na ovulação, o ovócito secundário é expelido do folículo ovariano juntamente com o fluido folicular. - Durante a ovulação a extremidade com franja se aproxima do ovário. Os prolongamentos digitiformes das fimbrias, se movimentam pra frente e para trás sobre o ovário. -A ação de varredura das fimbrias e as correntes de liquido produzidas por elas ‘varrem’ o ovócito secundário para o infundíbulo, em forma de funil, da tuba. -O ovócito passa então para a ampola da tuba, principalmente com o resultado das ondas de peristaltismo. Transporte dos espermatozoides Na ejaculação, os espermatozoides são transportados de seu local de armazenamento no epidídimo para a uretra por meio das contrações peristálticas do ducto deferente. O número de espermatozoides ejaculados varia de 200 a 600 milhões. Transporte dos espermatozoides - A vesiculase, uma enzima produzida pelas glândulas seminais, coagula parte do sêmen e forma um tampão vaginal que pode evitar a saída do sêmen pela vagina. -As prostaglandinas (sinais químicos celulares) no sêmen estimulam a motilidade uterina e ajudam a mover os espermatozoides através do útero ate o local da fecundação da tuba uterina. - Os espermatozoides se locomovem de 2 a 3 mm por minuto. Eles se movem lentamente no ambiente ácido da vagina mas se locomovem mais rapidamente no ambiente alcalino do útero. Transporte dos espermatozoides -Aproximadamente 200 espermatozoides alcançam o local da fecundação na tuba uterina. -A frutose (carboid.) do sêmen secretada pelas vesículas seminais é a fonte de energia dos espermatozoides. -Não se sabe quanto tempo os espermatozoides levam para alcançar o local da fertilização mas o tempo de transporte provavelmente é curto. -A maioria degenera e é reabsorvida pelo trato genital feminino. Maturação dos espermatozoides Os espermatozoides recém-ejaculados são incapazes de fertilizar os ovócitos. Período de capacitação: ~ 7 horas. Eles são capacitados no útero ou na trompa uterina. Viabilidade dos gametas Os ovócitos na tuba uterina são geralmente fecundados dentro de 12h após a ovulação. Observações in vitro mostram que os ovócitos não podem ser fecundados após 24h e degeneram-se rapidamente neste período. A maioria dos espermatozoides provavelmente não sobrevive mais de 24h no trato genital feminino. O desenvolvimento humano começa com a fertilização, quando o gameta masculino se une ao gameta feminino LOCAL do processo geralmente na ampola da tuba uterina Mórula: Massa celular interna Camada celular externa trofoblasto Mórula forma cavidade blastocística (fluido sem cels.) Mórula Blastocisto Quando chegar no endométrio trofoblasto vai proliferar IMPLANTAÇÃO E 2ª SEMANA DO DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO Mórula Blastocisto IMPLANTAÇÃO (fim da 1ª semana) Blastocisto: Massa interna do blastocisto: embrioblasto Trofoblasto camada de células envolvidas na nutrição que se diferenciam em: IMPLANTAÇÃO (fim da 1ª semana) TROFOBLASTO: Sinciciotrofoblasto (externa) rápida expansão e invasão do endométrio para garantir nutrição ao embrião Citotrofoblasto (interna) camada mononuclear ativa (mitoses) Forma as células que migram para o sinciciotrofoblasto IMPLANTAÇÃO (fim da 1ª semana) Gonadotrofina coriônica humana (HCG) – penetra no sangue materno Produzido pelo sinciciotrofoblasto HCG: Mantém atividade do corpo lúteo durante a gravidez HCGBase para testes: Quantidade suficiente detectável no fim da 2ª semana Implantação: EMBRIOBLASTO A implantação do blastocisto começa no fim da primeira semana e termina no fim da segunda Forma Disco embrionário bilaminar Estruturas extra-embrionárias da Epiblasto Hipoblasto Dá origem as Camadas Germinativas Formam Tecido e órgãos do embrião 2ª SEMANA DE DESENVOLVIMENTO TÉRMINO DA IMPLANTAÇÃO DO BLASTOCISTO CAVIDADE AMNIÓTICA DISCO