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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FISÍCA
4° semestre
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Trabalho de Licenciatura em Educação Física apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas discipl
inas de Metodologia do Ensino da Atividade Rítmica e Dança; Educação Física Escolar e Saúde; Metodologia do Ensino da Ginástica Escolar; Educação Física Adaptada e Primeiros Socorros. 
Professores; 
Túlio Moura
; Patrícia 
Proscêncio
; 
Eloise
 
Werle
 de Almeida; Alessandra 
Begiatto
 Porto; Luana 
Conti
.
Itajaí 
2017
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo Compreender a dança enquanto um relevante conteúdo da educação física escolar; Compreender a importância do domínio de conhecimentos específicos sobre a prática pedagógica com alunos com deficiência nas aulas de educação física; Refletir sobre a realidade do professor de educação física no trabalho com alunos com deficiência.
Nesse sentido, foi analisado a importância e o desenvolvimento das crianças com síndrome de down nas aulas de educação física e a importância da dança e da cultura local para seu pleno desenvolvimento. 
Sabemos que é difícil trabalhar com inclusão escolar, mas parte-se do pressuposto de que o meio social e escolar é o momento em que essas crianças terão oportunidade de interagir com outras crianças, neste sentido, buscar a compreensão deste fator é essencial para entender as dificuldades e potencialidades que essas crianças encontram perante a sociedade e a escola.
Sabemos que ainda nos dias atuais nossas práticas ainda não ultrapassadas, mas se tivermos um olhar diferenciado poderemos sim auxiliar no desenvolvimento psicomotor das crianças com síndrome de down. 
Este trabalho está dividido em 7 partes sendo elas: a primeira a introdução. A segunda refere-se a: A dança enquanto conteúdo da educação física escolar. A terceira é: Alunos com síndrome de down nas aulas de educação física. A quarta: análise das entrevistas; a quinta as considerações finais. A Sexta as referências bibliográficas e a sétima os anexos. 
2 A DANÇA ENQUANTO CONTEÚDO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.
Desde nossos antepassados fomos acostumados a apenas sermos seres dominados por regras rígidas na escola, onde éramos obrigados a ficar sentados durante horas em cadeiras sem se mexer, onde a arte e o movimento não eram considerados disciplina e sim indisciplina como cita STRAZZACAPPA, 2001, p70: 
Constantemente, os alunos indisciplinados (lembrando que muitas vezes o que define uma criança indisciplinada é exatamente o seu excesso de movimento) são impedidos de realizar atividades no pátio, seja através da proibição de usufruir do horário do recreio, seja através do impedimento de participar da aula de educação física, enquanto que aquele que se comporta pode ir ao pátio mais cedo para brincar.
Com o passar dos anos a dança foi reconhecida, Oliveira (2004) em coletivo com autores (1992) vem relatar que na história da humanidade entre os séculos XVIII e XIX, a dança era uma atividade que se era necessário para a vida do homem, afirmando que: 
Uma das atividades físicas mais significativas para o homem antigo foi a dança. Utilizada como forma de exibir suas qualidades físicas e de expressar
os seus sentimentos, era praticada por todos os povos, desde o paleolítico
superior (60.000 a.C). A dança primitiva podia ter características eminentemente lúdicas como também um caráter ritualístico, onde havia
demonstrações de alegria pela caça e pesca feliz ou a dramatização de qualquer evento que merecesse destaque, como os nascimentos e funerais.
Além disso, os primeiros povos perceberam que o exercício corporal, produzindo uma excitação interior, podia levá-los a estados alterados de consciência. Acompanhadas por ruídos que tinham por fim exorcizar os maus
espíritos, estas danças duravam horas ou mesmo dias, levando os seus praticantes a acreditar estarem entrando em contato com o poder dos deuses.
