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Corpo do Relatório 05 - Análise da àgua Turbidez pH Condutividade

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Experimento 05: ANÁLISE DA ÁGUA – TURBIDEZ, PH E CONDUTIVIDADE
Autores: Iranilza Costa da Silva, Gutemberg Matos Bezerra Filho, Samir Montenegro Medeiros e Vandré Vitorino Alves.
Unidade Acadêmica de Engenharia Civil, Centro de Tecnologia e Recursos Naturais, Universidade Federal de Campina Grande, Bodocongó, 58.109-970, Campina Grande-PB
Resumo: 
A água é um item essencial para a vida humana, contudo muitas vezes se apresenta imprópria para o consumo. A análise da água então tem como objetivo aferir a qualidade de determinada água e sua potabilidade. Neste trabalho realizamos a coleta e análise da água do lago da UFCG- Campus Campina Grande, e obtivemos turbidez de 24,4 NTU, pH de 6,5 e condutividade de 1224 µS/cm. Estes valores juntamente com as observações realizadas em campo demonstram o elevado grau de contaminação da água que se demonstrou imprópria ao consumo humano. 
Palavras Chave: Análise de água, Turbidez, pH, Condutividade.
INTRODUÇÃO
A água é necessidade essencial para a vida, possui grande importância a todos os seres vivos. Verificar a qualidade da água de um delimitado corpo hídrico é importante, pois está ligada a manutenção dessa vida e se a água pode ser utilizada para outras finalidades. 
O principal objetivo da amostra de qualidade de água é determinar os valores representativos de uma seção do corpo de água em detrimentos aos parâmetros monitorados. A água engloba vários componentes, os quais advém do ambiente natural ou foram adicionados ao meio devido a atividades humanas. Para caracterizá-la é necessária a determinação de alguns parâmetros, que apresentam as características físicas, químicas e biológicas. 
Tais parâmetros são indicadores de qualidade da água, quando alcançado valores superiores aos estabelecidos para determinado uso constitui a presença de impurezas. Os principais indicadores de qualidade da água são os aspectos físicos como temperatura, odor, cor, turbidez e sólidos; químicos como pH, alcalinidade, fluoretos, oxigênio dissolvido, matéria orgânica, demanda bioquímica de oxigênio e componentes orgânicos e inorgânicos; e biológicos que são os coloides e as algas.
Entre os parâmetros citados na água coletada, três se destacam mais: Turbidez, pH e condutividade elétrica.
Turbidez: retrata a propriedade óptica de absorção e reflexão da luz, ou seja, é a medida da dificuldade de um feixe de luz atravessar uma certa quantidade de água, conferindo uma aparência turva, ocasionado pela presença de matéria em suspenção como argila, substancias orgânicas e inorgânicas, microrganismos e algas. 
O princípio da medição da turbidez é denominado de nefelometria, medindo a quantidade de material sólido suspenso, a partir de uma luz dispersa num ângulo de 90° em relação a um feixe de luz incidente. O equipamento utilizado para a medição da turbidez é o turbidimero calibrado com os padrões de ajustes e uma amostra homogeneizada.
pH (potencial hidrogeniônico): Designa a acidez, neutralização ou alcalinidade da amostra. O pH da água varia dependendo da origem e das características naturais, mas é capaz de ser alterado devido a adição de resíduos como a dissolução de rochas, absorção de gases atmosférico e o despejo de produtos químicos.
Trata-se do equilíbrio entre íons H+ e íons OH, variando de 0 a 7 e de 7 a 14. Indicando uma água ácida quando o pH se encontra abaixo de 7 o que torna a água corrosiva, neutra quando igual a 7 e alcalina com o pH superior a 7 podendo indicar que há a presença de bactérias e causar incrustações nas tubulações. Para a manutenção da vida aquática é necessário que o pH se encontre entre 6 a 9.
O método utilizado para a medição do pH é com a utilização de um pHmetro e um eletrodo de pH que é sensível aos íons H+. Essa sensibilidade possibilita que o eletrodo possa medir e converter um valor no display do aparelho.
