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Seminário de Micologia - Micoses Oportunistas (1)

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MICOSES OPORTUNISTAS: CANDIDÍASE, 
ARPERGILOSE E ZIGOMICOSE 
 
Universidade Federal do Piauí – UFPI 
Campus Ministro Reis Velloso – CMRV 
Bacharelado em Biomedicina 
Disciplina: Micologia 
Prof. Dr. Gustavo Portela Ferreira 
 
Integrantes: 
 
Cíntia Silva, Ionésio Rocha, Luanny Miranda, Marcia Nogueira, 
Paulina Lima, Raimundo Junior, Samira Bueno, Silveny Alves. 
CANDIDÍASE 
 Introdução 
 
 Mais frequente infecção oportunista 
 
 Habitat - bastante ligado à espécie humana; animais domésticos; 
mamíferos selvagens; todos os pássaros 
 
 Candida albicans mucosa digestiva e vaginal 
 
 ↑ C. albicans, C. tropicalis, C. parapsilosis, 
C. glabrata, C. krusei 
 
 ↓ C. lusitaniae, C. rugosa, C. pseudotropicalis, 
 C. guillermondii 
 
CANDIDÍASE 
 Introdução 
 
 Lesão branda, aguda ou crônica, superficial ou profunda 
 Endógena ou exógena 
 80% da população adulta saudável 
 Mulheres 20 a 30% colonização por Candida vaginal 
 Hospitais 80% das infecções fúngicas documentadas 
 
CANDIDÍASE 
 Fatores de risco 
Rompimento das barreiras cutânea e mucosa, disfunção dos 
neutrófilos, defeito na imunidade mediada por células, 
desordem metabólica, exposição direta aos fungos, extremos 
de idade, desnutrição aguda, longo tratamento com 
antibióticos, quimioterapia, transplantes, resistência a 
antifúngicos, imunossupressão 
 
CANDIDÍASE 
 Patogenia 
 
 Fatores de virulência: proteinases e lipases 
 Equilibrio parasito-hospedeiro 
 Pele e mucosas hidratação, pH, concentrações de nutrientes, 
alterações da microbiota da pele e mucosas 
 Sistêmicas imunossupressão do hospedeiro: pacientes internados, 
antibioticoterapia 
CANDIDÍASE 
 Patogenia 
 
• Poder patogênico 
 
• Crescimento a 37° C 
• Estruturas filamentosas, hifas e pseudo-hifas, com mais de 200 μM de 
comprimento 
• Produção de metabólitos – manifestações alérgicas 
• Inundação antigênica do microorganismo – depressão da imunidade 
celular 
• Enzimas – lipase e proteinase 
• Variação fenotípica e aderência 
CANDIDÍASE 
Figura: Distribuição dos casos (n:144) de candidemia segundo os agentes etiológicos e faixa 
etária de pacientes internados HU-UFMS, 1998-2007. FONTE: NUNES, 2009. 
 Epidemiologia 
 
 
CANDIDÍASE 
 Epidemiologia 
 
 Miranda et al., durante o ano de 2003 
 Laboratório de Micologia da Universidade Federal de Goiás 
 Identificação das espécies do gênero Candida, obtendo 190 destas 
leveduras 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
C. albicans, 63,2%; C. parapsilosis, 14,2%; C. tropicalis, 9,5%; 
C. kefyr, 7,9%; C. guilliermondii, 2,6%; C. rugosa, 1,6%; e C. 
krusei e C. lusitaniae com 0,5% cada 
CANDIDÍASE 
 Epidemiologia 
 
Embora Candida albicans continue sendo a espécie mais envolvida 
nos episódios de candidemia (cerca de 50% a 70% das ocorrências), 
estudos indicam um aumento na incidência de ICS causadas por 
outras espécies de Candida. 
CANDIDÍASE 
 Manifestações clínicas 
Candidías
e cutâneo-
mucosa 
Candidíase 
sistêmica ou 
visceral 
Candidíase 
alérgica 
CANDIDÍASE 
 Manifestações clínicas 
 
CANDIDÍASE 
CUTÂNEO-MUCOSA 
Candidíase 
intertriginosa 
Onicomicose 
Candidíase oral Vulvovaginite 
Balanopostite 
Candidíase cutâneo-
mucosa crônica 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa Candidíase Intertriginosa 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Resultam da extensão da vulvovaginite ou balanopostite/ Inter glúteo 
 
 Observada nas regiões com exsudação excessiva e maceração 
 
 Nos obesos, alcoólatras e, diabéticos inframamárias, axilares, 
inguinocrurais, pregas suprapúbicas 
 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa Candidíase Intertriginosa 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Clinicamente 
• Eritematosas, Úmidas, Bordas mal definidas e escamosas, Vesículas, 
Fissura 
 
• Achados menos típicos placas secas escamosas, e até pústulas 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa Candidíase Intertriginosa 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Crianças/Fraldas/famílias com Higiene inadequada, longos períodos com 
fraldas surjas = Dermatite irritativa Colonização por candida 
 
 
 Lesões clínicas exuberantes, grande quantidade de pústulas 
 
 Outro lesões são observadas nas regiões Interdigitais palmares e plantares 
fator predisponente Atividade ocupacional 
 
