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Resumo Embriologia Geral - Módulo I

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@RENATA.DONATO.SAUDE 1 
 
 
 
@renata.donato.saude 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 2 
 
Conteúdo Programático 
 
• Módulo 1.1 
1.1a – Introdução à Embriologia 
1.1b – Terminologias mais utilizadas na embriologia 
1.1c – Termos de orientação anatômica e planos corporais 
utilizados para o estudo de embriões e fetos 
1.1d – Os planos do corpo são utilizados no estudo da 
Embriologia para orientação das estruturas corporais 
visualizadas em diferentes modos de secção 
 
• Módulo 1.2 – Gametogêneses 
1.2a – Células germinativas primordiais 
1.2b – Teoria cromossômica 
1.2c – Entrecruzamento 
1.2d – Corpúsculos polares/Corpo polar 
1.2e – Mudanças morfológicas durante a maduração dos 
gametas 
 
• Módulo 1.3 – Primeira semana de gestação 
1.3a – Ciclos reprodutivo e ovariano 
1.3b – Fecundação 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 3 
 
1.3c – Segmentação ou Clivagem 
1.3d – Formação do blastocisto 
1.3e – O útero no momento da implantação 
 
• Módulo 1.4 – Segunda semana de gestação (Disco 
germinativo bi-laminar) 
1.4a – Dia 08 
1.4b – Dia 09 
1.4c – Dias 11 e 12 
1.4d – Dia 13 
 
Módulo 1.5 – Terceira semana de gestação (Disco 
germinativo trilaminar) 
1.5a – Gastrulação 
1.5b – Formação da notocorda 
1.5c – Estabelecimento das linhas corporais 
1.5d – Estabelecimento do mapa de destino celular 
durante a gastrulação 
1.5e – Crescimento do disco embrionário 
1.5f – Desenvolvimento do trofoblasto 
• Módulo 1.6 – Terceira a oitava semana de gestação 
(Período embrionário) 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 4 
 
1.6a – Capa germinativa ectodérmica 
1.6b – Capa germinativa mesodérmica 
1.6c – Capa germinativa endodérmica 
1.6d – Sangue e vasos sanguíneos 
1.6e – Final da terceira semana de gestação 
1.6f – Aspectos externo durante o segundo mês 
 
• Módulo 1.7 – Terceiro mês ao nascimento 
1.7a – Desenvolvimento do feto 
1.7b – Membranas fetais e placenta 
1.7c – Córion frondoso e decídua basal 
1.7d – Estrutura da placenta 
1.7e – Âmnios e cordão umbilical 
1.7f – Mudanças na placenta no final da gestação 
1.7g – Líquido amniótico 
1.7h – Membranas fetais em gêmeos 
1.7i – Parto 
Questionário de revisão 
 
 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 5 
 
Módulo 1.1 
1.1a – Introdução à Embriologia 
A palavra embriologia tem origem do grego émbryon 
(embrião) e loggia (estudo), estudo do embrião. Estuda as 
fases embrionária desde a fecundação até a formação de 
todos os órgãos. 
O período organogênese é desde a quarta até oitava 
semana, tendo o embrião uma aparência, mas humanoide. 
No século IV a.C. o filósofo grego Aristóteles propunha 
descrições e suposições sobre desenvolvimento 
embrionário humano e de animais, como a galinha. Ao 
longo do tempo, foi se criando o conceito e o 
entendimento de Embriologia, que se estabelecia como 
uma ciência descritiva. Muitas teorias foram surgindo, 
sendo que uma das mais conhecidas é a Teoria da Pré-
formação, que postulava a existência de uma miniatura de 
feto no interior do espermatozoide. Muito tempo (séculos) 
depois nasceu a ideia da transformação lenta e gradual no 
desenvolvimento. Apenas no século XIX a Embriologia 
tornou-se experimental e se consolidou. 
 
1.1b – Terminologias utilizadas na embriologia 
Teratologia é a divisão da embriologia e da patologia que 
lida com o desenvolvimento anormal (defeitos 
congênitos). 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 6 
 
Embriogênese é o processo de divisão e diferenciação 
celular do embrião que ocorre durante as etapas de 
desenvolvimento humano. 
Lactância é o período de vida extrauterina que ocorre, 
aproximadamente, durante o primeiro ano após o 
nascimento. Um lactante de idade de um mês ou menos é 
denominado neonato. 
Infância é o período de vida extrauterina entre o primeiro 
ano de vida e a puberdade. 
Puberdade é o período no qual os seres humanos se 
tornam funcionalmente capazes de procriar (reprodução). 
A obtenção do crescimento completo e da maturidade 
geralmente é atingida entre as idades de 18 e 21 anos. A 
ossificação e o crescimento estão virtualmente completos 
durante o início da idade adulta (21 a 25 anos). 
O desenvolvimento humano é um processo contínuo que 
se inicia quando um oócito (óvulo) de origem feminina é 
fecundado por um espermatozoide, de origem masculina. 
É dividido entre os períodos pré-natal (antes do parto) e 
pós-natal (após o parto), e a partir da fecundação de um 
oócito até o parto é dividido em dois períodos principais, o 
embrionário e o fetal. 
 
1.1c – Termos de orientação anatômica e planos 
corporais utilizados para o estudo de embriões e fetos 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 7 
 
Em Anatomia, todas as descrições do adulto supõem que 
o corpo está em posição ereta, com os membros 
superiores posicionados lateralmente e as palmas das 
mãos voltadas para frente. 
Porém esses termos usados na anatomia do adulto, não 
são adequados para as primeiras semanas do 
desenvolvimento por não terem os membros superiores e 
inferiores definidos. 
Nos embriões, os termos cranial e caudal são utilizados 
para denotar as relações com a cabeça e a cauda. 
Rostral, cranial ou cefálico: significa mais próximo da 
extremidade “da frente”, que se considera como sendo a 
área da cabeça, anterior ou região óptica, de acordo com 
a idade do embrião. 
Caudal ou inferior: significa mais próximo da extremidade 
inferior do corpo. 
Ventral ou anterior: significa mais próximo da frente do 
corpo. 
Dorsal ou posterior: significa mais próximo das costas das 
diferentes estruturas. 
Proximal e distal: significam as distâncias do local de 
fixação de uma estrutura. 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 8 
 
1.1d – Os planos do corpo são utilizados no estudo da 
Embriologia para orientação das estruturas corporais 
visualizadas em diferentes modos de secção 
Plano Mediano: é um plano imaginário de secção vertical 
que passa longitudinalmente pelo corpo dividindo-o em 
metades direita e esquerda. 
Plano Sagital: é toda secção que passa pelo corpo 
paralelamente ao plano mediano. 
Plano Coronal (frontal): é todo plano que intersecta o 
plano mediano formando um ângulo reto e divide o corpo 
nas partes frontal (anterior ou ventral) e dorsal (posterior). 
Plano Transversal (horizontal): é todo plano que forma um 
ângulo reto com os planos mediano (sagital) e coronal. 
 
