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Universidade Federal do Piauí Campus Ministro Reis Velloso Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Micologia Prof. Dr. Gustavo Portela Ferreira 2016.2 Micoses oportunistas: Candidíase, Aspergilose e Zigomicoses Fabiana Sátiro – Francisco Danilo – Hudson Orlando – Maria Araújo – Yzis Leal – Otávio Leite – Samia Teles Infecções oportunistas (Fungos) C. Transitório • Corticosteróides • Outras drogas C. Permanente • Leucemias • Linfomas • Diabetes mellitus • AIDS/SIDA Infecções em pacientes IMUNOSSUPRESSÃO Introdução Patogenicidade Fúngica Parasito Hospedeiro Pouco Patogênico Patogênico Introdução Patogenicidade Fúngica Introdução Pouco Patogênico Patogênico Fungos o Microrganismos sapróbios (degradação de restos orgânicos) o Solo (superfície) o Seres comensais (sem causar infecção) F. da microbiota F. externos D O E N Ç A S Micoses superficiais benignas Infecções mortais Homem Introdução Introdução Intrínsecos Extrínsecos Modificam as defesas do hospedeiro Fatores o Antibioticoterapia (terreno fértil – infecções fúngicas) o Protocolos de tratamento (pacientes leucêmicos, com câncer e transplantados) – GRANULOCITOPENIA PROLONGADAS DE REPETIÇÃO Características das infecções fúngicas Novos fatores predisponentes Diversidade de fungos isolados da gravidade das doenças Frequência Candidíase Mais importante levedura patogência ao homem; Homem: mucosa digestiva e vaginal Habitat Espécie humana Animais domésticos Variedade de mamíferos selvagens Pássaros Candidíase C. albicans C. tropicalis C. glabrata C. krusei C. parapsilosis C. guilermondii C. kefir Dimorfismo Adesinas Enzimas – proteinases e fosfolipases Crescimento a 37° C – adaptar a variações de temperatura e pH Capacidade de sobrevivência dentro dos fagócitos Formação de biofilme: aderência aos tecidos vivos Fagocitose dificultada Candidíase – Fatores de virulência Proteínases e lipases Invasão do hospedeiro Combinação Fatores ligados ao hospedeiro + MO Infec. de pele e mucosas Hidratação pH [ ] de nutrientes Alterações na microbiota da pele e mucosas C. Sistêmicas Imunossupressão do hosp. Sist. Fagocitário Pac. Internados Candidíase – Fatores de virulência Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonopostite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais • Modificação - infecciosa • Lâmina unguel Onyxis • Tumefação inflamatória • Região que circunda a unha Perionyxis Obs. nos dedos das mãos e raramente no pés Duas situações caracterizadas: ungueal e periungueal atividade ocupacional Mãos umidade C. Oral ou Vulvovaginite C. Cutâneo-mucosa Onicomicoses Onyxis Secundária perionyxis Acometimento proximal da unha Queratina é mais mole Bordas ≠Onicomicose Dermatofitose Acometimento distal Distal subungual onychomycosis. Courtesy of Gary Palmer. Distal subungual onychomycosis. Courtesy of Gary Palmer. C. Cutâneo-mucosa Onicomicoses Perionyxis • Resposta inflamatória • Coleção purulenta • Base da unha Característica • Crônica • Acomete a matriz ungueal Infecção Bacteriana C. Cutâneo-mucosa Onicomicoses Apresentações clínicais Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonopostite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais •Pseudo membranosa •Atrófica aguda •Hiperplásica crônica •Queilites angulares e candidósica •Língua negra pilosa Pontos esbranquiçados Mucosa Confluentes Pseudo membranosa Manifestação clássica leveduras Popularmente “sapinho” Comum Recém-nascidos Orofaringe Não colonizada pH baixo Colonização da cavidade oral Pseudomembranas Coloração esbranquiçada Fundo eritematoso C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral - Pseudo membranosa blogpediatriaparatodos.blogspot.com