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Resumo periodo embrionário

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Embriologia –Período embrionário 
· TERMINOLOGIAS
· Ovócito: célula germinativa feminina
· Espermatozoide: célula germinativa masculina
· Embrião: Desenvolvimento inicial antes de 8 semanas (após é chamado de feto)
· Zigoto: resultado da união do ovócito com o espermatozoide (nome momentâneo)
· Idade da fecundação: é uma coisa de difícil determinação; o cálculo se dá a partir do primeiro dia do último período menstrual mais duas semanas (primeiro dia do período menstrual = 1º dia da menstruação)
· Clivagem: divisões que o zigoto sofre após a fecundação (é zigoto?)
· Mórula: ocorre após o zigoto ter sofrido várias clivagens e se encontrar numa fase em que há inúmeras células, mas que ainda se encontram rodeadas pela zona pelúcida.
· Blastocisto: é um aglomerado de células que possui uma cavidade blasticistica e que é cercado pelo trofoblasto e o embrioblasto
· Inicial: ainda possui um resto da zona pelúcida; 
· Tardio: não possui mais a zona pelúcida
· Concepto: Embrião em sua forma mais completa (embrião + membranas -- como a placenta)
· Primórdio: início ou evidência de uma estrutura ou órgão 
· Feto: Nome que o embrião passa a receber após a sua 8ª semana 
· ÓRGÃOS REPRODUTIVOS
· Femininos:
· Vagina: canal que funciona como passagem para a eliminação do fluido menstrual, recebe o pênis durante o ato sexual e constitui a parte inferior do canal de nascimento – cavidade do útero e da vagina por onde o feto passa.
· Útero: Órgão com formato de pera e paredes espessas, constituído de duas partes principais: Corpo, que é formado pelos dois terços superiores, que são volumosos, e o colo do útero, que é o terço inferior, que é cilíndrico. As paredes do corpo do útero são constituídas por três camadas: Perimétrio, que é uma fina camada peritoneal externa; o miométrio, que é uma espeça camada de músculo liso que se encontra entres as duas outras; e o endométrio, que é uma fina camada interna que é expelida e renovada periodicamente. O endométrio, por sua vez, durante o seu pico de desenvolvimento pode ser distinto microscopicamente em três camadas: Camada compacta, que é formado pelo tecido conjuntivo densamente arranjado em torno do colo das glândulas uterinas; camada esponjosa, que é composta por tecido conjuntivo edemaciado, contendo porções torduosas e dilatadas das glândulas uterinas. É espessa; e a camada basal, que contem o fundo cego das glândulas uterinas. É delgada. São as camadas compacta e esponjosa – camadas funcionais – que são expelidas durante a menstruação ou após o parto.
· Tubas uterinas: extensão cilíndrica que se extende a partir dos cornos do útero. É subdividida em infundíbulo, ampola, istmo e região intramural. Elas carregam os oócitos desde os ovários e os espermatozoides para o sitio de fertilização na ampola. Após isso, transporta o zigoto em processo de divisão para a cavidade uterina.
· Ovários: são as glândulas reprodutivas. Eles produzem os oócitos, o estrogênio e a progesterona (hormônios responsáveis pelo desenvolvimento das características sexuais secundárias e pela regulação da gravidez.
· Masculinos:
· Os órgãos reprodutivos masculinos são pênis, testículos, epidídimos, ductos deferentes, próstata, glândulas seminais, glândulas bulbouretrais, ductos ejaculatórios e uretra.
· Os testículos têm formato oval e estão localizados na cavidade do escroto. Cada testículo se compõe de um grande emaranhado de túbulos seminíferos, os quais produzem os espermatozoides. Os espermatozoides imaturos passam do testículo para um tubo com uma complexa formação espiral, o epidídimo, onde são armazenados. Do epidídimo, os espermatozoides são transportados pelo ducto deferente até o ducto ejaculatório. Esse ducto desce até a pelve, onde se fusiona com as glândulas seminais para formar o ducto ejaculatório, que desemboca na uretra. 
· A uretra é um tubo que sai da bexiga urinária, atravessa o pênis e desemboca fora do corpo. Dentro do pênis, a uretra é envolvida por tecido erétil. Durante a excitação sexual, esse tecido se enche de sangue, o que provoca a ereção. O sêmen (ejaculado pelo pênis) é constituído pela mistura dos espermatozoides com o líquido seminal, produzido por glândulas seminais, glândulas bulbouretrais e próstata
· GAMETOGENESE
· É o processo de formação e desenvolvimento dos gametas (ovócitos e espermatozoides)Cromossomo = presença de um centrômero (constrição do cromossomo)
Antes da fase S do ciclo celular, os cromossomos existem como cromossomos de cromátides únicas.
cromátide = filamento paralelo de DNA
· Número de cromossomos é reduzido pela metade, durante a meiose, e a forma das células é alterada.
· Espermatozoide = gameta masculino
· Ovócito = gameta feminino
· Os gametas são células altamente especializadas. São células haploides – contem metade do número de cromossomos de uma célula somática.
· A maturação dos gametas é chamada de espermatogênese, quando é masculina, e ovogênese, quando é do sexo feminino. Ela não ocorre de maneira homogênea nos dois sexos.
· Caso a gametogênese se der de forma anormal, por exemplo quando ocorre a falha na separação de cromossomos homólogos, o feto e o bebê a ser gerado pode apresentar alguma síndrome, como a de down ou a de Turner.
· MEIOSE:
· Tipo de divisão celular, que envolve duas divisões meióticas, e que ocorre apenas nas células germinativas. As células germinativas diploides originam os gametas haploides (espermatozoides e ovócitos)
· A Primeira divisão meiótica:
· Divisão de redução, já que reduz o número de cromossomo de diploide a haploide, por emparelhamento dos cromossomos homólogos na prófase e por sua segregação na anáfase.
· No final dessa divisão, cada célula formada (espermatócito secundário ou ovócito secundário) contém metade do número de cromossomo da célula precedente.
· Essa fase constitui a base física da segregação, a separação dos genes alélicos durante a meiose.
· A Segunda divisão meiótica:
· Ocorre logo após a primeira, sem que haja um período de interfase entre elas.
· Cada cromossomo de cromátide dupla se divide e cada cromátide (metade) é direcionada para um polo diferente
· Número haploide é mantido 
· É semelhante a uma mitose normal, com exceção apenas do número cromossômico ser haploide.
· A meiose é importante pois mantem constante o número de cromossomos da espécie de geração por geração; produz gametas haploides; permite o arranjo aleatório dos cromossomos maternos e paternos no gameta (gera variabilidade genética); produzem a recombinação do material genético. 