Figura 1. Planos de corte em um embrião. Figura 2. Orientação anatômica 
 de um embrião. 
 
 
 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 9 
 
Módulo 1.2 
1.2a – Células germinativas primordiais 
O gameta masculino, espermatozoide, e o gameta 
feminino, ovócito. 
Os gametas derivam das células germinativas primordiais. 
As células germinativas derivam do epiblasto durante a 
gastrulação e migram até a parede do saco vitelino 
durante a quarta semana de gestação. 
Gametogênese é a origem, a formação do gameta, e inclui 
a meiose para reduzir a quantidade de cromossomas e a 
citodiferenciação para completar a maduração. 
 
1.2b – Teoria cromossômica 
Certos genes herdados do cromossomo da mãe e do pai 
determinam as características do novo indivíduo. 
O ser humano tem aproximadamente 23.000 genes em 46 
cromossomos. 
Os gametas contêm a metade do número de cromossomos 
(número haploide de 23 cromossomos) presentes nas 
células somáticas. 
A união dos gametas masculino e feminino restabelece 
para o número diploide de 46 cromossomos. 
Durante a meiose os cromossomas homólogos se unem e 
mesclam material genético. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 10 
 
Mitose é o processo que a célula se divide para dar origem 
a duas células filhas geneticamente idênticas a célula mãe. 
As fases da mitose são: prófase, prometafase, metáfase, 
anáfase e telófase. 
Prófase: os cromossomos começam a unir-se, contrair-se 
e condensar-se. 
Prometafase: começa a identificaras cromátides. 
Metáfase: os cromossomos se alinham no plano 
equatorial e é visível sua dupla estrutura. 
Anáfase: formação do fuso mitótico e o centrómero de 
cada cromossomo se divide. 
Telófase: os cromossomos deixam de estar unidos e 
alargam, a envoltura nuclear se restabelece e o citoplasma 
se divide. 
A divisão do citoplasma dando origem a duas células filhas 
se chama citocinese. 
A diferença de Meiose I para Meiose II, é que na primeira, 
os cromossomos homólogos se emparelham e trocam 
entre si de material genético, e na segunda, as células não 
replicam seu DNA de maneira que cada uma das células 
recebem um número haploide de cromossomos. 
Os defeitos congênitos podem prover de anomalias no 
número ou estrutura do cromossomo, também de 
mutações em um só gen. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 11 
 
Trissomia significa que tem um cromossomo extra. 
Monossomia significa a perdida de um cromossoma. 
 
Figura 3. Fases da mitose 
 
1.2c – Entrecruzamento 
São processos críticos da Meiose I, é o intercâmbio de 
segmentos de cromátides entre cromossomos homólogos 
emparelhados. 
Os segmentos se rompem trocando entre si como 
cromossomos homólogos individuais. 
À medida que se realiza esse rompimento, os pontos de 
intercâmbio ficam unidos temporariamente e formam 
uma estrutura parecida com um “X”, um quiasma. 
A cariogamia é a fusão dos núcleos de duas células sexuais. 
Ao finalizar as divisões meióticas, ocorre: 
Aumento da variabilidade genética mediante: o 
entrecruzamento que redistribui o material genético, 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 12 
 
e a distribuição aleatória de cromossomos homólogos 
entre as células filhas. 
Cada célula germinal contém um número haploide de 
23 cromossomos, no qual se restabelece na 
fecundação o número diploide de 46 cromossomos. 
 
1.2d – Corpúsculos Polares/Corpo Polar 
É durante a meiose que um oócito primário dá origem a 
quatro células filhas, sendo cada uma com 22 
cromossomos autossomos mais 1 cromossomo sexual X. 
Sendo somente uma célula filha se transformará em um 
gameta maduro, o oócito. 
As três células filhas que restaram são os corpúsculos 
polares ou corpo polar, porque receberam pouco 
citoplasma e se degeneraram. 
Um espermatócito primário produz quatro células filhas, 
sendo dois com 22 cromossomos autossomos mais 1 
cromossomo sexual X, e dois com 22 cromossomos 
autossomos mais 1 cromossomo sexual Y. 
Porém as quatros células filhas do espermatócito primário 
chegam a ser gametas maduros. 
 
1.2e – Mudanças morfológicas durante a maduração dos 
gametas 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 13 
 
Oogênese é a maduração da célula germinativa feminina 
que começa antes do nascimento. 
Espermatogênese é a maduração da célula germinativa 
masculina que inicia na puberdade. 
Espermiogênese é a série de mudanças que transformam 
as espermátides em espermatozoides. 
É na prófase da Meiose I que forma o oócito primário. 
Nenhum oócito primário se forma após o nascimento, o 
que contrasta com a produção contínua de espermatócitos 
primários. 
Os oócitos primários permanecem em repouso nos 
folículos ovarianos até a puberdade, quando geralmente 
um folículo ovariano amadurece a cada mês e ocorre a 
ovulação (liberação do oócito do folículo ovariano). 
O oócito primário se detém na metáfase da Meiose por 3 
horas antes da ovulação para completar a divisão celular 
depois da fecundação. 
A oogênese é a sequência de eventos pelos quais as 
oogônias (células germinativas primordiais) são 
transformadas em oócitos maduros. 
A oogênese continua até a menopausa, que é a 
interrupção permanente do ciclo menstrual. 
Células foliculares rodeiam o oócito primário e são 
derivados do epitélio celômico do ovário, juntos formam o 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 14 
 
folículo primário (suas células foliculares se tornam cúbicas 
e depois cilíndricas). 
O oócito primário é logo envolvido por um material 
glicoproteico acelular e amorfo, a zona pelúcida. 
Fases do folículo ovariano: 
Primária ou pré-antral 
Vesicular ou antro 
Vesicular maduro ou folículo de De Graaf 
Características de um folículo ovariano: 
Crescimento e diferenciação de um oócito primário 
Proliferação das células foliculares 
Formação da zona pelúcida 
Desenvolvimento das tecas foliculares 
A espermatogênese é a sequência de eventos pelos quais 
as espermatogônias (células germinativas primordiais) são 
transformadas em espermatozoides maduros. As 
espermatogônias são transformadas em espermatócitos 
primários. 
Cada espermatócito primário sofre, em seguida, uma 
divisão reducional – a primeira divisão meiótica – para 
formar dois espermatócitos secundários haploides. 
Em seguida, os espermatócitos secundários sofrem a 
segunda divisão meiótica para formar quatro 
espermátides haploides. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 15 
 
As espermátides são transformadas gradualmente em 
quatro espermatozoides maduros pelo processo 
conhecido como espermiogênese. 
Fases das espermátides: 
Formação do acrossoma 
Condensação do núcleo 
Formação do colo, da peça intermédia e da calda 
Desaparecimento da maior parte do citoplasma 
As espermatogônias tardam 74 dias para converter-se em 
espermatozoides maduros. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 16 
 
