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Aula 2 Cirurgia SUPORTE MÉDICO PARA O PACIENTE – Princípio 5 Quando opaciente tem uma infecção ele tem muita dificuldade de alimentação, temos que estimular ele a se alimentar e suplementos porque ele não consegue mastigar sozinho, então sugerimos vitaminas, sucos leites e beber muita água. Estimular a hidratação oral (líquido, suplementos alimentares); Prescrição de ATB, analgésicos e antiinflamatórios; Instruções pós-operatórias Tratamento das infecções odontogênicas Princípio 6: Escolher e prescrever os antibióticos adequados. Penicilina; Amoxicilina; Clindamicina; Azitromicina; Metronidazol; Moxifloxacina; Antibióticos de espectros reduzidos e amplos (quadro no livro pág 304) Antibióticos de espectro reduzido úteis para infecções odontogênicas simples: Penicilina; Clindamicina; Metronidazol; Antibióticos de espectro amplo úteis para infecções odontogênicas complexas Amoxicilina; Amoxicilina com ácido clavulânico; (para infecções com trismo) Azitromicina; Tetraciclina; Moxifloxacina; INDICAÇÕES: Aumento de volume de evolução rápida (Celulite); Tumefação difusa; Trismo; (não abre a boca) Temperatura alta 38°; Pergunta se teve febre e mede a febre. Comprometimento das defesas do hospedeiro; Se ele faz uso de corticóide é imunossuprimido. Envolvimento dos espaços faciais; Pericoronarite grave; (não é branda nem moderada é apenas grave) Osteomielite; Processo inflamatório no osso. Linfoadenopatia grave; Palpa o paciente e ele esta com os linfonodos infartados. Difícil é quebrar com a cadeia asséptica, o cara que entrar com antibiótico porque não faz as coisas certas e contamina, pega no gorro, na máscara no óculos, eu penso que você tem que seguir a cadeia asséptica se você faz isso a chance de ter problema é menor. USO DESNECESSÁRIO Exigência do paciente; Dor de dente; O paciente do PSF quer antibiótico pra desinflamar, mas usa-se anaslgésico. Abscesso crônico bem localizado; Abscesso alveolar drenado; Se você drenou e removeu a causa não precisa de antibióticos. Extrações múltiplas em pacientes não comprometidos; Abscessos reduzidos situados na face vestibular; Abscesso reduzido, abscesso drenado e o bem localizado, tudo a mesma coisa. Alvéolo seco (alveolite); Alveolite se você tratou não necessariamente precisa de antibiótico ele vai precisar de um bom analgésico e anti-inflamatório. Pericoronarite branda e moderada (inflamação no opérculo); Você sabe distinguir isso aqui? Em prova de concurso se perguntar leve e moderada não usa antibiótico. INDICAÇÕES PARA CULTURA E TESTE DE SENSIBILIDADE Quando pedir? Nós sabemos que estamos querendo combater as bactérias da boca, da cárie, da doença periodontal, mas vamos supor que ele tenha uma dessas características ele pode ter alguma bactéria desconhecida que o ATB não esta tendo efeito, cultura, quais bac. Estão crescendo e sensibilidade pra saber qual ATB funciona para ele. Infecção com disseminação rápida; Infecção pós-operatória; ‘infecção que não responde ao tratamento; (48h) Infecção recorrente; Comprometimento das defesas do hospedeiro; Tratamento anterior com múltiplos ATB; EX: Amoxicilina: 500mg de 8 em 8 horas no mínimo 7 dias. Escolher e prescrever ATB adequados: Doses adequadas Intervalos apropriados Tempo adequado (6 à 7 dias para infecções brandas com causa solucionada) Princípio 7: ESCOLHA O ANTIBIÓTICO CORRETO Critérios: ATB adequados Eficácia com microbiota oral Espectro limitado Que mate aquela bac. Da infecção não mate outras se não você vai ter um desequilíbrio. Menor toxicidade Bactericida (preferencialmente) PENICILINA Apesar de quererem tirar do mercado a besetacil ela ainda é o antibiótico de primeira escolha porque é barato tem espectro