C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral - Pseudo membranosa Apresentações clínicais Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonoposite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais •Pseudo membranosa •Atrófica aguda •Hiperplásica crônica •Queilites angulares e candidósica •Língua negra pilosa Atrófica aguda 2ª candidíase pseudomembranosa Eritema Dorso da língua Lesão dolorosa Outras regiões da boca A N T I B I O T I C O T E R A P I A C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral – Atrófica aguda Apresentações clínicais Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonoposite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais •Pseudo membranosa •Atrófica aguda •Hiperplásica crônica •Queilites angulares e candidósica •Língua negra pilosa leucoplásica placas coloração branca cavidade oral ≠ Pseudomembranosa forte adesão C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral – Hiperplásica crônica www.belleforminstitute.com Apresentações clínicais Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonoposite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais •Pseudo membranosa •Atrófica aguda •Hiperplásica crônica •Queilites angulares e candidósica •Língua negra pilosa Candida sp ou leveduras contaminação bacteriana Maceração junção do lábio superior com o inferior fissura Camada cremosa dessecação crostas Lesões Sangramentos S. de picadas dor/queimadura Boqueira C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral – Queilite angular Pseudomembranosa/ Queilite angular inoculação traumática inflamação fissuras Lesões Pacientes portadores de C. oral Hábito de morder os lábios Aparelho dentário C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral – Queilite candidósica Apresentações clínicais Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonoposite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais•Pseudo membranosa •Atrófica aguda •Hiperplásica crônica •Queilites angulares e candidósica •Língua negra pilosa Sintomas subjetivos Boca seca Pinicadas Sensações de queimadura Hipertrofias nas papilas Antes V da língua Coloração escurecida Impregnação de substâncias Alimentos Bebidas • Tabagismos • Antibióticos • Corticóides • Dentrifícios • Substâncias oxidantes... F. Predisponentes C. Cutâneo-mucosa Candidíase oral – Língua nigra pilosa Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonopostite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais microbiota vaginal vaginite caseosa uretrite disúria Infecção TU leveduras ↑Candida sp condições predisponentes • alto teor de glicogênio-> células epiteliais vaginais • gravidez • antibioticoterapia • diabetes • contraceptivos orais • terapia de reposição estrogência • imunossupressores • vestimenta íntima inadequada •¾ da população mundial de mulheres adultas manifestam a doença Irritação ou desconforto C. Cutâneo-mucosa Vulvovaginite C. Cutâneo-mucosa Vulvovaginite Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas o Candidíase intertriginosa o Onicomicose o Candidíase oral o Vulvovaginite o Balonopostite o Candidíase cutâneo-mucosa crônica Pele, unhas e mucosas orofaríngeas e genitais esfera genital masculina região da glande/sulco balanoprepucial eritema pruriginoso relação sexual parceira portadora de candidíase vulvovaginal • Vesículas ou pústulas com conteúdo branco- cremoso Forma grave • Ex: diabéticos -> bolsa escrotal, uretra e pregas inguinais. Fatores predisponentes C. Cutâneo-mucosa Balonopostite C. Cutâneo-mucosa Tratamento Nistatina, Anfotericina b, Cetoconazol, Itraconazol, Fluconazol Apresentação do medicamento Forma de administração Correção dos fatores predisponentes oEx: recém-nascidos fralda deve ser substituída