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Questões para revisão – capitulo 1 Por que os problemas econômicos fundamentais se originam da escassez de recursos de produção? Os problemas econômicos fundamentais originam-se da escassez de recursos de produção pois a necessidade do ser humano é ilimitada e os recursos de produção limitados, o que acaba originando os problemas econômicos fundamentais. O que mostra a curva CPP? A CPP mostra a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que se dispõe em dado momento no tempo. Trata-se de um conceito teórico com o qual de ilustra como a escassez de recursos impõe um limite à capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção. Explique o formato da curva CPP, ilustre-a. Para explicar a curva primeiro é necessário entender o custo de oportunidade de um produto que significa o quanto (em unidades) de outro produto e deixado de fabricar para que ele possa ser produzido. Por outro lado, não é possível produzir somente bens de capital ou somente bens de consumo. Com isso o governo decide qual a combinação ideal a ser produzida de bens de capital e de consumo. Quando há um avanço tecnológico, aumento do capital disponível ou aumento da força de trabalho, a tendência é aumentar a produção, assim, a curva de possibilidades de produção se desloca para a direita. Em países que produzem mais bens de capital, o crescimento econômico é maior comparado a produção quando o foco é de bens de consumo. Isto é, uma produção maior de bens de capital desloca a curva de possibilidades de produção para a direita, mais do que ela seria deslocada pela produção maior de bens de consumo. Sendo assim acréscimos iguais na produção de bens de consumo, levam a quedas cada vez maiores na produção de bens de capital. Analisando-se a economia de mercado, observa-se que os fluxos real e monetário conjuntamente formam o fluxo circular da renda. Explique como esse sistema funciona. O fluxo circular funciona da seguinte maneira, as forças de oferta e demanda atuam conjuntamente em cada um dos mercados determinando o preço. Assim, no mercado de bens de serviço e no mercado de fatores de produção formam-se preços dos bens e serviços e os preços dos fatores de produção respectivamente. Esse fluxo, também chamado de fluxo básico, é o que se estabelece entre famílias e empresas. Enquanto fluxo completo anexa o setor público, inserindo o efeito dos impostos e dos gastos públicos ao fluxo anterior, bem como o setor externo, que inclui todas as transações com mercadorias, serviços e o movimento financeiro com o resto do mundo. Conceitue e exemplifique bens de capital, bens de consumo, bens intermediários, bens finais e fatores de produção. Bens de Capital - são aqueles aplicados ou usados na geração de outros bens. Por exemplo: máquinas, equipamentos e prédios. Bens de Consumo - podem ser duráveis: aqueles utilizados durante um tempo relativamente longo, como um refrigerador ou um automóvel; ou não duráveis: que se refere a aqueles usados por um prazo curto, como exemplo podemos citar os alimentos. Bens Intermediários - São insumos e matérias primas utilizados na produção de bens. Fatores de Produção –significa resumidamente um bem que alguém possui e só se interessa em troca-lo, geralmente por um valor monetário. Por exemplo: Trabalho, Capital, Terras, Capacidade Empresarial. Pesquise a respeito de argumentos positivos e argumentos normativos em economia e faça um resumo, exemplificando Resumidamente os argumentos Positivos, não envolvem juízo de valor, e referem-se a proposições objetivas, tipo se A, então B. Enquanto os Argumentos Normativos, são re lativos a uma análise que contém, explicita ou implicitamente, um juízo de valor sobre alguma medida econômica. Exemplos: Análise Positiva – A inflação diminuiu o poder de compras do salário mínimo. Análise Normativa – O governo deve aumentar o salário mínimo para melhorar o poder de compras dos trabalhadores. Qual a importância da Matemática e Estatística para os estudos econômicos? Exemplifique com fatos e dados da atualidade. A Matemática e a Estatística são importantes, pois, a partir delas é possível escrever de forma lacônica importantes conceitos e relações de Economia e permite análises econômicas na forma de modelos analíticos, com poucas variáveis estratégicas, que resumem os aspectos essenciais da questão em estudo. Lembremo-nos, porém, que a Matemática e a Estatística são instrumentos, ferramentas de análise necessárias para testar as proposições teóricas com dados da realidade. Permitem colocar à prova as hipóteses da teoria econômica, mas são meios, e não fins em si mesmas. A questão técnica nos deve auxiliar, mas não predominar, quando tratamos de fatos econômicos, pois esses sempre envolvem decisões que afetam as relações humanas Questões para revisão – capitulo 2 O objetivo das empresas é maximizar os lucros. As normas jurídicas, entretanto, têm por fim protegera sociedade de abusos e delimitam o campo de atuação das empresas. Você acha que a Lei 8.884/94 tem essa finalidade? Comente. Sim, pois acredito que a lei em questão é um instrumento de repressão ao abuso do Poder Econômico. O que vem a ser a Lei Antitruste Resumidamente é uma lei de defesa ao consumidor, que proíbe empresas grandes de adquirirem pequenas empresas que fabriquem o mesmo produto a fim de diminuir a concorrência e ainda poder fabricar um produto de pior qualidade. Qual órgão tem a competência para executar a política monetária, de crédito, cambial e de comércio exterior? Qual o fundamento legal? A União. O fundamento legal é que esse ente federal tem a competência para emitir moeda e para legislar sobre o sistema monetário e de medidas, títulos e garantias de metais; sobre a política de crédito, câmbio, seguros e transferências de valores; e sobre o comércio exterior. Exponha brevemente as justificativas econômicas para a