Condutividade elétrica: Refere-se à capacidade da amostra de água em conduzir corrente elétrica. Relaciona-se a carga mineral, a geologia local ou região que interfere diretamente na presença de íons dissolvidos na água, essas partículas são carregadas eletricamente e quanto maior a quantidade de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica.
Para obter a medida dessa capacidade, utiliza-se o aparelho denominado de condutivimetro, que possui um eletrodo sensível a correntes elétricas, possibilitando a medição de condutividade em Siemens por centímetros ( ).
Objetivos
Objetivos Gerais
Realizar coleta de água em campo.
Proceder com análises de Turbidez, pH e condutividade da amostra.
Objetivos Específicos
Comparar os valores obtidos com valores referenciados para água potável.
Verificar possíveis motivos das diferenças encontradas.
 
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
Reagentes e Materiais
Os reagentes e materiais necessários para esses experimentos são:
Uma garrafa de plástico.
Um coletor de agua.
Caixa térmica.
Gelo.
Dois Béqueres de 5mL.
Um fraco de DBO.
Um turbidímetro. 
Termômetro.
PHmetro de bancada.
Condutivímetro de bancada.
Amostra coletada.
Uma Pisseta.
Água destilada.
Procedimentos
Procedimentos para coleta.
Inicialmente foi identificado o ponto onde seria visitado e os parâmetros que seria analisado na amostra coletada no ponto.
Posteriormente, todo material necessário foi separado e levado à campo, dentro de uma caixa térmica com gelo, para a preservação da amostra.
Subsequentemente, a amostra de água foi coletada a cerca de 30 cm de profundidade no ponto do Lago da Universidade Federal de Campina Grande.
Por fim, foi preenchida uma ficha de campo sobre o ponto, identificando: Data e hora da coleta, localização do ponto, condições atmosféricas no dia da coleta e nas últimas 24 horas, parâmetros organolépticos (odor, espumas, materiais flutuantes) e resultados dos parâmetros determinados em campo (pH, Temperatura da água e do ar, Condutividade elétrica e Turbidez).
Procedimento para determinar a turbidez.
Inicialmente, foi ligado e calibrado o turbidimetro com o auxílio de um técnico.
Posteriormente, foi homogeneizada a amostra e colocada em uma Cubeta (pequeno tubo que vem junto com o turbidimetro).
Por fim, foi esperado o valor estabilizar e anotado o resultado.
Procedimento para determinar o pH.
Inicialmente, foi ligado o pHmetro e lavado o seu eletrodo com água destilada.
Posteriormente, foi calibrado o instrumento a partir da solução pedida.
Subsequentemente, foi lavado novamente o eletrodo com água destilada e colocado na amostra.
Por fim, foi esperado o valor estabilizar e anotado o resultado.
Procedimento para determinar a condutividade elétrica.
Inicialmente, foi ligado o condutivímetro de bancada e lavado o seu eletrodo com água destilada.
Posteriormente, foi calibrado o instrumento a partir da solução pedida com o auxílio de um técnico.
Subsequentemente, foi lavado novamente o eletrodo com água destilada e colocado na amostra.
Por fim, foi esperado o valor estabilizar e anotado o resultado.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A primeira medição aferida foi da turbidez e foi encontrado o valor de 24,4 NTU. Mesmo considerando possíveis erros nos procedimentos de coleta, na temperatura considerada, no transporte da amostra, no manuseio e limpeza das vidrarias e finalmente na utilização do próprio turbidimetro, este valor é muito acima do que o aceitável definido para uma água potável, de até 5,0 NTU.
Este valor quase cinco vezes maior tem sua causa no provável às águas de esgotos que são vertidas ao lago, com isso há uma grande presença de matéria orgânica no lago com grande proliferação de microrganismos e algas. Há de se destacar ainda que como o lago recebe águas (seja dos esgotos já citados ou da própria chuva) e as encaminha através de seu sangradouro, este fluxo do liquido pode apresentar quantidade significativa de matéria inorgânica em suas águas vindas dos sedimentos do fundo do lago e de suas margens, tais como sílica e argila, que também podem aumentar a turbidez significativamente. 