Módulo 1.3 – Primeira semana de gestação 
1.3a – Ciclos: Reprodutivo e Ovariano 
O ciclo reprodutivo feminino inicia-se na puberdade entre 
10 a 13 anos de idade, as mulheres passam por ciclos 
reprodutivos (ciclos sexuais), que envolvem a atividade do 
hipotálamo do encéfalo, da glândula hipófise, dos ovários, 
do útero, das tubas uterinas, da vagina e das glândulas 
mamárias. 
É controlado pelo hipotálamo e pela hipófise, o hormônio 
liberador de gonadotrofina (GnRH) é sintetizado pelas 
células neurossecretoras do hipotálamo e atua na hipófise 
que segrega gonadotrofina FSH (hormônio folículo-
estimulante) e LH (hormônio luteinizante). 
Os hormônios atuando nos ovários: 
O hormônio folículo-estimulante (FSH) que estimula 
o desenvolvimento dos folículos ovarianos e a 
produção de estrogênio pelas células foliculares. FSH 
+ LH = maduração do folículo e ovulação. 
O hormônio luteinizante (LH) que age como um 
“disparador” da ovulação (liberação do oócito 
secundário) e estimula as células foliculares e o corpo 
lúteo a produzirem progesterona. LH = corpo lúteo. 
Esses hormônios também induzem o crescimento dos 
folículos ovarianos e do endométrio. 
O FSH e o LH produzem mudanças cíclicas nos ovários, o 
ciclo ovariano, o desenvolvimento dos folículos, a ovulação 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 17 
 
(liberação de um oócito de um folículo maduro) e a 
formação do corpo lúteo. 
Por volta da metade do ciclo ovariano, o folículo ovariano, 
sob influência do FSH e do LH, sofre um repentino surto de 
crescimento, produzindo uma dilatação cística ou uma 
saliência na superfície ovariana, um pequeno ponto 
avascular, o estigma. 
A ovulação é disparada por uma onda de produção de LH, 
ocorrendo após 12 a 24 horas desse pico. 
1.3b – Fecundação 
A fecundação é o processo de união dos gametas 
masculino e feminino que se unem para produzir o zigoto. 
Se o oócito não é fecundado, o corpo lúteo involui e se 
degenera 10 a 12 dias após a ovulação. Ele é, então, 
chamado corpo lúteo menstrual. O corpo lúteo, em 
seguida, se torna uma cicatriz branca no tecido ovariano, 
denominada corpo albicans. 
Se o oócito é fecundado, o corpo lúteo cresce e forma o 
corpo lúteo gestacional e aumenta a produção de 
hormônios. A degeneração do corpo lúteo é impedida pela 
ação da gonadotrofina coriônica humana, um hormônio 
secretado pelo sinciciotrofoblasto do blastocisto. 
Para que o espermatozoide fecunde o oócito, ocorre: 
Capacitação: período em que se elimina a capa de 
glucoproteínas e plasma seminal da cabeça. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 18 
 
Reação acrossómica: liberação de acrosina e tripsinapara penetrar na zona pelúcida. 
Durante a fecundação o espermatozoide penetra: 
Corona radiata 
Zona pelúcida 
Membrana celular do oócito 
Quando o espermatozoide penetra o oócito, ocorre: 
O oócito termina sua segunda divisão meiótica e 
forma o pronúcleo feminino. 
A zona pelúcida fica impenetrável a outros 
espermatozoides. 
A cabeça do espermatozoide se separa da cola dando 
origem ao pronúcleo masculino. 
Uma vez replicado o DNA dos pronúcleos feminino e 
masculino, se mesclam dividindo-se e dando origem a fase 
bicelular. 
Resultados da fecundação: 
Restabelecimento do número diploide dos 
cromossomos. 
Determinação do sexo acrossómica 
Iniciação da segmentação 
 
1.3c – Segmentação ou Clivagem 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 19 
 
Consiste em uma série de divisões mitóticas repetidas do 
zigoto, resultando em um aumento rápido do número de 
células (blastômeros). 
Essas células embrionárias tornam-se menores a cada 
divisão. 
A divisão do zigoto em blastômeros se inicia 
aproximadamente 30 horas após a fecundação. 
Fases da segmentação: 
Fase bicelular 
Fase de quatro células 
Mórula (16 células) 
 
Figura 4. Fase bicelular até a mórula. 
 
1.3d – Formação do Blastocisto 
Blastocisto é formado depois da mórula, quando entra no 
útero no terceiro ou quarto dia depois da fecundação, 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 20 
 
aparece uma cavidade formando a cavidade blastocística, 
preenchido por líquido. 
O blastocisto se implanta no útero na fase secretora. 
O líquido da cavidade blastocística divide o blastômero em 
duas partes: 
Uma delgada camada celular externa, o trofoblasto, 
que formará a parte embrionária da placenta. 
Um grupo de blastômeros localizados centralmente, 
o embrioblasto (massa celular interna), que formará 
o embrião. 
 
1.3e – O útero no momento da implantação 
O útero é um órgão muscular com formato de pera e 
paredes espessas, medindo 7 a 8 cm de comprimento, 5 a 
7 cm de largura na sua porção superior, e 2 a 3 cm de 
espessura da parede. Ele é formado por duas porções 
principais, o corpo e o colo. 
Paredes do útero: 
Endométrio ou mucosa que reveste a parede interna 
Miométrio uma capa grossa de músculo liso 
Perimétrio a capa peritoneal que recobre a parede 
externa 
Fases do endométrio durante o ciclo menstrual: 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 21 
 
Fase proliferativa que começa ao final do ciclo 
menstrual, tem baixa influencia ao estrogênio e 
coincide com o crescimento dos folículos ovarianos 
Fase secretora ou progestacional começa uns 2 a 3 
dias depois da ovulação em resposta a progesterona 
produzida pelo corpo lúteo 
Fase menstrual ocorre se não ocorre a fecundação, 
tendo um desprendimento do endométrio 
O endométrio participa na implantação e na formação da 
placenta. 
O endométrio tem três capas: 
Capa compacta que é superficial 
Capa esponjosa que é intermédia 
Capa basal que é delgada 
 
Figura 5. Paredes do útero. 
 
 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 22 
 
Módulo 1.4 – Segunda semana de gestação 
(Disco germinativo bi-laminar) 
1.4a – Dia 08 
O trofoblasto está parcialmente incrustado no estroma 
endometrial. 
Características do dia 08: 
Ferida aberta no endométrio 
Endométrio em reação tecidual 
Formação da cavidade amniótica 
Embrioblasto – folheto epiblasto e folheto hipoblasto 
Trofoblasto (futura placenta) – citotrofoblasto 
(multinucleado) e sinciciotrofoblasto 
(mononucleada) 
 
Figura 6. Dia 08. . 
 
