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Alunas: Thaís Rabelo Nunes RA: B9434a5 Disciplina: PUP Diagnóstico e Análise da Área de Intervenção no antigo Pinheirinho São José dos Campos – SP 2016 1 2 ÍNDICE APRESENTAÇÃO …………………………………………………………………………………………………… 6 1. SUPORTE FÍSICO ……………………………………………………………………………………………. 7 1.1 Limites de Município e Zoneamento ………………………………………………………………………... 9 1.2 Zoneamento em São José …………………………………………………………………………...……… 10 1.2.1 Zoneamento em Jacareí ………………………………………………………………………………….. 13 1.3 Regiões Geográficas …………………………………………………………………………………………. 17 1.4 Topografia e Hidrologia ……………………………………………………………………………………….. 18 1.5 Sistema Viário ………………………………………………………………………………………………… 19 1.6 Tráfego ………………………………………………………………………………………………………… 20 1.6.1 Rodovias ……………………………………………………………………………………………………….. 21 1.7 Drenagem Urbana …………………………………………………………………………………………….. 22 2. RECURSOS AMBIENTAIS ………………………………………………………………………………….. 23 3 2.1 Áreas Protegidas APA, APP ……………………………………….…………………………...……..……… 24 2.2 Margens de Rios, Córregos e Nascentes…………………………………………………………........…… 25 3. DINÂMICA URBANA ……………………………………………………………………………………....…. 26 3.1 Característica Socioeconômica …………………………………………………………………………….…... 27 3.2 Característica da Macrozona oeste ……………………………………………………………………………. 28 3.2.1 Característica da Macrozona oeste ………………………….………………………………………………. 29 4 Sistema de transporte …………………………………………………………………………………………… 30 4.1 Bicicleta……………………………………………………………………………….………………………... 31 4.2 Automóvel …………………………………………………………………………………………………... 32 4.3 Transporte coletivo ………………………………………………………………………...…………………... 33 4.4 Locomoção por Caminhada ……………………………………………………………………………………. 35 4.5 Jacareí …………………………………………………………………………………………………………... 36 4.6 Transporte em Jacareí ………………………………………………………………………………………... 37 4 5 Uso do Solo ……………………………………………………………………………………………...……… 39 5.1 Equipamentos Urbanos ………………………………………………………………………………....……… 40 CONCLUSÃO …………………………………………………………………………………………………...…… 43 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ………………………………………………………………………………. 44 Foi realizado o levantamento de dados sobre o entorno do terreno escolhido para implantação de um projeto Multifucional Complexo, no raio aproximado de 5km, a partir do terreno do antigo assentamento e ocupação irregular denominado Pinheirinho, situado à Avenida Leonor de Almeida Ribeiro Souto na altura do número 59, Bairro Residencial União, região sul da cidade de São José dos Campos - SP. O Diagnóstico e Análise foi desenvolvido a partir coleta de informações através de visita ao local realizada em às 8 horas e 10 minutos, no dia 03 de setembro de 2016, sites e publicações locais datadas dos últimos cinco anos. APRESENTAÇÃO 5 Foi constatado através de visita técnica à região que a mesma possui Rede elétrica, Água Encanada e Sistema de Esgoto, Telefonia, Internet, Rede de Gás Encanado. As ruas possuem pavimentação asfáltica. Constatou-se existência de Rede de Drenagem através de registro de imagem de Bocas de Lobo. As vias de acesso são adequadamente sinalizadas. O local conta com Sistema de Transporte Público permitindo a mobilidade entre os bairros vizinhos e os demais bairros da cidade. Existe Serviço de Coleta de Lixo comum e coleta seletiva. 1. SUPORTE FÍSICO 6 Figura 1. Pavimentação Asfáltica Figura 2. Rede Elétrica e Transporte Público. Figura 3. Boca de Lobo Figura 4. Sabesp Fonte: Acervo das alunas Fonte: Acervo das alunas Fonte: Acervo das alunasFonte: Acervo das alunas 7 Figura 5. Rede de Gás Encanado Figura 7.Ciclovia Figura 6. Sinalização. Fonte: Acervo das alunas Fonte: Acervo das alunas Fonte: Acervo das alunas Municípios Limítrofes de acordo com a Lei Estadual 8.550, de 30 de dezembro de 1993. Ao norte Camanducaia e Sapucaí Mirim (MG), a leste Monteiro Lobato e Caçapava, ao Sul Jambeiro e Jacareí, a oeste Igaratá e Joanópolis. Os limites no município de São José dos Campos abrange parcialmente as bacias hidrográficas dos rios do Peixe e Buquira, as cabeceiras do Córrego Vidoca, do Ribeirão dos Putins e o entorno do reservatório do Jaguari. 