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05/10/2016 1 Dr. Flavio Salik Especialista em Osteopatia Estrutural, Visceral e Crâniana Especialista em Acupuntura Formação em Microfisioterapia Diploma em Competência em Terapia Manual Manipulativa Ortopédica, concedido pelo Manual Concepts-Australia Formação em Maitland, Milligan, Movimentos Combinados , Estabilização Segmentar Vertebral e Mobilização Neural Myofascial Release-John F. Barnes-USA Activator Methods-USA MBA Compacta -Gestão de Clínicas 05/10/2016 2 � MOBILIZAÇÃO NEURAL 05/10/2016 3 VOCÊS JÁ SE PERGUNTARAM, NEURALGIAS SEMPRE TEM RELAÇÃO COM HÉRNIA DE DISCO? O QUE PODE CAUSAR DOR NO SISTEMA NERVOSO? 05/10/2016 4 HÉRNIAS HIPO E HIPERMOBILIDADES VERTEBRAIS TENSÃO MIOFASCIAL FALTA DE COMPLACÊNCIA NEURAL 05/10/2016 5 PROBLEMAS ORTOPÉDICOS NORMALMENTE SÃO PROBLEMAS MECÂNICOS! 05/10/2016 6 05/10/2016 7 05/10/2016 8 SISTEMA MIOFASCIAL 05/10/2016 9 Funcionalmente falando, a Fascia circunda e penetra todas as estruturas, promovendo sustentação e proteção. Cria separação entre estruturas e cria espaço entre essas estruturas por onde o fluido (material metabólico) deve passar. Esse tecido forma uma “TEIA” tridimensional, que irá do topo da cabeça até os dedos dos pés sem interrupção, ela circunda todos os órgãos, músculos, vasos, nervos e células do corpo. Tensão da fáscia pode produzir uma pressão de 14 kg/cm2 05/10/2016 10 Através de traumas, processos inflamatórios, má postura a fascia é propensa a se tornar solidificada e encurtada. Assim ela se reorganizará através de linhas de tensão sobre as estruturas, produzindo resultados indesejados localmente e a distancia. Essa perda da mobilidade se arrasta por todo o corpo e no movimento fisiológico crânio-sacral. SISTEMA NERVOSO Recebe a influência e influência todos os outros sistemas… Devido a isso, temos que lembrar que uma dor neural, sempre estará ligada a outras estruturas e outros problemas ortopédicos e biomecânicos. 05/10/2016 11 Sistema Nervoso é uma Unidade 1- Mecanicamente- Devido a transmissão de forças e movimento através de nervos e suas conexões 2- Eletricamente- Um impulso nervoso gerado no pé chega a cabeça 3- Quimicamente- Os neurotransmissores são os mesmos no Nervos Periféricos e Centrais. A Função do Sistema Nervoso depende de seu estado mecânico e o estado mecânico reflete na boa funcionalidade... Na flexão total da coluna contra extensão total, a medula se altera em 9 cm. FLUXO AXOPLASMÁTICO Fluxo bidirecional, onde é transportado neurotransmissores, e substâncias responsáveis pela nutrição e estrutura do nervo, em outras palavras responsável pela saúde do nervo. 05/10/2016 12 Neurodinâmica Durante o movimento o Sistema Nervoso se adapta, deslizando e se “alongando” (complacência). Sempre que o tecido neural (nervi nervorum) estiver sensível ou pouco complacente os nociceptores se ativarão e inibiram os mm de se relaxarem. Patodinâmica SN é principalmente lesionado por compressão, quando isso ocorre, há uma isquemia local e perda da mobilidade, isso faz com que haja disparos ectópicos (allodynia,parestesia, hipoestesias e etc), a hipoxia causará um extravasamento do plasma causando um edema, que irá levar a um aumento da pressão intraxonial, piorando ainda mais a circulação podendo levar a fibrose, piorando a mecânica... Um nervo lesado sensibiliza todo o sistema nervoso, podendo levar a lesões em outros nervos. Devemos mobilizar o SN sempre que encontrarmos restrições através da avaliação do mesmo. E é contra indicado nos casos de, doenças degenerativas ou malignas. 05/10/2016 13 Reflexos Hiperreflexia Proveniente de compressão medular ou problemas no sistema nervoso central Hiporreflexia Compressão da raiz nervosa, ou sensibilização da raiz nervosa Plexo Braquial A maioria dos nervos situados no membro superior origina-se do plexo braquial uma rede nervosa que supre o membro superior – que começa no pescoço e estende-se por todo MS. O plexo braquial é formado pela união dos ramos anteriores dos nervos C5 até C8 e pela parte maior do ramo anterior de T1. Os ramos anteriores dos últimos quatro nervos cevicais e do primeiro nervo torácico formam então às raízes do plexo braquial; normalmente, passam através do espaço entre os músculos escaleno anterior e médio junto com a artéria subclávia. 