As danças representavam um papel fundamental no processo da Educação, na
medida em que se faziam presentes em todos os ritos que preparavam os
jovens para a vida social. Este fato evidenciava-se nas danças rituais a partir
do culto, pois a religião era a única preocupação sistemática na educação
primitiva (p.08).
Nesse sentido, a dança inicia na Europa como ensino da Educação Física, e no Brasil tinha cunho higienistas, de saúde, para depois ser considerado esporte e disciplina em escolas.
Parafraseando com Miranda (1991), em coletivo com outros autores (1992), ela relata que a inserção da dança aconteceu após o século XX , a partir do intermédio de professoras de Educação Física das escolas primárias (visto que era o termo utilizado na época) relacionando a dança em jogos com música, atividades rítmicas e dança folclóricas.
Porém é necessário enfatizar que as aulas de dança eram consideradas algo somente para mulheres, com o objetivo de mantê-las belas, graciosas sem fugir da sua feminidade e deixa-las com saúde e preparadas para a maternidade. 
Mas voltando para a importância da dança na Educação Física, consideramos uma abrangência de possibilidades da dança no cotidiano, tanto fora quanto dentro de das escolas, mas como realizar aulas de dança nas escolas com uma diversidade tão grande de gêneros e limites? Bom, é necessário utilizar a realidade das crianças e jovens e “aprofundar no interior a expressão, o espetáculo e a recreação” (STRAZZACAPPA, 2001).
É necessário também resgatar costumes e danças típicas das regiões em que nossas crianças se encontram, ou já vivenciaram, como meio de incentivar a cultura e a dança como requisito primordial de dança e movimento corporal. 
As aulas de Educação Física nas escolas devem ser vistas e trabalhadas a partir da cultura corporal, possibilitando experiências diversificadas e ampliadas ao decorrer do ano letivo. EHRENBERG, 2003, relata que frequentemente, ao serem questionados sobre o valor cultural que a dança possibilita aos alunos, os professores o reconhecem e o consideram como positivos. Muitos professores dizem que buscam passar estes significados aos seus alunos valorizando a cultura nacional, apresentando danças típicas brasileiras, aquelas que eles não conhecem, mas que fazem parte da nossa história. 
É normal não conhecermos completamente a cultura do nosso país pelo simples fato de ser muito diversificado, mas também como termos mais conhecimento é necessário conhecermos e realizar toda e qualquer dança que possibilite sentir-se culturalmente conhecidos.
3 ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Sabemos que o número de crianças com Síndrome de Down no Brasil vem aumentando a cada ano, e que também é um direito delas serem inseridas na rede regular de ensino, tanto Estadual, Municipal ou rede privada de ensino, como cita a Declaração de Salamanca: 
[...] instituições que incluam todas as pessoas, aceitem as diferenças, na aprendizagem e respondam às necessidades individuais. Como tal, constituem uma importante contribuição ao programa que visa a Educação para Todos e a criação de escolas com maior eficácia educativa (DECLARAÇÃO DE SALAMANCA, 1994, p. 3).
 Mas, mesmo sabendo que é um direito das crianças com essa síndrome na escola, faz-se necessário conhecer as especificidades e limitações para que possam ter um desenvolvimento a partir de suas limitações.
Bom, mas o que é a Síndrome de Down? “A Síndrome de Down é um “defeito” genético no cromossomo 21, que ocorre tanto antes ou depois da formação da célula inicial” (Colley e Graham,1991 apud Chaves, Campos Navarro, 2008). 
Existem três tipos de trissomia 21: trissomia 21 simples: na qual a pessoa possui 47 cromossomos em todas as células (ocorre em 95% dos casos de síndrome de Down); mosaico: onde a alteração genética compromete apenas parte das células, ou seja, algumas células têm 47 e outras 46 cromossomos (2%dos casos de síndrome de Down); e a translocação: onde o cromossomo extra do par 21 fica "grudado" em outro cromossomo. Nesse caso embora indivíduo tenha 46 cromossomos, ele é portador da Síndrome de Down (cerca de 3% dos casos de síndrome de Down).