1.1 Limites de Município 8 Figura 7. Região Administrativa de São José dos Campos. Zoneamento da Área é diversificado, Com Zonas de Uso de Urbanização Diversificada, Zona especial de uso diversificado. Na área de estudo encontram-se uma área de Zona Especial de Proteção Ambiental Um - ZPA1 e Zona Especial de Proteção Ambiental Um. O terreno do antigo Pinheirinho está em área da Zona de Uso Predominantemente Industrial ZUPI. Em Consulta prévia ao zoneamento de São José dos Campos : ZUPI / GENÉRICA O referido imóvel localiza-se em Zona Urbana do Município conforme artigo 124 (Mapa 01), dentro do perímetro de Zona de Uso Predominantemente Industrial - ZUPI e Mapa n° 04 da Lei Complementar n° 428/10. O imóvel deverá possuir frente para a via pública oficial e estar devidamente cadastrado na Prefeitura Municipal. 1.2 Zoneamento em São José No caso de desdobro de lotes, atender as disposições da Seção VIII do Capítulo II da Lei Complementar nº 428/10; para o desmembramento atender a Seção VII do Capítulo II da Lei Complementar nº 428/10 e em se tratando de vários lotes, esses deverão estar anexados, conforme as disposições da Lei Complementar nº 428/10 – Seção IX – Capítulo II. A Zona de Uso Predominantemente Industrial - ZUPI: constitui-se de áreas destinadas à localização de atividades comerciais, de serviços, institucionais e industriais, admitindo, no máximo, atividades com grau de risco ambiental médio-alto. Atividades Permitidas CS: Uso comercial, de serviço e institucional com nível de interferência urbano-ambiental desprezível (Art. 166). CS 1:Uso comercial, de serviço e institucional com nível de interferência urbano-ambiental baixo (Art. 166/ Anexo 15-A) CS 2: Uso comercial, de serviço e institucional com nível de interferência urbano-ambiental médio (Art. 166/ Anexo 15-B) CS 3: Uso comercial, de serviço e institucional com nível de interferência urbano-ambiental alto (Art.166/ Anexo 15-C) CS 4: Uso comercial, de serviço e institucional gerador de ruído noturno (Art.166/ Anexo 15-D) MCS: Multicomercial de serviço e institucional - Edifício Comercial e/ou de Serviço, compostos por unidades autônomas e com área construída computável - ACC > que 2.500,00m² (Art. 167) I / AGI A: industrial / agroindustrial sem risco ambiental (Arts. 182 a 192/Anexos 9 16 A; B; C; D e E) I / AGI B: industrial / agroindustrial virtualmente sem risco ambiental (Arts. 182 a 192/Anexos 16 A; B; C; D e E) I / AGI C: industrial / agroindustrial com risco ambiental leve (Arts. 182 a 192/ Anexos 16 A; B; C; D e E) I / AGI D: industrial / agroindustrial com risco ambiental moderado (Arts.182 a 192/Anexos 16 A; B; C; D e E) I / AGI E: industrial / agroindustrial com risco ambiental médio-alto (Arts. 182 a 192/ Anexos 16 A; B; C; D e E). 10 Fonte: elaboração da aluna com base no ANEXO 11 - Mapa 4 - Zoneamento da Lei Complementar n° 428/10. 11 Figura 8. Recorte no Mapa de Zoneamento de São José dos Campos O Terreno analisado faz divisa com o município de Jacareí, mais precisamente na região leste, na Macrozona de Destinação Urbana, na Zona de Adensamento Preferencial 2 (ZAP2), de acordo com o Mapa 2 - Anexo 1 - Zona de Destinação Urbana da Lei Complementar n.o 49/03 (Plano Diretor de Ordenamento Territorial) do território do Município de Jacareí - SP.1.2 Zoneamento em Jacareí 12 Figura 9 . Mapa 2 - Anexo 1 - Zona de Destinação Urbana Fonte AEAJ 13 TAXA DE PERMEABILIDADE DO SOLO Seção II - Da Taxa de Permeabilidade Art. 38. A instalação de qualquer uso na Macrozona de Destinação Urbana deverá observar e cumprir a Taxa de Permeabilidade, de acordo com a respectiva zona de adensamento. Parágrafo único. Taxa de Permeabilidade é o percentual mínimo da área do terreno a ser mantido em suas condições naturais. Art. 39. A manutenção da Taxa de Permeabilidade objetiva: I - contribuir para a melhoria do sistema de drenagem urbana; II - contribuir para a melhoria do ambiente natural e construído, bem como para a temperatura e umidade do ar. Art. 40. A área reservada, resultante da Taxa de Permeabilidade, deverá ser preenchida com: I - solo natural; II - vegetação de pequeno, médio e grande porte; III - revestimentos permeáveis que serão especificados em projeto a ser apresentado ao Município. Art. 41. Poderá haver redução da taxa de permeabilidade no terreno se houver a utilização de dispositivo de retenção, até percentuais indicados no ANEXO VII. § 1o Dispositivo de retenção é um espaço destinado à reserva de águas pluviais visando à reutilização ou lançamento controlado, posterior ao pico da precipitação. § 2o O dispositivo adotado deverá reter o equivalente a pelo menos 10 l/m2 com relação a área permeável reduzida e a ser captado da cobertura do imóvel. C.A. Seção III - Do Coeficiente de Aproveitamento Art. 42. A densidade construtiva do terreno, assim considerado o limite de edificação permitido para uma determinada porção de solo, incluindo a possibilidade de verticalização, corresponde ao Coeficiente de Aproveitamento. Parágrafo único. Os objetivos do Coeficiente de Aproveitamento são: Tabela 1 . Quadro Resumo sobre o Uso do solo na área analisada. 14 C.A. Seção III - Do Coeficiente de Aproveitamento I – a compatibilização da demanda de infra-estrutura urbana exigida com a existente; II – o controle, em conjunto com os demais parâmetros urbanísticos, da densidade de ocupação. Art. 43. Para a definição do Coeficiente de Aproveitamento, será multiplicada a área do terreno pelo índice definido no ANEXO VII, determinando o produto auferido a área máxima de edificação permitida. Parágrafo único. Somente aplicar-se-á o Coeficiente de Aproveitamento na Macrozona de Destinação Urbana. Art. 44. Aplicar-se-á o Coeficiente de Aproveitamento de acordo com os seguintes critérios: I - o Coeficiente de Aproveitamento Básico, referência para toda MDU, fica estabelecido em 1,4 (um vírgula quatro); II – o Coeficiente de Aproveitamento acima do básico estabelecido poderá ser aplicado até o limite máximo de 4,0 (quatro), através da Outorga Onerosa do Direito de Construir, definido entre os artigos 64 a 67 da Lei Complementar n.o 49/03 (Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Município), a ser regulamentada por Lei específica. Art. 45. Fica estabelecido que, para fins de cálculo do coeficiente de aproveitamento, não serão computadas: I – as áreas de circulações verticais e horizontais de edificações de uso público e/ou coletivo; II – as áreas destinadas a abrigo de equipamentos,casa de máquinas e reservatórios d’água; III – estacionamentos subterrâneos; IV- as áreas de uso comum de edifícios habitacionais. RECUO Seção IV - Dos Recuos Art. 46. Recuos são as distâncias mínimas a serem respeitadas, entre a edificação e as linhas divisórias do terreno, constituindo-se em recuo frontal, lateral e de fundo. Art. 47. Para as edificações com mais de 2 (dois) pavimentos fica estabelecido o recuo resultante da seguinte fórmula, a partir do terceiro pavimento: R = H / 6 , com mínimo de 2 (dois) metros onde: R= Recuo (metro), H= Altura total da edificação (metro) § 1o Para efeito de cálculo da altura da edificação, não serão consideradas a caixa d ́água e a casa de máquinas. § 2o Para efeito de recuo frontal, prevalece a fórmula constante no caput deste artigo, considerando-se o recuo desde o eixo da via até a testada da edificação, observado o recuo mínimo frontal de 2 (dois) metros, a partir da divisa do terreno. 15 GABARITO Seção V - Do Gabarito Art. 48. A altura máxima permitida para uma edificação, com relação ao logradouro público lindeiro, é estabelecida através do instrumento denominado gabarito. Art. 49. O gabarito será estabelecido a partir do nível do ponto médio da guia até o plano horizontal que passa pelo ponto mais alto da mesma, no plano da fachada, excetuando-se as obras de caixa d’água e casa de máquinas. TAXA DE OCUPAÇÃO Seção VI - Da Taxa de Ocupação Art. 50. Taxa de Ocupação é o índice de aproveitamento ocupacional da superfície de um terreno, definida pela relação entre a área correspondente à projeção horizontal da construção e sua área total. Parágrafo único. Os limites máximos, em percentual, são definidos pelos índices atribuídos à Taxa de Ocupação dispostos no incluso ANEXO VII, parte integral desta Lei. Art. 51. A Taxa de Ocupação tem como objetivos: I – limitar o impacto dos elementos construtivo no solo; II – preservar a qualidade sanitária das edificações; III – controlar, conjuntamente com outros parâmetros urbanísticos, a densidade de ocupação; Região Centro com área de 1.861,30 hectares, Região Norte com área de 6.359,46 hectares, Região Leste com área de 13.657,50 hectares, Região Sudeste com área de 3.426,40 hectares, Região Sul com área de 5.671,50 hectares e Região Oeste com área de 4.419,50 hectares. 