· Problemas na meiose podem ocasionar na formação de gametas anormais cromossomicamente, que podem causar desenvolvimento anormal da criança, como a síndrome de down.
· ESPERMATOGENESE:
· É a sequência de eventos pelos quais as espermatogônias (células germinativas primordiais) são transformadas em espermatozoides maduros.
· Esse evento inicia-se na puberdade e tente a não parar;
· Durante os períodos fetal e pós-natal as espermatogônias permanecem quiescentes nos túbulos seminíferos dos testículos, durante a puberdade elas aumentam de tamanho e após várias divisões mitóticas elas crescem e sofrem modificações.
· Espermatogônias espermatócitos primários{sofrem uma divisão reducional}espermatócitos secundários haploides {sofrem a segunda divisão meiótica} 4 espermátides haploides, que são transformadas gradualmente em 4 espermatozoides maduros, pelo processo de espermiogênese. 
· O processo todo demora cerca de dois meses para acontecer, e quando ele é completado os espermatozoides entram na luz dos túbulos seminíferos.
· As células de Sertoli revestem os túbulos seminíferos, sustentam e participam da nutrição das células germinativas e estão envolvidas na regulação da espermatogênese. 
· Os espermatozoides são transportados passivamente até o epidídimo (ducto longo e espiralizado), onde são armazenados e passam pelo processo de maturação.
· Os espermatozoides maduros são células ativamente móveis, capazes de nadar livremente, constituídos por uma cabeça, seu colo (junção da cabeça e da cauda) e uma cauda. 
· Cabeça: é a maiorparte do espermatozoide e é onde se localiza o seu núcleo. Os dois terços anteriores da cabeça são cobertos pelo acrossoma, uma organela sacular em forma de capuz que contém várias enzimas, que facilitam a dispersão das células foliculares da corona radiata e a penetração do espermatozoide na zona pelúcida durante a fecundação.
· Cauda: oferece motilidade ao espermatozoide, que auxilia o seu deslocamento até o local da fecundação. É formada por três segmentos a peça intermediaria (onde se localiza as mitocôndrias – que fornecem o trifosfato de adenosina (ATP), necessário para fornecer energia requerida para a motilidade do espermatozoide), a peça principal e a peça terminal. 
· OOGÊNESE
· Sequência de eventos pelos quais as oogônias (Células germinativas primordiais) são transformadas em oócitos maduros (primários).
· TODAS oogônias se desenvolvem em ovócitos primários antes do nascimento
· NENHUMA oogônia se desenvolve após o nascimento.
· A oogênese continua até a menopausa – interrupção permanente do ciclo menstrual.
· O processo de maturação inicia-se no período fetal, mas só é concluído após a puberdade.
· No início da vida fetal, as oogônias se multiplicam por mitose e crescem para formar os oócitos primários.
· Quando a menina nasce, todos os oócitos primários já concluíram a prófase (primeira fase da meiose) da primeira divisão meiótica. Eles permaneceram estagnados na prófase até a puberdade.
· Pouco antes da ovulação, um oócito primário conclui a primeira divisão meiótica, mas, diferentemente da espermatogênese, a divisão citoplasmática não é igual, logo, o oócito secundário recebe quase todo o citoplasma, quanto o primeiro corpúsculo polar recebe uma quantidade muito pequena, o que ocasiona uma leve degeneração.
· Na ovulação, o núcleo do oócito secundário inicia a segunda divisão meiótica, que progride apenas até a metáfase.
· Se esse oócito secundário for fertilizado, a segunda divisão meiótica se completa e o segundo corpúsculo polar se forma.
· O oócito secundário liberado na ovulação é envolvido por uma capa de material amorfo, a zona pelúcida e por uma camada de células foliculares, a coroa radiada.
· Normalmente, os ovários de uma recém‑nascida contêm até 2 milhões de oócitos primários. A maioria deles regride durante a infância, de modo que, na puberdade, não restam mais que 40 mil. Desses, somente cerca de 400 passam pelo processo de maturação, transformando‑se em oócitos secundários e sendo liberados na ovulação.
· Comparação entre os gametas:
· Comparados com os espermatozoides, os oócitos são muito grandes, não têm motilidade e apresentam citoplasma abundante;
· há dois tipos de espermatozoides: um com 22 cromossomos autossômicos mais um cromossomo sexual X (23, X) e um com 22 cromossomos autossômicos mais um sexual Y (23, Y). 
· Existe apenas um tipo de oócito secundário: com 22 cromossomos autossômicos mais um sexual X (23, X). A diferença no complemento de cromossomos sexuais constitui a base da determinação sexual primária.
· CICLOS REPRODUTIVOS FEMININOS:
· Os ciclos reprodutivos femininos são regulados pelo hipotálamo, hipófise e ovários e eles são importantes, pois são responsáveis por preparar o sistema reprodutivo feminino para receber a gravidez.
· Hormônios envolvidos nesse processo:
· Hormônio liberador da gonadotropina: Sintetizado por células neurossecretoras no hipotálamo e estimulador de dois hormônios produzidos na adeno-hipófise: o FSH e o LH.
· Hormônio folículo estimulante (FSH): responsável por estimular o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a produção de estrógeno pelas células foliculares (ovário)
· Hormônio luteinizante (LH): funciona como um gatilho para a ovulação e estimula as células foliculares e o corpo lúteo a produzir a progesterona.
· Ciclo ovariano:
· Durante cada ciclo, o FSH promove o crescimento de diversos folículos primários, mas, normalmente, apenas um deles se desenvolve ate se torar um folículo maduro e se romper, expelindo seu oócito.
· O desenvolvimento do folículo ovariano se caracteriza por:
· Crescimento e diferenciação do oócito primário
· Proliferação das células foliculares
· Formação da zona pelúcida
· Desenvolvimento de uma cápsula de tecido conjuntivo em torno do folículo – tecas foliculares. Acredita‑se que as células tecais produzam um fator angiogênico que promove o crescimento dos vasos sanguíneos responsáveis pelo suprimento de nutrientes para o desenvolvimento folicular.
· Ovulação
· Após a intensa divisão das células foliculares, o oócito recebe uma camada estratificada ao seu redor. Com o tempo, vao surgindo espaços que são preenchidos por fluido ao redor das células foliculares.
· Esses espaços coalescem, formando uma cavidade única, o antro, que contém o fluido folicular
· Quando o antro se forma, o folículo ovariano passa a ser chamado de folículo secundário. O oócito primário é envolvido por células foliculares – o cúmulo oóforo –, que se projeta para o interior do antro aumentado.