C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico Lesões secasraspado Lesões úmidasswab - semeado imediatamente ou transporte adequado ou salina estéril 1ª Etapa • Microscopia direta: o Leveduras-blastoconídios o Pseudo-hifas o Hifas verdadeiras o (C. albicans e C. tropicalis) KOH (10-40%) Lactofenol azul de algodão /Gram 2ª Etapa Meios convencionais (24 - 72 horas) o Sabouraud (25-30° C) o Sabouraud + cloranfenicol o Sabouraud + cloranfenicol e cicloeximida - Textura glabrosa e relevo convexo - Cerebriformes a rugosa - Branco-amarelado ao laranja C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico C. parapsilosis C. krusei C. tropicalis C. glabrata 2ª Etapa Meios diferenciais o CHROM ágar (infecções mistas) o Colônias (cremosas, relevo convexo, branco-amarelado) C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico Prova do tubo germinativo o C. albicans ou C. dubliniensis o Soro humano ou de outros animais o 37° C Identificação de espécies C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico o Teste de assimilação de carboidratos o Auxanograma o Crescimento em aerobiose Identificação de espécies C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico o Prova do microcultivo o Ágar – fubá com Tween-80 o Ágar – arroz com Tween-80 o C. albicans (clamidoconídios) Produção de conídios e filamentação C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico Identificação de espécies Cutâneo-Mucosa; Sistêmica ou Visceral; Candidíase – Manifestações Clínicas Infecção localizada Disseminação por via hematogênica Fatores de risco - hospedeiro o Comprometimento da resposta imune o Ruptura de barreiras mecânicas o Idosos Fatores de risco - Microorganismo o Presença de cepas com melhor adesividade celular ao hospedeiro; o Produção de pseudo-hifas e pseudomicélio; o Presença de toxinas; o Produção de enzimas proteolíticas C. Sistêmica ou Visceral Manisfestações clínicas: o Sintomatologia cardíaca, renal, hepática, ocular. o Não-específica Tratamento o Antifúngicos administrados por via sistêmica o Anfotericina B o Derivados azólicos o Fluconazol – pacientes com AIDS/SIDA o Remoção de fatores predisponentes C. Sistêmica ou Visceral Achado de levedura em órgão choque ou corrente sanguínea Amostras: o Sangue, aspirados , lavado brônquico , urina, biópsias de diversos órgãos para cultivo ou anatomopatológico. Hemocultura Diagnóstico micológico para leveduras C. Cutâneo-mucosa Diagnóstico Aspergilose Ubíquos Saprofíticos ( ar, roupas...) Porta de entrada – via respiratória 20 espécies - potenciais patógenos - homem/animais domésticos. Produtores de toxinas – Aflotoxinas Processo de reprodução: sexuado ou assexuado Forma infectante - conídios (lisos ou rugosos) Fungos filamentosos, Hifas septadas e dicotômicas, Anemófilos Patógenos acidentais - Indivíduos imunossuprimidos Contaminação direta - Infecção cutânea Principais espécies: Aspergillus fumigatus, Aspergillus flavus, Aspergillus niger Aspergilose Características Menos frequente: Aspergillus glaucus, Aspergillus nidulans, Aspergillus terreus Agente causalAspergiloma / Bola fúngica; Sinusite aspergilar Clima temperado: solo Características macromorfológicas: o Branco Algodonosa (inicialmente); o Cinza-esverdeada veludosa (cabeças aspergilares) o Reverso: branco ou acastanhado Aspergillus fumigatus Características micromorforlógicas: o Conidióforo liso incolor; o Vesícula hemisférica (série de filaídes); o Conídios globulosos (rugosos ou equinulados). Produção de enzimas proteolíticas Produtor de Aflotoxinas Relacionados a quadros oculares e pulmonares Colônias de crescimento rápido: 2 a 3 dias Aspecto macroscópico: amarelo esverdeada arenosa/ Reverso: branco ou cinza; castanho- escuro (presença de esclerócios) Características microscópicas: o Conidióforo incolor e rugoso o Vesícula hemisférica e coroa birradiada o Conídios globulosos (lisos ou rugoso) Fonte: crescendoemcultura.blogspot.com Aspergillus flavus Produção de ácido cítrico e ácidos orgânicos Causadores de otites externas, processos pulmonares Maturação das colônias: 3 a 4 dias Fonte: revistas.unibh.br Características macroscópicas: o Branco- amarelada; o Algodonosa (inicialmente); o Preta arenosa (cabeças aspergilares radiadas). Aspergillus niger Características microscópica: o Conidióforo hialino acastanhado; o Vesícula globosa; o Conídios globosos acastanhados o (lisos ou equinulados). Saprófitas do solo Produz metabólitos secundários Resistente a anfotericina B Período de incubação: 7 a 14 dias Manifestaçõesclínicas: o Aspergilose bronco-pulmonar; o Cutânea; o Oftálmica; o Onicomicose; o Micoses disseminadas Fonte : http://www.mycology.adelaide.edu.au/Fungal_Descriptions/Hyphomycetes_(hyaline)/Aspergillus/terreus.html Aspergillus terreus Características macroscópicas: o Colônias canela , camurça; o Reverso: marrom. Características microscópicas: o Conidióforos hialinos amarelados; o Conídios globosos ou elipsóides Aspergillus niger Aspergillus flavus Aspergillus fumigatus Aspergillus terreus Característica Macroscópicas e Microscópicas Aspergilose Manifestações clínicas Patogénos acidentais Condições favoráveis a sua implantação Hipersensibilidade do hospedeiro Via de penetração – respiratória – conídios – manifestações respiratórias Estado imunológico do hospedeiro: Gravidade da infecção Fatores de riscos oDiabetes, leucemias, AIDS, quimioterapia uso de corticóides oTabagismo, tuberculose, fibrose pulmonar. Aspergilose Manifestações clínicas Principais quadros clínicos o Aspergilose cutânea o Otomicose aspergilar o Onicomicose aspergilar o Aspergiloma ou bola fúngica o Aspergilose pulmonar invasiva o Sinusite aspergilar o Aspergilose imunoalérgicas o Micotoxicoses. Aspergilose Manifestações clínicas Fungos não queratinofílicos – unhas (trauma) lesões isquêmicas e eczematosas crônicas restos ôrganicos (fonte nutricional) Unhas apresentam-se: Hiperceratósicas Cor amarelo-esverdeado ou castanha Onicodistrofia total Hifas invadindo a placa da unha http://www.micologia.com.br/ * A. Terreus Aspergilose Manifestações clínicas – Onicomicose aspergilar Os conídios - percorrem a árvore brônquica - Instalando-se na cavidade pulmonar Doença associada a tuberculose, abcessos piogênicas, cisto pulmonar... O sangramento toxina necrosante nos tecidos Sintomas: Tosse, perda de peso, astenia, expectoração mucopurulenta e febre Pulmão uma opacidade arredondada Halo aéreo( SINAL DE MENISCO), A. fumigatus, A. flavus e A. niger. Aspergilose Manifestações clínicas – Aspergiloma “ Bola Fúngica ” Infecção de natureza nosocomial; Principais acometidos Imunossuprimidos com neutropenia Transplantados Leucemia Quimioterapia Sintomas: Febre, tosse, hemoptise, dispnéia e dor torácica; Ocorrência: 59% transplantes de órgãos sólidos, 25% transplantes de medula óssea; Radiografia: imagens podem ser inespecíficas – precoce; Pacientes – não responde a terapia bacteriana – INFECÇÃO FÚNGICA. Aspergilose Manifestações clínicas – Aspergilose Pulmonar invasiva ASPERGILOSE BRONCOPULMONAR ALÉRGICA Brônquios moldes mucosos filamentos aspergilares Hipersensibilidade Aspergillus fumigatus Indivíduos atópicos Mediadores IgE e IgG Complexos imunes Manifestações clínicas: Asma, mal estar, anorexia, emagrecimento, tosse, febre, hemoptise http://sopterj.com.br/profissionais/_revista/2004/n_01/07.pdf Aspergilose Manifestações clínicas – Aspergilose Imunoalérgica ALVEOLITE ALÉRGICA EXTRÍNSECA Broncopneumopatias de repetição