1.4b – Dia 09 
Chamado de período lagunar 
Características do dia 09: 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 23 
 
Coágulo de fibrina 
Formação da membrana exocelômica (de Heuser) 
Formação do saco vitelino primitivo 
Formação de lacunas no sinciciotrofoblasto 
 
Figura 7. Dia 09 
 
1.4c – Dias 11 e 12 
O coágulo de fibrina está menor nesses dias. 
Características dos dias 11 e 12: 
Estabelecimento da circulação uteroplacentária 
Formação de rede intercomunicada entre as lacunas 
do sinciciotrofoblasto 
Formação do mesoderma extraembrionário – 
mesoderma esplancnopleural e mesoderma 
somatopleural 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 24 
 
 
Figura 8. Dias 11 e 12 
1.4d – Dia 13 
Ocorre o restabelecimento do endométrio 
Características do dia 13: 
Blastócito está completamente dentro do 
endométrio 
Formação do cisto exocelômico (resto do saco vitelino 
primário) 
Formação do saco vitelino secundário ou definitivo 
Formação do pedículo de fixação (futuro cordão 
umbilical) 
Formação de vilosidades placentárias primarias – 
citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 25 
 
Figura 9. Dia 13 
 
A segunda semana gestacional também é conhecida como 
“Semana dos pares”, porque: 
O trofoblasto se diferencia em: citotrofoblasto e 
sinciciotrofoblasto. 
O embrioblasto dá origem: epiblasto e hipoblasto. 
O mesoderma extraembrionário se divide em: 
somatopleural e esplancnopleural. 
Formação de duas cavidades: cavidade amniótica e 
cavidade do saco vitelino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 26 
 
Módulo 1.5 – Terceira semana de gestação 
(Disco germinativo trilaminar) 
(Período de Gastrulação) 
1.5a – Gastrulação 
Na terceira semana de gestação começa com o 
aparecimento da linha primitiva onde o extremo cefálico é 
o nó primitivo. Na região do nó primitivo e da linha 
primitiva, as células epiblásticas se dirigem ao interior 
invaginando-se para formar as capas: endoderma e 
mesoderma. As células que não migram pela linha 
primitiva formam a capa ectoderma, permanecendo no 
epiblasto. 
O epiblasto dá origem as capas germinativas do embrião, 
que constituem todos os tecidos e órgãos: 
Capa Ectoderma 
Capa Mesoderma 
Capa Endoderma 
A gastrulação é a formação das três capas germinativas. As 
células do epiblasto formam as três capas por invaginação 
da linha primitiva. 
Etapas da Gastrulação 
Começa com a formação da linha primitiva na superfície do 
epiblasto. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 27 
 
A porção cefálica da linha, o nó primitivo, 
consiste em uma área elevada que cerca a 
fosseta primitiva. 
As células do epiblasto migram para a linha primitiva, 
soltando-se do epiblasto e deslizando para debaixo dele. 
Esse movimento para dentro é chamado de 
invaginação, e a migração e a especificação 
celulares são controladas pelo fator de 
crescimento de fibroblasto 8 (FGF8). 
As células invaginadas deslocam o hipoblasto criando o 
endoderma embrionário, outras células ficam entre o 
epiblasto e o endoderma recém-criado formando o 
mesoderma, e as células que permanecem no epiblasto 
formam o ectoderma. 
 
Figura 10. Gastrulação. 
1.5b – Formação do Notocórdio ou Notocorda 
As células pré-notocordais entram na fosseta primitiva até 
as células do hipoblasto (na placa pré-cordal) para forma a 
placa pré-notocordal. 
A placa pré-notocordal é formada por células pré-
notocordais e células do hipoblasto. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 28 
 
As células pré-notocordais irão se desprender das células 
do hipoblasto e formarão a notocorda na parte média do 
disco embrionário, o notocorda definitiva. 
Notocorda é um cordão maciço que formará parte da 
coluna vertebral, que sustenta o tubo neural e serve como 
base para o esqueleto axial. 
O alongamento da notocorda forma primeiro a porção 
cranial e logo depois a porção caudal. 
O canal neurentérico conecta temporariamente as 
cavidades amnióticas e vitelina. 
A membrana cloacal é formada na porção caudal do disco 
embrionário por células ectodérmicas e endodérmicas. 
No 16º dia de desenvolvimento embrionário, a parede 
posterior da vesícula vitelina forma o divertículo 
alantoentérico ou alantoide. 
Formação da notocorda 
As células pré-notocordais migram pela linha primitiva, 
intercalam-se com o endoderma para formar a placa 
notocordal, onde iram se soltar do endoderma para 
constituir a notocorda definitiva. 
A) A porção mais cranial da notocorda definitiva está 
formada. Observe que algumascélulas migram à frente da 
notocorda. Essas células mesodérmicas formam a placa 
pré-cordal que participará na indução da formação do 
prosencéfalo. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 29 
 
B) A placa notocordal se soltará do endoderma para 
formar a notocorda definitiva. 
C) Notocorda definitiva. 
 
1.5c – Estabelecimento das linhas corporais 
As células do epiblasto começam a se proliferar e migram 
para região mediana do disco, onde esse disco vai dar o 
estabelecimento dos eixos corporais, o disco terá uma 
porção cranial, caudal, lados direito e esquerdo, porções 
ventral e dorsal. 
Genes expressos na placa são fatores de transição. 
A partir da linha primitiva temos o estabelecimento dos 
eixos corporais: 
A porção ventral está voltada para o saco vitelino. 
A porção dorsal está em contato com a vesícula 
amniótica. 
 
Figura 11. Eixo das linhas corporais. 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 30 
 
1.5d – Estabelecimento do mapa de destino celular 
durante a gastrulação 
As regiões do epiblasto que migram e ingressam pela linha 
primitiva foram mapeadas. 
As células primitivas que migram nas extremidades laterais 
do nó primitivo e da porção cranial da linha primitiva 
formam o mesoderma paraxial. 
As células primitivas que migram pela região média da 
linha primitiva formam o mesoderma intermediário. 
As células primitivas que migram um pouco mais caudal da 
linha média formam o mesoderma da placa lateral. 
As células primitivas que migram da parte caudal da linha 
primitiva formam o mesoderma extraembrionário. 
 
1.5e – Crescimento do disco embrionário 
O crescimento do disco embrionário é cefalocaudal. 
O disco embrionário inicialmente plano e quase redondo, 
pouco a pouco se alarga com um extremo cefálico largo e 
um extremo caudal estreito. 
O crescimento e o alongamento se dão pela migração 
contínua de células da região da linha primitiva, onde a 
região cefálica ocorre na metade da terceira semana até o 
final da quarta semana de desenvolvimento embrionário, 
enquanto que na região caudal ocorre a partir do final da 
quarta semana. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 31 
 
No final da quarta semana desaparece a linha primitiva. 
 