1.3 Regiões Geográficas Fonte::Secretaria de Planejamento Urbano - SPU Prefeitura de São José dos Campos 16 Figura 10. Regiões Geográficas de São José dos Campos A altitude varia de 550 metros, na planície aluvial do Rio Paraíba do Sul, a 650 metros, na área da ocupação denominada Pinheirinho. Nota-se que a Drenagem Natural está direcionada para os Rios. A Topografia em declive no sentido São José - Jacareí. 1.4 Topografia e Hidrologia Mapa - Topografia São José dos Campos - SP e Jacareí - SP Centro: -23.2237010 -45.9009074 Fronteiras: -23.3017125 -45.9888826 -23.0773000 -45.7371429 Fonte:: http://pt-br.topographic-map.com/places/S%C3%A3o-Jos%C3%A9-dos-Campos-4005956/ 17 Figura 11.. Recorte do Mapa da Topografia de São José dos Campos e Jacareí A via arterial 1 - Av. George Eastman interliga a Rod. Presidente Dutra a região de estudo. A via arterial 2 - Av. Dr. João Batista de Souza Soares e a SP-66 tem extensão da Rod. Presidente Dutra até Jacareí . A via Arterial 3 é identificada como Rua Waldemar Teixeira. Vias Coletoras ligam vias locais às vias arteriais e as vias locais restringe fluxo de passagem. 1.5 Sistema Viário e Hierarquia das vias Fonte:: Google Earth Pro - Elaboração própria Fonte:: PMSJC - 2016 18 1 3 Figura 12.Macroestrutura Viária de São José dos Campos 2 Foi verificado o tráfego em dois dias e horários diferentes e verifcou-se que as sextas-feiras por volta do horário das 16 horas o tráfego passa a ser lento na região. 1.6 Tráfego 19 Figura 13. Tráfego de veículos A área de estudos é cortada no sentido leste—oeste pela Rodovia Presidente Dutra (BR 116), transferida em concessão à empresa Nova Dutra, e pela Rede Ferroviária Federal (RFFSA), hoje concedida à empresa MRS Logística. As duas vias ligam o Rio de Janeiro a São Paulo. No sentido norte sul, a Rodovia Monteiro Lobato (SP-50) liga a cidade ao sul de Minas Gerais e a Campos do Jordão. A Rodovia dos Tamoios (SP- 99) faz a conexão com Caraguatatuba e os demais municípios do litoral norte do estado. Paralela à Via Dutra, está a Rodovia Carvalho Pinto (SP-70), que liga a região metropolitanade São Paulo ao Vale do Paraíba, com conexão para a rodovia dos Tamoios. 1.6.1 Rodovias SP-077 SP-066 SP-099 SP-060 SP-050 SP-070 Figura 14. Principais Rodovias que cortam a Área de Estudo. Fonte:: Google Earth Pro - Elaboração própria 20 Macrodrenagem - são os fundos de vale que coletam águas pluviais de áreas providas de sistema de microdrenagem urbana ou não, com leito de escoamento bem definido, mesmo que não exista um curso d’água perene. A Região Sul possui cerca de seis Pontos de Retenção - que são obras de engenharia que tem a finalidade de simular o processo natural de armazenamento do escoamento e infiltração no solo, das águas de chuva nas bacias hidrográficas que sofreram um processo de transformação com urbanização ou mudança da cobertura vegetal, onde a capacidade de condução hidráulica ficarem comprometidos. 1.7 Drenagem Urbana Fonte:: PMSJC - 2016 21 Figura 15. Drenagem Urbana Região possui área de Planície aluvionar, que é uma extensão de inundação, aquela que inunda durante a cheia de um determinado curso d'água. Na divisa entre o município de Jacareí e São José dos Campos está localizada a zona de domínio de curso d’água. Quanto ao Parques , o Parque Senhorinha está localizado no raio da área de diagnóstico, fica situado a Av. Salinas. O Parque do banhado, ainda em fase de proposta encontra-se no perímetro analisado. 