· O folículo continua a crescer, logo formando uma protuberância na superfície do ovário. Um ponto pequeno, oval e avascular, o estigma, logo surge nessa protuberância. Antes da ovulação, o oócito secundário e algumas células do cúmulo oóforo se desprendem do interior do folículo dilatado.
· A ovulação ocorre nas 24 horas seguintes ao pico de produção do LH
· Esse pico, ocasionado pelos níveis elevados de estrógeno no sangue, parece ser responsável pelo rompimento do estigma, que expulsa o oócito secundário junto com o fluido folicular
· Depois de expulso, o oócito secundário é envolvido pela zona pelúcida, uma capa acelular de glicoproteína, e por uma ou mais camadas de células foliculares, que se distribuem radialmente para formar a coroa radiada e o cúmulo oóforo
· Corpo lúteo
· Logo após a ovulação, o folículo ovariano sofre colapso. Sob a influência do LH, as paredes do folículo se transformam em uma estrutura glandular, o corpo lúteo, que secreta principalmente progesterona – e um pouco de estrógeno. Se o oócito é fertilizado, o corpo lúteo cresce, dando origem ao corpo lúteo da gravidez, aumentando sua produção hormonal. A degeneração do corpo lúteo é evitada pela gonadotropina coriônica humana (hCG).
· Se o oócito não for fertilizado, o corpo lúteo se degenera de 10 a 12 dias após a ovulação, sendo chamado, então, de corpo lúteo da menstruação. Em seguida, o corpo lúteo degenerado se transforma em tecido cicatricial branco no ovário, dando origem ao corpo albicans.
· Ciclo menstrual
· Ocorre devido as alterações mensais na mucosa uterina. Em média ele dura cerca de 28 dias, (mas pode variar entre 23 a 35 dias). Se início no primeiro dia da menstruação.
· Fases do ciclo menstrual: o ciclo é divido nessas três fases mais por fim descritivo que tudo, porem o ciclo é um processo contínuo, sem pausas. A mulher vai menstruar até a sua menopausa, que ocorre geralmente entre 48 e 55 anos.
· Fase menstrual: inicia-se no primeiro dia da menstruação. O fluxo menstrual (menstruação), expelido pela vagina, compõe‑se de quantidades variáveis de sangue e pequenos fragmentos de tecido endometrial. Após a menstruação, o endométrio está fino.
· Fase proliferativa: Dura cerca de 9 dias é concomitante com o crescimento dos folículos ovarianos e é regulada pelo estrógeno secretado por eles. A espessura do endométrio dobra ou triplica nesse período.
· Fase Luteal: também conhecida como fase secretora. Dura cerca de 13 dias e coincide com a formação, funcionamento e crescimento do corpo lúteo. A progesterona produzida pelo corpo lúteo estimula o epitélio glandular a secretar um material mucoso e rico em glicogênio. A espessura do endométrio cresce, por causa da influência da progesterona e do estrógeno do corpo lúteo e do aumento de fluido no tecido conjuntivo.
· Se não ocorrer a fertilização: O corpo lúteo se degenera; Os níveis de estrogênio e progesterona diminuem e o endométrio sofre isquemia; Há menstruação
· Se ocorrer a fertilização: Ocorrem a clivagem do zigoto e a formação do blastocisto; A implantação do blastocisto começa porvolta do sexto dia da fase Luteal; O hCG mantém a secreção de estrogênios e progesterona pelo corpo lúteo; A fase luteal prossegue e não há menstruação.
· TRANSPORTE DOS GAMETAS: 
· Transporte dos oócitos: Durante a ovulação, a extremidade com fímbrias (franjada) da tuba uterina se aproxima do ovário. A ação de varredura das fímbrias e as correntes de fluido produzidas por elas “arrastam” o oócito secundário para o infundíbulo – estrutura em formato de funil – da tuba uterina. O oócito passa, então, à ampola da tuba, principalmente por causa das ondas de peristaltismo – movimentos da parede da tuba caracterizados pela alternância entre contração e relaxamento. Varredura das fimbrias e fluidos infundíbulo peristaltismo.
· Transporte dos espermatozoides: 
· Peristaltismo do canal deferente
· Sêmen é composto pelos espermatozoides e por secreções das glândulas seminais, da próstata e das glândulas bulbouretrais. 
· Vesiculase (coagulação e obliteração) enzima que inicia a coagulação do esperma e cria no óstio externo, uma obstrução cervical que pode evitar o retorno do sêmen à vagina.
· Prostaglandinas do sêmen motilidade uterina e ajudam a levar os espermatozoides, através do útero, até o sitio de fertilização, na ampola da tuba uterina.
· Velocidade aumentada pelo meio alcalino (útero)
· Maturação dos espermatozoides: 
· Capacitação (~7 horas) processo que torna possível a fertilização do oócito pelo espermatozoide. Ele consiste na remoção de glicoproteínas e proteínas seminais da membrana que cobre o acrossomo. 
· Regulação por SRC quinase, uma tirosina quinase.
· A capacitação aumenta a atividade dos espermatozoides.
· Ela ocorre, geralmente, no útero ou nas tubas uterinas, por substâncias secretadas por esses órgãos.
· Viabilidade dos oócitos e espermatozoides
· Geralmente, os gametas humanos duram 12 a 24 horas após liberados. (condições naturais).
· É possível realizar a criopreservação destes, para reprodução assistida. Nesse caso, eles podem durar mais de anos e ainda serem bons para uso.
· FECUNDAÇÃO
· Geralmente ocorre na ampola (dilatação sacular da tuba uterina).
· Se o oócito não for fecundado, ele passa lentamente ao longo da tuba uterina para dentro da cavidade uterina, onde se degenera e é reabsorvido.
· O processo de fecundação é uma sequência de eventos moleculares coordenados que se inicia co o contato entre um espermatozoide e um oócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos da metáfase (uma fase da mitose) da primeira divisão mitótica do zigoto.
· Fases da fecundação
· Passagem de um espermatozoide através da coroa radiada do oócito: a ação da enzima hialuronidase, liberada pelo acrossoma do espermatozoide, dispersa as células foliculares da coroa radiada. Enzimas da mucosa tubaria também participam desse processo (aparentemente). Os movimentos da cauda do espermatozoide são importantes durante essa penetração. Quando o espermatozoide encontra a coroa radiada, ocorre perfurações na sua parede acrossômica, liberando as enzimas presentes no acrossoma, tornando possível a sua passagem por meio da coroa radiada e pela zona pelúcida.
· Penetração da zona pelúcida: a ação de enzimas liberadas pelo acrossoma (proteolítica acrosina, esterases e neuraminidase) causam a lise da zona pelúcida, formando, assim, um caminho para que o espermatozoide chegue ao oócito.
· Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide: apenas a cabeça e a cauda do espermatozoide entram no oócito, ficando para tras sua membrana plasmática e suas mitocôndrias. Quando o espermatozoide entra no oócito, a zona pelúcida sofre uma reação chamada de reação zonal, que torna a zona pelúcida impermeável a entrada de outro espermatozoide no oócito.
· Término da segunda divisão meiótica do oócito: o oócito completa a segunda divisão meiótica, formando um oócito maduro e o segundo corpo polar. O núcleo do oócito maduro torna-se o pronúcleo feminino.
· Formação do pronúcleo masculino: ocorre o aumento do volume do núcleo do espermatozoide para formar o pronúcleo masculino, a degeneração da cauda do espermatozoide. Durante o crescimento, os pronúcleos masculinos e femininos replicam seu DNA.
· Lise das membranas pronucleares: ocorre a condensação dos cromossomos, o arranjo dos cromossomos para a divisão celular mitótica e a primeira divisão de clivagem do zigoto. O resultado dessa junção é um zigoto com 46 cromossomos (2n).
· Resultado da fecundação:
· A fecundação:	
· Estimula o oócito secundário a completar a segunda divisão meiótica, produzindo o segundo corpo polar
· Restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto
· Leva à variação da espécie humana por meio da mistura de cromossomos maternos e paternos
· Determina o sexo cromossômico do embrião; um espermatozoide portador de um X produz um embrião do sexo feminino e um espermatozoide portando um Y produz um embrião do sexo masculino
· Causa a ativação metabólica do oócito, que inicia a clivagem do zigoto
· Concepto: Totalidade dos produtos da concepção (embrião e suas membranas)
· CLIVAGEM
· Clivagem: 
· Divisões sequenciais das células do zigoto, porém as células só diminuem de tamanho (redução do seu volume), pois a zona pelúcida continua presente ao redor do zigoto.
· Após o estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente um com os outros – a compactação. Esse evento possibilita maior interação célula a célula e é um pré-requisito para a segregação das células internas que formam a massa celular interna.
· Blastômeros: células embrionárias
· Mórula: zigoto formado com 12-32 blastômeros. As suas células internas (embrioblasto ou massa celular interna) estão circundadas por uma camada de blastômeros achatadas que formam o trofoblasto.
· As células trofoblasticas liberam uma proteína imunossupressora – fator inicial de gravidez – e surge no soro materno dentro de 24 a 48 hrs após a fecundação.
· FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO
· Após a mórula alcançar o útero (+/- 4 dias após a fecundação), o fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida para formar um espaço preenchido por fluido – a cavidade blastocistica – no interior da mórula. À medida em que o fluido aumenta de quantidade, os blastômeros são separados em duas partes
· Embrioblasto: Massa celular interna que dá origem ao embrião.
· Trofoblasto: fina camada de células que dá origem a placenta (parte do embrião)
· Durante esse processo, o concepto é chamado de blastocisto.
· O embrioblasto se projeta para dentro da cavidade blastocistica e o trofoblasto forma a parede do blastocisto.
· Blastocisto tardio: como o blastocisto é chamado após a degeneração da zona pelúcida
· A partir do momento que a zona pelúcida se degenera, o embrião começa a crescer mais rapidamente.
· Sua nutrição se dá por meio de secreções das glândulas uterinas.
· IMPLANTAÇÃO
· Após o início do processo de adesão ao epitélio endometrial, o trofoblasto inicia rapidamente a sua proliferação e se diferencia em duas camadas:
· Citotrofoblasto: camada interna de células
· Sinciciotrofoblasto (externa) --> HCG (sincício = tecido que só tem núcleo, sem célula definida - massa cheia de núcleo): é ele que invade a parede interna do endométrio, inserindo assim o embrião dentro do tecido uterino da gestante.
· O Trofoblasto libera uma substância imunossupressora chamada de fator inicial da gravidez, que circula no soro materno nos primeiros 10 dias após a fecundação.
· É nutrido pelas glândulas endometriais 
· Adesão: Após cerca de 6/7 dias o blastocisto já se encontra superficialmente implantado na camada compacta do endométrio.
· Formação de células cuboides na região do embrioblasto, por um processo de delaminação dos blastômeros do embrioblasto, que surge na superfície do embrioblasto, voltada para a cavidade blastocistica (para dentro da cavidade), chamada de hipoblasto.
· É conhecido como período crítico de desenvolvimento que podem falhar em razão da produção inadequada de progesterona e estrógeno pelo corpo lúteo.
· A implantação é concluída durante asegunda semana de desenvolvimento. 
· SEGUNDA SEMANA DE DESENVOLVIMENTO
· Conclusão da implantação do blastocisto no endométrio/cavidade uterina.
· O blastocisto é rodeado pelo Sinciciotrofoblasto, que vai erodindo a membrana do útero, permitindo a entrada do embrião no útero. 
· As células endometriais sofrem apoptose (morte celular programada), o que facilita a implantação do blastocisto no tecido endometrial.
· As células deciduais, ao se degenerarem ao redor do sinciciotrofoblasto, acumulam substâncias nutritivas, como o glicogênio e lipídios, adquirindo um aspecto poliédrico. Isso fornece uma rica fonte de nutrição para o embrião.
· À medida em que o blastocisto se implanta, mais o trofoblasto entra em contato com o endométrio e continua a diferenciar-se em duas camadas:
· Citotrofoblasto: Camada de células mononucleadas que são mitoticamente ativas. Forma novas células trofoblásticas que migram para a massa crescente de sinciciotrofoblasto, onde se fusionam e perdem suas membranas celulares.
· Sinciciotrofoblasto: Massa multinucleada que se expande rapidamente, na qual os limites das células não são discerníveis. Ele também produz o hormônio HCG (gonadotrofina coriônica humana), que ajuda na detecção da gravidez (no fim da segunda semana, a taxa desse hormônio já é grande, já é detectável). O HCG é responsável por manter o desenvolvimento das artérias espiraladas no miométrio e a formação do sinciciotrofoblasto.
· A partir do momento em que o blastocisto se implanta no útero, o trofoblasto aumenta o contato com o endométrio e se diferencia em duas camadas (Citotrofoblasto, que envolve o embrião, e o Sinciciotrofoblasto, que tem como função de entrada do embrião no útero e a nutrição do embrião.)
· Formação da Cavidade amniótica, disco embrionário e saco vitelino.
· A medida em que a implantação do blastocisto progride, o embrioblasto forma uma placa achatada e quase circular de células – o disco embrionário – que consiste em duas camadas.