intervenção governamental nos mercados. As imperfeiçoes do governo são: as externalidades, informações imperfeitas e o poder de monopólio. As externalidades se observam quando a produção ou o consumo de um bem acarreta efeitos positivos ou negativos sobre outros indivíduos que não se refletem nos preços do mercado. Eles dão a base econômica, por outro lado se os agentes econômicos possuem falha de informação, ou seja não tem informação incompleta a respeito de determinado bem ou serviço eles não tomam decisões corretas quando forem ao mercado desejando adquiri-lo e como meio de proteger os consumidores existe a regulamentação da comercialização de bens e serviços por exemplo : estabelecendo normas quanto a validade dos produtos ,ou no caso da segurança do motorista exigindo o cinto, no campo da segurança ou do trabalho, criando normas para o uso de capacetes luvas de proteção e etc. /www.trabalhosgratuitos.com/Outras/Diversos/INTERVENÇAO-GOVERNAMENTAL-ECONOMICAS-146442.html Descreva o Sistema Brasileiro de Defesa do Consumidor e o papel de cada órgão que o compõe. O SBDC é formado por três órgão encarregados da defesa da concorrência no País: a Secretaria de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE), do Ministério da Fazenda e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica ( CADE), autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, que possuem diferentes funções: O CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, sendo a última instância na esfera administrativa nas decisões envolvendo questões sobre concorrência. Suas funções são exercidas por meio de atividades educativas, preventivas e repressivas: A preventiva compreende a análise prévia de situações que representem risco para a concorrência, ou seja: é a análise de atos de concentração, fusões, incorporações e associações de qualquer espécie entre agenteseconômicos. Os atos de concentração não são ilícitos anticoncorrenciais, mas o CADE deve analisar os efeitos dessas transações. A função repressiva atua na investigação de condutas anticoncorrenciais as podem ou não caracterizar crimes contra a ordem econômica. A função educativa se realiza na difusão da cultura da concorrência. SDE (Secretaria de Direito Econômico): é uma secretaria existente no âmbito do Ministério da Justiça. Alguma atribuição do SDE parece chocarem -se com as do CADE, sendo necessária uma atuação coordenada. A grande diferença, porém, está no fato do CADE ser a efetiva “agência reguladora da concorrência". SEAE (Secretaria de Acompanhamento Econômico): secretaria existente na estrutura do Ministério da Fazenda, com até atribuições mais amplas voltadas para o monitoramento dos preços da economia permitindo a elaboração de pareceres sobre reajustes e revisão de tarifas publica, bem como sobre atos de concentração. Questões para revisão – capitulo 3 Qual o papel dos preços relativos na análise microeconômica Os preços relativos têm papel fundamental, pois a escolha dos agentes econômicos é baseada nas diferenças de preços dos bens (os preços relativos entre os diferentes bens e serviços) e não nos preços absolutos. O estabelecimento comercial pode ser conceituado de duas óticas: a econômica e a jurídica. Explique cada uma delas. Na ótica economia, empresa ou organização comercial se trata do acordo dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de modo disposto a fim de obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo. Para a doutrina jurídica, reconhece -se o estabelecimento como uma unanimidade de direito, incluindo-se na atividade econômica um complexo de relações jurídicas entre o empresário e a empresa. O empresário é, assim, o sujeito da atividade econômica, e o objeto é constituído pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo produtivo. A empresa, nesse contexto, é o complexo de relações jurídicas que unem o sujeito ao objeto da atividade econômica. No raciocínio econômico, qual a importância da hipótese do cometeres Paris? Num contexto de equilíbrio parcial, no qual observamos somente a oferta e a demanda de um determinado mercado, utilizamos esta hipótese para que alterações em outras partes da economia não interfiram na nossa análise de forma a alterar o equilíbrio. Com isso, obtemos um estudo mais simples e objetivo das variáveis que influenciam mais diretamente o comportamento dos agentes econômicos neste mercado (obtendo um efeito “puro” ou “liquido” de cada uma dessas variáveis). Qual o principal campo de atuação da teoria microeconômica? Os campos de atuação da teoria microeconômica, preocupada na determinação dos preços de bens e serviços e dos fatores de produção, estão relacionados ao planejamento estratégico das empresas, bem como à política e programação econômica do setor público. Como se divide o assunto microeconômico É dividido em: Análise da Demanda, na qual temos Teoria do Consumidor e Teoria da Demanda do Mercado; Análise da Oferta: Baseada na Teoria da Produção; Análise das Estruturas de Mercado; Equilíbrio Geral. Questões para revisão – capitulo 4 Conceitue a função demanda. Que diferenças há entre demanda e quantidade demandada? Função Demanda de um bem ou serviço tratasse da relação matemática entre a quantidade ofertada e o preço do bem ou serviço. A diferença entre demanda e quantidade é que por demanda entende-se toda curva que compara os possíveis preços a determinadas quantidades, enquanto por quantidade demandada devemos entender um ponto especifico da curva relacionando preço a quantidade. Para muitos produtos, tanto seus preços como as vendas têm aumentado. Isso significa que a lei geral da demanda não funciona na prática? Justifique. Não necessariamente, pois a renda pode ter aumentado no período. Desta forma, mesmo o preço aumentando, a demanda não diminui, acontece que com o maior preço os consumidores tendem a economizar. Conceitue a função oferta. De que variáveis depende a oferta de uma mercadoria? A função oferta se refere as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Depende de variáveis como seu próprio preço, o custo dos fatores de produção e das metas dos empresários. Por que o governo costuma estabelecer preços mínimos (garantidos) para os produtos agrícolas? Quais as políticas que pode adotar? Para protege-lo das oscilações dos preços no mercado. Para isso, o governo pode adotar política de compra ou a política de subsídios. 