EMBRIONÁRIO SACOVITELINO DIA 8: Formação do Disco Embrionário Bilaminar Embrioblasto (massa celular interna) se diferencia em: Hipoblasto:céls cuboides adjacente à cavidade blastocística Epiblasto: céls colunares, adjacente à cavidade amniótica Dia 8: Formação da Cavidade Amniótica Espaço que surge no epiblasto, se expande tornando-se uma cavidade amniótica Amnioblastos (células formadoras do âmnio) se separam do epiblasto e formam: Âmnio (memb. delgada) : reveste a cavidade contém líq. Amniótico que protege o embrião contra choque – proteção mecãnica Dia 9: Formação da Cavidade Exocelômica Células originadas do hipoblasto formam a membrana exocelômica Revestem o ciotrofoblasto Cav. blastocística cavidade exocelômica Hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica. Dia 9: Formação do Saco Vitelino Primitivo Membrana + cavidade exocelômica modificam-se rapidamente formando o saco vitelino primitivo (nutrição do embrião).. Neste momento, o disco embrionário fica entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primitivo. Durante formação de saco vitelínico, disco e âmnio aparecem: Lacunas no sinciciotrofoblasto, preenchidas por sangue materno Difusão do fluido das lacunas garantindo nutrição e oxigênio aos tec idos extra-embrionários Dia 10: Formação da Circulação Uteroplacentária Dia 10: Formação da Circulação Uteroplacentária lacunas se fundem formando redes de lacunas com aspecto de esponja. As redes de lacunas vão constituir os primórdios dos espaços intervilosos da placenta (contém sangue materno) garantindo nutrição do embrião Céls derivadas do saco vitelino primitivo formam tecido conjuntivo frouxo - Mesoderma extra- embrionário: Envolve âmnio e saco vitelínico Dias 11 e 12: Formação do Mesoderma Extra-embrionário Formam-se cavidades no mesoderma extra- embrionário (após ele crescer), criando um novo espaço: celoma extra-embrionário Dias 11 e 12: Formação do Celoma Extra-embrionário Esta cavidade cheia de fluido envolve o amnio e o saco vitelino Blastocisto inteiramente implantado Aos 12 dias o blastocisto implantado produz uma pequena elevação na superfície do endométrio, que faz uma protusão (deslocamento pra frente) na luz do útero. Dias 11 e 12 Com a formação do celoma extra- embrionário,o saco vitelino primitivo diminui de tamanho: saco vitelino secundário Dia 13: Formação do Saco Vitelino Secundário •Contém fluido mas não contém vitelo Reserva de nutrientes para alimentar o embrião FUNÇÃO Transferência seletiva de nutrientes ao embrião Dia 13: saco vitelino secundário Celoma extra- embrionário divide o mesoderma extra- embrionário em duas camadas: Mesoderma somático extra-embrionário: reveste o trofoblasto e âmnio. (reveste o citotrofoblasto Dia 13: Formação do Córion e Placa Coriônica Dia 13: Formação do Córion e Placa Coriônica • Córion: Mesoderma somático + as duas camadas do trofoblasto. • Córion: forma a parede do saco coriônico (saco da gestação); Dia 13: Formação do Córion e Placa Coriônica • Celoma extra-embrionário passa a ser denominado de cavidade coriônica, revestida pelo córion. • A cavidade reveste o âmnio e o saco vitelino, exceto no pedículo do embrião + vasos sanguíneos = cordão umbilical. pedículo Proliferação das células do citotrofoblasto produz extensões celulares que penetram no sincicio. Extensões celulares Formação das vilosidades coriônicas primárias: 1º estágio das vilosidades da placenta Fim da 2ª semana Implantação extra-uterina (ectópica) 95 a 98% das implantações ectópicas são tubárias (ampola e istmo) Fatores que atrasam/impedem (mecânico/ funcional – envelhecimento do indivíduo) transporte do zigoto para o útero Aderência na mucosa da tuba Implantação extra-uterina (ectópica) Obstruções (cicatrizes) devido à doença pélvica inflamatória Dor abdominal (distensão da tuba) Sangramento