Insuficiência respiratória e fibrose pulmonar Indivíduos não-atópicos – Infecção por conídeos Hiper-reação imunológica poeira e substâncias químicas; Síndromes: “pulmão dos trabalhadores com malte”, “pulmão do fazendeiro” Formas clínicas: Agudas, subagudas e crônicas. http://sopterj.com.br/profissionais/_revista/2004/n_01/07.pdf Aspergilose Manifestações clínicas – Aspergilose Imunoalérgica Infecção por várias espécies fúngica - Micotoxinas Produção de aflatoxinas capazes de causarem sintomatologia hepática ( hepatite aguda, carcinomatose e necrose) Pessoas que se contaminaram por ingerir cereais contaminados http://www.salusnutricao.com.br/ Aspergilose Manifestações clínicas – Micotoxicose Tratamento Antifúngicos tópicos como : cetoconazol, nistatina, entre outros. Remover os fatores predisponentes Aspergilose pulomonar – detecção precoce – reverter o quadro de imunossupressão + antifúngicos Doença Tratamento otomicose Limpeza rigorosa do conduto auditivo externo onicomicoses Remover as unhas cirugicamente aspergilomas Cirúrgico – Itraconazol ou anfotericina B Tarefa árdua Observar sinais e sintomas + coleta e fixação de lâminas identificação Diagnóstico micológico – Histopatologia – provas imunológicas Amostras clínicas: Fluídos ( escarro, lavados brônquico), tecidos ( raspados teciduais); Hifas regulares (4μm ) septadas Diagnóstico Laboratorial Boa colheita - repetições em dias consecutivos ou alternados Hifas hialinas Exame direto o Confecção de lâmina-lamínula tratadas com KOH 10%, lactofenol o Biópsia tecidual: Coloração PAS, HE, Grocott-Gomori o Observação em microscópio(400X) Diagnóstico Laboratorial Isolamento em Cultura o Ágar Sabouraud dextrose, o Aspergillus spp. são sensíveis a cicloeximida o Incubação: Temperatura ambiente 25-30 º C o Crescimento: 2-4 dias o Repiques de cepas: meio Czapek (referência para Aspergillus spp.) o Microcultivo: determinação da espécie o Macromorfologia e micromorfolofia – espécie patogênica Diagnóstico Laboratorial Microcultivo: determinação da espécie Diagnóstico Laboratorial Exames de imagem o Tomografia computadorizada o Radiografia do Tórax o Sinal de Monod- Aspergiloma o Imagem em linha de trem - Aspergilose imunoalérgica http://sopterj.com.br/profissionais/_revista/2004/n_02/08.pdf Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico sorológico e molecular Imunoeletroforese, ELISA, radioimunoensaio, imunoflorescência, aglutinação Detecção de açucares fúngicos: Galactomanana Dosagem de anticorpos específicos Desvantagens: Caro, reações falso-positivo Teste de puntura Pesquisa de IgE; Diagnóstico Laboratorial Diagnóstico Laboratorial Onicomicoses Podem ser causadas por: o Candida sp. - Aspergilus terreus - Trichophyton rubrum, T. mentagrophytes. ZYGOMICOSES Causada por fungos saprófitas Manifestações clínicas o Resistência do hospedeiro o Quantidade do inóculo o Fator de virulência microrganismo Mucormicose – ordem Mucorales Entomoftoromicose – ordem Entomophthorales. Introdução Platauf (1885)- lesões câncer Incidência: 5 a 12% em imunocomprometidos Progressão rápida: Elevada mortalidade e morbidade. Não exclusiva de humanos Introdução Fungos com hifas hialinas e cenocíticas 4 a 20 µm Reprodução assexuada o Esporângios Esporangiósporos Reprodução sexuada o Zigósporos Introdução Mucorales o Micélios aéreos rápida maturação Entomophthorales o Entomophthorales colônias planas e glabrosas Classe Zygomycetes Agente Etiológico o Agentes saprófitas o Matéria em decomposição o Esporos transportando correntes o Fungos obíquos Seis famílias o Mucoraceae o Cunninghamellaceae o Mortlerellaceaeo Saksenaceae o Syncephalastraceae o Thamnidaceae Murcomicoses Mucorales o Absidia o Apophysomyces o Mucor o Rhizomucor