Nesse sentido, sabemos que essa síndrome pode ou não se manifestar nas crianças, havendo variáveis diferenciadas em cada uma. A criança poderá além da síndrome, ter problemas de coração, alguma limitação física, intelectual, obesidade entre outras. 
Algumas características físicas da Síndrome são: “achatamento da parte de trás da cabeça, inclinação das fendas palpebrais, pequenas dobras de pele no canto interno dos olhos, língua proeminente, ponte nasal achatada, orelhas ligeiramente menores, boca pequena, tônus muscular diminuído, ligamentos soltos, mãos e pés pequenos, pele na nuca em excesso (PUECHEL, 1993).”
O processo de desenvolvimento das crianças com a síndrome é mais lento, a linguagem também é atrasada, mas nada impede que o professor de Educação Física possibilite adaptações para ampliar seu desenvolvimento físico e cognitivo. 
A partir do momento que a escola e o professor de Educação Física compreendem e conhece a criança com Síndrome de Down, se torna mais fácil trabalhar com a inclusão da mesma em suas aulas. Sassaki, 1997, relata que “A inclusão em âmbito escolar ocorre quando não se exclui alunos em razão de qualquer atributo individual do tipo: gênero, cor, deficiência, classe social, condições de saúde e outros. Numa escola inclusiva, todos os alunos, com ou sem alguns desses atributos individuais, estudam juntos na mesma classe”.
Compreende-se que a Educação Física escolar é um componente do sistema educacional com o objetivo de enfatizar conceitos, princípios, valores, conhecimentos das dimensões biodinâmicas, comportamental, e cultural do movimento humano, através de atividades que trabalhe com a corporeidade das crianças a partir de suas limitações. 
Nesse sentido, as crianças com Síndrome de Down podem e devem participar das aulas com a intenção de desenvolvimento motor e intelectual, como cita a Carta da Educação Física Escolar (2007) “Educação Física Escolar propicia ao aluno, através da prática consciente de atividades corporais, a otimização de possibilidades e potencialidades do desenvolvimento e da movimentação corporal harmoniosa e plena”.
As crianças com Síndrome de Down conseguem aprender a partir de suas limitações quando se tem a estimulação necessária para cada fase de seu desenvolvimento. Nesse caso as aulas de Educação Física são importantes para que esse estimulo cognitivo e físico sejam ampliados, possibilitando a crianças com a síndrome uma qualidade de vida mais saudável já que na maioria das vezes as crianças apresentam um sobrepeso que chega a obesidade. Como cita Werneck: 
 “os portadores de Síndrome de Down tem capacidade de aprender, dependendo da estimulação recebida e da maturação de cada um o desenvolvimento afetivo e emocional da criança também adquire papel importante.” (1997, p.164 ).
O professor de Educação Física deve proporcionar desde a educação infantil o desenvolvimento motor das crianças, trabalhando por três etapas com as crianças com Síndrome de Down, como cita Frug 2001: “movimentos simples, movimentos combinados e consciência corporal, sendo que os movimentos têm que ser executados gradativa e progressivamente, começando pelos movimentos básicos e simples, passando por movimentos combinados, até os movimentos mais complicados, estimulando a consciência corporal.”
Trabalhar dança com as crianças e jovens com Síndrome de Down, possibilita avanços motores significativos como relata Alves, Boeno e Dantas (1999, p.99): 
Acreditam “que a dança é uma atividade que pode desempenhar um papel relevante na formação de crianças e adolescentes, pois contribui para a melhoria de suas capacidades motoras, afetivas e relacionais e, ao mesmo tempo, amplia as possibilidades de assimilação e produção cultural”.
Por isso nós professores de Educação Física temos que ter um olhar significativo e ampliado para com as crianças, para que possamos possibilitar uma inclusão ativa e satisfatória dentro do ambiente escolar, potencializando avanços significativos no desenvolvimento motor. 