limitado. AMOXICILINA CLINDAMICINA METRONIDAZOL ATB de espectro reduzido pra infecções odontogênicas simples Penicilina; Amoxicilina; Clindamicina; Metronidazol; PARA INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS COMPLEXAS Clavulanato de sódio (clavulin); Amoxicilina com ácido clavulanico; Ácido clavulânico com amoxicilina para infecções do seio maxilar; Para fazer levantamento de seio para implantes não necessariamente você deve entrar com antibiótico, fiz pesquisas e vi isso, eu acredito mais na cadeia asséptica. Azitromicina; Tetracilclina; Oxaciclina; Quando eu penso em infecção óssea com certeza penso em clindamicina, ela tem um bom tropismo pelo tecido ósseo ele consegue chegar no osso . Princípio 8: O NÍVEL PLASMÁTICO DO ANTIBIÓTICO DEVE SER ELEVADO: Dose profilática ATB DOSE Penicilina 1g Cefalosporina 1g Clindamicina 600mg Claritromicina 500mg Azitromicina 500mg O que é dose profilática de um ATB? (vão estudar esse conceito) TERAPÊUTICA já esta acostumado toma, 7, 15, 30 dias dependendo do seu caso, já prescrevi de 60 dias, 1 de 8 em 8 horas e outro de 12 em 12, quando pensamos em dose profilática normalmente é duas vezes a dose terapêutica. Princípio 9: OCASIÃO ADEQUADA PARA ADMINISTRAR ATB: Antes da cirurgia; Em cirurgia prolongada doses adicionais devem ser empregadas – Na metade do intervalo da dose terapêutica; Administrar o ATB adequadamente, doses adequadas em intervalos apropriados; Azitromicina 1 vez ao dia; Ciproxacina 12 em 12 Clavulin de 8 em 8 se for de 500 mg Cada atb tem sua particularidade e sua indicação Clindamicina posso passar de 8 em 8 ou 6 em 6, posso diminuir só não posso aumentar, pode reduzir o intervalo, mas não aumentar a depender do ATB. Tempo adequado pras infecções brandas com causas solucionadas; Você drenou e tratou a causa de pache a antibioticoterapia é 7 dias. (não é o caso da clínica, isso geralmente é em ambiente hospitalar, 8, 10, 12 horas com o ambiente todo aberto) Cefalosporina 1g de 8 em 8 horas e ai se a cirurgia ta demorando de mais o anestesia já pergunta se quer que repete o ATB, e falamos: pode repetir! RAZÕES PARA FALHAS NO TRATAMENTO Defesas do hospedeiro comprometidas; Corpo estranho; PROBLEMAS RELACIONADOS À ATB Paciente não cooperativo; Doses baixas; Identificação da bactéria errada e antibiótico errado; CONCEITO IMPORTANTE QUE VAI CAIR NA PROVA PRIMEIRA COISA O QUE É INFECÇÃO METASTÁTICA? A INFECÇÃO METASTÁTICA É DEFINIDA COMO A QUE OCORRE EM UMA LOCALIZAÇÃO DISTANTE DA PORTA DE ENTRADA DAS BACTÉRIAS: Endocardite Bacteriana; (a mais comum para o CD) Fatores necessários para desenvolvimento de infecção metastática: Área distante susceptível; Área distante é bem propícia Propagação bacteriana por via hematogênica; Só chega através das vias circulatórias. Defesas locais enfraquecidas; Condições cardíacas associadas ao alto risco de resultados adversos para endocardite para as quais a profilaxia para procedimentos odontológicos é recomendada (seguimos associação americana do coração) Valva cardíaca protética; Endocardite infecciosa prévia; Doenças cardíacas congênitas (DCC); - cardiopatia cianótica não reparada CHD, incluindo canal e desvio (shunts) paliativos; - defeitos congênitos do coração reparado completamente com material protético ou aparelhos, se colocados por cirurgia ou por intervenção com cateter, durante os primeiros seis meses após o procedimento. - DCC reparada com defeitos residuais no sítio ou adjacente ao sítio do reparo ou instrumento protético (o qual inibe a formação do endotélio); Receptores de transplante cardíacos que tem valvopatia cardíaca; Você vai saber disso perguntando na anamnese. PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS PARA OS QUAIS A PROFILAXIA