 
 Fissura central, pele macerada, desprendida e 
 esbranquiçada Prurido 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa Candidíase Intertriginosa 
 Manifestações clínicas 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Onicomicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Duas situações são bem caracterizadas: 
• Onyxis: observada infecção de origem infecciosa na lâmina 
ungueal 
• Perionyxis: observa tumefação inflamatória periungueal 
 
 Atividades ocupacionais umidade ou ainda candidíase oral e/ou 
vulvovaginite por Candida 
 mãos pés 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Onicomicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
 PERIONYXIS 
 Caracteriza por resposta inflamatória purulenta 
 Infecção bacteriana pode estar associada 
 Pode torna-se Crônica Matriz ungueal 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Onicomicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
 ONYXIS 
 Os quadros são secundários a perionyxis 
 Começam por região das bordas ou proximal Queratina mole, o 
que Onicomicose dermatofítica acometimento distal 
 A unha apresenta modificação da coloração 
 
 Amarelo esverdeado Pseudomonas aeruginosa 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Onicomicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
 ONYXIS 
 Lâmina se Espessa em virtude de resíduo córneo na base da unha 
Manchas 
 Unha opacificação progressiva relevos longitudinais 
 Onyxis é Doloroso 
 Infecção crônica com destruição da unha 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Onicomicose 
 Manifestações clínicas 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Achados clínicos variáveis 
 
 Localizados como “estomatites’’ até formas graves 
Generalizados “Candidíase hiperplásica crônica” 
 
 Podemos dividir a candidíase oral em cinco apresentações: 
• Pseudomembranosa 
• Atrófica Aguda 
• Hiperplásica Crônica 
• Queilites Angular e Candidósica 
• Língua Negra Pilosa 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Pseudomembranosa 
 
 Manifestações clínicas 
 
 É a manifestação clássica e comum por levedura oral – “Sapinho” 
 Comuns em recém-nascidos pH baixo, facilita colonização 
 
CLINICAMENTE: 
• Pontos esbranquiçados na mucosa 
• Formação de pseudomembranas esbranquiçadas 
• Fundo eritematoso, visto ao remover 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Pseudomembranosa 
 
 Manifestações clínicas 
 
LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM: 
• Mucosas que revestem bochechas 
• Ponta da língua 
• Palato mole 
 
Numa forma mais Extensa = invasão da cavidade oral 
(Bebês + Mães com candidíase vulvovaginal) 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Pseudomembranosa 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Observada em outras populações: diabetes, idosos, alcoolistas, neoplasia, 
AIDS, hipovitaminose, uso de drogas imunossupressoras 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo- mucosa Candidíase oral 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Atrófica Aguda 
 Lesão Secundária 
 Eritema no dorso da língua 
 Dolorosa 
 Antibioticoterapia prévia 
 
 Hiperplasia Crônica 
 Conhecida como candidíase leucoplástica 
 Caracteriza placas coloração branca 
 Língua, bochechas e lábios 
 Forte aderência diferencia da candidíase pseudomembranosa 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Queilites Angular e Candidósica 
 
 Manifestações clínicas 
 
Queilite Angular 
 Popular “Boqueira” 
 Agentes Candida sp. ou outras leveduras + bactérias 
 Inicio da leão, maceração no ângulo de junção dos lábios superior e 
inferior 
 Fissura 
 Recobertas por camada cremosa dessecação crosta 
 Pode ser Uni ou bilaterais 
 Sensações de picadas, dor ou queimadura no local 
 Extensão da lesão a mucosa bucal pode ser produzida 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Manifestações clínicas 
 
Queilite Candidósica 
 Geralmente secundária Pseudomembranosa ou Queilite angular 
 Causada por inoculação traumática nos lábios 
 Caracteriza por Inflamação nos lábios pode evoluir Fissuras 
 Frequentes + Portadores de candidíase oral prévia, morder os lábios 
 Aparelhos dentários mal adaptados 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Candidíase oral 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Língua Negra Pilosa 
 
 Iniciadas sintomas subjetivos: boca seca, pinicadas, sensações de 
queimadura, hipertrofia nas papilas antes do V lingual 
 
 coloração escurecida 
 Fatores predisponentes: 
• Tabagismo 
• Antibióticos 
• Corticóides 
• Dentifrícios 
• Bochechos com substâncias oxidantes 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Vulvovaginite 
 
 Manifestações clínicas 
• Inflamação da vulva e vagina 
• Aumento na pop. de Candida sp 
• Inflamação irritante 
• Descarga vaginal caseosa + uretite e disúria 
• Comum ¾ Pop. mundial de mulheres 
• Maioria Irritação ou desconforto temporário 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Vulvovaginite 
 
 Manifestações clínicas 
 
Condições predisponentes: 
 
 Teor de glicogênio Anticoncepcionais orais 
 Gravidez Terapia de reposição hormonal 
 Antibioticoterapia Imunossupressores 
 Diabetes Vestimenta íntima inadequada 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo - mucosa Vulvovaginite 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Alguns casos Prurido, ardor e secreção constante 
 