anormal Produção de beta- hCG diminuída Detecção: ultra- sonografia endovaginal Riscos: rompimento da tuba (istmo) e Implantação extra-uterina (ectópica) Implantação extra-uterina 3ª SEMANA DE DESENVOLVIMENTO Gastrulação Introdução Aparecimento da linha primitiva Desenvolvimento da notocorda Diferenciação das 3 camadas germinativas 2ª semana: 2 camadas O rápido desenvolvimento do embrião, a partir do disco embrionário durante a parte inicial da terceira semana, caracteriza-se por: Introdução 3ª semana do desenvolvimento embrionário: 1º sinal de gestação Percebe-se a ausência do primeiro período menstrual: uma semana de atraso 5 semanas depois do primeiro dia do último ciclo menstrual Mulher engravida no meio do ciclo período fértil Introdução Saco vitelínico secundário Cavidade amniótica Pedúnculo umbilical Sinciciotrofoblasto Placa pré-cordal Principais eventos ocorrerão nesta região embrionária – disco embrionário Gastrulação Conceito: modificação do disco bilaminar para disco trilaminar Início da morfogênese desenv. da forma e órgãos do corpo!!!! Começa com a formação da linha primitiva no epiblasto Termina com o surgimento das 3 camadas: ectoderme, endoderme e mesoderme que dão origem aos órgãos e tecidos específicos Gastrulação Embrião é chamado GÁSTRULA Processos importantes: ◦ Formação da linha primitiva ◦ Placa pré-cordal ◦ Camadas germinativas ◦ Notocorda ◦ Neurulação LINHA PRIMITIVA Início da 3ª semana: faixa linear espessada e opaca no epiblasto. Ela resulta da Proliferação e migração das células do epiblasto para o plano medial do disco embrionário. Em associação com a placa pré-cordal forma o eixo crânio-caudal do embrião LINHA PRIMITIVA Extremidade cefálica prolifera formando o nó primitivo. Estreito sulco primitivo se desenvolve na linha fosseta primitiva. Importância: identificar Eixo crânio-caudal, superfície dorsal e ventral, lados direito e esquerdo. LINHA PRIMITIVA Depois do aparecimento da Linha primitiva as céls formam o mesoblasto: uma rede frouxa de tecido conjuntivo embrionário conhecido como mesênquima Tecidos de sustentação do embrião. LINHA PRIMITIVA Uma parte do mesênquima forma mesoderma intra- embrionário Mesoderma fica ativo até o início da 4ª semana, depois disso a produção da mesoderma torna-se de lenta até insignificante. Céls. Do epiblasto dão origem as 3 camadas germinativas do embrião Nó primitivo Linha primitiva (sulco) Ectoderma do embrião Células em migração Endoderma do embrião Formação do mesoderma a partir de células do ectoderma LINHA PRIMITIVA 3 camadas!!!! Gastrulação Ectoderma: origina a epiderme, SNC e SNP, retina. Endoderma: epitélio gastrintestinal e respiratório Mesoderma: tecidos muscular e conjuntivo, sistema cardiovascular e medula óssea Na 4ª semana a linha primitiva diminui de tamanho e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião LINHA PRIMITIVA Se a linha primitiva persistir... Tumor: teratoma sacrococcígeo Tipo de tumor mais comum em recém- nascidos Contém vários tipos de tecidos contendo elementos das 3 camadas germinativas em estágios incompletos de diferenciação celular Incidência de 1/35.000 Retirados cirurgicamente LINHA PRIMITIVA NOTOCORDA - Céls mesenquimais migram cefalicamente do nó e fosseta primitivos formando o processo notocordal. - Esse processo logo adquire uma luz, o canal notocordal. - O processo notocordal cresce cefalicamente até alcançar a placa precordal (área de céls. Endodérmicas colunares). - Caudalmente à linha membrana cloacal (local do ânus). Placa Precordal NOTOCORDA NOTOCORDA (haste celular) Define o eixo primitivo do embrião (confere rigidez); Base para o desenvolvimento dos ossos da cabeça e da coluna vertebral (esqueleto axial) PROCESSO NOTOCORDAL CANAL NOTOCORDAL NOTOCORDA NOTOCORDA Coluna vertebral se forma ao redor da notocorda; Notocorda