05/10/2016 14 Tronco superior – proveniente da união das raízes C5 e C6 Tronco médio – uma continuação da raiz de C7 Tronco inferior – proveniente da união das raízes C8 e T1 05/10/2016 15 Patologias Membros Superiores Síndrome do desfiladeiro torácico os anterior e médio e a primeira costela. A veia subclávia, acompanhada por um duto linfático passa sobre a primeira costela aixam-se entre a artéria subclávia e a inserção do escaleno médio na costela. Quando alterações de tônus no escaleno anterior ou 05/10/2016 16 Costela cervical e outras anomalias do desenvolvimento pada no nível da clavícula, como uma proeminência onde se pode esperar encontrar um sulco entre os músculos escalenos. A costela estende-se para frente a partir do processo transverso de C7. Pode ser palpada no sulco atrás da clavícula. A costela óssea é c Um espaço anormalmente estreito congênito entre as inserções dos dois músculos escalenos na primeira costela restringe a abertura e torna as estruturas neurovasculares mais vulneráveis a compressão 05/10/2016 17 Síndrome do escaleno anterior e comprometimento do 1ª costela , que provavelmente repercute uma resposta reflexa dos músculos escalenos com Pgs em outros músculos. A síndrome do escaleno Lewit observou que o bloqueio da 1ª costela caminha em paralelo com o espasmo reflexo (tensão aumentada) do músculo escaleno do mesmo lado, que é abolido com o tratamento da primeira costela. 05/10/2016 18 Pseudo-síndrome do desfiladeiro torácico Além dos músculos escalenos (que produzem SDT verdadeira), outros músculos podem ter Pgs que refletem dor para localizações que mimetizam sintomas de SDT. Os quatro principais músculos que podem mimetizar sintomas de SDT, e que são particularmente confusos no caso de desenvolvimento de diversos Pgs ao mesmo tempo são: peitoral maior(C5,C6 e C7), grande dorsal(C6,C7 e C8), redondo maior(C5,C6) e subescapular(C5,C6). Alguns autores incluem peitoral menor (C8-T1), trapézio( nervo acessório e fibras C2, C3 e C4) e levantador da escápula (ramos do terceiro e quarto nervos cervicais e fibras do plexo braquial C5). 05/10/2016 19 Compressão do Nervo Mediano Compressão alta do nervo mediano A compressão alta do nervo mediano pode ocorrer ao nível dos músculos peitoral menor, subescapular, 05/10/2016 20 Sd. do Túnel do Carpo Compressão do Nervo Ulnar Ao nível subescapular radial) e o fascículo lateral (nervo musculocutâneo e mediano). Leahy relatou que a compressão do fascículo medial pode ocorrer a este nível e criar sintomas ulnares. O uso excessivo do subescapular, fadiga e restrições fasciais eventuais podem criar si Síndrome do túnel ulnar Guyon túnel ulnar é uma área distal de compressão do nervo e artéria ulnares quando passam através do sulco entre a face medial do psiforme e a lateral do hámulo do uncinado. 05/10/2016 21 Compressão do Nervo Radial Compressão axilar A maioria destas lesões são causadas por traumas, possível tumor, fraturas do úmero, uso de torniquete, Síndrome do túnel radial Na síndrome do túnel radial (cotovelo de tenista resistente), há dor persistente acerca do epicôndilo lateral 05/10/2016 22 05/10/2016 23 05/10/2016 24 Sistema Nervoso Membros Inferiores A medula acaba no nível de L1/L2, a partir dai temos o cone medular que é a ponta da medula espinal, de onde temosa formação da cauda eqüina. Nos adultos a medula espinal é menor que a coluna vertebral; por isto há uma obliqüidade progressiva das raízes dos nervos espinais. Devido ao aumento da distância entre os segmentos da medula espinal e as vértebras correspondentes, o comprimento das raízes dos nervos aumenta progressivamente à medida que se aproxima da extremidade inferior. Um disco tem relação com duas raízes nervosas: uma medial que chamamos de emergencial e uma lateral que chamamos de foraminal. Também temos a formação do plexo lombo pélvico a partir dos ramos anteriores. As raízes posteriores dos nervos espinais contêm fibras aferentes (sensitivas) provenientes 05/10/2016 25 PLEXO LOMBAR Localizado na parte posterior do músculo psoas maior, anterior aos processos transversos das vértebras lombares. Esta rede nervosa é composta pelos ramos anteriores dos nervos de L1 a L4. Todos estes ramos recebem ramos comunicantes cinzentos provenientes dos troncos simpáticos e os dois superiores enviam ramos comunicantes brancos para estes troncos. 