· Epiblasto: camada mais espessa. Consiste em células colunares altas e mantém relação com a cavidade amniótica.
· Hipoblasto: camada mais fina, consiste em células cuboides pequenas adjacentes a cavidade exocelomica.
· Durante essa diferenciação, uma pequena cavidade aparece no embrioblasto, o qual é o primórdio da cavidade amniótica. Sequencialmente, as células amniogênicas (formadoras do âmnio) – Amnioblastos – separam-se do epiblasto e se organizam para formar uma membrana fina, o âmnio, que reveste a cavidade amniótica.
· O epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e se continua perifericamente com o âmnio. O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica e se continua com as células que migraram do hipoblasto para formar a membrana exocelômica. Esta membrana circunda a cavidade blastocística e reveste a superfície interna do citotrofoblasto.
· A membrana e a cavidade exocelômica se modificam e formam o saco vitelino primário. O disco embrionário, em seguida, repousa entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primário. A camada mais externa de células do saco vitelino forma uma camada de tecido conjuntivo frouxo, o mesoderma extraembrionário.
· Na segunda semana, forma-se também o disco embrionário.
· Amnioblastos (derivadas do epiblasto) forma o âmnio
· Hipoblasto (membrana exocelomica) forma o saco vitelino primário
· Por enquanto, a circulação útero-placentária ainda é por meio da difusão.
· Formação do saco coriônico, formado pelo sinciciotrofoblasto, pelo citotrofoblasto e pelo mesoderma somático extraembrionário.
· Celoma extraembrionário (aumento)
· Saco vitelino (diminuição): Formação do saco vitelino primário. Apesar de não possuir vitelo, pode ter um papel importante na transferência seletiva e materiais nutritivos para o disco embrionário.
· Pedúnculo Evidente
· Desenvolvimento do Saco Coriônico
· Vilosidade coriônicas primárias
· Projeções circulares do citotrofoblasto
· Mesoderma extraembrionário
· Mesoderma somático extraembrionário: reveste o trofoblasto e cobre o amnio
· Mesoderma explâcnico: que envolve o saco vitelínico 
· O embrião, o saco amniótico e o saco vitelino estão suspensos na cavidade coriônica pelo pedúnculo de conexão.
· O saco coriônico pode ser medido por US transvaginal.
· Locais de implantação do Blastocisto
· Pode ser determinado pela ultrassonografia no final da segunda semana da gestação
· O local mais adequado para a implantação dos blastocistos é no endométrio uterino. Quando o embrião não se implanta nele, a gravidez é chamada de ectópica e, via de regra, é inviável.
· Se a gravidez for ectópica, ela pode ser: 
· Tubária
· Ovariana 
· Abdominal, próximo ao mesentério.
· TERCEIRA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
· Semana caracterizada pelo rápido desenvolvimento do embrião de um disco embrionário trilaminar e se caracteriza pelo aparecimento da linha primitiva; desenvolvimento da notocorda e diferenciação das três camadas germinativas.
· É nessa semana do desenvolvimento embrionário que a mulher percebe que pode estar grávida, pois, geralmente, é quando deveria descer a sua menstruação. Na 5ª semana uma gravidez normal pode ser detectada pela ultrassonografia.
· Nessa semana ocorre o processo conhecido como Gastrulação: v
· Processo no qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar, nos quais cada uma das três camadas germinativas (ectoderma, endoderma e mesoderma) dará origem a tecidos e órgãos específicos.
· É o início da morfogênese (desenvolvimento da forma do corpo e da estrutura de vários órgãos e partes do corpo). Ela se inicia-se com o surgimento da linha primitiva.
· Linha primitiva: 
· Localiza-se na região dorsal do disco embrionário e é resultante do processo de proliferação e migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário.
· A partir dela é possível identificar o eixo craniocaudal do embrião, assim como suas extremidades.
· À medida que a linha se alonga através da adição de células à sua extremidade caudal, sua extremidade craniana prolifera e forma o nódulo primitivo 
· Ao mesmo tempo, um sulco primitivo estreito se desenvolve na linha primitiva, que termina em uma pequena depressão no nódulo primitivo, a fosseta primitiva.
· Pouco tempo depois de a linha primitiva aparecer, as células deixam sua superfície profunda e formam o mesoderma, uma rede frouxa de tecido conjuntivo embrionário, conhecido como mesênquima, que forma os tecidos de suporte do embrião.
· As células do epiblasto migram através do sulco primitivo, formando o endoderma e o mesoderma
· As células mesenquimais têm potencial para se proliferar e se diferenciar em diversos tipos de células, como fibroblastos, condroblastos e osteoblastos.
· A linha primitiva forma ativamente o mesoderma até o começo da quarta semana. Em seguida, a sua produção desacelera, a linha diminui relativamente e torna‑se uma estrutura insignificante da região sacrococcígea do embrião
· Processo notocordal e notocorda
· Algumas células mesenquimais migram pela região cranial, do nó e da fosseta primitivos, formando um cordão celular na região mediana, o processo notocordal. 
· Este processo logo adquire um lúmen, o canal notocordal. O processo notocordal cresce cranialmente entre o ectoderma e o endoderma, até atingir a placa pré‑cordal, uma área pequena e circular de células, que é um organizador importante da região cefálica. 
· O processo notocordal em forma de bastonete não pode se estender muito, uma vez que a placa pré‑cordal está firmemente aderida ao ectoderma subjacente. As camadas fusionadas do ectoderma e do endoderma formam a membrana orofaríngea, situada na futura região da cavidade oral (boca).
· Células mesenquimais da linha primitiva e do processo notocordal migram, lateral e cranialmente, entre o ectoderma e o endoderma, até atingirem as margens do disco embrionário
· Estas células mesenquimais são contínuas com o mesoderma extraembrionário, que cobre o âmnio e a vesícula umbilical. Algumas células da linha primitiva migram cranialmente em cada lado do processo notocordal eem torno da placa precordal. Elas se encontram para formar o mesoderma cardiogênico, na área cardiogênica, onde o primórdio cardíaco começa a se desenvolver no final da terceira semana. Caudalmente à linha primitiva, há uma área circular – a membrana cloacal – que indica o futuro local do ânus.
· A notocorda é uma haste celular que: Define o eixo do embrião e lhe dá alguma rigidez; Serve como base para o desenvolvimento axial do esqueleto (como os ossos da cabeça e da coluna vertebral); Indica o futuro local dos corpos vertebrais;
· A coluna vertebral se forma em torno da notocorda, que se estende da membrana orofaríngea até o nó primitivo. A notocorda se degenera e desaparece como parte do corpo das vértebras, mas partes dela persistem como o núcleo pulposo de cada disco intervertebral. A notocorda funciona como indutor primário no embrião precoce, induzindo o ectoderma embrionário sobreposto a engrossar e formar a placa neural, o primórdio do sistema nervoso central.