5. Sobre a elasticidade-preço da demanda: Quais os fatores que influenciam a elasticidade-preço da demanda? A existência de bens substitutos, a essencialidade do bem, a importância do bem no orçamento do consumidor. Por que a elasticidade-preço da demanda de sal é próxima de zero? Por causa da essencialidade do bem. 3. Por que, quando a demanda é inelástica, aumentos do preço do produto devem elevar a receita total dos vendedores Porque a demanda continuará a mesma Supondo uma demanda elástica, o aumento de um imposto sobre vendas incidirá mais sobre consumidores ou vendedores? Justifique. Incidirá no produtor, porque no mercado há uma variedade de produtos sucedâneos e se o imposto incidir no consumidor, aumentando o custo do produto, ele deixa de consumir o produto ou o substituirá 7. Defina elasticidade-renda, elasticidade-preço cruzada da demanda e elasticidade-preço da oferta. Elasticidade-renda da demanda: mede a variação percentual da quantidade de mercadoria comprada resultante de uma variação percentual na renda do consumidor. Elasticidade-preço cruzado da demanda: mede a mudança percentual na quantidade demandada do bem X, quando se modifica percentualmente o preço de outro bem. Elasticidade-preço da oferta: mede a variação percentual da quantidade de mercadoria ofertada resultante de uma variação percentual no preço do produto Questões para revisão – capitulo 15 Em que consistia a riqueza para os mercantilistas e para os fisiocratas? Para os mercantilistas a riqueza estava nas mercadorias, acreditavam que a riqueza de uma nação se baseava na acumulação de metais preciosos (ouro e prata), e viviam a procura de uma balança comercial favorável. Enquanto p ara os fisiocratas a riqueza estava nas terras cultiváveis. Para eles, toda riqueza provém da terra, a indústria apenas diversifica o produto e o comércio distribui. Eram contra o intervencionismo mercantilista. Suas ideias surgiram enquanto ainda não havia atividade industrial. Quem foi o mais destacado dos economistas clássicos? Quais suas principais ideias? As idéias de Ad am Smith tiveram uma grande influência na burguesia européia do século XVIII, pois atacavam a política econôm ica m ercantilista prom ovida pelos reis absolutistas, além de contestar o regime de direitos feudais que ainda persistia em m uitas regiões rurais da Europa. -Sua principal obra foi A Riqueza das Nações esc rita em 1776. Nesta obra Adam Sm ith buscou diferenciar a econom ia política da ciência política, a ética e a jurisprudência. Fez também duras críticas a política m ercantilista e sua intervenção irrestrita na ec onomia. Porém, a teoria principal defendida por Adam Smith nesta obra é a de que: o desenvolvimento e o bem estar de um a nação advém do c rescim ento econômico e da divisão do trabalho. Esta últim a garante a redução dos custos de produção e a queda dos preços das m ercadorias. Defende também a livre concorrência econômica e a acum ulação de capital como fonte para o desenvolvimento econôm ico O que diz a teoria das vantagens comparativas? Quem foi seu autor? O Princípio das Vantagens Comparativas sugere que cada paísproduza a mercadoria que é mais eficiente e essa seja exportada enquanto a que é menos eficiente seja importada. O grau de eficiência depende do valor gasto para produzir a mercadoria -A Teoria das Vantagens Comparativas foi formulada por David Ricardo em 1817. 4. Qual a principal diferença entre a Lei de Sá e o princípio keynesiano da demanda efetiva? Enquanto a Lei de Say prega que a “O ferta cria sua própria Demanda", ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Say acreditava que a produção de mercadorias geraria, sem pre e obrigatoriamente, demanda suficiente para outras mercadorias. O Principío keynesiano prega o contrário, ao alegar qué é a Demanda que cria a Of erta, ou seja, sua teoria inverte o sentido da lei de Say (a oferta cria sua própria procura) ao destacar o papel da demanda agregada (efetiva) de bens e serviços sobre o nível de emprego. Explique sucintamente as principais diferenças entre monetaristas, fiscalistas, pós- keynesianos, marxistas e institucionalistas . Monetaristas: Privilegiam o controle da moeda e baixo grau de intervenção do Estado. -Fiscalistas: Recomendam o uso de políticas fiscais ativas e acentuado grau de intervenção do Estado. -Pós-Keynesianos: Defendiam um papel mais ativo do Estado na condução da atividade econômica. -Marxistas: Defendiam a em ancipação do proletariado por meio da liberação da classe operária, para que os trabalhadores da cidade e do campo, em aliança política, rom p am na raiz a propriedade privada burguesa, transformando a base produtiva no sentido da socialização dos m eios de produção, para a realização do trabalho livremente associado - o comunism o, orientando a produção - sob controle social dos próprios produtores. -Institucionalistas: Defendiam o fortalecimento das Instituições Conceito de economia A palavra economia surgiu na Grécia Antiga, “Oikos Nomos”. Onde: “Oikos” significa casa. “Nomos” significa norma, lei.Ou seja, a administração da casa. Economia é a ciência que estuda como o individuo e a sociedade decidem utilizar os recursos produtivos escassos na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas. A economia é basicamente responsável por determinar um equilíbrio entre os bens e serviços que são limitados e as vontades que são ilimitadas