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Neisserias micro

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Neisserias 
Universidade Federal do Piauí – UFPI 
Campus Ministro Reis Veloso - CMRV 
Biomedicina: Microbiologia Médica 
Prof.º Gustavo P. Ferreira 
Família Neisseriaceae 
- Cocos gram negativos; 
- Residentes de mucosas de animais de sangue quente; 
- Incluem gêneros: 
 Neisseria 
 Branhamella 
 Moraxella 
- Patógenos humanos primários: 
 Neisseria gonorrhoeae 
 Neisseria meningitidis 
Gênero Neisseria 
 DGN, forma de feijão, grãos café; 
 Não possuem flagelos e sem esporos; 
 Encapsulados; 
 Pili; 
 Parasitas estritos/lábeis (ñ sobrev. fora do hosp.hum.) 
 Aeróbios/Microaerofílicos 
 Espécies requerem meios complexos (Fe/Vit.) e 
enriquecidos, em atm CO2. 
 Oxidade + (produz ác. por oxidação glicose e(ou)maltose) 
 Catalase + 
Neisseria gonorrohaea 
 O “gonococo”,encontrado apenas em humanos; 
Alta prevalência e baixa mortalidade 
 Causa gonorréia, entra as 05 principais DST; 
 Geralmente limitados às mucosas: cérvice, 
uretra, reto, faringe e conjuntiva 
 Não é revestida por cápsula verdadeira 
 Fonte de inf. pessoa-pessoa 
 Não são viáveis mais de 1-2hs em fômites 
 ITG inferior, cervicites localizadas e uretrites; 
 ITG sup., epididimitis, endomietrite, DIP(útero, trompas 
e ovários); 
 
Neisseria gonorrohaea 
 Infecções extragenitais (proctite,faringite,septicemias) 
 IGD – raras (endocardite,artrite) 
 Infecções assintomáticas em 10% de “XY” e 50% das “XX” 
Os gonococos 
Gonococo ascendente em “XX”- orig. DIP Dano no TR “XY” 
Endometrite, salpingite, cistite 
Os gonococos 
Oftalmia neonatal 
• Infectados ao passar pelo canal vaginal ao nascer; 
• Inflamação ocular e cegueira; 
• Profilaxia imediata após nascimento: 
 Nitrato de prata 1%, tetraciclina ou eritromicina 
 
Doenças associadas a Neisserias 
Neisseria gonorrohaea 
Fatores de virulência: 
• Cápsula 
• Fímbrias (Pili) - adesão inicial 
• POR (OMP- prot. mem.externa I, II, e III) – aderência estreita 
Resistência à destruição intracelular / prevenção formação do 
fagolissomo: Forma poros p/ passagem nutrientes e 
metabólitos - ambas Neisseria: PorA (silenciado) e PorB. 
 - OPA (prot de opacidade) - adesão estreita ao epitélio; 
Gonococos sem OPA ñ são fagoc. por neutrófilos (DIP,IGD) 
 - Rmp (reduction-modifiable protein) proteção de outras 
superfícies antigênicas de Ac bacterianos (Por protein, LOS) 
 
 
• Endotoxina – LOS ≠ LPS (cad. curtas 
• Protease Extracelular (IgA) – remoção Fc da Ig 
• Sistema de captação de Fe (essencial/ competição hosp.) 
Tbp 1 e Tbp 2 (transferrin-binding proteins), Lbp 
(lactoferrin binding protein) 
 
Neisseria gonorrohaea 
 Identificação: 
 - Morfologia 
DGN forma de feijão(“rins”) 
A baciloscopia (gram) do secreção 
uretral masculino mostrando 
diplococos gram –intracelular. 
Exsudatos uretrais de “XY”- + 
sensíveis q exsudatos de cervical 
de “XX” 
 
Neisseria gonorrohaea: Diagnóstico laboratorial 
 
 
Neisseria gonorrohaea: Diagnóstico laboratorial 
 
Os gonococos crescem diversos meios 
cultura: O ágar chocolate (sem ant.) é 
mais usado em rotina. incubadas a 35-
37ºC em 3-5% CO2 
Deve ser utilizado com amostras onde 
não são comuns e são estéreis:LCR, 
sangue 
Já em amostras clínicas do colo útero, 
uretra deve usar o ágar MTM (choc. 
com ant.) para inibir a rica microbiota 
local. 
Colônias cizentas e pequenas 
 
Neisseria gonorrohaea: Diagnóstico laboratorial 
 
 Identificação 
 Teste da oxidase – enzima 
oxidativa (púrpura) 
Teste de fermantação de 
carboidratos; 
Produção de ácidos somente com 
glicose indica isolados de N. 
gonorrheoae. Enquanto para N. 
meningitidis utilizam maltose, 
sacarose

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