4 ANÁLISE DAS ENTREVISTAS
O olhar de um educador atento é sensível a todos os elementos que estão postos em uma sala de aula. O modo como organizamos materiais e móveis, e a forma como crianças e adultos ocupam esse espaço e como interagem com ele são reveladores de uma concepção pedagógica. Aliás, o que sempre chamou minha atenção foi a pobreza frequentemente encontrada nas salas de aula, nos materiais, nas cores, nos aromas; enfim, em tudo que pode povoar o espaço onde cotidianamente as crianças estão e como poderiam desenvolver-se nele e por meio dele se fosse mais bem organizado e mais rico em desafios. (HORN, 2004, p. 15).
Nesse sentido percebe-se que a inclusão das crianças não é realizada da maneira que deve ser feita. As professoras citam que em sua formação inicial as disciplinas sobre inclusão ou educação especial foram mantidas em pouco tempo. Como foi citado nas produções anteriores trabalhar com crianças com deficiência independente da sua deficiência faz-se necessário aprofundar o conhecimento, conhecer o seu aluno e identificar quais as possibilidades de desenvolvimento pode-se atingir ao trabalhar com eles. Glat et al (2007) ressalta o que a LDB (1996) aborda sobre a importância de uma currículo voltado para a Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva nas escolas regulares de ensino, em seu artigo 59, relata que: Art. 59. “Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades”.
Mas sabemos que por mais que a legislação exista, nem sempre é fiscalizada, cobrada ou até repensada para seu pleno desenvolvimento. A educação inclusiva deve ser pensada como uma nova cultura escolar, independentemente de suas condições ou experiências de escolarização e sim que tenha um desenvolvimento das respostas educativas que atinjam a todos.
Indiferente se o professor goste ou não de trabalhar com inclusão é necessário que ele se capacite, ou que o próprio sistema o capacite para ampliação dos olhares para com essas crianças, pois é um direito garantido por lei que estejam inseridas na rede regular de ensino, e que se desenvolvam fisicamente nas aulas de Educação Física. 
Dessa forma é direito de todas as crianças, incluindo as com Síndrome de Down, foco deste trabalho, de frequentarem a escola e dever do Estado de propiciar o atendimento dessas crianças, proporcionando profissionais adequados para atendê-las no âmbito escolar e promover capacitação aos professores para a atuação com essas crianças, conforme o artigo 58° da LDB- Lei de Diretrizes Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996, p. 21) que vem relatar sobre a Educação Especial na Inclusão escolar: 
Art. 58º. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. 
§ 1º. Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. 
§ 2º. O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços 
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. 
§ 3º. A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Devemos ter um olhar atento para com nossas crianças, pois elas precisam de nossos conhecimentos para se desenvolver, não apenas em sala de aula, mas também em atividades lúdicas, de desenvolvimento corporal, ampliação desua coordenação motora ampla. Para Amorim, Yazlle e Rosseti-Ferreira (1999), ao incluir as crianças com deficiências deve-se considerar que os cuidados com as mesmas precisam acontecer cautelosamente, às atividades devem ser direcionadas diariamente, tendo em vista o necessário para promover o desenvolvimento dentro dos ritmos e possibilidades dos educandos, pois ainda é muito forte a interação de crianças sem deficiência nas brincadeiras do que as com deficiência no âmbito escolar.
Ampliar o conhecimento da dança, da cultura local onde a criança convive é ponto de extrema importância para ampliar as condições motoras, físicas e cognitivas para as crianças com síndrome de down. 
É nosso dever possibilitar mudanças e estratégias para seu pleno desenvolvimento. Analisando que não existe receita pronta para possibilitar esse trabalho, devemos conhecer sim nossas crianças, sua história de vida e ampliar da melhor maneira seu desenvolvimento, estando atento aos cuidados necessários para que as crianças com síndrome de down não se machuquem ou tenham traumas devido a algo que o deixe triste. 