e sempre se renovam. Como as necessidades humanas são ilimitadas, e por outro lado, os recursos humanos são restritos surge a escassez que é quando a vontade de adquirir bens encontra- se a frente da possibilidade de produção. Considerando que escassez é diferente de pobreza que significa ter poucos bens. Portando, surge uma pergunta fundamental para a ciência econômica: como a sociedade vai alocar determinados fatores ou recursos produtivos, que são limitados, ou seja, escassos diante das necessidades que são ilimitadas? A Escassez gera problemas econômicos fundamentais, que partem da escolha e são considerados os problemas fundamentais da economia. Primeiramente o quê produzir? De acordo com nossas necessidades e os recursos que nos temos, o que vamos produzir? Quais os tipos de mercadorias, bens e serviços que terão de ser produzidos. Qual será a preferência: artigos de luxo ou artigos de primeira necessidade? Quanto produzir? Esse problema envolve uma grade questão: o que a gente precisa, quanto temos para produzir, quanto vamos gastar para produzi r . Como produzir? Antigamente era tudo fabricado artesanalmente, hoje com todas as modificações tecnológicas ficou mais fácil e rápido produzir. Dentro disso existem varias questões, como até onde a tecnologia é permitida para não tirar o emprego das pessoas ? Para quem produzir ? para quem os bens e serviços seram distribuídos ?Quem terá acesso a esses bens ? sera que vale a pena gastar muito para produzir determinado produto? sera que o que é produzido é produzido para todo mundo ? Vivemos em uma sociedade onde a todo tempo nos deparamos com vitrines e propagandas, muitos dizem que é a “moda”, outros que é a “tendência do mercado” ,porem nada mais é do que o grande excesso do desenvolvimento tecnológico exigidos por nós mesmo. Alguns motivadores como Paul Samuelson, Juarez Alexandre Baldine Rizzieri (Profº da USP – Manual de Economia) entre outros, apontam a Ciência Econômica como uma ciência social e dirigente dos recursos escassos entre usos diferentes. Além disso podemos estabelecer economia como uma Ciência Social que emprega o método e o planejamento para que um país incline-se a crescer operando os seus vários recursos carentes disponíveis. Para melhor compreensão vamos citar um exemplo de aplicação do conceito de economia na agricultura: imagine um pequeno produtor; que tem 3 hectares disponíveis. Para sustentar sua família ele vai pensar sobre os três fundamentos da economia (mesmo sem saber que eles existem): o que e quanto produzir? Isso vai depender da necessidade de capital da família e da disponibilidade de terra. Como produzir? O agricultor tem recursos suficientes para empregar tecnologia ou só vai ser possível mão de obra artesanal. Para quem produzir? Considerando o custo do transporte, o custo da mercadoria em diversos lugares e onde aquele produto é mais vendido. A partir disso ele formulara qual produto vai dispor menos gastos e mais lucros. Portanto, trabalhando com seus limitados recursos disponíveis o pequeno produtor vai buscar desenvolver cada vez mais os métodos aplicado. O sistema econômico O sistema econômico é a forma como a sociedade se organizada para desenvolver suas atividades econômicas. Ou seja, como vamos produzir o que precisamos e como vamos compartilhar essa mercadoria. Por isso atividades como essa são consideradas produção, circulação, distribuição e consumo de bens e serviços. Alguns elementos são fundamentais para o funcionamento do sistema de economico, são eles: fatores de produção: força de trabalho, terra recursos naturais e tecnologia por exemplo. Complexo de unidades produtivas: são os lugares onde ocorre a produção; fabricas e empresas por exemplo. Instituições politicas, sociais e jurídicas: que organizam toda a produção e distribuição de bens. Por exemplo antigamente o trabalho escravo era outorgado e hoje não é permitida produção baseada em força de trabalho escrava. O sistema é composto pela Economia de Mercado e pela Economia Planificada. A Economia de Mercado é um sistema descentralizado, capitalista (onde visa o lucro), e podendo funcionar em uma concorrência pura ou mista. Os problemas fundamentais nesse sistema são resolvidos pelo mercado. Já a Economia Planificada é um sistema centralizado, socialista, de propriedade estatal (garantida pelo estado), possui maior eficiência distributiva e os problemas econômicos fundamentais são resolvidos pelo órgão central. No capitalismo tem-se o sistema de concorrência pura, que possui a base filosófica do liberalismo econômico. Advogando a sabedoria do mercado, sem interferência do estado. Onde o Governo preocupa-se com a questão da justiça, paz, segurança, deixando o mercado a resolver os problemas fundamentais da economia. No Sistema de Mercado Misto o Setor Público tem o objetivo de evitar distorções alocativas e distributivas. A Economia Centralizada pressupõe que Agencia ou órgão Central de Planejamentos decide a forma como resolver os problemas econômicos fundamentais. Exemplo: os meios de produção (Matéria- primas, imóveis, capital e etc.) devem ser responsabilidade do Estado. Enquanto os meios de sobrevivência (carros, roupas, televisores, etc.) devem ser de responsabilidade de cada individuo. distintos: o capitalism o e o soc ialismo. O sistem a capitalista ou econom ia de m ercado é regido pelas forças de merc ado, predominantemente al ivre iniciativa e a propri edade privada dos fatores de produção. O sistem a capitalista predom ina na maioria dos pa íses indus trializados ou em fase de industrializaç ão e sua econom ia baseia -se na separação entre tr abalha dores juridicamente livres , que dispõem , apenas da forç a de trabalho e a v endem em troca de salário, e capitalistas, os quais s ão proprietários dos meios de produç ão e contratam os trabalhadores para produzir m ercadorias (bens dirig idos para o m ercado) vis