· Antaloide:
· O alantoide está envolvido com a formação precoce do sangue e também está associado à bexiga urinária. Os vasos sanguíneos do alantoide tornam‑se as artérias e veias umbilicais.
· Neurulação e a formação do tubo neural
· A neurulação inclui a formação da placa neural e das dobras neurais, e o fechamento destas dobras para formar o tubo neural. Esses processos são concluídos até o final da quarta semana, quando ocorre o fechamento do neuroporo caudal;
· Placa e tubo neural:
· À medida que a notocorda se desenvolve, induz o ectoderma embrionário sobrejacente a espessar e formar uma placa neural alongada de células neuroepiteliais espessadas
· O ectoderma da placa neural (neuroectoderma) dá origem ao sistema nervoso central (SNC) – o cérebro e a medula espinal, entre outras estruturas, como a retina.
· A princípio, a placa neural corresponde, em comprimento, à notocorda subjacente. Ela é cranial ao nó primitivo e dorsal à notocorda e ao mesoderma adjacente. 
· À medida que a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e, por vezes, se estende cranialmente até a membrana orofaríngea. Eventualmente, a placa neural se estende além da notocorda. 
· Por volta do 18º dia, a placa neural invagina ao longo do seu eixo central para formar um sulco neural longitudinal mediano que apresenta dobras neurais em cada lado. As dobras neurais são particularmente proeminentes na extremidade cranial do embrião e são os primeiros sinais do desenvolvimento do cérebro. 
· No final da terceira semana, as dobras neurais começam a se mover em conjunto e a se fusionar, convertendo a placa neural em tubo neural: o primórdio das vesículas do cérebro e da medula espinal. 
· O tubo neural se separa do ectoderma superficial à medida que as dobras neurais se encontram. As bordas livres do ectoderma se fusionam, de modo que esta camada se torna contínua ao longo do tubo neural nas costas do embrião. Posteriormente, a superfície do ectoderma se diferencia na epiderme da pele. A neurulação é concluída durante a quarta semana.
· Crista neural:
· À medida que as dobras neurais se fusionam para formar o tubo neural, algumas células neuroectodérmicas, que se encontram ao longo da crista de cada dobra neural, perdem suas afinidades epiteliais e adesão com células vizinhas;
· À medida que o tubo neural se separa da superfície do ectoderma, as células da crista neural migram, dorsal e lateralmente, em cada lado do tubo neural. Elas formam uma massa irregular achatada, a crista neural, entre o tubo neural e a superfície sobrejacente do ectoderma;
· As células da crista neural logo se separam em parte direita e parte esquerda e migram como uma onda para a região dorsolateral do tubo neural. As células da crista neural também migram e se espalham no mesênquima, e se diferenciam em vários tipos celulares, incluindo os gânglios espinais e do sistema nervoso autônomo. Os gânglios dos nervos cranianos V, VII, IX e X são parcialmente derivados de células da crista neural. As células da crista neural também formam as bainhas dos nervos periféricos, a pia‑máter e a aracnoide
· Desenvolvimento dos somitos
· Assim que a notocorda e o tubo neural se formam, o mesoderma intraembrionário de cada lado do embrião prolifera para formar uma espessa coluna longitudinal: o mesoderma para‑axial
· Perto do final da terceira semana, o mesoderma para‑axial se diferencia e começa a se dividir em pares de corpos cuboides, os somitos, em cada lado do tubo neural em desenvolvimento
· Os somitos formam protuberâncias distintas na superfície do embrião e aparecem um pouco triangulares, em secções transversais. Por serem os somitos tão proeminentes durante a quarta e a quinta semana, eles são utilizados como um dos muitos critérios para determinar a idade de um embrião
· O primeiro par de somitos aparece no final da terceira semana, perto da extremidade craniana da notocorda. Pares subsequentes se formam em uma sequência craniocaudal. Somitos dão origem à maior parte do esqueleto axial e da musculatura associada, bem como à derme da pele.
· Desenvolvimento do celoma intraembrionário
· O celoma intraembrionário (cavidade do corpo) aparece primeiro como espaços celômicos, pequenos e isolados no mesoderma intraembrionário lateral e cardiogênico (formador do coração). 
· Esses espaços coalescem para formar uma cavidade única, em forma de ferradura, o celoma intraembrionário. O celoma divide o mesoderma lateral em duas camadas:
· Uma camada somática ou parietal (somatopleura), que é contínua com o mesoderma extraembrionário que cobre o âmnio
· Uma camada esplâncnica ou visceral (esplancnopleura), que é contínua com o mesoderma extraembrionário que cobre a vesícula umbilical
· O mesoderma somático e o ectoderma embrionário sobreposto formam a parede do corpo embrionário, enquanto o mesoderma esplâncnico e o endoderma embrionário subjacente formam a parede do intestino
· No terceiro mês o celoma intraembrionário é dividido em três cavidades: Cavidade pericárdica, cavidades pleurais e cavidade peritoneal
· Desenvolvimento inicial do sistema cardiovascular
· Até a segunda semana de gestação, a nutrição do embrião se da por difusão, pelo celoma extraembrionário e da vesícula umbilical.
· A partir desse momento, devido ao grande aumento do número de células do embrião, torna-se necessário que o transporte de oxigênio e nutrientes se dê de maneira mais efetiva. (circulação mãe-embrião se dá pelo cório)
· No inicio da terceira semana, então, o mesoderma extraembrionário do saco vitelínico, pedúnculo e cório iniciam a Vasculogênese – formação dos vasos sanguíneos.
· Vasculogênese se inicia no cório, os vasos sanguíneos se desenvolvem dois dias depois e no final da terceira semana o primórdio da circulação uteroplacentária já está desenvolvida
· Vasculogênese e Angiogênese
· Resumo da formação de vasos sanguíneos no embrião e nas membranas extraembrionárias
· Vasculogênese
· Células mesenquimais se diferenciam em percursores das células endoteliais ou angioblastos – células formadoras de vasos –, que se agregam de modo a formar aglomerados isolados de células angiogênicas, que também são conhecidas como ilhas de sangue
· Pequenas cavidades aparecem dentro das ilhotas de sangue pela confluência de fissuras intercelulares.
· Os angioblastos se achatam para formar as células endoteliais e se organizam em torno das cavidades nas ilhotas de sangue para formar o endotélio primordial
· As cavidades revestidas pelo endotélio logo se fusionam para formar redes de canais endoteliais.
