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Materiais Dentários - proteção dentina - polpa

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Materiais Dentários - Aula 3
Proteção do complexo dentina-polpa
				O conjunto calcificado esmalte/dentina é a estrutura responsável pela proteção biológica da polpa, ao mesmo tempo em que se protegem mutuamente. O esmalte é duro, resistente ao desgaste, impermeável e bom isolante elétrico. O esmalte protege a dentina que é permeável, pouco resistente ao desgaste e boa condutora de eletricidade. A dentina, graças à sua resiliência, protege o esmalte que pela sua dureza e alto grau de mineralização, é extremamente friável. 
	A polpa dentária é um tecido conjuntivo altamente diferenciado, ricamente inervado, vascularizado e, consequentemente, responsável pela vitalidade do dente; está diretamente conjugada ao sistema circulatório e tecidos periapicais através do feixe vásculo/nervoso que entra e sai pelos forames apicais. 
	A principal característica da polpa dentária é produzir dentina, além de possuir outras funções, como nutritiva, sensitiva e defensiva. A polpa proporciona nutrição á dentina através dos prolongamentos odontoblásticos, os quais conduzem os elementos nutritivos encontrados no líquido tecidual. Quando a polpa é sujeita a injuria ou irritações mecânicas, térmicas, químicas ou bacterianas, desencadeia uma reação efetiva de defesa. Essa reação defensiva é caracterizada pela formação de dentina reparadora, se a irritação é ligeira, ou por uma reação inflamatória se a irritação é mais severa. Sempre que houver perda de substância, quer seja por cárie e sua remoção, fraturas, erosões ou abrasões e conseqüentemente, o dente deve ser restaurado, é necessário que a vitalidade do complexo dentino/pulpar seja preservada por meio de adequada proteção. 
	As proteções do complexo dentino/pulpar consistem da aplicação de um ou mais agentes protetores, tanto em tecido dentinário quanto sobre a polpa que sofreu exposição, a fim de manter ou recuperar a vitalidade desses órgãos. Idade do paciente, condição pulpar e profundidade da cavidade são aspectos que deveram ser considerados juntamente com o tipo de material restaurador para que possamos obter o real objetivo dessa proteção.
	 Existem duas técnicas distintas que podem ser utilizadas na proteção do complexo dentino/pulpar: proteções indiretas e proteções diretas. 1 As proteções pulpares indiretas representam a aplicação de agentes seladores, forradores e/ou bases protetoras nas paredes cavitárias com o objetivo de proteger o complexo dentino/pulpar das diferentes tipos de injúrias; manter a vitalidade pulpar; inibir o processo carioso; reduzir a microinfiltração e estimular a formação de dentina esclerosada, reacional e/ou reparadora. As proteções diretas caracterizam-se pela aplicação de um agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar exposto, com a finalidade de manter sua vitalidade e conseqüentemente promover o restabelecimento da polpa; estimular o desenvolvimento de nova dentina e proteger a polpa de irritações adicionais posteriores.
Injurias Pulpares
Microinfiltração
Extensão e profundidade de preparo
Secar a dentina
Elevação de temperatura
Materiais de Forramento
Bases
Liners
Vernizes ou selantes
Poimer
Material Protetor um bom material protetor será considerado ideal quando:
Bom isolante térmico e elétrico
Ser bactericida e bacteriostático
Ter adesão à estrutura dentária
Estimular a formação da dentina reparadora
Restauração de Resina Composta
Hidróxido de Cálcio
Ionômero de vidro
Sistema adesivo
Hidróxido de Cálcio
Bastante defendido e utilizado nos dias atuais. 
Comprovada a propriedade de estimular a dentina reparadora.
Biocompatibilidade, bacteriostático e pH alcalino é o material de escolha para cavidades profundas, onde há microexposições não detectáveis clinicamente.
Pode ser utilizado pelo profissional em diferentes formas de apresentação tais como: Cimento de Hidróxido de Cálcio; Hidróxido de Cálcio; Hidróxido de Cálcio pró-analise (PA) e Solução de hidróxido de cálcio. (somente em casos de exposição pulpar)
Hidróxido de Cálcio: Solução
Utilizado para lavar a cavidade em água destilada ou anestésico, conhecido como água HC;
 Se apresenta em forma de pó; 
Atua como hemostático em caso de exposição pulpar (parar o sangramento)
Usado somente em caso de exposição pulpar.