1.5f – Desenvolvimento do trofoblasto 
No início da terceira semana o trofoblasto é caracterizado 
por vilosidades primárias formada por células 
citotrofoblásticas e sincicial. 
As células mesodérmicas penetram o centro das 
vilosidades primárias e crescem na direção decídua, 
surgindo as vilosidades secundárias. 
No final da terceira semana as células mesodérmicas no 
centro da vilosidade começam a se diferenciar em células 
sanguíneas e pequenos vasos sanguíneos formando o 
sistema capilar de vilosidade, surgindo as vilosidades 
terciárias ou vilosidade placentária definitiva. 
A vilosidade é chamada de vilosidade terciária (os capilares 
fazem contato com os capilares no mesoderma da placa 
coriônica e do pedículo embrionário, estabelecendo 
contato com o sistema circulatório embrionário 
conectando a placenta e o embrião). As vilosidades que se 
estendem da placa coriônica à placa decidual (parte do 
endométrio onde se formará a placenta) recebe o nome de 
vilosidades de ancoragem ou troncal (troncos vilosos). As 
vilosidades que se ramificam dos troncos vilosos são 
vilosidades livres (terminais) onde ocorrerá as trocas de 
nutrientes. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 32 
 
A cavidade coriônica se alarga, e no 19º ou 20º dia o 
embrião está ligado a capa trofoblástica pelo pedículo 
embrionário ou pedículo de fixação. Esse pedículo 
embrionário se transformará no cordão umbilical que 
unirá a placenta ao embrião. 
Vilosidades primárias: citotrofoblasto e 
sinciciotrofoblasto. 
Vilosidades secundárias: citotrofoblasto, 
sinciciotrofoblasto e mesoderma. 
Vilosidades terciárias: citotrofoblasto, sinciciotrofoblasto 
e vasos sanguíneos. 
Vilosidades troncais ou ancoragem: citotrofoblasto 
(sustentam a placenta em seu devido local). 
 
Figura 12. Vilosidades. 
 
 
 
 
 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 33 
 
Módulo 1.6 – Terceira a oitava semana de gestação 
(Período embrionário) 
1.6a – Capa germinativa ectodérmica 
Período embrionário é a fase em que as três capas 
germinativas, ectoderma, mesoderma e endoderma, dão 
origem a tecidos e órgãos. 
O aspecto da notocorda e do mesoderma pré-cordal fazem 
que o ectoderma sobrejacente se alargue para formar a 
placa neural. Esta indução é o processo de neurulação. 
Células da placa neural é neuroectoderma. 
A indução da placa neural se deve a regulação do FGF 
(fator de crescimento dos fibroblastos) e a BMP4 (proteína 
morfogênica óssea 4). 
Inativa a BMP a secreção de outras três moléculas: nogina, 
cordinha e folistatina, que se encontra no nódulo 
primitivo, notocorda e mesoderma pré-cordal. 
Esses indutores neurais induzem os tecidos prosencéfalo e 
mesencéfalo. 
As proteínas secretadas WNT3a e FGF induzem as 
estruturas das placas caudal e neural. 
Neurulação 
É o processo onde a placa neural produz o tubo neural. 
Formação da prega neural e surco neural: a placa neural 
produz um movimento lateral à medial no plano 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 34 
 
ectoderma e mesoderma, conforme vai alargando suas 
bordas laterais se elevam para produzir pregas neurais e a 
região medial deprime para formar o surco neural. 
As pregas neurais se fusionam de caudal para cranial 
formando o tubo neural. 
Os extremos cefálico e caudal do tubo neural se 
comunicam com a cavidade amniótica através dos 
neuroporo anterior (cranial) e posterior (caudal). 
Neuroporo cranial se fecha no 25º dia e o neuroporo 
caudal no 28º dia, onde termina a neurulação. 
 
 
 
 
 
Figura 13 e 14. Neurulação. 
 
Células da crista neural 
O sistema nervoso central está representado pela medula 
espinhal (que é estreita na parte caudal) e por várias 
dilatações, as vesículas encefálicas (que são largas na parte 
cefálica). 
A crista neural é quando as pregas se elevam e fusionam 
passando por uma transição epiteliomesenquimal. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 35 
 
Mesoderma: células derivadas do epiblasto e tecidos 
extraembrionários. 
Mesênquima: tecido conectivo embrionário. 
As células da crista neural saem do neuroectoderma e 
migram por duas vias: 
1- Via dorsal: cruza a dermes, entram no ectoderma 
para produzir melanócitos da pele e nos folículos 
pilosos da pele. 
2- Via ventral: através da metade de cada somito e 
converte em gânglios sensoriais, neurônios 
simpáticos e entéricos, células de Schwann e células 
da medula suprarrenal. 
A crista neural é conhecida como a quarta capa 
germinativa. 
A capa germinativa ectodérmica origina: 
Sistema nervoso central (SNC) 
Sistema nervoso periférico (SNP) 
Epitélio sensorial do ouvido, nariz e olhos 
Epidermes (cabelos e unhas) 
No período em que o tubo neural se fecha, dois 
espaçamentos ectodérmicos bilaterais, os placódios óticos 
e os placódios dos cristalinos, tornam-se visíveis na região 
cefálica do embrião. 
Os placódios óticos invaginam e formam as vesículas 
óticas, que se desenvolve para a audição e o equilíbrio. Os 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 36 
 
placódios do cristalino invaginam e formam os cristalinos 
dos olhos, durante a quinta semana. 
 
1.6b – Capa germinativa mesodérmica 
Mesoderma: células derivadas do epiblasto e tecido 
extraembrionários. 
Tipos de capa germinativa mesodérmica: 
Mesoderma paraxial (somitomeros) 
Mesoderma intermédio (sistema urinário e gônadas) 
Mesoderma lateral (dermes, osso, cartilagem, tubo 
intestinal e pericárdio) 
Por volta do 17º dia, as células próximas à linha média 
formam uma camada espessa, a placa mesoderma 
paraxial, e mais lateralmente a camada mesodérmica 
permanece fina formando a placa lateral, onde se divide 
em duas camadas: 
1- Camada mesodérmica somática ou parietal: uma 
camada contínua com o mesoderma cobrindo o 
âmnio. 
2- Camada mesodérmica visceral ou esplâncnica:uma camada contínua com o mesoderma cobrindo a 
vesícula vitelina. 
Juntas, essas camadas revestem a cavidade 
intraembrionária que é contínua a cavidade 
extraembrionária. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 37 
 
Mesoderma paraxial 
Tem início na terceira semana onde começa a organizar os 
somitômeros, que na região cefálica se convertem em 
neurônios, que de occipital no sentido caudal se 
convertem em somitos. 
Mesoderma intermédio 
Conecta o mesoderma paraxial a placa lateral e diferencia 
estruturas urogenitais. 
Na região cervical e torácica superior, formam os 
nefrotomas. 
Na região caudal o cordão nefrógeno origina o sistema 
urinário e as gônadas. 
Mesoderma da placa lateral 
Se divide em capas parietal (somática) e visceral 
(esplênica) que revestem a cavidade intraembrionária e os 
órgãos. 
Dá origem a dermes, ossos, tecido conectivo e osso 
esterno, cartilagens costais e músculos. 
A capa visceral junto com o endoderma embrionário 
produz a parede do tubo intestinal, peritônio, pleura e 
pericárdio. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 38 
 
 
Figura 15. Camadas mesodérmicas. 
 