	
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho possibilitou um olhar para as crianças com síndrome de down de que ainda é necessário muitas mudanças, mas que os professores de Educação Física podem e devem acolher, conhecer e identificar o que as crianças precisam. 
A lei surgiu e com ela surgiu também o dever de nos questionarmos sobre nossas práticas pedagógicas, que se hoje algo não foi planejado da maneira correta, amanhã você poderá mudar e identificar onde errou para concertar. 
Não somos seres humanos perfeitos, mas podemos aperfeiçoar nossas praticas a partir de muito estudo e força de vontade. As crianças com síndrome de down precisam se sentir elas mesmas, tendo “liberdade” de movimento e de expressão. Mas isso cabe a nos educadores possibilitar de acesso a esse meio. 
E mesmo que digamos que não estamos preparados para lidar com a inclusão, devemos sim nos preparar, pois o que representamos para essas crianças vale muito mais do que qualquer outro reconhecimento.
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, M.; BOENO, A.; DANTAS, M. Dança, corpo e representações. Revista Conexões : educação, esporte, lazer, Campinas, v.1, n.2, p.97-107, jun/1999.
AMORIM, K.S.; YAZLLE, C.; ROSSETTI-FERREIRA, M.C. Saúde e doença em ambientes coletivos de educação de criança de 0 a 6 anos, 1999. Disponível em: <http://www.ced.ufsc.br/~nee0a6/ROSSETTI.pdf.>. Acesso em: 24 de Outubro de 2017.
BRASIL, Casa Civil. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Brasília: CC, 1996.
CARTA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR. Fórum de Educação Física Escolar: Realidade e Perspectiva 22º Congresso Internacional de Educação Física. Foz do Iguaçu, 17 de janeiro de 2007.
CHAVES, Aclesia Lima; CAMPOS, Cintia Kátia; NAVARRO, Antônio Coppi. RELAÇÃO DA SÍNDROME DE DOWN COM A OBESIDADE. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, São Paulo v.2, n. 11, p.412-422, Set/Out. 2008. ISSN 1981-9919.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. São Paulo:
Cortez, 1992. 
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Salamanca, Espanha, 7 à 10 de Junho,1994.
EHRENBERG, M. C. A dança como conhecimento a ser tratado pela Educação Física escolar: aproximações entre formação e atuação profissional. 2003. 129 f. Dissertação (Mestrado em Pedagogia do Movimento) Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2003.
FURLAN, Suellen; MOREIRA, Vanessa Aparecida Vieira; RODRIGUES, Graciele Massoli. Esquema corporal em indivíduos com síndrome de down: uma análise através da dança. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte – 2008, 7 (3): 235-243. 
GLAT, R. A Integração social dos portadores de deficiências: uma reflexão. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1995.
FRUG, C. S. Educação Motora em Portadores de Deficiência: formação da consciência corporal. São Paulo: Plexus, 2001.
PUECHEL, S. Síndrome de Down Guia Para Pais e Educadores. 4 ed. Campinas: Papitus, 1993.
SANTOS, Suzana do Socorro. A INCLUSÃO DO ALUNO COM SÍNDROME DE DOWN NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA ESCOLA DE ENSINO REGULAR. 2011. Disponível em : https://paginas.uepa.br/ccbs/edfisica/files/2011.2/SUZANA_SANTOS.pdf. Acesso em 25 de Outubro de 2017.
SASSAKI, R.K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
SOUSA, Sílvia Azevedo; FLORÊNCIO, Samara Q. do Nascimento; SILVA, Pierre N. Gomes. A dança enquanto conteúdo da educação física escolar. (Motriz, Rio Claro, v.11, n.2, p.121-126, mai./ago. 2005)
STRAZZACAPPA, Márcia. A educação e a fábrica de corpos: A dança na escola. Cadernos Cedes, ano XXI, no 53, abril/2001 
WERNECK, Claudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
ANEXOS:
ENTREVISTA 1
Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência?