Hidróxido de Cálcio: Cimento mais usado em consultório
Apresenta relativa dureza, 2 pastas (base+catalizador)
Pasta base: dióxido de titânio em glicol salicilato com pigmento. (pH 8,6)
Pasta catalizadora (pH 11,3): HC (53,5%) + Óxido de Zinco (9,7%)
Pode ser utilizado quando há ou não exposição pulpar.
Baixa resistência à compressão.
pH de 11 a 12
potente dessensibilizante. 
O estado atual 
Cavidades rasas: condicionamento ácido + sistema adesivo + material restaurador
Cavidades profunda: material forrador + condicionamento ácido + sistema adesivo + material restaurador
Exposição pulpar: HC pó + material forrador + condicionamento ácido + sistema adesivo + material restaurador
2. Tratamento expectante – evitar exposição por cárie.
 bloquear agressões que atingem a polpa, através da cárie via túbulos dentinários;
 inativar bactérias por ação bacteriostática e bactericida de um material de proteção;
 remineralizar parte da dentina descalcificada remanescente, hipermineralizar a dentina sadia subjacente e estimular a formação de dentina terciaria reparadora. 
Indicações: 
Mais utilizada na pediatria.
Como tratamento de espera para evitar exposição pulpar.
Contraindicações: 
Quando há sintomas de inflamação pulpar irreversível;
Evidencia radiográfica de necrose pulpar, degeneração pulpar ou periapical.
Capeamento pulpar direto (há exposição pulpar)
Uso de exame clinico, porta amalgama infantil, condensador infantil, aplicador de hidróxido de cálcio, placa de vidro, pote dappen.
Ionômero de Vidro presença de ion + monômero
Origem do material: vidro + alumínio + silicato + ácido poliacrílico 
Indicações: restaurações provisórias, restaurações definitivas, cimentação definitiva de próteses, cimentação de ônus ortodônticos, selante de fóssulas e fissuras.
Vantagens: liberação de flúor, adesão química a estrutura dental, biocompatibilidade, coeficiente de expansão térmica semelhante a estrutura dental, bom selamento marginal, baixa resistência mecânica, cariostatico (pois possui flúor), maior intensidade nas primeiras 24hrs, agrupamento carboxílico do ácido poliacrilico reagem com cálcio do esmalte no dente. 
ADESÃO: Fatores determinantes
 - bom molhamento, brilho único, superfície livre de resíduo, remoção smear layer: remoção com acido poliacrilico. 
Desvantagens: Baixa resistência coesiva, baixa resistência a coesão e flexão, baixo módulo de elasticidade, menor microdureza, estética insatisfatória. 
Tipos de C.I.V (Cimento de ionômero de vidro)
Tipo 1. Cimentação © - 15 a 20 micrometros. 
Tipo 2. Restaurador ® - tipo II.I – Tradicional e tipo II.II – Modificado
Tipo 3 Forramento (F) – 25 a 35 micrometros. 
 C.I.V modificado por resina
80% IV
20% Componentes resinosos
Fotoiniciadores
Sistema foto ativado
Sistema dual é fotopolimerizado, mas tem reação química. 
Vantagens: 
Maior tempo de trabalho
Menor tempo de mesa
Menor sensibilidade a umidade
Melhores propriedades mecânicas
Melhor estética
Maior adesão
Contração de polimerização 3% 
Desvantagens: 
CIV convencional antiestético
Curto tempo de trabalho
Longo tempo de mesa
Maior sensibilidade
Manipulação aglutinação 
Erros de proporção:
Muito pó: menor tempo de trabalho, menor velocidade, menor translucidez.
Pouco pó: mistura fluida, maior solubilidade, menor resistência a abrasão.
Contra indicação: Classe I e II extensas de dentes permanentes, classe IV em dentes decíduos e permanentes, restauração em grande área vestibular, restauração em cúspides, não é tão estético.

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