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de conformismo, rotina, desinteresse, racionalização, insegurança e até mesmo mistificação". As pessoas ficam inibidas, desestimuladas e desacostumadas a criar. Cria-se uma barreira entre a pessoa e sua criatividade. Talvez, por essa razão, seja comum uma pessoa reco nhecer a criatividade no outro, mas não em si mesma. Entretanto, para além dessa barreira, ainda resta a essência criativa. Assim, é necessário ultrapassar esse obstáculo e voltar a ter contato direto com a criatividade, ou seja, é preciso entrar em erupção criativa. Mas como fazer isso? D acesso à essência criativa Em primeiro lugar, é preciso entender o que é criatividade: criatividade é criar, produzir aquilo que é simultaneamente inusitado e útil. Envolve a capacidade de perceber possibilidades, tolerar ambi guidades, recombinar, pensar independentemente, planejar, julgar sem preconceitos, perceber analogias, produzir ideias em quantidade, mudar de abordagem ou ponto de vista, e de ser original. (Me Eduque, 2011) Vários autores abordam a criatividade com diferentes enfoques, rela- cionando-a tanto à questão pessoal quanto à profissional. Osho (1999, p. 13) faz uma abordagem mais filosófica, dizendo que "a criatividade é divina e está na essência do homem. Além de ser natu ral, é a própria saúde da pessoa. Sem ela a pessoa não está verdadeira mente viva". De acordo com o autor, a criatividade exige um bom grau de autoconhecimento, pois o caminho criativo é individual e cheio de obstáculos. Para superá-los, deve-se voltar a ser criança (o ser mais criativo que existe), estar sempre aprendendo algo novo (ser curioso, atento e estudioso), aprender a experimentar momentos simples de felicidade e sonhar. Csiksentmihalyi (1999) associa a criatividade ao conceito de fluxo, que são os momentos em que o homem concentra toda sua atenção, vontade e capacidade em uma determinada ação, alcançando não somente bons resultados práticos como também uma grande satisfação pessoal. Sem criatividade não há fluxo. Barreto (1997) associa criatividade aos problemas. Segundo ele, só é possível ser criativo quando se tem um problema a ser resolvido. Portanto, sem haver um problema, o ato de criar é puro devaneio. As pessoas só criam por duas razões: conveniência e, principalmente, prazer. Ele afirma que o cérebro é capaz de resolver 99% dos problemas. 46 47 o E: "'·-.... o -,::i ... -,::i .: "' "' .... s::,_ E: "' o l"' t "' ·S -,::i • <::l 1 -,::i li ·- 1 ::,. ; ·-..... <:s 1 ·-....'-' ' ...: s• r' • i § f < ª • 1 l i j• f i 1 k 1 1 ll t
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