ando à o btenção de lucros. Quanto à classificação, atualmente, se conhece a existência de dois sistemas econômicos distintos: o capitalismo e o socialismo. O sistema capitalista ou economia de mercado é regido pelas forças de mercado, predominantemente a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção. O sistema capitalista predomina na maioria dos países industrializados ou em fase de industrialização e sua economia baseia -se na separação entre trabalha dores juridicamente livres , que dispõem , apenas da força de trabalho e a vendem em troca de salário, e capitalistas, os quais são proprietários dos meios de produção e contratam os trabalhadores para produzir mercadorias (bens dirigidos para o mercado) vis ando à obtenção de lucros. A curva de Possibilidade de Produção A curva de possibilidades de produção descreve como a questão da escassez determina um limite à eficácia produtiva de uma coletividade, que precisará reunir alternativas e escolher o melhor meio de desenvolver sua produção. Ou seja, a CPP mostra graficamente como a escassez de fatores de produção determina um limite para a capacidade produtiva de uma empresa, pais ou sociedade. Devido à carencia de bens, a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, que significa que todos os fatores de produção estão sendo utilizados até seu limite. De acordo com uma Curva de Possibilidades (CPP), a qual pode gerar ou não o custo de oportunidade, admite-se as seguintes expectativas: o Um ponto sobre a curva: caracteriza a utilização plena dos recursos; o Um ponto dentro da curva: caracteriza desemprego (de todos ou algum dos fatores de produção); o Um ponto fora da curva: é uma situação impossível (nessa realidade). No Entanto, as duas únicas possibilidade de se encontrar pontos fora da curva é quando há um acréscimo de fatores de produção ou se desenvolve tecnologia; nesse sentido a curva se desloca para a direita. Oportunidade de Custo Também é chamado de curso alternativo, ou custo implícito. O Custo de oportunidade é, segundo Pinho & Vasconcelos, o “sacrifício de se transferir os recursos de uma atividade para outra”, ou seja, é a consequência da renuncia de uma escolha feita com recursos limitados e o pleno emprego desses recursos acessíveis. Esses custos de oportunidade proporcionam limitações no processo produtivo, se considerarmos as características dos fatores de produção. Deslocamento da curva Consiste no deslocamento da curva, seja ele para a direita ou pra esquerda. Caso ela venha a desloca-se para direita, significa que alguns fatores disponíveis na economia estão sendo muito utilizados, isso pode ocorrer por diversos fatores, como por exemplo se descobrirem que determinado produto pode aumentar o tempo de vida, as pessoas vão comprar muito e a curva vai se deslocar para a direita. Esse deslocamento também conhecido como Deslocamento Positivo. O deslocamento para a esquerda demonstra que o produto já não é mais tão utilizado, por exemplo se o produto que aumenta a vida do exemplo anterior posteriormente for diagnosticado como a causa da queda de cabelo muitas pessoa vão parar de utilizare a curva vai se deslocar para a esquerda. Também denominados de Deslocamento Negativo. Bens Econômicos Os bens podem ser classificados segundo os seguintes caráteres: 1. Bens Livres Existe em quantidades ilimitadas e podem ser obtidos com pouco ou nenhum esforço. Exemplo: o ar, a luz do sol, o mar, etc. São bens relativamente escassos e necessita esforço para adquiri-los - Bens materiais – Alimentos, roupas, aço, petróleo, carros, etc. - bens imateriais (serviços) – Consulta médica, viagem de avião. 2. Bens de Consumo São aqueles utilizados diretamente para a satisfação das necessidades humanas. - Bem Não-Durável Desaparece após utilização. Exemplo Alimentos, cigarros. -Bem durável Podem ser usados por muito tempo. Exemplo: móveis, eletrodomésticos, videogame. 3. Bens de Capital São aqueles bens utilizados na produção d outros bens. - computador, maquina edifícios, fábricas, etc. Tanto os bens de capital como de consumo são chamados de bens finais. Existem também bens intermediários, que ainda precisam ser transformados para atingir a sua forma definitiva, são também bens de capital. Exemplo: aço, vidro, petróleo. Etc. 4. Bens privados São bens produzidos e possuídos individualmente. Exemplo: ar condicionado, patinetes, bicicletas, etc. 5. Bens Públicos São aqueles consumidos por vários indivíduos. Exemplo: segurança publica escolas, bibliotecas, hospitais, etc. Recursos Produtivos ou Fatores de Produção São todo ou qualquer elemento utilizando no processo de fabricação das mais variados tipos de bens. Sendo também Escassos. Os recursos produtivos são arremetidos à ideia de terra ( Recursos Naturais), trabalho, capital, capacidade Empresarial e a capacidade Tecnológica. A terra esta ligada no sentido de reservas naturais renováveis ou não, que se encontram na base de todo o processo de produção. Exemplo: solo, subsolo, água, pluviosidade e clima, flora e fauna e fatores extraplanetários. O capital com o intuito de compreender as edificações, a maquinaria, os equipamentos, as matérias-primas, computadores, estradas de ferro e demais meios elaborados utilizados no processo produtivo. O trabalho referindo as faculdades físicas e intelectuais dos seres humanos que intervêm no processo produtivo, na criação de bens e serviços. A capacidade empresarial refere-se ao exercício de funções importantes para o processo produtivo. É a capacidade empresarial que organiza a produção, reunindo e combinando os outros recursos produtivos e assumidos todos os ricos inerentes à elaboração dos bens e serviços. Ou seja, corre risco de obter lucro ou não. Capacidade Tecnológica é um conjunto de conhecimento e habilidade intelectuais ou não que dão sustentação ao processo de produção. A forma como os fatores de produção são remunerados, é