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A caminhada empreendedora 047

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de conformismo, rotina, desinteresse, racionalização, insegurança e 
até mesmo mistificação". As pessoas ficam inibidas, desestimuladas 
e desacostumadas a criar. Cria-se uma barreira entre a pessoa e sua 
criatividade. Talvez, por essa razão, seja comum uma pessoa reco­
nhecer a criatividade no outro, mas não em si mesma. Entretanto, 
para além dessa barreira, ainda resta a essência criativa. Assim, é 
necessário ultrapassar esse obstáculo e voltar a ter contato direto 
com a criatividade, ou seja, é preciso entrar em erupção criativa. Mas 
como fazer isso? 
D acesso à essência criativa 
Em primeiro lugar, é preciso entender o que é criatividade: 
criatividade é criar, produzir aquilo que é simultaneamente inusitado 
e útil. Envolve a capacidade de perceber possibilidades, tolerar ambi­
guidades, recombinar, pensar independentemente, planejar, julgar sem 
preconceitos, perceber analogias, produzir ideias em quantidade, mudar 
de abordagem ou ponto de vista, e de ser original. (Me Eduque, 2011) 
Vários autores abordam a criatividade com diferentes enfoques, rela-
cionando-a tanto à questão pessoal quanto à profissional. 
Osho (1999, p. 13) faz uma abordagem mais filosófica, dizendo que 
"a criatividade é divina e está na essência do homem. Além de ser natu­
ral, é a própria saúde da pessoa. Sem ela a pessoa não está verdadeira­
mente viva". De acordo com o autor, a criatividade exige um bom grau 
de autoconhecimento, pois o caminho criativo é individual e cheio de 
obstáculos. Para superá-los, deve-se voltar a ser criança (o ser mais 
criativo que existe), estar sempre aprendendo algo novo (ser curioso, 
atento e estudioso), aprender a experimentar momentos simples de 
felicidade e sonhar. 
Csiksentmihalyi (1999) associa a criatividade ao conceito de fluxo, que 
são os momentos em que o homem concentra toda sua atenção, vontade 
e capacidade em uma determinada ação, alcançando não somente bons 
resultados práticos como também uma grande satisfação pessoal. Sem 
criatividade não há fluxo. 
Barreto (1997) associa criatividade aos problemas. Segundo ele, só 
é possível ser criativo quando se tem um problema a ser resolvido. 
Portanto, sem haver um problema, o ato de criar é puro devaneio. As 
pessoas só criam por duas razões: conveniência e, principalmente, 
prazer. Ele afirma que o cérebro é capaz de resolver 99% dos problemas. 
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