2. RECURSOS AMBIENTAIS Fonte:: PMSJC - 2016 22 Figura 16. Parques Urbanos São José dos Campos apresenta áreas de proteção ambiental criadas pelo Município, pelo Estado e pela União. No âmbito local, a Lei Municipal 2.792, de 13 de janeiro de 1984, foi o primeiro instrumento a declarar uma área como de proteção ambiental. Tratava-se da região urbana e rural do Banhado. Já a Lei Estadual 11.262, de 8 de novembro de 2002, criou a área de proteção ambiental de São Francisco Xavier, do Banhado e do Jaguari. O Decreto Federal 87.561, de 13 de setembro de 1982, declarou como áreas de proteção ambiental os mananciais, encostas, cumeadas e vales da vertente valeparaibana da Serra da Mantiqueira. As áreas de proteção ambiental compreendem 67,2% do território joseense e são instituídas pelo plano diretor por meio da Lei Complementar Municipal 306, de 17 de novembro de 2006. 2.1 Áreas Protegidas APA, APP 23 Figura 17. Macrozoneamento com Indicação de Áreas de Preservação Fonte:: PMSJC - 2016 Os limites no município de São José dos Campos abrangem parcialmente as bacias hidrográficas dos rios do Peixe e Buquira, as cabeceiras do Córrego Vidoca, do Ribeirão dos Putins e o entorno do reservatório do Jaguari. O Rio Paraíba do Sul resulta da confluência, próximo a Paraibuna, dos rios Paraibuna, cuja nascente é em Cunha, e Paraitinga, que nasce em Areias, ambos em São Paulo. A 1.800 metros de altitude, percorre 1.150 quilômetros até desaguar no Oceano Atlântico, no norte fluminense, na Praia de Atafona, em São João da Barra. Os principais usos da água na bacia são para abastecimento, diluição de esgotos, irrigação e geração de energia hidroelétrica. Em menor escala, também é utilizada para pesca, aquicultura, recreação e navegação. A captação de água para abastecimento corresponde a 64 mil litros por segundo (17 mil para abastecimento domiciliar da população residente na bacia, mais 47 mil para o 2.2 Margens de Rios, Córregos e Nascentes. 24 Fonte:: Estudo do Pinheirinho. Autora: Michele de Sá Vieira. Figura 18. Áreas de Cerrado. abastecimento da Região Metropolitana do Rio de Janeiro). Para uso industrial a captação é estimada em 14 mil l/s, e para uso agrícola 30 mil l/s. São José dos Campos é o maior município da bacia hidrográfica do Paraíba do Sul. O rio atravessa transversalmente o município e apresenta na margem esquerda afluentes com maior volume de água que os do lado direito. Entre os cursos da margem esquerda destacam-se os rios Jaguari e Buquira. Já os afluentes do lado oposto, se não apresentam grande volume de água, têm importância porque percorrem toda a malha urbana e constituem grande parte do sistema de drenagem do município. Os de maior destaque são os rios Comprido, Pararangaba e Alambari, além dos córregos Vidoca, Senhorinha e Cambuí. Dentro da rica rede hidrográfica com nascentes no município, que é importante fonte para o abaste cimento da população e da pecuária, destaca-se o Rio do Peixe, afluente do Rio Jaguari, que tem extensa bacia hidrográfica percorrendo parte da região norte do município. As águas deste último 25 contribuem para o reservatório do mesmo nome, essencial para regularizar a vazão do Rio Paraíba, produzir energia elétrica e também proporcionar lazer e favorecer o turismo na região 3. DINÂMICA URBANA Tabela 2. Dinâmica Urbana de São José dos Campos Fonte IBGE 2010 26 Espaço reservado para Imagem A renda da população está diretamente vinculada a empregabilidade. Há um desequilíbrio na renda familiar média das macrozonas, conforme mostra o gráfico. As macrozonas sul, leste,norte,sudeste e extremo norte possui renda média próximas, a macrozona centro possui renda familiar quase o dobro das outras macrozonas e a macrozona oeste possui renda familiar média bem superior do que as outras macrozonas. Essas diferenças reflete diretamente na configuração do tecido urbano, tipos de usos,parcelamento entre outras coisas que compõe um bairro. 