1.6c - Capa germinativa endodérmica 
Origina o tubo gastrointestinal. 
Cobre a superfície ventral do embrião formando o teto do 
saco vitelino. 
Revestimento epitelial do sistema respiratório. 
Parênquima das glândulas tireoide e paratireoide, fígado e 
pâncreas. 
Estroma reticular das amídalas e do timo. 
Revestimento epitelial da bexiga urinária e da uretra. 
Revestimento epitelial da cavidade timpânica e conduto 
auditivo. 
A parede ventral do corpo se fecha por completo exceto 
na região umbilical onde permanecem aderidos al pedículo 
embrionário de fixação e do saco vitelino. 
Se as pregas laterais do corpo não se fecham, produzem 
defeitos da parede ventral do corpo. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 39 
 
Tubo intestinal 
Intestino: a raiz cefalocaudal e as pregas da parede lateral 
do corpo se incorporam ao corpo do embrião e formam o 
intestino. 
O tubo intestinal está dividido em três regiões: 
1- Intestino anterior: delimitado pela membrana 
orofaríngea. Essa membrana separa o estomodeu 
(cavidade oral primitiva derivada do ectoderma). 
2- Intestino médio: se comunica ao saco vitelino pelo 
ducto vitelino. 
3- Intestino posterior: termina na membrana cloacal 
onde na 7ª semana se rompe e forma o orifício anal. 
A membrana cloacal separa a porção superior do 
canal anal (derivado do endoderma) da porção 
inferior chamada proctodeu. 
 
1.6d – Sangue e vasos sanguíneos 
As células sanguíneas e os vasos sanguíneos surgem do 
mesoderma. 
Os vasos sanguíneos se formam de duas maneiras: 
1- Vasculogênese: os vasos surgem de ilhotas 
sanguíneas, na terceira semana de desenvolvimento 
embrionário, que surgem das células mesodérmicas 
que são induzidas a originar hemangioblastos, para a 
formação de vasos e células sanguíneas. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 40 
 
2- Angiogênese: envolve a ramificação a partir de 
vasos já existentes. 
As células-tronco hematopoiéticas definitivas são 
derivadas do mesoderma que circunda a aorta próximo ao 
rim metanefrico, chamado de região AGM (aorta-gônada-
mesonefros). 
As células-tronco hematopoiéticas colonizam o fígado 
entre o 2º e 7º mês de gestação, e as células-tronco do 
fígado colonizam a medula óssea no 7º mês de gestação. 
Os hemangioblastos periféricos se diferenciam em 
angioblastos. 
A maturação e o modelamento da vasculatura são 
regulados pelo fator de crescimento derivado de 
plaquetas. 
 
1.6e – Final da terceira semana de gestação 
O tubo neural se eleva e fecha na região do dorso, o tubo 
intestinal se contorce e fecha na região ventral criando um 
tubo encima de outro tubo. 
O mesoderma mantém juntos os tubos do intestino. 
As duas capas visceral e parietal junto com o ectoderma 
subjacente dá origem as pregas da parede lateral. 
Cavidade corporal primitiva: é o espaço estre as capas 
visceral e parietal do mesoderma. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 41 
 
Conduto vitelino: é a união do tubo intestinal ao saco 
vitelino. 
Cordão umbilical: é formado pelas pregas das paredes 
laterais que se estendem pelo pedículo de fixação. 
Quando a parede ventral não se fecha formam anomalias. 
Exemplo: ectópica cárdia, gastrosquise e extrofia da bexiga 
e da cloaca. 
O mesoderma parietal dará origem a capa parietal das 
membranas serosas. 
Os nervos frénicos surgem dos segmentos cervicais 3 a 5 
na medula espinhal. 
Hernia diafragmática congênita é uma anomalia da 
membrana pleuroperitoneal do lado esquerdo. 
Membranas pleuropericardeais divide a cavidade torácica 
em cavidade pericárdica e duas cavidades pleurais dos 
pulmões. 
Capa parietal das membranas serosas recobrem o exterior 
das cavidades peritoneal, pleural e pericárdica. 
A capa visceral dará origem a capa visceral das membranas 
serosas. 
A capa visceral das membranas serosas recobre os 
pulmões, coração e órgãos abdominais. 
No intestino as capas formam o peritônio e os 
mesentérios. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 42 
 
Mesentérios oferecem uma via aos vasos, nervos e 
linfáticos até os órgãos. 
Mesentério dorsal prende na parede dorsal o tubo 
intestinal desde o extremo caudal do intestino anterior até 
o intestino posterior. 
Mesentério ventral procedente do tabique transverso. Só 
existe na região terminal do esôfago, estômago e porção 
superior do duodeno. 
Diafragma divide a cavidade corporal em cavidade torácica 
e cavidade peritoneal. 
Origem do diafragma: 
Tabique transverso (tendão central) 
Membranas pleuroperitoneais 
Mesentério dorsal do esôfago 
Estruturas musculares provenientes dos somitos nos 
níveis cervicais 3 a 5 
Da parede corporal 
 
1.6f - Aspectos externos durante o segundo mês 
No final da 4ª semana, o embrião tem 28 somitos, e as 
principais características externas são os somitos e os 
arcos faríngeos. 
A idade do embrião é expressa em somitos. A partir do 
segundo mês de gestação, a idade do embrião é indicada 
pelo comprimento cefalocaudal ou craniocaudal (CCC) em 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 43 
 
milímetros, onde é medido do vértice do crânio ao ponto 
médio entre os ápices das nádegas. Ocorre o aumento do 
tamanho da cabeça e a formação dos membros, face, 
orelhas, nariz e olhos. No início da 5ª semana de gestação 
os membros superiores e inferiores aparecem como 
brotos. 
 