especificado de acordo coma sua categoria. A Terra é remunerada através do pagamento do aluguel, o Capital pelo pagamento dos juros, o Trabalho pelo salário, Capacidade Empresarial pelo lucro e a Capacidade Tecnológica por Royalties. Agentes Econômicos Os sistemas são formados por quatro grupos, que detém valor econômico, famílias, empresas, governos e comercio exterior. Eles possuem funções que estabelecem interações entre si, que formam vasto e complexo circuito econômico. As famílias são detentoras dos recursos de produção. Fornecem as empresas recursos em troca de pagamento: aluguel, salários, juros e lucros. As empresas se encarregam de produzir e/ou comercializar os bens e serviços. O Governo é o órgão que se dedica a prestar serviços à sociedade, que são consumidos pela coletividade. Seus produtos são indivisíveis. Administração no âmbito Federal, Estadual e Municipal. E o Comércio Exterior tem o papel de registrar as transações econômicas ocorridas como grandes econômicas pertencentes a outros países. A soma das interações desse circuito econômico forma o PIB (Produto Interno Bruto), que é provido do consumo das famílias, da produção das empresas, a atuação de compra e venda de bens por parte do Governo e as transações externas de venda e compra de mercado rias e serviços. Fluxo circular de renda As empresas remuneram as famílias pelos fatoresprodutivos (através de salários, alugueis, juros, lucros, royalties etc), que paga pelos bens e serviços consumidos. O fluxo circular de renda representa o fluxo contínuo de bens e fatores de produção, entre empresas e famílias tendo em contrapartida um fluxo de pagamentos a bens e a fatores de produção entre estas mesmas unidades. A partir deste sistema, podemos avaliar o resultado da atividade econômica de um país sob três óticas: Ótica do produto e da despesa, que olham para a produção de bens finais na economia e a venda de tais bens, e ótica da renda, que foca sobre a remuneração dos fatores de produção. Ou seja, empresas recebem os fatores de produção das famílias, e remuneram as famílias pelo serviço prestado. Enquanto isso o grupo recebe os bens das empresas e pagam por eles. Outra maneira de entender o Fluxo Circular da Renda é entender que as famílias oferecem o que as empresas precisam para produzir. E as empresas oferecem o que as famílias necessitam para utilizar. Sendo assim, temos; fluxo real: quando as famílias oferecem os fatores produtivos (recursos naturais, capital, trabalho, know-how etc) às empresas, que agregam valor e ofertam de volta bens e serviços. fluxo monetário: quando as empresas remuneram as famílias pelos fatores produtivos (através de salários, alugueis, juros, lucros, royalties etc), que paga pelos bens e serviços consumidos. Enquanto o fluxo circular de renda é a união dos fluxos monetário e real, ou seja as famílias ofertam os meios produtivos e recebem as remunerações. As empresas oferecem bens e serviços às famílias e recebem o pagamento pelos produtos Economia e direito Muitas vezes a relação entre economia e direito não é bem entendida ou aceita por todos. Sem duvida, uma das causas disso é o fato do direito ter como objetos de análise fundações como justiça e equidade, enquanto que a economia volta seus olhos para aspectos como o comportamento humana, a eficiência e a alocação de recursos. Outra barreira ao aprofundamento da relação entre as duas ciências advém da impressão de que a economia se liga unicamente a considerações financeiras e riqueza material. Esta barreira pode ser removida, a partir do momento em que reconhecemos que, no fim das contas, os problemas resolvidos pelo direito, na maioria das vezes, acabam numa solução tipicamente financeira (indenização, multa, etc.). A verdade é que direito e economia gravitam em torno de dois problemas de suma relevância: escassez de recursos e conflitos de interesses, decorrentes dessa reduzida quantidade de bens de interesse do ser humano, em face da infinidade de necessidades humanas1. Diante deste paradoxo (necessidades infinitas x recursos escassos), os defensores da análise econômica do direito encontram um campo fértil para desenvolver sua teoria, que defende a aplicação do raciocínio econômico no direito, com a finalidade de analisar as leis e outros institutos jurídicos, como a decisão judicial e seus impactos. as leis que defendem o consumidor, a concorrência, Políticas: monetária, de crédito, cambial e de comércio exterior são exemplos de onde economia e direito intercedem. Sendo que nesses pontos não é possível chegar a soluções sem levar as duas ciências em consideração. Um dos pontos importantes da AED2 é a relevância da eficiência para a definição do que seria uma justa alocação de recursos (seja decorrente da lei, seja advinda de uma decisão judicial). Em momentos de crise como o atualmente vivido por nosso país, inclusive com cortes em programas sociais do governo, torna-se mais que necessário que o direito e a economia caminhem juntos, convergindo para evitar que a aplicação pura da letra da lei (ou mesmo a aplicação desta com interpretações livres, muitas vezes por demais extensivas) impacte negativamente no funcionamento das nossas instituições. Evidentemente, como leciona Rogério Gesta Leal3, a convergência, “tem de ser pautada por determinados vetores e diretrizes que já operam na regulação das relações sociais, como e principalmente as constitucionais, informando que ordem econômica e social se deseja à República, que direitos e garantias precisam estar presentes necessariamente em qualquer ato, fato ou negócio jurídico, e tudo isto é que vai moldar as relações de mercado no país”. Microeconomia. A Microeconomia trata do comportamento individual, dos agentes econômicos (Famílias, Empresas, Governo e Mercado Externo), são estudados separadamente na Microeconomia, diferente da Macroeconomia que engloba todos esses fatores. A