3.1 Característica Socioeconômica Fonte: IBGE 2010 27 Gráfico 1. Dinâmica Urbana de São José dos Campos A macrozona sul, é composta por 11 zonas menores , e é a macrozona mais populosa dentre as outras macrozonas. Sua população se assemelha com as demais macrozonas, com uma ligeira acentuação nos jovens. Há grande oferta de emprego, principalmente nos setores de comércio , serviço e educação. Os comércios se desenvolve principalmente ao decorrer das avenidas, como avenida Andrômeda, avenida Cassiopeia e Avenida Perseu. Também há 29 linhas de ônibus disponíveis e elevado número de escolas infantis e escolas fundamentais, com vários estudantes. A região apresenta renda familiar média próximo aos bairros: Leste, norte, extremo norte e sudeste. 3.2 Característica Macrozona sul Tabela 3. Faixa etária de macrozona sul Fonte IBGE 2010 Tabela 4. Empregos na macrozona sul Fonte:Pesquisa OD em São José 2011 28 A macrozona oeste se caracteriza por uma faixa etária mais maduro, com menor número de habitantes. A oferta de empregos se concentra em comércio e serviço, tendo o maior índice de emprego dentre todas as macrozonas. A região também se destaca pela presença do ensino superior e escolas,sendo assim, possui elevada relação de matrícula por habitantes. Quando compara a renda familiar média a macrozona oeste se destaca, ficando bem acima das demais. 3.2.1 Característica da Macrozona oeste Tabela 5. Faixa etária na macrozona oeste Fonte:IBGE 2010 Tabela 6. Empregos na macrozona oeste Fonte: Pesquisa OD em São José 2011 29 O sistema de transporte é composto por seis modos diferentes: Automóvel, a pé, bicicleta, caminhão, motocicleta e o transporte coletivo. Em São José dos campos, há uma certa variação de acordo com a macrozonas em relação ao usos desses transportes, porém é predominante o uso do automóvel em relação ao município. Nas macrozonas de estudos, sul e oeste, predomina o uso do automóvel e pouco uso da motocicleta. A caminhadaé feita principalmente em locomoção dentro da mesma zona, não sendo frequentemente utilizada para locomoção de uma macrozona para outra. 4 Sistema de transporte 30 Tabela 7.Uso dos Sistemas de Transportes O modo de transporte via bicicleta é considerado um transporte não motorizado, e nos últimos anos o município de São José dos Campos divulgou o “ PlanMob” , que almeja facilitar e melhorar a qualidade de vidas dos usuários do transporte público e privado. Umas das alternativas , foi ampliar as ciclovias e ciclo fixas, ligando uma macrozona a outra,definindo as rotas pedonais, sendo assim mesclando, através do incentivo os usos dos transportes não motorizado. O gráfico mostra os picos de utilização das bicicletas ao decorrer do dia,com grandes amplitudes, mas utilizado mesmo a noite e de madrugada. Os seus usuários são predominantemente masculino , e as viagens se mostra mais rápida se comparado com o modo a pé. Na área de estudo há ciclovia e ciclo faixa com iluminação devida e sinalizadas, elas estão concentradas na macrozona sul, interligado com outras macrozonas , inclusive a oeste, conforme mostra a figura : 4.1 Bicicleta Gráfico: Fonte: Pesquisa OD em São José dos Campos 2011 31 Gráfico 2. Viagem de Bicicleta ao longo do dia. 32 Figura 19. Mapa Cicloviário de São José dos Campos. Fonte: PMSJC O automóvel é o transporte mais utilizado pelos joseenses, realizando 44% das viagens. A macrozona que mais utiliza esse meio é a oeste, e as viagens realizadas pelo automóvel se mostra mais rápido do que os outros meios na locomoção com destino a outras macrozonas. Nas macrozonas de estudo, há diferença entre o uso desse transporte, enquanto a zona oeste utiliza o automóvel tanto para a locomoção interna e externa, a zona sul é utiliza mais para a locomoção com destino outras macrozonas. O gráfico ao lado mostra os picos de uso ao decorrer do dia. Nota-se que esse meio de transporte tem três principais picos, sendo um no período da manhã, um no período do almoço e outro no período da tarde, nos horários para ir trabalhar estudar e horários de saídas, e a noite e madrugada se mostra menos procurado. 