Número de somitos correlacionados com a idade 
aproximada em dias 
Idade aproximada (dias) Números de somitos 
20 1 – 4 
21 4 – 7 
22 7 – 10 
23 10 – 13 
24 13 – 17 
25 17 – 20 
26 20 – 23 
27 23 – 26 
28 26 – 29 
30 34 – 35 
 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 44 
 
Eventos do período embrionário 
Dias Somitos Comprimento 
(mm) 
Traços característicos 
14 a 15 0 0.2 Linha primitiva aparece 
16 a 18 0 0.4 Processo notocorda surge. Células hematopoiéticas na vesícula vitelina. 
19 a 20 0 1 a 2 Mesoderma intraembrionário se espalha abaixo do ectoderma cranial. Linha 
primitiva continua. Os vasos umbilicais e as cristas neurais começam a se 
formar. 
20 a 21 1 a 4 2 a 3 As cristas neurais craniais se elevam e o sulco neural profundo se estabelece. O 
embrião começa a se curvar. 
22 a 23 5 a 12 3 A fusão das pregas neurais inicia-se na região cervical. Os neuroporos cranial e 
caudal são abertos. Os arcos viscerais 1 e 2 estão presentes. O tubo cardíaco 
começa a se dobrar. 
24 a 25 13 a 20 3 a 4 Início da dobra cefalocaudal. Neuroporo cranial está se fechando ou está 
fechado. As vesículas óticas estão formadas. Os placódios óticos aparecem. 
26 a 27 21 a 29 3 a 5 Neuroporo caudal está se fechando ou está fechado. Os brotos dos membros 
superiores surgem. Vesículas óticas são formadas. Aparecem três arcos 
viscerais. 
28 a 30 30 a 35 4 a 6 O quarto arco visceral é formado. Os brotos dos membros inferiores aparecem. 
Vesícula ótica e placódio da lente. 
31 a 35 
 
7 a 10 Os membros superiores tem formato de remo. As saliências nasais são 
formadas.O embrião tem formato semelhante a um C. 
36 a 42 
 
9 a 14 Raios digitais nas placas das mãos e dos pés. Vesículas cefálicas proeminentes. 
Aurícula externa se formando das saliências auriculares. Início da hernia 
umbilical. 
43 a 49 
 
13 a 22 Visível a pigmentação da retina. Raios digitais se separando. Mamilos e cílios 
formados. Inchaços maxilares se fundem com os inchaços nasais médios 
conforme o lábio superior se forma. Hernia umbilical presente. 
50 a 56 
 
21 a 31 Membros longos, dobrados nos cotovelos e joelhos. Dedos das mãos e pés 
livres. Face com formato mais humanoide. Desaparece a cauda. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 45 
 
Módulo 1.7 – Terceiro mês ao nascimento 
(Período fetal) 
1.7a – Desenvolvimento do feto 
O período fetal é desde a 9ª semana até o nascimento. 
Ocorre a maduração dos tecidos e órgãos, e o rápido 
crescimento do corpo. 
A medição do feto medida em cm é: 
Longitude cefalocaudal (LCC) sentado 
Longitude vértice-talón (LVT) em pé 
A duração da gestação é de 280dias ou 40 semanas, depois 
do último período menstrual. 
No 3º mês a cabeça constitui a metade da longitude 
cefalocaudal, tem aspecto humano, já existe o centro de 
ossificação primário dos ossos largos e crânio, e mostra as 
genitálias. 
No 5º mês 1/3 da cabeça constitui a metade da longitude 
do 3º mês, e ao nascer a cabeça consta 1/4 do tamanho. 
Com dois meses e meio as alças intestinais produzem 
grande protuberância, tumefação no cordão umbilical, 
más no 3º mês se retrai até a cavidade abdominal. 
4º e 5º meses ocorre: 
Crescimento do feto 
Peso < 500g 
Feto coberto por lanugem 
Se distingue o pelo das sobrancelhas e da cabeça 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 46 
 
5º mês a mãe sente os movimentos fetais. 
6º mês a pele é avermelhada e de aspecto rugoso pela falta 
de tecido conectivo subjacente. 
O nascimento prematuro do feto custa sobreviver porque 
o sistema respiratório e o sistema nervoso central não 
estão coordenados entre si. 
7º mês o feto tem 25cm (LCC) e 1.100g, adquire contornos 
redondeados devido ao depósito de gordura subcutânea. 
Ao final da vida uterina o feto está recoberto por vérnix 
caseosa (substancia gordurosa e esbranquiçada) para 
proteção da pele. 
9º mês o perímetro do crânio é maior que o corpo para dar 
passagem no parto, o peso estará entre 3.000 à 3.400g, a 
LCC 36cm e a LVT 50cm. 
 
1.7b - Membranas fetais e placenta 
A placenta é um órgão que realiza a troca de nutrientes e 
gases entre a mãe e o feto. 
A placenta no 4º mês, a parte fetal deriva do trofoblasto e 
do mesoderma extraembrionário e é formada pelo cório 
frondoso, bordeada pela placa coriônica; a parte materna 
é formada pela decídua basal, a placa decidual integra a 
placenta. 
Os troncos vilosos (vilosidades de ancoragem) se 
estendem do mesoderma da placa coriônica para o 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 47 
 
trofoblasto, onde a superfície da vilosidade é formada pelo 
sinciciotrofoblasto. 
O sangue materno é fornecido à placenta por artérias 
espiraladas onde liberam sangue nos espaços intervilosos, 
que são alcançados pela invasão endovascular pelas 
células citotrofoblásticas. 
Classificação da placenta humana é hemocorial porque o 
sangue materno nos espaços intervilosos estão separadas 
do sangue fetal por um derivado coriônico. 
Funções da placenta: 
Troca de gases (oxigênio, dióxido de carbono e 
monóxido de carbono) 
Troca de nutrientes e eletrólitos (aminoácidos, 
carboidratos e vitaminas) 
Transmissão de anticorpos maternos (imunoglobulina 
materna G) 
Produção de hormônios (progesterona, estriol, 
gonadotropina e somatomamotropina) 
 
1.7c - Córion frondoso e decídua basal 
As vilosidades cobrem a superfície do cório dando origem 
ao cório frondoso. 
A placa decidual faz contato direto com o cório. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 48 
 
A fusão do âmnio e do cório formam a membrana 
amniocoriônica. É essa membrana que se rompe no 
trabalho de parto. 
 
Figura 16. Córion Frondoso. 
 
1.7d - Estrutura da placenta 
Placenta: tem formato discoide, 15 à 25cm de diâmetro 
com 3cm de largura, peso de 500 à 600g e 150ml de 
sangue. 
No início do 4º mês a placenta tem dois componentes: 
1- Porção fetal formado pelo cório frondoso. 
2- Porção materna constituída pela decídua basal. 
Membrana placentária (início)é composta por quatro 
camadas: 
Revestimento endotelial dos vasos fetais 
Tecido conjuntivo no núcleo das vilosidades 
Capa citotrofoblásticas 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 49 
 
Sinciciotrofoblasto 
Zona juncional: 
Onde o trofoblasto e as células deciduais se misturam 
Formada por células gigantes deciduais e sinciciais 
Rica de material extracelular amorfo 
4º e 5º mês a decídua forma septos deciduais. 
 
1.7e – Âmnios e cordão umbilical 
Cordão umbilical primitivo ocorre quando o âmnio envolve 
o pedículo de fixação e do saco vitelino, compactando-os e 
formando o cordão umbilical. 
Estruturas que cruzam o anel umbilical primitivo: 
Pedículo de fixação (alantoides e vasos umbilicais) 
Conduto vitelino (acompanha os vasos) 
Canal que conecta as cavidades intrauterinas e 
extraembrionárias. 
 O cordão umbilical contém duas artérias umbilicais, uma 
veia umbilical e geleia de Wharton para a proteção dos 
vasos. 
 