• Agravar-se micção, coito, exploração ginecológica e ao deitar-se 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo – mucosa Balanopostite 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Manifestação clínica masculina 
• Glande ou Sulco balanoprepucial eritema pruriginoso ou vesículas e 
pústulas com conteúdo branco-cremoso 
• Confluentes eritema intenso 
• Ruptura secreção seromucóide (branca ou 
branco-amarelada) 
• Pacientes diabéticos bolsa escrotal, uretra, 
 pregas inguinais 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo – mucosa Candidíase Cutâneo -
mucosa crônica 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Simultaneamente pele, unhas e mucosa 
• Longa evolução clínica 
• Resistência ao tratamento 
• Extremidades distais membros e regiões periorificiais 
 
• < 3 anos menos frequente 
• Associada a infecções cutâneas, sistêmicas, alteração imunológica 
primária, ou endócrinas 
• Alteração da imunidade celular Disgenesia tímica 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo – mucosa Candidíase Cutâneo -
mucosa crônica 
 
 Manifestações clínicas 
 
• CLINICAMENTE 
Início em crianças Lesões mucosas Persistente ao tratamento 
Passar dos anos Eritema na pele Lesão com hiperceratose 
 
• Lesões: face, extremidades, couro cabeludo 
 
• Estado geral evolução febre, diarreia, problemas respiratórios 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa 
 
 
 Diagnóstico 
• Colheita – swabs estéreis 
• Transporte adequado 
• Lesões secas – Raspados para diagnóstico 
 
 Exame direto 
• Lâmina-lamínula KOH (10 a 40%) 
• Cortes histológicos corados 
• Microscopia – Estruturas blastoconidiadas, + ou não a pseudohifas e 
pseudomicélios 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa 
 
 Diagnóstico 
 
Cultivo 
• Processamento – Meios convencionais 
• Meios diferenciais – CHROMagar 
 infecções mistas por leveduras 
• 37°C Leveduras 
• Crescimento T.A – 24 a 72 h 
 
 
Colônias de textura glabrosa, relevo convexo, variações de 
cerebriforme a rugosa, coloração de branco-amarelado a laranja 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Cutâneo-mucosa 
 
 Tratamento 
 
Nistatina 
Anfotericina B 
Cetoconazol Drogas antifúngicas 
Itraconazol 
Fluconazol 
 
• Lesões intertriginosas  Medicação tópica 
• Pacientes com onyxis e perionyxis - Medicação tópica + Antimicrobianos 
• Candidíase oral  Nistatina – bochechos 
• Candidíase vulvovaginal/Balanopostite – Derivados imidazólicos 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Sistêmica ou Visceral 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Sintomatologia infecciosa localizada Disseminou-se 
• Via hematogênica ou Infusão 
 
• Fatores predisponentes relacionados ao hospedeiro: 
• Portadores do doenças do sistema imune 
• Idosos 
• Rupturas de barreiras mecânicas 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Sistêmica ou Visceral 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Fatores relacionados ao processos de instalação da infecção: 
• Presença de cepas 
• Pseudohifas e pseudomicélios 
• Canditoxinas 
• Enzimas proteolíticas 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Sistêmica ou Visceral 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Manifestações clínicas Variáveis 
• Sintomatologia: 
Cardíaca 
Digestiva 
Respiratória 
Hepática 
Renal 
Ocular 
SNC 
 
• Isolada ou Associada 
 
• Fungemia Transitória ou permanente com/sem Sepse 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Sistêmica ou Visceral 
 
 Diagnóstico 
• Semelhante ao da cadidíase cutâeo-mucosa 
• Exame direto: 
• Amostra 
• Coloração de gram (+), Papanicolau ou azul-de-algodão 
• Pseudo-hifas, levedura e hifas 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Sistêmica ou Visceral 
 
 Diagnóstico 
 
• Cérebro - via sistêmica - granulomas e microabscessos - 
Neuromicose 
• Mais comum em crianças pequenas e imunodeprimidos 
• Histologia - coexistência de leveduras e hifas 
 
 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase Sistêmica ou Visceral 
 
 Tratamento 
• Manisfestações da candidíase sistêmica tratamento com antifúngico 
 
 Anfrotericina B (100 – 150 mg/kg/dia) 
Obs.: Efeitos colaterais e gravidade da infecção 
 
• Derivados azólicos leveduras 
 
• Fluconazol via oral ou endovenosa pacientes com AIDS 
 
• Antifungigrama 
 
 
CANDIDÍASE 
Candidíase alérgica 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Ao contrário com as leveduras o organismo humano pode reagir de 
três maneira diferentes: 
 
• Nenhuma lesão clínica é produzida 
• Intradermorreações e outras provas imunológicas positivas 
 
 
Esse fato pode ser diretamente correlacionado a uma infecção 
prévia 
 
• Lesões clínicas estéreis e alérgica 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase alérgica 
 
 Manifestações clínicas 
 
• Ascandidíases alérgicas 
• Lesões cutâneas 
• Lesões eczematóides 
 
 
 Dermatofítides 
 
CANDIDÍASE 
 Candidíase alérgica 
 
 Diagnóstico e Tratamento 
 
• Drogas antifúngicas corticosteroides tópicos 
 
• Pesquisa direta e cultura negativos 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
• Candida albicans doençafúngica grave 
 