4.2 Automóvel Gráfico: Fonte:Pesquisa OD em São José dos Campos 2011 33 Gráfico 3. Viagens de Automóvel ao longo dia. Os considerados ônibus municipais , há pouco mais de 300 mil no município de São José dos Campos. Na macrozona oeste não há tanta linhas de ônibus ,com as principais linhas119, 125,311,313,319,320 e o alternativo32.Com polos de tráfego como Jardim Alvorada- Jardim indústrial, Jardim Aquárius- Jardim Colinas. Não há tanta procura por esse serviço pelas pessoas residente nesta zona, sendo apenas 6%. As linhas de ônibus se concentra na macrozona sul, com alguns pontos de tráfego como Bosque dos Eucaliptos- Quinta das flores, Satélite-Florada São José ,Parque Indústrial- Jardim Oriente. As principais linhas são : 119,237,300,306,311,314,319. Nota-se que há linhas que fazem a ligação da macrozona sul e a oeste como as linhas 119 , 237, 311 entre outros.As linhas mais frequentes são aquelas que tem como destino a macrozona centro. O gráfico ao lado mostra os picos de usos ao decorrer do dia. 4.3 Transporte coletivo Gráfico: Fonte: Pesquisa OD em São José dos Campos 2011 34 Gráfico 4. Viagens de transporte coletivo ao longo do dia. 35 Figura 20. Foto aérea. Pontos de ônibus na macrozona sul de São José dos Campos. O modo de transporte por caminhada representa 23,4% do modo de locomoção em São José dos Campos, sendo a terceira principal modo de deslocação. No extremo norte este modo é o mais expressivo com 47,8% , porém na macrozona centro e oeste são menos expressivos. A caminhada não possui boa acessibilidade para locomoção à outras macrozonas, com falta de calçamento e topografia irregular ao decorrer do município. Sendo assim, mais utilizadas para locomoção com origem e destino na mesma macrozona, na maioria com duração aproximada de 10 minutos por viagens. Através do gráfico ao lado, que mostra os horários de picos de caminhadas, é notório o principal pico ao meio dia , o período da manhã e da tarde se assemelha em sua prática, vai reduzindo ao anoitecer , e de madrugada é o período menos praticado. 4.4 Locomoção por Caminhada Fonte: Pesquisa OD em São José dos Campos 2011 36 Gráfico 5. Viagens a pé ao longo do dia. Jacareí teve seu crescimento em torno dos eixos ,inicialmente próximo da SP66 , posteriormente à rodovia Presidente Dutra. Ao decorrer dessa evolução populacional , a classe mais privilegiada ocuparam áreas altas em torno da cidade e mais tarde áreas várzea. Atualmente há aproximadamente 211mil habitantes no município, com maioria adultos. A renda familiar média mostra a menor porcentagem no mais que 5 salários mínimos e maior porcentagem em de 1 a 2 salários mínimos. 4.5 Jacareí Fonte: IBGE 2010 Fonte : IBGE 2010 37 Gráfico 6. Faixa etária. Gráfico 7. Renda familiar média Em Jacareí, assim como em São José dos Campos, o meio de transporte que se destaca, ficando bem acima dos outros é o automóvel. Em seguida vem a motocicleta e após a caminhada. O transporte coletivo não atende todas as regiões de Jacareí, sendo escasso em áreas com condomínios de alto padrão . 4.6 Transporte em Jacareí Fonte: IBGE 2010 38 Gráfico 7. Mobilidade de Jacareí. 39 A região tem como predominante a ocupação residencial ou mista, como indicado na Figura x, onde as manchas em amarelo indicam áreas residenciais mistas e na cor laranja as áreas de maior aglomeração de ocupações industriais e comerciais. 5 Uso do Solo Fonte: Google Earth Pro - Elaboração Própria. 40 Legenda Uso Predominante Residencial ou Misto. Uso Predominante Industrial e Comercial Figura 22. Identificação do Uso do Solo Existem creches, mas devido a grande demanda atualmente as creches com lotação limite, como pode ser visto na Figura x. A região possui diversos pontos de Lazer e Prática de Esportes. Existe apenas uma casa do idoso para atendimento de toda região. 