degenera e desaparece, persiste apenas como o núcleo de cada disco intervetebral. NOTOCORDA • Começa abaixo do nó primitivo entre o endoderma e o ectoderma do embrião – processo notocordal • Processo notocordal placa notocordal • Processo notocordal se dobra e forma a notocorda PAPEL DA NOTOCORDA NA DIFERENCIAÇÃO EMBRIONÁRIA • Formação da notocorda induz a formação da placa e do tubo neural • Ao redor da notocorda o mesoderma embrionário se organiza e se diferencia para originar os diversos tecidos corporais NEURULAÇÃO Consiste da formação da placa neural, pregas neurais e tubo neural. As pregas irão se fechar para formar o tubo neural Estes processos estão completos ao final da quarta semana. Placa neural: - Alongamento e espessamento de células neuroepiteliais do ectoderma - O ectoderma da placa neural dá origem ao SNC (encéfalo e medula espinhal) e retina. - A Placa se alonga, ultrapassa a notocorda e invagina sulco neural. Prega Neural e Tubo Neural: - Com o surgimento do sulco neural forma-se as pregas neurais em ambos os lados. - Constituem os primeiros sinais do encéfalo. - Quando as pregas neurais se juntarem e fusionarem formarão o tubo neural. FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL Resumindo: Começa com o desenvolvimento da placa neural Placa neural – espessamento do ectoderma no nó primitivo Induzido pela notocorda O ectoderma da placa neural dá origem ao SISTEMA NERVOSO CENTRAL (encéfalo e medula espinhal) A placa neural se invagina e forma sulcos com pregas neurais nos dois lados FORMAÇÃO DO TUBO NEURAL As placas neurais se aproximam formado o tubo neural Cristas neurais– células neuroectodérmicas que dão origem aos gânglios sensitivos dos nervos cranianos e espinhais e a outras estruturas. Ex. retina, células da bainha de mielina, meninges, etc. FORMAÇÃO DO ALANTÓIDE Formação Células do Epiblasto Mesoderma Extra-embrionário Pedúnculo do Embrião Saco vitelínico secundário Alantóide –estrutura em forma de salsicha que aparece ~ 16ºdia PRODUÇÃO DO SANGUE FORMAÇÃO DA BEXIGA MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS Fenda neuralEctoderma Mesoderma Paraxial Mesoderma Intermediário Mesoderma lateral Endoderma Notocorda SOMITOS Mesoderma intra-embrionário mesoderma paraxial esse mesoderma continua Mesoderma intermediário Continua Mesoderma Lateral Mesoderma paraxial SOMITOS (divisão do mesoderma em blocos MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS SOMITOS 5 semana: 42-44 pares de somitos Blocos de Mesoderma Ambos os lado do tubo neural Região central do Somito – miocele Depois desaparece Somitos Utilizado para determinar a idade do embrião MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS MESODERMA PARAXIAL SOMITOS ESQUELETO AXIAL Cabeça Pescoço Tronco MÚSCULOSDERME MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS MESODERMA INTERMEDIÁRIO SISTEMA UROGENITAL ÁREA CARDIOGÊNICA MESODERMA E FORMAÇÃO DOS SOMITOS MESODERMA LATERAL Celoma intra-embrionãrio CAVIDADES CORPORAIS -Pericárdica -Pleural -Peritoneal Organogênese- Quarta a Oitava Semana de Desenvolvimento - Principais aspectos Organogênese Dobramento do Embrião Dobramento do disco embrionário trilaminar plano Resulta do rápido crescimento do embrião, particularmente do SNC A velocidade de crescimento lateral é inferior ao crescimento do eixo maior, quando o embrião aumenta rapidamente de tamanho Dobramento das extremidades caudal e cefálica e lateral ocorre simultaneamente 4ª semana (22-28 dias) Entre 4 a 12 somitos formação tubo neural entre os somitos; Produz sangue 5ª semana (29-36 dias) mudanças na forma do corpo são menores; crescimento cabeça excede de outras regiões – devido crescimento encéfalo Face fica em contato com a eminência cardíaca 2ª arco – arco hióide cresce formando uma depressão ectodérmica – o seio cervical; Brotos dos membros superiores remos Brotos dos membros inferiores nadadeiras 6ª semana (37-43 dias) •membros superiores rápida diferenciação; •regiões do pulso e cotovelo identificáveis e raios digitais indicam futuros dedos; •saliências auriculares (futura formação de ouvido) •olho mais óbvio – pigmento retina aparece; •cabeça maior em relação ao tronco e mais curvada sobre a saliência cardíaca; •tronco e pescoço retos; •têm respostas reflexas ao toque e movimentação espontânea (contração do tronco e membros) 7ª semana (44-50 dias) Membros sofrem alterações consideráveis surgem chanfraduras entre raios digitais nas placas das mãos – indicam futuros dedos 8ª semana (51-57 dias) Regiões dos membros são aparentes, os dedos se alongaram e se separam ao longo dessa semana movimentos voluntários dos membros; cauda desapareceu; cabeça desproporcional ao corpo – quase metade do corpo; região pescoço estabelecida e pálpebras aparentes; intestino encontra-se no interior da porção proximal do cordão umbilical; olhos abertos e final pálpebras começam unir-se por fusão epitelial; aurícula do ouvido externo ganha forma definitiva – ainda posição baixa na cabeça; diferenças sexuais na genitália externa não distintas o bastante para identificação; Período Fetal Período Fetal (9ª semana até o nascimento) 116 9 semanas 12 semanas 28 semanas 20 semanas 38 semanas 117 Período Fetal 118 Diminuição relativa do crescimento da cabeça em comparação com o do resto do corpo. Período Fetal ( 9ª a 12ª semana) 119 - Pernas relativamente pequenas em relação a cabeça que tem metade do CRL (comprimento vertex nádega) do feto. Formação da urina inicia (esvaziada dentro do líquido amniótico) - Feto reabsorve parte desse líquido por deglutição e os produtos de excreção fetal são - passados para circ. materna - Face larga - Olhos muito separados - Genitália externa masculina e - Feminina ainda é semelhante; atinge - a forma fetal madura no final da - 12 semana. 9 semanas 120 Desenvolvimento da genitália externa 121 12ª semana 9ª semana 11ª semana A – Embrião masculino com 7 semanas B – Feto feminino com 10 semanas C – Feto masculino com 10 semanas Período Fetal (13ª – 16ª semana) 122 13ª semana - Alongamento dos membros inferiores 14ª semana - movimentos coordenados dos membros e olhos 16ª semana - ossificação bem visível em raio X - Segurança da identificação do sexo do feto - Peso aprox. 110g e 10 cm Período Fetal (17ª – 20ª semana) 123 Pele recoberta pelo vernix caseosa (material gorduroso com função de proteção) - menino (testículos iniciam a descida) ; - menina (formação dos folículos ovarianos primordiais) Tamanho : 20 cm peso : 300 g Pele menos transparente Lanugo cobre o corpo (penugem que mantém o vernix presa ao corpo) Cabelo e sobrancelha começa a se formar Percepção da mãe dos movimentos fetais Período Fetal (21ª a 25ª semana) 124 Ganho de peso substancial (630g) e corpo bem proporcionado Presença de unhas Movimentos rápidos dos olhos de piscar. Piscam por susto 125 Já sobrevive pois o pulmão é capaz de respirar. Permitem trocas gasosas. Sistema nervoso também já amadureceu Tamanho : 25 cm / peso : 1100 g Se nascer : mexe ativamente os lábios / choro fraco 90% de sobrevivência **baço fetal principal sítio de hematopoese (processo de formação de várias células sanguíneas) Período Fetal (26ª a 29ª semana) 32 semanas : Tamanho : 28 cm / peso : 1800 g Se nascer : 100% sobrevivência 126 30ª-34ª semana – - reflexo pupilar a luz; - pele rosada e lisa - Se nascer nesse período é prematuro quanto ao tempo 30 semanas 35ª-38ª semana - Tamanho : 32 cm / peso : 2500 g - Corpo mais arredondado, devido a deposição de gordura 127 -38ª semana – - sistema nervoso maduro; queda de velocidade do crescimento;
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