• Não – albicans C. glabrata, C. krusei, C. tropicalis 
 
• Identificação ao nível da espécie significância prognóstica e terapêutica 
 
• Métodos laboratoriais terapia rápida e correta identificação 
 
 Doença sistêmica 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 
• Crescimento de uma colônia leveduriforme exame microscópico 
 
• Lactofenol azul de algodão ou corante de Gram 
 
 
• Provas adicionais são necessárias confirmação do diagnóstico 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 Prova do tubo germinativo 
 
• Método de triagem C. albicans ou C. dubliniensis 
• 90% de C. albicans tubo germinativo positivo 
• O que é um tubo germinativo? 
• Projeção alongada contato com o soro humano ou de outros 
animais 
 
• 37° C 2 a 3 horas 
 
• Contaminação com agentes virais 
• Controles paralelos positivos e negativos 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 Procedimento da Prova do tubo germinativo 
 
Alça de platina 
esterilizada 
Retira-se pequena 
alíquota de uma 
colônia de levedura 
Submeter ao 
crescimento 
Inoculação em soro 
humano 
Incubar - 37° C 
Remover uma gota 
com auxílio da pipeta 
Pasteur 
Exame microscópico 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 Prova do tubo germinativo 
 
• No momento da análise pseudo – hifas 
 
• Qual a diferença entre tubo germinativo e pseudo – hifas? 
 
• Resultado falso - negativo 
• Portadores de neoplasia 
• Pacientes tratados com antifúngicos 
• Alíquota muito grande de levedura 
• Soro é submetido a refrigeração prolongada 
 
• Resultado falso – positivo C. tropicalis e outras espécies de Candida 
 3 horas 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 Prova do microcultivo 
 
• Agar – fubá – Tween 80 ou Agar - arroz – Tween 80 
 
 
 Produção de conídios e filamentação 
 
• Sendo possível sugerir gênero estudo da presença e disposição 
dos blastoconídios, artroconídios, hifas verdadeiras e pseudo – hifas 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 Prova do microcultivo 
 
• A presença de clamidoconídios C. albicans ou de C. dubliniensis 
• Extrato de arroz 
• Blastoconídios fubá 
 
• Mais de 90 % C. albicans clamidoconídios 
 
• A presença de blastoconídios sem hifas ou pseudo-hifas no meio 
Cryptpcoccus spp., C. glabrata, Rhodotorula spp. ou Saccharomyces spp. 
 
• A morfologia determinação da espécie 
 
IDENTIFICAÇÃO LABORATORIAL 
 Procedimento da Prova do microcultivo 
 
 
 
 
 
 
• Se necessário reincubar 
 
Distribuir o meio 
em placas de Petri 
 4ºC 
Dividir o reverso 
da placar e 
identificar 
Inoculação no Agar 
Cobrir as estrias 
Exame 
microscópico 
ASSIMILAÇÃO DE CARBOIDRATO 
A
s
s
im
ila
ç
ã
o
 d
e
 
c
a
rb
o
id
ra
to
s
 Capacidade em crescer 
aerobiamente utilizando 
determinado carboidrato como 
única fonte de carbono 
Meios líquidos ou sólidos 
Ágar sem fonte de 
carboidrato adicionado 
suspensão de levedura 
Após solidificação, são aliquotados 
os carboidratos 
Crescimento da levedura ao redor do 
carboidrato (positividade) 
ASSIMILAÇÃO DE CARBOIDRATO 
 
 1º Preparar o meio Yeast Nitrogen Base 
 2º Preparar suspensão de leveduras com turvação equivalente ao tubo 
número 5 da escala de MacFarland 
 3º Adiciona 1 ml da suspensão de leveduras a 20 ml de meio basal 
fundido e resfriado 
 4º Transfere esta suspensão para uma placa de Petri homogeneizando 
suavemente 
 
 
ASSIMILAÇÃO DE CARBOIDRATO 
 
 5º Aguarda a solidificação do meio 
 6º Adiciona açúcares em posições previamente demarcadas 
 7º Incubar as placas a 30 oC por 24-48 horas 
 
 
REGIOES OPACAS AO REDOR 
DOS AÇÚCARES ADICIONADOS 
ASSIMILAÇÃO DE NITROGÊNIO 
A
s
s
im
ila
ç
ã
o
 d
e
 
n
it
ro
g
ê
n
io
 
Capacidade em crescer 
aerobiamente utilizando 
composto nitrogenado como 
única fonte de energia 
Meios líquidos ou sólidos 
Ágar sem fonte de nitrogênio 
adicionado suspensão de 
levedura 
Após solidificação, são aliquotados 
compostos nitrogenados 
Crescimento da levedura em presença 
do composto nitrogenado (positividade) 
ASSIMILAÇÃO DE NITROGÊNIO 
 
 1º Prepara o meio Yeast Carbon Base 
 2º Após a preparação e autoclavação, o meio deve ser estocado em 
geladeira 
 3º Fundem-se 20 ml do meio a 1 ml da suspensão de levedura 
previamente preparada 
 4º Após homogeneizar o inóculo, despeja-se o meio numa placa de 
Petri 
ASSIMILAÇÃO DE NITROGÊNIO 
 