5.1 Equipamentos Urbanos 41 42 Figura x. Localização de Escolas e Serviços de Saúde Públicos. Figura 23. Localização de Escolas e Serviços de Saúde 43 Figura x. Localização de Escolas e Serviços de Saúde Públicos. Figura 24. Localização de Equipamentos de Esporte, Cultura e Lazer CONCLUSÃO A área estudada situa-se na divisa de municípios entre São José dos Campos e Jacareí, o seu entorno com raio de 5KM engloba a macrozona sul e oeste de São José dos Campos e norte de Jacareí.Sua dinâmica urbana se deu através de um crescimento irregular, e desacelerou após a década de 80. Possui característica sócio- econômico com renda familiar média diferentes nas macrozonas e em Jacareí. A topografia , varia de 550 metros na planície aluvial do Rio paraíba do sul a 650 metros na antiga área do Pinheirinho. Ao longo da área estudada passa a bacia hidrográfica paraíba do sul com vários rios, o que torna a região rica em recursos hidrográficos. Também é uma característica o sistema viário e rodovias que permitem acessos para os municípios lindeiros, as principais rodovias são a rodovia presidente Dutra (BR116) e as rodovias Rio-São Paulo ( SP 50, SP060,SP066, SP070 e SP077) . Uso e ocupação do solo predominante do local é industrial e residencial, háhospitais e escolas em seu entorno, além de suportes físicos, como água, luz, gás, calçamento em algumas áreas e bueiros. Porém, não há manutenção e uso devido desses recursos, como bueiros quebrados e cheios de lixos, que prejudicam a drenagem da água pluvial. O calçamento não é acessível para todos, com desníveis e falta de rampas para utilizá-los. O sistema transporte em Jacareí é menos acessível se comparado ao de São José dos Campos, pois possui poucas linhas de ônibus em regiões restritas. Contrapartida, em São José há vários pontos de ônibus principalmente na macrozona sul, que tem destinos em vários pontos do municípios, com mais linhas à macrozona centro. Com base no diagnóstico realizado verificou-se as seguintes potencialidades e fragilidades da região, detalhadas na tabela 8. 44 45 Potencialidades: Localização: o terreno está localizado em uma área de divisa dos municípios de São José dos Campos e Jacareí. Abrangendo o Público que utilizará os serviços prestados no empreendimento proposto. Sistema Viário: Interliga os dois municípios. Acesso as principais rodovias como SP 66 que ao entrar em São José muda o nome para avenida Doutor João Batista de Souza soares e a avenida Leonor de Almeida. Essas duas vias dão acesso direto ao terreno e as duas vias possuem mobilidade para o ciclista. Confrontantes: Não possui construções vizinhas que causem sombreamento na área. Topografia: o terreno está elevado em referência a Rua. Vegetação: Possui significativa massa arbórea na Av. Leonor de Almeida, podendo ser utilizada com um partido para o paisagismo. Mobilidade: Possui Linha de Ônibus e Ciclovia cortando a Av. Leonor de Almeida, e ciclo faixa cortando Av. Doutor João Batista de Souza Soares. Água, Luz, Gás, Telefonia, Pavimentação. Lixo: Possui coleta de lixo comum e coleta seletiva. Existe linha de ônibus intermuncipal cortando a região. A região é bem servida de equipamentos de lazer. Fragilidades: Não possui calçada. Possui apenas um Ponto de ônibus no perímetro da Av. Leonor de Almeida. Possui vegetação e árvores de médio porte no interior do Terreno que poderão interferir na implantação. Ruídos: é uma área de tráfego rápido, com significativo volume de veículos, que causam ruído. 46 Fragilidades: Falta de Pontos de ônibus na região do limite de Jacareí. Nos dois municípios o veículo é o meio de transporte mais utilizado, prejudicando a mobilidade, criando zonas de tráfego intenso e aumentando índices de poluição atmosférica. Lixo: foi detectado no entorno terrenos com grande volume de lixo, entulho Bueiros danificados e cheios de lixos que dificultam a drenagem de água pelos mesmos. Terreno acidentado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Acesso em 07/09/2016 - http://www.sjc.sp.gov.br/media/667370/sjdados_2016.pdf - São José em Dados 2016 - SISTEMA DE TRANSPORTE DE BAIXA E MÉDIA CAPACIDADE COM A TECNOLOGIA BRT -PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO PDDI 2006 - Diagnóstico - ATLAS DA PESQUISA ORIGEM E DESTINO -Atlas das Condições de Vida em São José dos Campos -PREFEITURA MUNICIPAL DE JACAREÍ :SECRETARIA DE PLANEJAMENTO -Plano de Mobilidade Urbana de São José dos Campos – PlanMob SJC 47
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