05/10/2016 26 Nervo Obturatório (L2 a L4): sai da margem medial do psoas maior e passa através da pelve para a parte medial da coxa, inervando os músculos adutores. Um ramo do nervo obturatório encontra-se presente. Ele passa para o lado medial do joelho, onde se comunica com o nervo safeno e supre a pele nas faces anterior, medial e posterior da parte proximal da coxa. 05/10/2016 27 Nervo Femoral ou Crural (L2 a L4): sai da margem lateral do psoas maior e inerva o músculo ilíaco e passa profundo ao ligamento inguinal para a parte anterior da coxa, inervando os músculos flexores do quadril e extensores da coxa e os ramos cutâneos anteriores para a pele sobre as regiões anterior e medial da coxa. �Nervo Isquiático: É o maior e mais largo nervo do corpo – é formado pelos ramos anteriores de L4 a S3 que convergem na face anterior do músculo piriforme. Geralmente, o nervo isquiático passa através do forame isquiático maior, abaixo do piriforme para entrar na região glútea (nádegas), então desce ao longo da face posterior da coxa para suprir a face posterior do membro inferior. No ápice da fossa poplítea, o nervo isquiático divide-se em nervo ciático poplíteo externo (nervo fibular) e ciático poplíteo interno (nervo tibial). 05/10/2016 28 TIPOS DE LESÕES As lesões do S.N. podem ser classificadas de duas formas: Compressão e Sensibilização. COMPRESSÃO: como o próprio nome diz, é ocasionada por uma compressão de uma estrutura de interface. Esta compressão pode ocorrer por um espasmo muscular, disfunção artrocinemática ou por alguma disfunção de parâmetro maior, como por exemplo, a formação osteofitária. SENSIBILIZAÇÃO: é caracterizada por um aumento da sensibilidade do tronco nervoso. Pode ocorrer devido a uma irritação inflamatória ou por um estiramento nervoso. Pode haver alteração postural devido a uma compensação involuntária. PERDA DA COMPLACÊNCIA: Perda da elasticidade de um tecido nervoso, que ocorre devido um encurtamento do tecido conjuntivo. Caracteristica Compressão Sensibilização Descrição Queimação, formigamento, elétrica, choque Dolorido Reconhecimento Não Familiar Familiar, como dor de dente Distribuição Superficial ou profunda, na área inervada pelo nervo Profunda, ao longo do nervo Frequência Variável, pode ser intermitente ou choque Geral e contínua Movimento que Melhora Flexão, Latero-flexão e Rotação Contrária Extensão, Latero flexão e Rotação Homolateral Movimento que Piora Extensão, Latero-flexão e Rotação Homolateral Flexão, Latero-flexão e Rotação Contrária Postura Postura Antálgica Cruzada Postura Antálgica Direta Reflexos Diminuídos Inalterados 05/10/2016 29 � Testes e Tratamento Testes de Diagnóstico para Compressão Exame Físico Teste de compressão com o paciente sentado para cervical e lombar. Extensão, Flx lateral e rot homalateral piora (compressão) devido a diminuição do forame, Flexão, flx lateral e rot contralateral piora (sensibilização) devido ao desdobramento nervoso. Exames Subjetivos Dor Disaestética (Compressão) Queimação, Formigamento, Choque, dor em trajeto, superficial ou profunda e normalmente mais distal,intermitente, nada melhora, piora com atividade. Dor Tronco Nervoso (Sensibilização) Dolorido, parece dor de dente, dor profunda ao longo do nervo (pode estar em todo o trajeto ou em alguns pontos do trajeto, ex: joelho e tornozelo), normalmente continua, melhora com descanso ou posição, piora com alongamento. 05/10/2016 30 Teste de Compressão Cervical 05/10/2016 31 Teste de Compressão Lombar 05/10/2016 32 Testes de Provocação Neural Testes para avaliar a mobilidade e irritabilidade dos Nervos. A mesma posição que se avalia é a mesma de tratamento. Deve se manter um padrão (mesma posição e tensão) para avaliar e reavaliar para não correr riscos de erro de diagnóstico. Não forçar!!!! Durante o teste e tratamento observar o quanto tem de amplitude e a intensidade da dor, quanto menor a amplitude maior a dor, a tensão no teste e tratamento será menos e o ângulo de tensão também. Progressão, se a irritabilidade for alta, começar com angulação menor e ir progredindo. Teste Lasegue Flexão Coxofemoral, para sensibilizar ainda mais e diferenciar de uma dor referida, usar dorsiflexão de tornozelo, rotação medial de quadril e adução de quadril. Teste de Estresse do Nervo Femural Extensão de quadril com flexão de joelho 90 graus, aumenta a sensibilização com o aumento da flexão de joelho e flexão cervical. Slump Sentado, com flexão cervical, dorsal e lombar, extensão de joelho e dorsiflexão do tornozelo 05/10/2016 33 � Testes e Tratamento 05/10/2016 34 05/10/2016 35 05/10/2016 36 Nervo Mediano 05/10/2016 37 Nervo Radial 05/10/2016 38 Nervo Ulnar 05/10/2016 39 Exercícios para Casa Ensinar o paciente como ele pode fazer a auto mobilização neural. Observar bem para quem você vai pedir... Se certificar que a pessoa tenha uma boa compreensão e consciência corporal. –FLAVIO SALIK 16 988260502 “MUITO OBRIGADO”
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