1.7f – Mudanças na placenta no final da gestação 
Aumento do tecido fibroso no eixo da vilosidade. 
Espessamento das membranas basais nos capilares fetais. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 50 
 
Alterações que obliteram os pequenos capilares das 
vilosidades. 
Deposição de fibrinoide na superfície da vilosidade na zona 
juncional e na placa coriônica. 
 
1.7g – Líquido amniótico 
É um líquido claro e aquoso produzido em parte pelas 
células amnióticas e derivado do sangue materno. 
Aumenta desde 30ml na 10ª semana de gestação até 
450ml na 20ª semana, sendo que em 37ª semana é de 800 
e 1000ml. 
Função do líquido amniótico: 
Absorve sacudidas 
Evita adesão do embrião ao âmnio 
Permite os movimentos do feto 
O volume de líquido amniótico é reposto a cada 3h. 
 
1.7h – Membranas fetais em gêmeos 
Gêmeos dizigóticos ou fraternos 
É aumentada a incidência conforme a idade materna 
(duplicando aos 35 anos) e com procedimentos de 
fertilização. 
Os zigotos se implantam individualmente no útero. 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 51 
 
Desenvolve sua própria placenta, âmnio e saco coriônico. 
Gêmeos monozigóticos ou idênticos 
Se desenvolvem em um único oócito fertilizado. 
Os dois embriões têm uma placenta e uma cavidade 
coriônica em comum. 
Semelhança em relação ao tipo sanguíneo, impressões 
digitais, sexo, aparência externa, cor dos olhos e cabelos. 
 
1.7i – Parturição – Parto 
Fases do parto: 
Apagamento (diminuição e encurtamento) e 
dilatação do colo uterino 
Nascimento do feto 
Expulsão da placenta (30 min após o parto) e das 
membranas fetais 
Estágios do parto: 
Estágio 1: produzido pelas contrações uterinas. 
Estágio 2: aumento da pressão intra-abdominal pela 
contração dos músculos abdominais. 
Estágio 3: requer as contrações uterinas e é auxiliado pelo 
aumento da pressão abdominal. 
As contrações tem geralmente um intervalo de 10min e 
durante a segunda fase ocorrem entre 30 a 90seg. 
 
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A baixa quantidade de líquido amniótico é chamada de 
oligodrâmnios. 
Grande quantidade de líquido amniótico é chamado de 
hidrâmnios. 
 
Questionário de Revisão 
1) Em qual período o embrião começa a ter uma aparência, 
mas humanoide? 
2) Qual a diferença entre os termos embriologia e 
teratologia? 
3) O que foi a Teoria da Pré-formação? 
4) Qual a diferença entre os termos cefálico e caudal? 
5) Como é dividido o desenvolvimento de um ser humano 
a partir da fecundação de um oócito até o parto? 
6) Como é dividido o desenvolvimento humano? 
7) Os termos de posicionamentos humanos adulto podem 
ser utilizados em embriões? Justifique. 
8) Quais são os planos anatômicos utilizados na 
embriologia?9) O que significa os termos proximal e distal? 
10) Como denomina-se um lactente de idade de um mês 
ou menos? 
11) Como é chamado os gametas feminino e masculino? 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 53 
 
12) O que é gametogênese? 
13) De onde se originam as células germinativas? 
14) Quantos cromossomos tem uma célula haploide e uma 
célula diploide? 
15) O que é mitose? 
16) Quais são as fases da mitose? Explique cada uma. 
17) Qual a diferença entre meiose I e meiose II? 
18) Qual a diferença entre espermatogênese e 
espermiogênese? 
19) Quais são as fases e características do folículo 
ovariano? 
20) Cite as fases da espermátide: 
21) Quando se inicia o ciclo reprodutivo feminino? 
22) Quais hormônios atuam nos ovários? E quais suas 
funções? 
23) O que é fecundação? 
24) O que ocorre quando um espermatozoide fecunda 
(entra em) um oócito? 
25) Quais são as camadas do oócito? 
26) Quais os resultados da fecundação? 
27) Quais são as fases da clivagem? 
28) Quais são as partes de um blastômero? 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 54 
 
29) Quantas e quais são as camadas (paredes) do útero? 
30) Quais são as fases do endométrio durante o ciclo 
menstrual? Explique cada fase. 
31) Quais são as características do dia 08? 
32) Quais são as características do dia 09? 
33) Quais são as características dos dias 11 e 12? 
34) Quais são as características do dia 13? 
35) Porque a segunda semana de gestação é chamada de 
semana dos pares? 
36) O que o embrioblasto da origem? 
37) Em que se divide o mesoderma extraembrionário? 
38) Quais as cavidades formadas na segunda semana de 
gestação? 
39) Em que se diferencia o trofoblasto? 
40) Em que irá se transformar o pedículo de fixação e o 
trofoblasto? 
41) O que é gastrulação? 
42) O epiblasto dá origem a quais capas germinativas? 
43) Como ocorre a gastrulação? 
44) Quem controla a migração e a especificação das células 
do epiblasto? 
45) Quais células formam a placa pré-notocordal? 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 55 
 
46) Como é formada a notocorda? 
47) Como é formada a membrana cloacal e o que ocorre 
no 16º dia de desenvolvimento embrionário? 
48) De que são formadas as vilosidades primaria, 
secundária e terciária? 
49) Quais são os eixos corporais e como são formados os 
mesodermas paraxial, intermédio, lateral e 
extraembrionário? 
50) Qual o sentido de crescimento do disco embrionário, 
quando desaparece a linha primitiva e quem formará o 
cordão umbilical? 
51) Como é chamado o período da terceira à oitava 
semana de gestação? 
52) O que é neurulação e como é formado? 
53) Quando é que os neuroporos cranial e caudal se 
fecham? 
54) As células da crista neural saem do neuroectoderma e 
migram por duas vias, quais são? Explique 
55) O que a capa ectodérmica e endodérmica origina? 
56) Quem formam os cristalinos dos olhos e em qual 
semana ocorre? 
57) Quais os tipos de capas germinativas mesodérmicas 
58) Como está dividido o tubo intestinal e quais as 
características de cada um? 
 
@RENATA.DONATO.SAUDE 56 
 
59) Como são formados os vasos sanguíneos? Explique. 
60) Como é medida a idade do embrião antes e depois do 
2º mês de gestação? 
61) Quando ocorre o período fetal? 
62) Como é feita a medição do feto? 
63) O que ocorre no 3º e 5º mês de gestação? 
64) Explique como é a placenta fetal e materna no 4º mês 
de gestação. 
65) Quais são as funções da placenta e quais as camadas 
placentárias? 
66) O que é formado com a fusão do âmnio e do cório? 
67) Quais estruturas compõe o anel umbilical primitivo? 
68) Qual a função do líquido amniótico e quanto de volume 
tem na 37ª semana de gestação? 
69) Quais as fases do parto? 
70) O que é oligodrâmnios e hidrâmnios?

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