· Angiogênese
· Vasos brotam pela camada endotelial em áreas adjacentes não vascularizadas e se fundem com outros vasos.
· As células sanguíneas se desenvolvem a partir de células‑tronco hematopoiéticas ou a partir do endotélio hemangiogênico ou dos vasos sanguíneos que se formam na vesícula umbilical e no alantoide, no fim da terceira semana
· A formação do sangue (hematogênese) não começa dentro do embrião até a quinta semana. Este processo ocorre primeiro em várias partes do mesênquima embrionário, principalmente no fígado, e maistarde no baço, medula óssea e nódulos linfáticos. Eritrócitos fetais e adultos também derivam de células progenitoras hematopoiéticas (hemangioblastos).
· As células mesenquimais, que rodeiam os vasos sanguíneos primordiais endoteliais, se diferenciam em elementos do tecido muscular e conjuntivo dos vasos. Os grandes vasos e as veias cardíacas se formam a partir de células mesenquimais no primórdio cardíaco ou área cardiogênica
· Canais revestidos por endotélio – os tubos cardíacos do endocárdio – se desenvolvem durante a terceira semana e se fusionam para formar o tubo primordial cardíaco. O coração tubular se une a vasos sanguíneos no embrião, ligando o pedúnculo, o cório e a vesícula umbilical para formar o sistema cardiovascular primordial
· No fim da terceira semana, o sangue está fluindo e o coração começa a bater a partir do 21º ou 22º dia. O sistema cardiovascular é o primeiro sistema orgânico que alcança um estado funcional primitivo. O batimento cardíaco embrionário pode ser detectado por ultrassonografia com Doppler (detecta o movimento por meio do monitoramento das alterações na frequência ou na fase das ondas que ressonam do ultrassom) durante a quarta semana, cerca de seis semanas após o último período menstrual regular
· Desenvolvimento das vilosidades coriônicas
· Logo após a 2ª semana, as vilosidades coriônicas primárias começam a se ramificar, no início da terceira semana, o mesênquima cresce dentro das vilosidades primárias, formando uma região central de tecido mesenquimal frouxo.
· As vilosidades coriônicas secundárias cobrem toda a superfície do saco coriônico, enquanto algumas células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas. Quando há a presença desses capilares, as vilosidades são chamadas de vilosidades coriônicas terciárias.
· Os capilares presentes nas vilosidades se unem, formando as redes anteriocapilares, que se conectam ao coração embrionário através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do cório e do pedúnculo.
· Ao final da terceira semana, o sangue embrionário começa a fluir lentamente nos capilares das vilosidades coriônicas; oxigênio e nutrientes no sangue materno, no espaço interviloso, se difundem através das paredes das vilosidades e entram no sangue do embrião. 
· O Dióxido de carbono e os produtos residuais se difundem do sangue nos capilares fetais, pela parede das vilosidades, até o sangue materno.
· Paralelamente, as células citotrofoblástica das vilosidades proliferam e se estendem através do sinciciotrofoblasto para formar uma capa citotrofoblástica, que gradualmente circunda o saco coriônico e o faz aderir ao endométrio.
· As vilosidades que se aderem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica são denominadas vilosidades‑tronco (vilosidades de ancoragem). As vilosidades que crescem lateralmente às vilosidades‑tronco são ramos das vilosidades coriônicas (vilosidades terminais).
· A troca de material entre o sangue e do embrião se dá pelas paredes das ramificações vilosas, que são banhadas pelo sangue materno, com constante movimento no espaço interviloso.
· Teratomas Sacrococcígeo
· Caso se tenha a permanência de restos da linha primitiva, ela pode dar origem a um grande tumor, o teratomas sacrococcígeo. Por ele ser derivado de células pluripotentes da linha primitiva, o tumor contém tecidos das três camadas germinativas em etapas incompletas de diferenciação
· Esses são os tipos mais comuns de tumores em recém nascidos (1 em 27 mil), e, são geralmente, extraídos cirurgicamente, com bom prognóstico;
· Neurulação anormal:
· A neurulação anormal pode resultar em anormalidade graves do cérebro e da medula espinal e os defeitos do tubo neural estão entre as anomalias congênitas mais comuns. Evidencias sugerem que a perturbação primária afeta o neuroectoderma. Falhas na fusão das dobras neurais e na formação do tubo neural na região cerebral resultam em anencefalia e na região lombar, em espinha bífida cística.
· Crescimento anormal do trofoblasto
· Em alguns casos, o embrião morre e as vilosidades coriônicas não completam o seu desenvolvimento. Ou seja, eles não se tornam vascularizadas a ponto de formar vilosidades terciárias.
· Essas vilosidades em degeneração podem formar inchaços císticos, que são chamados de mola hidatiforme, elas podem apresentar graus variados de proliferação trofoblásticas e produzem quantidades excessivas de gonadotropina coriônica humana (HCG).
· Em 3% a 5% desses casos, as molas evoluem para lesões trofoblásticas malignas denominadas coriocarcinomas. Estes tumores invariavelmente se disseminam (metástase) pela corrente sanguínea para vários locais, como pulmões, vagina, fígado, ossos, intestino e cérebro
· QUARTA A OITAVA SEMANA DO DESENVOLVIMENTO
· Nesse período, dá-se o estabelecimento das principais estruturas internas e externas do embrião. No final desse período, os principais sistemas de órgãos já começaram a se desenvolver. Por ser um importante período de formação, a exposição do embrião a teratógenos pode causar grandes anomalias congênitas.
· Ao final da oitava semana o embrião da possui um aspecto distintamente humano
· Dobramento do embrião 
· Evento importante desse período, ele faz com que o embrião, que até então era similar a um disco, passe a ter um aspecto cilíndrico.
· Seu dobramento é causado pelo seu rápido crescimento, principalmente do seu encéfalo e da sua medula espinal.
· O dobramento cefálico, caudal e lateral ocorrem simultaneamente; Paralelamente a isso, a junção do embrião e do saco vitelínico sofrem uma constrição relativa. Os dobramentos cefálicos e caudais levam as regiões cefálicas e caudal se movimentarem ventralmente.
· Dobramentos cefálico e caudal
· Os dobramentos neurais na região cefálicas que ocorrem no início da quarta semana formam o primórdio do encéfalo
· Posteriormente, o encéfalo anterior em desenvolvimento cresce em direção cefálica, além da membrana bucofaríngea, e coloca‑se sobre o coração em desenvolvimento. Simultaneamente, o coração primitivo e a membrana bucofaríngea se deslocam para a superfície ventral do embrião
· O dobramento da extremidade caudal do embrião resulta do crescimento da parte distal do tubo neural, o primórdio da medula espinal. 