Prosseguindo com as medições,foi aferido o pH da amostra em 6,5. Mesmo considerando novamente possíveis erros, este valor encontra-se dentro da faixa de 6,0 a 9,5 recomendada de pH para água distribuída na casa de todos. Este valor aferido, por si só, não demonstra que esta água não seja própria para o consumo. Contudo, observando as condições do local de onde foi retirada a amostra (odor moderado, presença de espuma, resíduos de óleos e restos orgânicos) juntamente com os esgotos já citados, pode-se supor que o pH mais ácido indica alta concentração de gás carbônico dissolvido na água, com formação de ácido carbônico.
Por fim a última aferição realizada foi a de condutividade elétrica e encontramos o valor de 1224 µS/cm. Este valor encontra-se bem acima de valores definidos para uma água potável (50 a 500 µS/cm). Não é possível relacionar diretamente a condutividade e a concentração de sólidos totais dissolvidos nestas águas, uma vez que não se trata de uma solução simples. Porém, observando as condições já citadas do lago, pode-se supor alta presença de sais minerais, cloretos e outros íons dissolvidos no meio. Compostos orgânicos e inorgânicos também podem influenciar na condutividade elétrica.
CONCLUSÃO 
	Pode-se aferir neste experimento ambiental 	que a turbidez da água (medida que identifica a presença de partículas em suspensão na água, desde tamanhos grosseiros até os coloides. Os principais causadores da turbidez na água são areia, argila e microrganismos) foi de: 24,4 NTU, este valor é muito acima do que o aceitável definido para uma água potável, de até 5,0 NTU.
	O pH por sua vez, foi de 6,5, em nível aceitável para consumo. No entanto, somente o pH não é um autorizador de consumo, tendo que verificar outros aspectos.
	Por fim a última aferição realizada foi a de condutividade elétrica, e encontramos o valor de 1224 µS/cm. Este valor encontra-se bem acima de valores definidos para uma água potável (50 a 500 µS/cm). A condutividade elétrica é uma medida da concentração total de sais dissolvidos presentes na água. A Água de baixa condutividade, menores que 500 μS/cm indicam que podem ser potáveis por apresentarem concentrações baixas de sais dissolvidos.
	Alguns fatores que o podem influenciar na fonte de erros podem ser observados, como:	Impurezas no material de coleta, variações na quantidade de agua no reservatório da UFCG (laguinho), mudanças atmosféricas, má calibração dos aparelhos de aferição.	De maneira geral o experimento é de grande valia no que se diz a respeito dos cuidados tanto na coleta com aferição das medições do líquido observado, nos ensinando a respeito dos cuidados a serem tomados quanto ao saneamento e aos níveis que tornam uma agua potável.
REFERÊNCIAS
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
EBBING, Darrell D.; GAMMON, Steven D. General Chemistry. 8. ed. Boston: Houghton Mifflin Company, 2008.
FEITOSA, Patrícia Hermínio Cunha. Guia de Laboratório. 2. ed. Campina Grande: Universidade Federal de Campina Grande, 2017. Apostila.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº 2.914/2011, de 12 de dezembro de 2011. Dispõe sobre (...) qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2914_12_12_2011 
Acessado em 05/02/2018.
SABESP. Qualidade da Água. Disponível em: http://site.sabesp.com.br/site/interna/Default.aspx?secaoId=40 . Acessado em 05/02/2018.
SPLABOR. Turbidez – Definição, Métodos e Boas Práticas de Laboratório. Disponível em: http://www.splabor.com.br/blog/aprendendo-mais/aprendendo-mais-turbidez-definicao-metodos-e-boas-praticas-de-laboratorio/ . Acessado em 05/02/2018.

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