o Rhizopus Murcomicoses Fatores de virulência o Lipases o Proteases o Ácidos o Produção de sideróforos: Captação do ferro Disseminar rapidamente pelos vasos Murcomicoses Modo de transmissão o Inalação esporos o Manifestação cerebral, pulmonar e gastrointestinal o Lesões cutâneas o Iatrogênicas. Murcomicoses Fatores de riscos o Imunocomprometidos o Diabéticos o Uso de esteróides o Microbiota – antibioticoterapia o Destruição da pele. Murcomicoses Manifestações clínicas Murcomicoses Apresentação clínica Fatores predisponentes Rinocerebral Cetoacidose diabética Pulmonar Granulocitopenia, linfoma, leucemia, corticoterapia, diabetes Gastrointestinal Desnutrição grave Cutânea Queimaduras graves, traumas cutâneas Disseminada Uso de deferoxamina, doenças hematológicas, diabetes, transplantes de órgãos Traumatismo ou transmissão iatrogênica. Murcomicose cutânea Murcomicose pulmonar Murcomicose rinocerebral Murcomicose rinocerebral Relacionar o exame microbiológico, histopatológico e o clínico . Exame direto com KOH (10-30%). Mucor - dimorficos Ágar Sabouraud, batata extrato de malte Acréscimo de pães umedecidos. Diagnóstico Exame Histopatológico Micoses cutâneas e cutaneomucosas Deriva do grego Entom Famílias de interesse: Ancylistaceae e Basidiodolaceae Saprófitas e parasitas: Basidiobolus , Conidiobolus Entomoftoromicose Via de infecção: Traumática, solo, vegetação contaminada, inalação Ciclo de vida: Intestino de insetos - esporos do fungo nas fezes Fatores de riscos: Fumo, droga, sinusite, congestão Basidiobolomicose: imunocompetentes ( crianças) Conidiobolomicose: adultos, rara em crianças. Entomoftoromicose Parasita homens e animas Basidiobolus.sp e Conidiobolus sp Ciclo de vida, intestino do anfíbio, excreta nas fezes, via de inoculação traumática Basidiobolomicose imunodeprimidos, idade e sexo, preferencialmente crianças menores de 10 anos Conidiobolomicose acomete adultos, raros em crianças. Entomoftoromicose Formas clínicas o Subcutânea crônica, Centro facial e Visceral Entomoftoromicose Subcutânea crônica o Espécie Basidiobolus ranarum. Centro facial o Conidiabolus Visceral o Conidiobolus incongruus Entomoftoromicose Diagnóstico o Exames clínicos, histopatológicos e micológicos o Histopatológico - Hifas largas, paredes finas sem septos o Inflamação, coloração PAS e GMS. o Lâmina-lamínula, KOH 30 %, Sabouraud e batata. Entomoftoromicose ALMEIDA, S. R. Micologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. ÁLVARES, Cassiana Aparecida; SVIDZINSKI, Terezinha Inez Estivalet; CONSOLARO, Márcia Edilaine Lopes. Candidíase vulvovaginal: fatores predisponentes do hospedeiro e virulência das leveduras. J. bras. patol. med. lab, 2007, 43.5: 319-327. ELEWSKI, Boni E. Onychomycosis: pathogenesis, diagnosis, and management. Clinical microbiology reviews, v. 11, n. 3, p. 415-429, 1998. SIDRIM, J. L. C.; ROCHA, M. F. O. Micologia Médica à luz de autores contemporâneos. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. WISPLINGHOFF, Hilmar et al. Nosocomial bloodstream infections in US hospitals: analysis of 24,179 cases from a prospective nationwide surveillance study. Clinical infectious diseases, v. 39, n. 3, p. 309-317, 2004. ZAITZ, C.; MARQUES, S. A., RUIZ, L. R. B.; FRAMIL, V. M. de S. Compêndio de Micologia Médica. 2ª ed. Guanabara Koogan. 2010. Referências bibliográficas Universidade Federal do Piauí Campus Ministro Reis Velloso Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Micologia Prof. Dr. Gustavo Portela Ferreira 2016.1 Micoses oportunistas: Candidíase, Aspergilose e Zigomicoses Fabiana Sátiro – Francisco Danilo – Hudson Orlando – Maria Araújo – Yzis Leal – Otávio Leite – Samia Teles
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