· À medida que o embrião cresce, a região caudal se projeta sobre a membrana cloacal, a futura região do ânus; Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino posterior; A parte terminal do intestino posterior logo se dilata para formar a cloaca
· O pedúnculo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende‑se à superfície ventral do embrião, e o alantoide, um divertículo endodérmico do saco vitelino, é parcialmente incorporado ao embrião
· Dobramentos Laterais
· Causado pelo crescimento dos somitos; 
· Durante o dobramento lateral, parte do endoderma do saco vitelino é incorporado ao embrião, formando o intestino anterior, o primórdio da faringe.
· Intestino anterior encontra-se entre o encéfalo e o coração, e a membrana bucofaríngea separa o intestino anterior do estomodeu (primórdio da boca)
· A formação da parede abdominal pela junção das dobras laterais faz com que parte da camada germinativa endodérmica seja incorporada ao embrião, formando o intestino médio.
· No início, a comunicação entre o intestino e o saco vitelínico é grande; com o dobramento lateral, a ligação é reduzida ao canal onfaloentérico, anteriormente chamado de pedúnculo vitelino.
· Com a formação do cordão umbilical, a partir do pedúnculo do embrião, a fusão ventral das dobras laterais reduz a região de comunicação entre as cavidades celômicas intraembrionárias e extra embrionárias; 
· À medida que a cavidade amniótica se expande e oblitera a maior parte do celoma extraembrionário, o âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical
· Derivados das camadas germinativas
· Cada camada germinativa dá origem aos primórdios de todos tecidos e órgãos.
· 
· Controle do desenvolvimento embrionário
· O desenvolvimento embrionário é, essencialmente,um processo de crescimento e aumento da complexidade estrutural e funcional. O crescimento se dá por meio de mitoses e da produção de componentes da matriz extracelular, ao passo que a complexidade é alcançada através de morfogênese e diferenciação.
· As células que compõem os tecidos de embriões muito jovens são pluripotentes, isto é, sob diferentes circunstâncias, são capazes de seguir uma ou mais vias de desenvolvimento.
· Estimativa da idade do embrião 
· A estimativa de idade do embrião se dá pelos tamanhos de algumas medidas externas e pela medida do seu comprimento 
· 3ª e 4ª semana: medida dele reto que indica a idade
· Embriões mais velhos: usado a medida do comprimento dele sentado ou a medida da cabeça-nádega 
· 14ª a 18ª semana: utiliza-se muito a medida da altura em pé ou o comprimento cabeça-calcanhar (alguns casos)
· O Carnegie Embryonic Staging System (Sistema Carnegie de Estagiamento de Embriões) é usado internacionalmente, e seu uso permite fazer comparações
· 
· 
· Principais eventos da 4ª a 8ª semana
· Exames de imagens 
· Ultrassonografia: Permite estimar a idade do embrião; avaliação do crescimento embrionário; orientação para coleta de amostras das vilosidades coriônicas ou do líquido amniótico; avaliação para a suspeita de gravidez ectópica; possibilidade de anormalidade uterina; detecção de anomalias congênitas.
· Quarta semana:
· Na quarta semana, elevações de superfície visíveis são produzidas pelos somitos e o tubo neural está aberto nos neuroporos cranial e caudal. Com 24 dias, os arcos da faringe tornam‑se visíveis. Neste momento, o embrião encontra‑se ligeiramente curvado por causa dos dobramentos cefálico e caudal. O coração primitivo produz uma grande proeminência ventral e bombeia sangue. Com 24 dias, o neuroporo cranial já está se fechando.
· 26 dias: encéfalo anterior produz uma elevação saliente da cabeça e uma longa e curva eminência caudal encontra-se presente; as fossetas óticas (primórdio das orelhas internas) também são visíveis; nos lados da cabeça são visíveis os placoides do cristalino, espessamentos ectodérmicos que indicam os futuros cristalinos dos olhos. 
· 28 dias: aparecimento dos brotos dos membros superiores na parede ventrolateral do corpo. O quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis no final da quarta semana; Normalmente, no final da quarta semana o neuroporo caudal está fechado. Rudimentos de muitos sistemas de órgãos, especialmente do sistema cardiovascular, já se estabeleceram.
· Quinta semana:
· O crescimento da cabeça excede o crescimento das outras regiões, devido ao rápido desenvolvimento das proeminências encefálicas e faciais.
· A face logo entra em contato com a proeminência cardíaca. As cristas mesonéfricas indicam a localização dos rins mesonéfricos, que são os primórdios dos rins permanentes
· Sexta semana: 
· Embrião já apresenta movimentos espontâneo, como contração do tronco e dos membros;
· Os embriões neste estágio apresentam respostas reflexas ao toque. Os primórdios dos dedos, ou raios digitais, começam a se desenvolver nas placas das mãos. O desenvolvimento dos membros inferiores ocorre 4 a 5 dias após o desenvolvimento dos membros superiores. 
· Várias pequenas intumescências, as saliências auriculares, desenvolvem‑se e contribuem para a formação do pavilhão auricular. Os olhos agora são bem evidentes, em grande parte por causa da formação do pigmento da retina. A cabeça é muito maior do que o tronco e está encurvada sobre a grande proeminência cardíaca.
· Durante a sexta semana, os intestinos penetram o celoma extraembrionário na parte proximal do cordão umbilical. Essa herniação umbilical é um evento normal no embrião e ocorre porque, nesta idade, a cavidade abdominal é pequena demais para acomodar o rápido crescimento do intestino
· Sétima Semana:
· Membros sofrem modificações consideráveis
· Surgimento de chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos, separando parcialmente os futuros dedos.
· Comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelino se reduz ao canal onfaloentérico.
· Oitava semana:
· Última semana do período embrionário; dedos das mãos encontram-se separados, mas ainda estão unidos por membranas; 
· Presença do plexo vascular do couro cabeludo e forma uma faixa característica que envolve a cabeça;
· Primeiros movimentos coordenados dos membros; início da ossificação do fêmur; desaparecimento da “cauda”; embrião já possui características humanas, com a cabeça ainda sendo desproporcionalmente grande, sendo quase a metade do embrião.
· A região do pescoço já é definida e as pálpebras estão se fechando. No final da oitava semana, as pálpebras começam a se unificar por fusão epitelial. Os intestinos ainda estão na porção proximal do cordão umbilical. Os pavilhões auriculares começam a assumir sua forma final, mas ainda apresentam implantação baixa na cabeça. Apesar de já existirem diferenças entre os sexos na aparência da genitália externa, elas não são suficientemente distintas para possibilitar uma identificação precisa do sexo.
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