DA ENDOCARDITE É RECOMENDADA PARA PACIENTE Guarda isso! Todos os procedimentos dentários que envolvem manipulação do tecido gengival ou da região periapical do dente ou perfuração da mucosa oral. Os seguintes procedimentos e eventos não requerem profilaxia: injeção anestésica de rotina através de tecidos não infectados, radiografia dentária, colocação de próteses removíveis ou aplicação ortodôntica, ajuste de aplicações ortodônticas, colocação de brackets ortodônticos, esfoliação de dentesdecíduos, e sangramento por trauma de lábios ou mucosa oral. PROCEDIMENTOS ODONTOLÓGICOS PARA OS QUAIS A PROFILAXIA NÃO É RECOMENDADA Dentística restauradora Injeção de anestesia local de rotina Tratamento endodôntico e colocação de diques de borracha Remoção de sutura Colocação de aplicações removíveis Tomada de impressões Radiografia oral Tratamento com fluoretos Ajuste de aplicações ortodônticas Esfoliação de dentes decíduos CATEGORIAS DE BAIXO RISCO EM QUE A PROFILAXIA NÃO É RECOMENDADA DEFEITO DE SEPTO LABIAL ISOLADO REPARO CIRURGICO DE SEPTO LABIAL ENXERTO PROLAPSO DE VÁLVULA MITRAL SEM REGURGITAÇÃO FEBRE REUMÁTICA PRÉVIA Se não lembrar disso no seu consultório vai no site da associação americana do coração, consulte. ESQUEMA ANTIBIÓTICO PARA A PROFILAXIA DE ENDOCARDITE BACTERIANA: Profilaxia padrão -> AMOXICILINA Adultos – 2g (4comprimidos) V.O 1 hora antes do pré operatório Crianças – 50mg/kg V.O 1 hora ANTES pré operatório OBS: profilaxia que não é para endocardite é só 1g de amoxicilina, ou seja, 2 comprimidos. ALÉRGICOS A PENICILINA Clindamicina: Adultos – 600mg V.O 1hora antes Crianças – 20mg/kg V.O 1hora antes Claritromicina: Adultos – 500mg V.O 1h antes Crianças – 15mg/kg V.O 1h antes Azitromicina: Adultos – 500mg V.O 1h antes Crianças – 15mg/kg V.O 1h antes IMPOSSIBILIDADE DE TOMAR POR V.O (PROVA) Ampicilina: Adulto – 2g intra muscular ou intra venoso, 30 min pré operatório Criança – 20mh/kg intra venoso IMPOSSIBILITADO ALÉGICO Clindamicina: Adulto – 600 mg, intra venoso, 30 min. Pré operatório Cefazolina Adulto – 1g, IM ou IV, 30 min pré operatório CONDIÇÕES QUE COLOCAM O PACIENTE SOB RISCO PARA A INFECÇÃO COM PRÓTESE ARTICULAR – PRÓTESE VALVULAR Articulação protética colocada em menos de dois anos Artritre reumatóide Lúpus eritematoso sistêmico Diabetes insulino-dependente Infecção prévia de prótese articular Doenças imunossupressoras congênitas ou adquiridas Subnitrição Hemofilia PROCEDIMENTOS QUE INDICAM PROFILAXIA PARA INFECÇÃO ARTICULAR PROTÉTICA Extração dentária Procedimentos periodontais incluindo raspagem e alisamento radicular Colocação de implantes dentários e reimplantes de avulsos Procedimentos endoperiodontais Colocação inicial de bandas ortodônticas, mas não brackets Anestesia local interligamentar Profilaxia dental quando o sangramento é esperado Colocação subgengival fibras ou tiras antibióticas ESPAÇOS FASCIAIS São espaços virtuais, não existem a não ser que tenha coleções nesses espaços, no caso das infecções ele vai se apresentar com aumento de volume, normalmente com pus, a fascia é um tecido conectivo conjuntivo que reveste os tecidos, a musculatura, separa uma estrutura da outra. Às vezes o paciente apresenta uma assimetria as custas de um aumento volumétrico na região geniana, por exemplo, o paciente tem aumento de volume e você não sabe o que é porque você só esta palpando,o paciente pode ter uma infecção nos molares ou superior ou inferior, por conta desse aumento de volume. Tem que fazer inspeção no paciente pra ver como ele esta, os espaços fasciais, a pessoa com infecção se apresenta triste. INFECÇÕES ODONTOGÊNICAS COMPLEXAS Tumefação estendida além do espaço vestibular; FALAHA NO TRATAMENTO INICIAL; PACIENTES IMUNOCOMPROMETIDOS;