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com a criatividade Nizo (2009) afirma que, ao homem moderno, só resta romper velhos paradigmas e aprender decididamente a ter domínio sobre sua atuação, desenvolvendo uma mente focada e criativa. Isso lembra as caracte rísticas de um bom empreendedor, uma vez que o seu perfil se asse melha ao da pessoa criativa. Pode-se dizer que há uma simbiose entre ambos. Na verdade, trata-se da mesma pessoa, mas é somente com essas duas características que passa a caminhar com efetividade em direção a seus sonhos. Portanto, a criatividade faz parte do "kit básico do empreendedor". Oech (1988) lembra que, na caminhada empreendedora, o empreen dedor criativo acaba representando pelo menos quatro grandes papéis: o de caçador de ideias (ter ideias); o de artista (melhorar ideias); o de juiz (escolher ideias) e o de guerreiro (tornar reais as ideias). Esses papéis reforçam a percepção de que o valor de uma ideia muitas vezes depende de quem as têm à mão. A história da empresa Xerox é um exemplo disso. O inventor da máquina de fotocópia ofereceu seu invento para grandes corporações, mas foi o empreendedor proprietário de uma relativamente pequena e próspera empresa que viu o valor da ideia, comprou-a e investiu em sua efetivação. O resultado dessa visão e o ímpeto empreendedor acabaram se transformando na Xerox que o mundo inteiro conhece. O criador da máquina de fotocópia foi um bom caçador de ideias, mas o fundador da Xerox foi aquele que soube moldá-la de modo comercialmente interessante, escolhendo a melhor maneira de colocá-la no mercado, tornando-a algo de valor. Essa história mostra que a criatividade é importante para todo o percurso da caminhada empreendedora, e não somente no momento de se identificar uma ideia. Sem ela, não se vai longe. Afinal, todos os dias surgem problemas, desafios, oportunidades e situações que exigem muita criatividade do empreendedor. Dar atenção a ela e exercitá-la é um dos fatores críticos de sucesso. Portanto, a ação empreendedora criativa implica a conjugação de várias outras ações, a saber: ter ideia, melhorá-la, escolher a melhor forma de realização e, por fim, executá-la, como mostra a Figura 2.3. 52 53 o E: "'·-.... o -,::i ... -,::i .: "' "' .... s::,_ E: "' o l"' t"' ·S -,::i • <::l 1 -,::i li·- 1 ::,. ;·-..... <:s 1·-....<., '...: s• r' • i § f < ª • 1 l i j• f i 1 k 1 1 ll t
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