microeconomia é voltada para o mercado, onde há formação de preços, de diversos produtos e serviços. Compreende as teorias do consumidor, que estuada as preferencias do consumidor; a teoria da Firma, que estuada as organizações, os objetivos e a produção de lucro; e a teoria de produção, que estuada a transformação de produtos em outros para a venda no mercado. Oferta e Demanda É um instrumento chave da Microeconomia. Mercados de Fatores de Produção Mercado de Bens e Serviços Famílias Empresas Oferta é a quantidade de um produto ou serviço disponível para compra. Demanda, por sua vez, é a quantidade de produtos ou serviços que os consumidores estão dispostos a comprar. Quando a demanda é maior do que a oferta, os preços dos produtos tendem a subir, já que os consumidores se dispõem a pagar mais para obter um determinado item. Por outro lado, quando a oferta é maior do que a demanda, os preços tendem a cair. A curva de Oferta Mostra a quantidade de uma mercadoria que os produtores estão dispostos a vender a um determinado preço. Todas as demais variáveis são constantes, o que em economia é conhecido como ceteris paribus, que significa “permanecer constante todas as demais varáveis”. Assim, estamos analisando o efeito do preço sobre a quantidade, imaginando que todas as variáveis que possam afetar o desejo de compra dos consumidores estão constantes. Então assim, tem uma relação entre preço e quantidade. A curva de oferta tem uma inclinação positiva, demonstrando que, para preços mais elevados, as firma produzirão mais. Outros fatores determinantes para a oferta são os custos de produção, mão de obra, capital, matérias-primas. Modificação extra preço, podem provocar um deslocamento em toda curva de oferta. E mudanças causadas por alterações no preço são representadas por movimentos ao longo da curva da oferta. Curva da Demanda A curva da Demanda mostra a quantidade de uma mercadoria que os consumidores estão dispostos a comprar para cada preço unitário, considerado constante outros fatores que não sejam o preço. Possui inclinação negativa, demonstrando que os consumidores estão dispostos a comprar mais a um preço mais baixo, à medida que o produto se torna relativamente mais barato e a renda real do consumidor aumenta. Outros determinantes que afetam a Demanda são os gostos dos consumidores, preços de bens relacionados (substitutos e complementares) e a renda. Bens substitutos: um bem pode substituir outro. Ex.: manteiga e Margarina Bens complementares: são utilizados em conjunto. Ex.: carro e combustível Modificações nos preços representam deslocamento em toda curva de demanda. E mudanças na quantidade demandada apresentam um movimento longo na curva da demanda. Mecanismo de Mercado As curvas da Demanda e da Oferta se cruzam, mostrando um ponto de equilíbrio onde a quantidade demandada e igual à quantidade ofertada. Elasticidade Em economia descreve como a alteração em uma variável afetaria outra variável, medindo a sensibilidade em relação à outra. A Elasticidade-preço demanda representa uma mudança percentual na quantidade demandada de um bem dividido pela mudança percentual de preço em um dado ponto da curva de demanda. A Elasticidade-preço da oferta representa uma mudança percentual na quantidade ofertada de um bem dividida pela mudança percentual do preço emum dado ponto da curva de oferta. Elasticidade-preço cruzada da demanda a razão entre a mudança percentual na quantidade demandada de um bem e a mudança percentual no preço do outro bem. A sua forma de ser calculada é dada pela equação: Elasticidade-renda da demanda é a razão entra a mudança percentual na quantidade demandada de um bem ou serviço dividido pela variação percentual da renda do consumidor. Estrutura de Mercado As formas de mercado ou estruturas dependem fundamentalmente de três características: Numero de empresas que compõem o mercado, Tipos de produtos (se as empresas) fabricam produtos idênticos ou diferenciados, Se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas no mercado. Estes três fundamentos geram a concorrência perfeita e imperfeita. A concorrência Perfeita ou Pura é um tipo de mercado em que existe um grande numero de empresas e consumidores. Como existem muitas empresas e consumidores, há muita oferta e muita procura então o próprio mercado se equilibra e todas as partes visam lucro. A concorrência Perfeita caracteriza esse mercado com: Mercado Automatizados: composto por um grande número de empresas. Os bens e serviços que atuam neste mercado, quase não influencia o preço de mercado. Produtos Homogêneos: Produção de produtos praticamente iguais entre as empresas que ofertam. Transparência de Mercado: todas as informações sobre lucros, preços, etc., são conhecidos por todos os participantes do mercado. Do outro lado inverso tem-se a Concorrência Imperfeita, que se caracteriza pelo: Monopólio: Uma única empresa domina inteiramente a oferta de um lado e todos os consumidores de outro. Não havendo concorrência e nem produto substituto no mercado. Oligopólio: é um sistema formado por um pequeno numero de empresas, ou um mercado com grande número de empresas, mas onde poucas dominam. Como exemplo as empresas de bebidas, telefonia, emissora de TV, produtos de higiene e Limpeza. Caracterizado também por produtos diferentes (ex.: indústria automobilística, onde cada empresa se especializa em um setor de mercado ofertando produtos e serviços diferentes entre si). Concorrência Monopolista é um meio termo do mercado de concorrência perfeita coma junção de monopólio. Não possui ligação com oligopólio por não apresentar relativamente um numero grande de empresas, e não ter margem para fixação de preços não ampla. Monopsônio é um mercado onde há apenas um comprador, o monopsonista. Contrario do sistema Monopolista que possui apenas um vendedor e vários compradores. Oligopsônio é um mercado com poucos