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 Plano de Aula: Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Novas medidas cautelares. DIREITO PROCESSUAL PENAL I TÃtulo Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Novas medidas cautelares. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 14 Tema Prisão em espécie: (continuação). Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Prisão Preventiva. Medidas Cautelares diversas da prisão. Objetivos O aluno terá contato com a prisão mais questionada na doutrina. A lei reguladora, nº 7.960/89 trás várias controvérsias sobre sua interpretação. Desta forma o aluno deverá distinguir os limites da aplicação desta prisão, e a aplicação de seus requisitos, tomando como paradigma a prisão preventiva. Deverá compreender que o fumus comissi delicti e o periculum libertatis nesta prisão tem caracterÃsticas próprias, além de finalidade, incidência e prazo de duração especÃficos. Quanto à prisão preventiva o aluno analisará os pressupostos e requisitos desta prisão para compreender porque esta prisão é a base para as demais prisões cautelares. Deverá distinguir seu cabimento e sua necessidade, principalmente a aplicação do conceito jurÃdico indeterminado (ORDEM PÚBLICA). Estudará a prisão decorrente da decisão de pronúncia, em razão da alteração do art. 408 CPP que passou a ter nova redação (art. 413 CPP) pela Lei 11.689/2008, assim como a prisão decorrente de sentença penal condenatória. Quando será cabÃvel sua decretação ou sua manutenção. Estrutura do Conteúdo Prisão temporária (Lei nº 7.960/1989). Constitucionalidade. Requisitos. Cabimento. Prazos. Prisão Preventiva: Momento para o decreto: uma releitura do art. 311 do CPP; Requisitos e fundamentos da prisão preventiva; Prisão preventiva por descumprimento de outras medidas cautelares e prisão por reincidência; Prisão preventiva e violência doméstica; Prisão para identificação do indiciado; Prisão preventiva e excludente de ilicitude; Revogação da prisão decorrente de sentença penal condenatória recorrÃvel e da obrigatproedade do recolhimento à prisão para recorrer (art. 393 e 595, CPP). Medidas cautelares diversas da prisão. Aplicação Prática Teórica CASO 1 Após uma longa investigação da delegacia de polÃcia local, Adamastor foi preso à s 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária expedido pelo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus requerendo a sua liberdade provisória com fundamento no art. 310 do CPP. Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 2- Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A respeito de tal modalidade de prisão, é correto afirmar que a) em nosso ordenamento jurÃdico, a prisão processual contempla as seguintes modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de sentença condenatória recorrÃvel. b) a prisão temporária tem como pressupostos a existência de indÃcios de autoria e prova da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública. c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofÃcio pelo Juiz. d) são requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 3- Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta. a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha sequestrado Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vÃtima após tal prazo, solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora. b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova da existência do crime; indÃcio suficiente de autoria. c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-se, no entanto, de procedimento destinado à apuração da prática de delito hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual perÃodo em caso de extrema e comprovada necessidade. d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade.
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