 5º Aguarda a solidificação do meio 
 6º Distribuir pequenas quantidades de compostos nitrogenados 
 7º Nitrato de potássio e peptona (viabilidade do inóculo) 
REGIOES OPACAS AO REDOR 
DOS AÇÚCARES ADICIONADOS 
 
FERMENTAÇÃO DE CARBOIDRATOS 
F
e
rm
e
n
ta
ç
ã
o
 d
e
 
c
a
rb
o
id
ra
to
s
 
Crescer anaerobiamente 
utilizando determinado 
açúcar como única fonte de 
energia 
Meios líquidos ou semi-sólidos 
Adicionado suspensão de 
levedura em tubo 
contendendo meio, açúcar 
desejado a 2% e um tubo 
Durham invertido. 
Produção de gás dentro do tubo, 
mudança de coloração do meio 
(positividade) 
IDENTIFICAÇÃO DE CANDIDA DUBLINIENSIS 
Descrita 
em 1995 
Colonização e 
Infecção da 
cavidade oral 
HIV soro positivo, 
imunocompromet
idos 
C. albicans e C. dubliniensis compartilham características fenotípicas 
 30 a 37°C 
 Colônias creme Ágar 
sabouraund 
 T. Germinativo e 
Clamidoconídios positivo 
 Perfil bioquímico 
 
DIAGNÓSTICO 
PCR 
RAPD 
IDENTIFICAÇÃO DE CANDIDA DUBLINIENSIS 
MEIOS CROMOGÊNEOS 
• Ação enzimática Colônias com cores diferentes 
 
• Identificação de C. albicans, C. tropicalis e C. krusei 
 
• Identificar culturas mistas 
 
• Antibióticos 
 
• Leitura antecipada Leitura errada das colônias 
 
• Meios cromogênicos Presença ou não de C. albicans 
 
Ágar CHROMagar 
 Reação enzimática específica 
 Especificidade excede 99%; C. albicans, C. tropicalis e C. krusei 
 Reconhecimento colônias mistas 
 
 
C. 
albicans 
C. 
tropilalis 
C. 
krusei 
Ágar CHROMagar 
Outros Ágares 
 Candi Select; 
 Isolamento selectivo de leveduras; 
 Identificação directa de Candida albicans e dentificação presuntiva 
de Candida tropicalis, Candida glabrata e Candida krusei; 
 Substratos cromogênicos enzimas de levedura, resultando em 
colónias; 
 Enzima hexosaminidase; C. albicans 
 Fosfatase; C. tropicalis, C. glabrata e C. krusei 
 
 
 
 
Candida albicans 
 
Colónias rosa ao roxo-colorido 
 
C. tropicalis, C. glabrata e 
C. krusei 
Azul turquesa, duas ultimas 
bordas pálidas (olho de peixe 
C. krusei) 
Outros Ágares 
C. tropicalis 
C. glabrata 
Olho de peixe 
Rosa aroxeado 
ZIGOMICOSE 
 
 Introdução 
 
• Fungos saprófitas ubíquos classe Zygomycetes 
 
• Manifestações clínicas 
 
 
 
 
• Resistência do hospedeiro 
• Quantidade de inóculo 
• Fatores de virulência 
ZIGOMICOSE 
 
 Introdução 
 
• Originalmente descrita por Platauf (1885) lesões em pacientes com 
câncer 
• Atualmente 5 a 12% imunocomprometidos 
• Ocorrência cosmopolita 
• Formas do Entomophthorales regiões 
 tropicais e subtropicais 
• No Brasil Região Nordeste Entomoftoromicose 
• Não é exclusiva de humanos 
• Alguns fungos zigomicetos são fitopatogênicos 
 
 
MUCORMICOSE 
 Classe Zygomycetes 
 
 
 
• Fungos com hifas hialinas e cenocíticas 
 
• Reprodução assexuada esporangiósporos esporângios 
 
• Reprodução sexuada zigósporos zigóforos 
 
• Esporos: 
- Espécies homotálicas/ Espécies heterotálicasZIGOMICOSE 
 
Classe Zygomycetes 
 
 
 
 
 Possui duas ordens de importância médica: 
 
• Mucorales (maioria dos casos) micélio aéreo e rápida maturação 
das colônias 
• Entomophthorales colônias planas com textura glabrosa e 
compacta balitósporos 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 
 Mucormicose 
 
 Agentes etiológicos 
 
• Os agentes são organismos saprófitas 
 
• Transporte dos esporos assexuados correntes de convecção 
 
• Mucorales ubíquos amostras clínicas Importância médica e 
veterinária Infeções zigomicóticas humanas (Mucoraceae) 
 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
Mucormicose 
 
 
 
 
 Agentes etiológicos 
 
 
 
 
 
 
- Microbiota transitória de homens e animais Rhizopus spp./ 
Cokeromyces recurvatus 
 
 
 
 Mucoraceae 
Cunninghamellaceae 
Mortierellaceae 
Saksenaceae 
Syncephalastraceae 
Thamnidaceae 
 
 
Absidia 
Apophysomyces 
Mucor 
Rhizomucor 
Rhizopus 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
Fatores de Virulência 
 