Sim, tivemos a disciplina de “Educação Especial” em um semestre, uma aula por semana.
 Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
A educação física vem atender o aluno em sua totalidade e proporcionar ao aluno portadores de deficiência o conhecimento do seu corpo, levando-o a usá-lo como instrumento de expressão, consciente, buscando sua independência e satisfação de suas potencialidades que são inúmeras, respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas possibilidades. 
 Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as
deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um
pouco sobre essa experiência.
Sim, trabalho com dois alunos autistas. Tenho grande dificuldade pois não me acho apta para tal. Os alunos são de idades diferentes e minha maior dificuldade é com o mais velho, pois é inquieto, não se concentra e distrai a turma, tem grande dificuldade motora apesar de ser uma criança doce e carinhosa, ele tem grandes dificuldades de socialização.
Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica
realizada com alunos com deficiência?
A falta de conhecimento sobre o assunto e a maneira no qual o aluno é “jogado” “incluído” em nossa sala de aula.
Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
De jeito algum. Não gosto de trabalhar com inclusão, se gostasse teria feito uma especialização na área.
 Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros
durante a aula de educação física?
Tombos: envolvendo batidas na cabeça;
Boca, perna (canela);
Entorses: tornozelos;
Batidas: frontais entre crianças (cabeça com cabeça);
 Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros
socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de
materiais para este fim?
Quem realiza o atendimento é o professor que está com a turma. A escola não tem um grande kit de primeiros socorros, só o básico, para arranhões e batidas.
 Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorros?
Sim, tive várias. Uma era somente primeiros socorros, abrangendo os principais acidentes desde desmaio a uma parada cardíaca. Tivemos também socorro do meio aquático (materiais de natação) e primeiro socorros em ginastica (ginastica artística). 
ENTREVISTA 2
1-Na sua graduação, você teve alguma disciplina que abordasse o trabalho com alunos com deficiência?
Sim, a disciplina consistia em experimentar sensações parecidas com as dos portadores de necessidades especiais e como podíamos trabalhar com os mesmos.
2- Qual a importância da educação física no processo de desenvolvimento desses alunos?
A importância da pratica esportiva e atividades realizadas na aula de educação física são é de extrema valia no contexto escolar as aulas possibilitaminclusão e a socialização dos mesmos, oportunizando assim o desenvolvimento integral do individuo.
3- Você tem ou já teve alunos com deficiência em suas aulas? Quais foram as
deficiências com as quais você trabalhou? (Caso a resposta seja sim). Fale um
pouco sobre essa experiência.
Em minha experiência profissional já tive oportunidade em ter alunos com síndrome de asperge e síndrome de down. Os desafios são constantes sendo uns deles a falta de formação profissional em muitas situações a ausência de amparo pedagógico para que o trabalho seja desenvolvido com excelência.
4-Quais as maiores dificuldades encontradas em sua prática pedagógica
realizada com alunos com deficiência?
O trabalho desenvolvido com portadores de necessidades especiais exige do profissional constante a atualização para que o êxito aconteça, somente assim o sucesso será alcançado. Estar preparado para atendê-los de maneira adequada envolve vários aspectos por isso no momento não me sinto preparada para o mesmo
5- Você se sente preparado para trabalhar com alunos com deficiência?
No momento não me sinto preparada para trabalhar com alunos com deficiência.
6- Quais as situações mais comuns que necessitam de primeiros socorros
durante a aula de educação física?
Torções, fraturas e escoriações
7- Quando ocorre, na escola, uma situação que é necessária prestar primeiros
socorros, quem realiza esse atendimento? A escola dispõe de um kit de
materiais para este fim?
O professor de educação física, a escola possui um kit básico de 1° socorros.
8-Durante a graduação teve alguma disciplina sobre primeiros socorro?
Sim.

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