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Resumo Direito Civil Aula 05 e 06 Negocio Juridico Christiano Cassetari

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Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
 MATERIAL DE APOIO 
EXAME DE ORDEM 
 
Curso: Extensivo FDS Disciplina: Direito Civil 
Aula:05 e 06 
 
 
ANOTAÇÃO DE AULA 
 
EMENTA DA AULA 
 
1- INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 
2- EFICÁCIA – EFEITOS DO NEGÓCIO 
 
GUIA DE ESTUDO 
 
1- INVALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO 
 
É um gênero, que se divide em: Nulidade – interesse público 
 Anulabilidade – interesse das partes 
Vícios / defeitos de vontade: é uma falha na exteriorização da vontade 
Prazo de anulação: Quatro anos 
 
I. Vícios no Código Civil (Art, 38 e ss) 
 
a) Vícios de consentimento: Prejuízo do declarante 
1- Erro 
2- Dolo 
3- Coação 
4- Estado de perigo 
5- Lesão 
 
b) Vícios Sociais: Prejuízo afeta um terceiro 
1- Fraude contra credores 
 
Obs.: Atualmente a simulação é uma hipótese especial de nulidade especial prevista no art. 167 CC 
VÍCIOS DE CONSENTIMENTO 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
2 de 4 
 
 
1- ERRO (Art. 138 – 144) 
É a falsa percepção do declarante sobre um elemento estrutural do negócio jurídico. 
Elemento estrutural pode ser pessoa, coisa, natureza do negócio entre outras coisas. 
 
ATENÇÃO: Apenas o erro substancial (Art. 139 CC) autoriza a anulação do negócio jurídico 
O CC nos artigos 142 e 143 esclarecem que o erro de indicação e o erro de cálculo não autorizam a anulação 
do negócio, mas tão somente a retificação da vontade. 
No erro, a pessoa erra sozinha. 
 
2- DOLO (Art. 145 – 150) 
O dolo se manifesta quando alguém de maneira intencional distorce a vontade do declarante para a 
realização de um negócio prejudicial 
No dolo, a pessoa não erra sozinha, tem outro o prejudicando. 
Assim como no erro, apenas o dolo substancial (essencial) permite a anulação do negócio jurídico. 
Dolo essencial – anulação 
Dolo Acidental – (art. 146) atinge um aspecto secundário do ato 
 O seu único efeito é as perdas e danos, não gera a anulação pois iria realizar o negócio de um jeito ou de 
outro. 
 
3- COAÇÃO (Art. 151 – 155) 
É uma pressão física ou psicologia exercida sobre a pessoa do declarante, pessoa da família ou o seu 
patrimônio que seja capaz de incutir terror de dano. 
O que é coação para uma pessoa, não é coação para outra. 
O CC, no art. 153 não considera coação o exercício regular de um direito, nem mesmo o chamado temor 
reverencial. 
Não é coação: Exercício regular e temor reverencial. 
Temor reverencial é um medo de alguém. 
 
4- ESTADO DE PERIGO (Art. 156 CC) 
Há um pressuposto que é a necessidade de salvar (Vida do próprio declarante ou de um terceiro familiar). 
Deste pressuposto terá uma consequência que é uma obrigação excessivamente onerosa. 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
3 de 4 
 
Em razão de um ato desesperado pratica um ato excessivo. Ex.: cheque calção para um hospital 
O estado de perigo exige que a outra parte tenha conhecimento da situação vivenciada pelo declarante. Daí 
porque a doutrina reconhece nesta hipótese o chamado dolo de aproveitamento. 
 
5- LESÃO (Art. 157 CC) 
Há pressupostos: premente de necessidade (urgência) e Inexperiência. 
Havendo consequência: Obrigação manifestamente desproporcional da prestação oposta. 
É um negócio jurídico para a proteção patrimonial. 
ATENÇÃO: O vício da Lesão permite ao lado da anulação a possibilidade de revisão do negócio jurídico. 
 
 
VÍCIO SOCIAL 
 
1- FRAUDE CONTRA CREDORES (Art. 158-165) 
Trata-se de um negócio realizado para impedir ou dificultar a satisfação do crédito alheio. 
O devedor realiza um negócio com um terceiro para prejudicar o credor. 
Configuração: o credor é um banco que faz um empréstimo para um cliente (devedor). O cliente se torna 
inadimplente o que configure a fraude contra credores (o pressuposto é a insolência do devedor). O devedor tem 
a casa que mora e um apartamento que ele aluga, ele faz uma doação para o irmão e ela acontece. 
O banco terá que entrar com uma ação anulatória (“ação pauliana”). 
Requisitos: a) evento danoso ao crédito, pois o devedor está desviando bens para inviabilizar a satisfação do 
crédito. 
b) Conluio fraudulento: vem a ser a participação de má fé do terceiro com quem o devedor 
pratica o negócio. 
ATENÇÃO: é importante destacar que a fraude contra credores se configura na hipótese de negócios gratuitos 
como também negócios onerosos. (Art. 158 – 159) 
 
2- EFICÁCIA – EFEITOS DO NEGÓCIO 
 
Os efeitos do negócio jurídico podem ser modificados pela vontade das partes. Esta modificação se dá pelos 
chamados elementos acidentais do negócio jurídico (algo que não precisa acontecer). 
 
Exame de Ordem 
Damásio Educacional 
4 de 4 
 
Os elementos acidentais decorrem sempre de uma clausula negocial, pois não são obrigatórios, podem ter ou 
não. 
Elementos acidentais: 
a) Condição: é um evento futuro e incerto 
b) Termo: evento futuro e certo 
c) Encargo: Ônus 
O Encargo somente existe nos atos de mera liberalidade (doação e testamento).

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