• Fungos saprófitas não-patogênicos 
• Espécies termotolerantes - 36 a 43°C 
• Espécies do gênero Rhizopus 82ºC por 72h 
• Espécies não termotolerantes e membros do gênero Mucor infecções 
cutâneas 
• Produção de sideróforos captação de íons ferro 
• Liberação de enzimas e subprodutos metabólicos patogenicidade 
• Síntese de alcaloides, álcoois, ácidos e micotoxinas 
 Cokeromyces recurvatus 
 
 
ZIGOMICOSE 
Mucormicose 
 
 
 
 
 Modos de Transmissão 
 
• Inalação dos esporos 
• Manifestações cerebrais e pulmonares poeira ou água contaminada 
• Infecções do trato gastrointestinal bebidas ou alimentos 
• Lesões cutâneas e subcutâneas inoculação traumática de esporos ou 
transmissão iatrogênica 
• Lesões cutâneas picadas de insetos 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
 Fatores de Risco 
 
• Falha das defesas imunológicas 
• Pacientes imunocomprometidos diabetes melittus 
• Esteróides 
• Microbiota bacteriana 
• Destruição da integridade da pele 
• Uso crônico de medicamentos deferoxamina e desferrioxina 
• Murmomicose gastrintestinal 
• Neutropenia por supressão da medula óssea 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 
 
fffManjhd 
 
 
 
Mucormicose 
cutânea/subcut
ânea 
 
Mucormicose 
pulmonar 
 
• 
Mucormicose 
rinocerebral 
 
 
 
 
Mucormicose 
gastrointestinal 
 
 
 
 
Mucormicose 
disseminada ou 
sistêmica 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Manifestações clínicas 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
Manifestações Clínicas 
 
Mucormicose cutânea/subcutânea 
• Inoculação de esporos ou transmissão iatrogênica 
• Crescimento do fungo: 
- Inflamação purulenta, abscessos, edema e necrose 
• Infecções mistas evolução rápida 
• Manifestação cutânea primária músculos e fáscia subjacentes 
• Espécies: 
 Apophysomyces elegans, 
 Saksenaea vasiformis 
 Mucor spp. 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Manifestações Clínicas 
 
Mucormicose pulmonar 
• Lesões no trato respiratório superior 
• Pode ser confundida com pneumonia 
• Raios X do tórax infartos pulmonares 
• Manifestações isoladas taxa de mortalidade 
• Pacientes sem tratamento óbito formas disseminadas 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
Manifestações Clínicas 
 
Mucormicose rinocerebral 
• Mais comum 50% 
 
• Mortalidade 70% cetoacidose diabética 
 
• Inalação dos esporos seios nasais sinusite 
 
 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
Manifestações Clínicas 
 
• Dor facial unilaterial cefaleia febre 
 necrose dos seios paranasais 
• Evolução nervo óptico SNC 
• Correção de fatores + Diagnóstico precoce: 
 - Sobrevivência do paciente 
 
 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Manifestações Clínicas 
 
Mucormicose gastrointestinal 
• Menos frequente 
• Duas formas clínicas Invasão dos vasos e necrose 
• Invasiva Úlceras necróticas peritonite 
• Não invasiva colonização gástrica envolvimento das lesões ulceradas 
 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Manifestações Clínicas 
 
Mucormicose sistêmica 
• Disseminação do fungo via hematogênica foco pulmonar primário 
• Ocorrência em usuários de drogas intravenosas 
• Quadros clínicos diversos + evolução da doença: forma disseminada diagnóstico 
difícil 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
 Exame direto com KOH (10 – 30%) 
• Hifas largas, irregulares, hialinas sem septos e ramificações (45ºC a 90ºC) 
• Estruturas fúngicas hifas dobradas ‘’papel celofane’’ confundido com 
septações 
• Estruturas leveduriformes Cokeromyces recurvatus 
 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
• Isolamento primário meio de cultura: 
 (Ágar Sabouraud, ágar-batata, ágar-extrato de malte) 
 Crescimento rápido, maturação das colônias em 4 dias 
• Colônias Mucorales Micélio aéreo, textura algodonosa, coloração: branca, 
marrom, cinza ou preta 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
Diagnóstico Laboratorial 
 
Exame histopatológico 
Colorações utilizadas observação de hifas de zigomicetos 
• Prata-metenamina ( Grocott – Gomori) 
• Coloração periodic-acid-Schiff (PAS) 
• Calcoflúor ou HE 
 
• Exame infiltrado neutrofílico e necrose 
• Reação de Splendore – Hoeppli 
 Halo de material eosinofílico amorfo 
• Invasão dos vasos sanguíneos alguns casos 
 
P
A
S
. 
M
et
e
n
a
m
in
a
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Diagnóstico Laboratorial 
 
Testes sorológicos 
• Detecção de anticorpos 
• Baixa especificidade 
• Pouco uso 
• Técnicas de biologia molecular empregadas Mucorales: 
 Reação em cadeia da polimerase 
 Amplificação do gene 18S do DNA ribossômico 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Mucormicose 
 
Tratamento 
 
• Excisão cirúrgica + terapia antifúngica + correção das patologias de base 
• Exérese cirúrgica lesões localizadas 
• Anfotericina B Mucolares 
• Correção dos fatores predisponentes 
 Suspensão do uso de quelantes de íon ferro e de imunossupressores 
• Funcionamento dos neutrófilos correção da cetoacidose diabética 
 