compradores, conhecidos como oligopsionistas, com inúmeros vendedores. É também oposto do oligopólio que possui poucos vendedores e muitos consumidores. O Monopólio Bilateral é um mercado onde o monopsonista se defronta com um monopolista na hora da compra ou venda de um fator de produção. Antigamente , a atividade econômica do homem era tratada pela Filosofia Social, da Moral e da Ética. Assim,a atividade econômica deveria se orientar de acordo com alguns princípios gerais de ética, justiça e igualdade. Os principios de troca, em Aristóteles, e o preço justo, em São Tomás de Aquino, a condenação dos juros ou da usura, atinavam seus argumentos em termos morais, não existindo um estudo regrado das relações econômicas. Alguns pioneiros da história econômica deixaram contribuições importantes para mudar a maneira de exercer a ciencia,tais como :Adam Smith (1973-1790) considerado o mais importante teórico do liberalismo econômico (pai da economia). Tem como obra mais conhecida: "Uma investigação sobre a natureza e a causa da riqueza das nações", que continua sendo utilizada como referência para gerações, na qual procurou demonstrar que a riqueza das nações resultava da atuação de indivíduos que, movidos apenas pelo seu próprio interesse ,promoviam o crescimento econômico e a inovação tecnológica. David Ricardo (1772-1823) Considerado como um dos fundadores da escola clássica inglesa da economia política, juntamente com Adam Smith e Thomas Malthus, David Ricardo influenciou tanto economistas neoclássicos, como marxistas. Os temas presentes em suas obras incluem a teoria do valor-trabalho, a teoria da distribuição (as relações entre o lucro e os salários), o comércio internacional, temas monetários. John Stuart Mill (1806-1873) Filósofo e economista inglês, pensador liberal mais influentes do século XIX. Defensor do utilitarismo, a teoria ética proposta inicialmente por seu padrinho Jeremy Bentham. Com doze anos, John iniciou um estudo intenso de lógica, lendo os tratados de lógica de Aristóteles no original. Completou a teoria econômica dos fatores de produção de Adam Smith e David Ricardo. Jean Baptiste Say (1768-1832) O professor de economia, jornalista, industrial e parlamentar francês Jean Baptiste Say retomou a obra de Smith, para corrigi-lá e ampliá-la. Deu atenção especial ao empresário e ao lucro.Subordinou o problema das trocas de mercadorias a sua produção e popularizou a camada Lei de Say. A oferta cria sua própria procura , ou seja, o aumento da produção transformar-se-ia em renda dos trabalhadores e empresários, que seria gasta na compra de outras mercadorias e serviços. Thomas Malthus (1766-1834) Malthus foi o primeiro economista a sistematizar a teoria geral sobre a população. Ao assinalar que o crescimento da população dependia rigidamente da oferta de alimentos, Malthus deu apoio à teoria dos salários de subsistência. Para Malthus, a causa de todos os males da sociedade residia no excesso populacional: enquanto a população crescia em progressão geométrica, a produção de alimentos seguia em progressão aritmética. Assim, o potencial da população excederia em muito o potencial da terra na produção de alimentos. Teoria Neoclássica O período neoclássico teve início na década de 1870 e desenvolveu-se até as primeiras décadas do século XX. Nesse período, privilegiam-se os aspectos microeconômicos da teoria, pois a crença na economia de mercado e em sua capacidade auto-reguladora fez com que não se preocupassem tanto com a política e o planejamento macroeconômico. Os neoclássicos sedimentaram o raciocínio matemático explícito inaugurado por Ricardo, procurando isolar os fatos econômicos de outros aspectos da realidade social. Alfred Marshall (1842-1924) O grande nome desse período foi Alfred Marshall. Seu livro, Princípios da Economia, publicado em 1890, serviu como livro-texto básico até a metade desse século. Outros economistas de destaque foram: William Jevons, Léon Walras, Eugene Böhm-Bawerk, Joseph Alois Schumpeter, Vilfredo Pareto, Arthur Pigou e Francis Edgeworth. A Era Keynesiana A era keynesiana iniciou-se com a publicação da Teoria geral do emprego, dos juros e da moeda, de John Maynard Keynes (1883-1946), em 1936. Muitos autores descreveram o início da era keynesiana como a Revolução Keynesiana, tamanho impacto da sua obra. Keynes ocupou a cátedra que havia sido de Alfred Marshall na Universidade de Cambridge. Acadêmico respeitado, Keynes tinha também preocupações com as implicações práticas da Teoria Econômica. O Marxismo Karl Marx (1818-1883) Uma das afirmações de Marx é que o valor da força de trabalho é determinado, como no caso de qualquer outra mercadoria, pelo tempo de trabalho necessário à produção e conseqüentemente à reprodução, desse artigo especial . Desenvolveu argumentos que mostram que o valor da força do trabalho se baseia nos insumos de trabalho necessário à subsistência e treinamento dos trabalhadores. O sistema capitalista, entretanto, obriga o trabalhador a vender mais tempo de trabalho do que o necessário para produzir valores equivalentes às suas necessidades de subsistência, aceitando as condições impostas pelo empregador por não dispor de fontes alternativas de renda. Referências: Fundamentos de Economia - Conceitos Fundamentais https://www.youtube.com/watch?v=djLigO05W4o AvenidaCult/Tudo é economiahttps://www.youtube.com/user/avenidacult Estruturas de mercado https://www.youtube.com/watch?v=Wn9aopAYW9s&t=511s Oferta e demanda https://www.youtube.com/watch?v=PSiJm0NDozw&t=1022s Curva de possibilidade de produção https://www.youtube.com/watch?v=riQqEyDaLvQ Elasticidade 1 - Microeconomia https://www.youtube.com/watch?v=DlCNNB6kIPU&t=170s Elasticidade 2 – Microeconomia https://www.youtube.com/watch?v=1BCIi_6yCfc Curso completo de Economia 1/50 https://www.youtube.com/watch?v=p1-Kwzs7UmE&t=2s
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