ZIGOMICOSE 
 
 
 
 Entomoftoromicose 
 
• Entomophthorales Mucorales Classe Zygomycetes : 
 
 - Micoses subcutâneas e cutaneomucosas 
 
• Entomophthorales isolamento em insetos ou fezes de répteis e anfíbios 
 
 Ancylistaceae e Basidiodolaceae 
 
 
 Gêneros 
 
 Conidiobolus e Basidiobolus 
 
 
Basidiobolus 
ranarum 
Conidiobolus 
coronatus 
Conidiobolus 
incongruus 
ZIGOMICOSE 
ZIGOMICOSE 
 
 Entomoftoromicose 
 
 Agentes etiológicos – Basidiobolus e Conidiobolus 
 
• Saprófitas 
• Parasitas de homens e animais 
• Ciclo de vida: Intestino de anfíbios insetos contaminados 
........esporos do fungo nas fezes 
• Isolamento: insetos, fezes de animais e vegetação 
 
ZIGOMICOSE 
 
 Entomoftoromicose 
 
 Transmissão 
• Traumática, picadas de insetos, contato com o solo 
• Inalação dos esporos Zigomicose rinocerebral 
 
Imunocomprometidos 
ZIGOMICOSE 
 
 Entomoftoromicose 
 
 
 Fatores de Virulência 
 
 
 Basidiobolus 
• Poucos ≅ 300 
• Termotolerância – Febre 
• Fosfolipase A – hidrolisa lecitina a lisolecitina 
 
 Conidiobolus 
• Proteases, colagenases e lipases – Invasão de músculos• Termotolerância – 37°C Crescimento rápido 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
 Subcutânea crônica 
 Visceral 
 Centro-facial 
 
Subcutânea crônica 
• B. ranarum: Único patógeno do homem 
• Infecções crônicas tecidos subcutâneos e periféricos 
..........membros inferiores 
• Fase evolutiva: nódulos ruborizados e poucos dolorosos 
 
 
 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
Centro-facial 
• Agente: Conidiobolus 
• Início Próximo do corneto inferior 
• Estende-se infiltração seios paranasais 
• Tecido subcutâneo: nariz, lábios, tecido paranasal e olhos 
• Complicações respiratórias 
 
 obstrução 
 
 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Manifestações clínicas 
 
Visceral 
• Estômago, duodeno e cólon 
• Inflamação granulomatosa e fibrose muscular 
• Pâncreas, pulmão e trato biliar 
 
 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Diagnóstico Laboratorial 
 
Exame micológico 
• KOH (30%) – Lâmina-lamínula 
 
Meios clássicos 
• Ágar Sabouraud 
• Ágar batata 
• Ágar cornmeal 
• Incubação 30°C-37°C 
 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Diagnóstico Laboratorial 
 
Basidiobolus: cerosas, de cor clara, e esbranquiçada, tendendo a cinza, 
superfície rugosa cerebriforme /pulverulenta 
 
Conidiobolus: cerosas a pulverulentas, de cor bege tendendo a marrom, 
rugosas a cerebriformes 
 
 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Diagnóstico Laboratorial 
 
 Basidiobolus - 2 esporangióforos 
 
 
 
 
 
 
 Conidiobolus – conídios grandes, piriformes a esféricos, isolados de 
conidióforos, expelidos violentamente 
 
 
 
ejetados por pressão 
 Balitósporo 
 Capilósporo 
ZIGOMICOSE 
 Entomoftoromicose 
 
 Diagnóstico Laboratorial 
 
Exame histopatológico – HE 
 
 
Hifas largas (4-20µm), paredes finas com raras septações associadas com 
infiltrado inflamatório 
 
• Aguda: Linfócitos, células plasmáticas, eosinófilos 
 
• Crônica: Celulas epitelióides, células gigantes e histoícitos 
 
 
 
Reação de Splendore - Hoeppli 
ZIGOMICOSE 
Entomoftoromicose 
 
 Tratamento 
 
• Empírico 
• Remoção dos nódulos 
• Uso de medicamentos 
 Derivados azólicos 
 Iodeto de potássio 
 Sulfametoxazol 
 Trimetoprim 
 Anfotercima B 
 
ASPERGILOSE 
 Características Gerais 
 
• Gênero: Aspergillus spp. 
 
• + 300 espécies ≅ 20 patógenos 
 
• Ubíquos 
 
• Conídios (2-3 µm) – correntes aéreas baixas e altas 1 a 20 m³ 
 
ASPERGILOSE 
 Características Gerais 
 
• Penetração - via respiratória árvore broncopulmonar e os seios 
nasais 
 
• Infecção cutânea – raro 
 
 
Otomicoses, colonização em queimados e oculares 
 
 
ASPERGILOSE 
 Características Gerais 
 
Fatores gerais mais importantes 
 
 
 
• Locais do Parênquima Pulmonar 
 Antecedência de tuberculose 
 Pneumopatia bronco-obstrutiva 
crônica 
 Fibrose pulmonar 
 Tabagismo 
 Radioterapia 
 
• Extrapulmonares 
 Granulocitopenia 
 Corticosteróides 
 Imunossupressão 
ASPERGILOSE 
 Manifestações clínicas 
 
• Patógenos acidentais fatores gerais e/ou favoráveis implantação 
• Hipersensibilidade e toxicidade crônica 
• Manifestações clínicas indistintas 
 Aspergilose cutânea 
 Otomicose aspergilar 
 Onicomicose aspergilar 
 Aspergiloma “Bola fúngica” 
 
 Aspergilose imunoalérgicas 
 Aspergilose pulmonar invasiva 
 Sinusite aspergilar 
 Micotoxicose 
ASPERGILOSE 
 Aspergilose Cutânea 
 
• Implantação primária – traumatismo cutâneo 
• Disseminação hematogênica 
 Foco primário 
 
 Pulmonar 
 
• Ambas - Relação imunossuprimidos 
 
• Lesões polimórficas, pústula, nódulo, abcesso subcutâneos, granulomas 
e lesões necrosantes 
 
 
ASPERGILOSE 
 Otomicose Aspergilar 
 
• Infecção secundária – conduto auditivo 
 
• Aspergillus niger > fimigatus 
 
• Sintomatologia variável – prurido, corrimento, dor (casos agudos) 
 
• Imunossuprimidos com neutropenia – erosão extensa do meato e otite 
necrosante 
 
• Diagnóstico fácil – cabeças aspergilosas 
 
• MO – material coletados Swab/cureta 
 
ASPERGILOSE 
 Onicomicose Aspergilar 
 
 São fungos não queratinofílicos 
 Traumatismo , lesões isquêmicas, psoríase e eczematose 
 A. terréus mais frequente 
 
 
Unhas afetadas apresetam: 
 hipercetosicas 
Onicodistrofia total 
 
Diagnóstico etiológico difícil 
ASPERGILOSE 
 Aspergiloma ou Bola Fúngica 
 
 Forma habitual dos conídios fúngicos inalados 
 São pequenos árvore brônquica 
 Cavidade pulmonar nutrição favorável 
 
 Ausência de defesa resposta celular 
inadequada 
 Aspecto patológico Impedindo o acesso 
do macrófago 
 
ASPERGILOSE 
 Aspergiloma ou Bola Fúngica 
 
 Bola fúngica 
 Cobre a cavidade pulmonar 
 Sinal de menisco Associada a tuberculose 
 Diagnóstico: Radiografia 
 
ASPERGILOSE 
 Aspergilose Pulmonar Invasiva 
 
 Infecção nosocomial 
 Imunossuprimido (neutropenia) 
 Manifestações mais observadas 
 Raios X – alterações inespecíficas 
 Mais sugestivas – tardia 
ASPERGILOSE 
 Sinusite Aspergilar 
 
 Aspergillus spp. lesões seios paranasais 
 Aspergilose massas micelianas sinusite crônica 
 
 Aspergilose Invasiva (seios da face) 
 
 Forma localizada seios maxilares – A. fumigatos 
 
 Aspergilose alérgica seios maxilares e etmoidais (p. atópicos) 
 
 
ASPERGILOSE 
Micotoxicose 
 
 Intoxicação crônicas 
 Metabolismo fúngico genéricos de micotoxinas 
 Aspergillus AFLOTOXINA 
 No homem: Cereais contaminados 
 
 ASPERGILOSE 
 Diagnóstico 
 
Tarefa árdua 
 Profissionais de áreas distintas 
 Difícil isolamento 
 Diagnóstico micológico 
 
Pesquisa direta Histopatologia 
Provas 
Imunologiacas 
 ASPERGILOSE 
 Diagnóstico 
 Boa colheita–Repetindo em dias consecutivos 
 Confecção da lâmina – KOH 10 – 40% 
 Material corado ou não 
 Hifas regulares (4µm ) septadas 
 Dictomia em ângulo agudo 
 Cabeças aspergilares ASPERGILOMAS 
 Conídios sem filamentos não tem importância 
 ASPERGILOSE 
 Diagnóstico 
 
 Confecções de lâminas 
 Ágar sabourad (clorafenicol e cicloxemida) 
Temperatura ambiente(25º a 30ºC) 
 Colônias maduras de 2-4 dias 
 Meio Czapek referência 
 Macromorfologia e micromorfolofia – espécie patogênica 
 
 
 
 
ASPERGILOSE 
 Diagnóstico 
 
ASPERGILOSE 
 Tratamento 
 
 Quadro clínico 
 Otomicose – limpeza do conduto auditivo externo + antifúngicos 
 Onicomicose – unha eliminada cirúrgica ou quimicamente 
 Aspergiloma – Cirurgicamente 
 Sinusite aspergilar remoção cirúrgica 
 
 Micotoxicose fatores predisponentes e terapia sintomatológica 
 
 
 
 ASPERGILOSE 
 Aspergilose pulmonar invasiva 
 
 Desde a fase mais precoce Anfotrecina B lipossomal 
 Reverter granulocitopenia 
 Posologia de – 0,5 a 1,5 mg/kg/ml 
Toxicidade da droga limita o efeito 
 Anfotrecina B lipossomal menor toxicidade

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