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OXIGENOTERAPIA Andréa V. Moraes CONCEITO A oxigenoterapia consiste na administração de oxigênio numa concentração de pressão superior à encontrada na atmosfera para corrigir a hipoxemia. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Corrigir a hipoxemia aguda ou crônica; Manutenção da oxigenação tecidual adequada; Reduzir a carga de trabalho que a hipoxemia impõe no sistema cardiopulmonar; PRINCIPAIS CAUSAS DA HIPOXEMIA RESPIRATÓRIAS: Hipoventilação alveolar; Exposição a elevadas altitudes; Desequilíbrio da relação V/Q; Efeito shunt. PRINCIPAIS CAUSAS DA HIPOXEMIA CARDÍACAS: Hipovolemia; Choque circulatório; Problemas de ejeção cardíaca; Queda ou alteração química da hemoglobina. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Sistema respiratório: taquipnéia, dispneia, batimento de asa de nariz, retração intercostal. Sistema cardiovascular: taquicardia, hipertensão, parada cardíaca, hipotensão. Sistema neurológico: agitação, desorientação, cefaleia, confusão mental e coma. INDICAÇÕES Insuficiência respiratória (aguda ou crônica); Apneia obstrutiva do sono; Angina instável; Traumatismos graves; Redução da sobrecarga cardíaca. EFEITOS DELETÉRIOS Toxidade Tempo Quantidade TOXIDADE DO O2 O mecanismo de toxidade do O2 não é plenamente conhecido; Estudos mostram reações de radicais livres de oxigênio podem romper a membrana da célula, destruir suas funções e levar à morte celular. CONSEQUENCIAS DA HIPERÓXIA Atelectasia por absorção; Ressecamento de mucosas do sistema respiratório; Aumento do efeito shunt; Displasia broncopulmonar. DOSAGEM DE OXIGÊNIO Parâmetros de avaliação; PaO2: Quantidade de O2 dissolvida no plasma; SatO2: Quantidade de O2 transportada pela hemoglobina. ESCOLHA ADEQUADA DA FiO2 Dosado na V.M pelo controle de FiO2; Dosado pelo fluxômetro FiO2: 20+4 x (quantidade de litros no fluxômetro) Exemplo: FiO2: 20+4x 2l= 28% SISTEMA DE OXIGENOTERAPIA BAIXO FLUXO: Cânula nasal; Cateter nasal; SISTEMAS DE OXIGENOTERAPIA Máscara facial simples; Máscara com reservatório. SISTEMAS DE OXIGENOTERAPIA Máscara de traqueostomia. ALTO FLUXO: Tubo T Máscara de venturi; SISTEMAS DE OXIGENOTERAPIA Azul 24% 4 l/min Amarelo 8% 4/min Branco 31% 4 l/min Verde 35% 6 l/min Vermelho 40% 8 l/min Laranja 50% 12 l/min ALTO FLUXO: Ventilação não invasiva com pressão positiva por máscara. SISTEMAS CERCADOS: Tendas de oxigênio: 12-15 l/min FiO2 40-50% Capacete: 7 l/min FiO2 21% Incubadoras: 8-15 l/min FiO2 40-50% SISTEMAS DE OXIGENOTERAPIA SISTEMAS DE OXIGENOTERAPIA CUIDADOS COM O O2 Não administrá-lo sem o redutor de pressão e o fluxômetro; Controlar a quantidade de litros por minutos; Observar se a máscara ou cateter estão bem adaptados e em bom funcionamento; CUIDADOS COM O O2 Trocar diariamente a cânula, os umidificadores, o tubo e outros equipamentos expostos a umidade; Avaliar o funcionamento do aparelho constantemente observando o volume de água do umidificador e quantidade de litros por minuto. ASPIRAÇÃO ENDOTRAQUEAL CONCEITO “A aspiração é um procedimento utilizado em pacientes hipersecretivos, que se encontram com alguma alteração no mecanismo de tosse, e portanto não conseguem expelir essas secreções traqueobrônquicas” (RODRIGUES,2013). MECANISMOS DE DEFESA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO TIPOS DE ASPIRAÇÃO Sistema de aspiração aberto; Sistema de aspiração fechado. ASPIRAÇÃO POR SISTEMA FECHADO Capa flexível cateter instilação Conexão do paciente Botão de sucção VANTAGENS Redução da contaminação do ambiente; Manutenção dos parâmetros ventilatórios; Dispensa o uso de luvas; Utilização de uma sonda por 24 horas. ASPIRAÇÃO POR SISTEMA ABERTO Desconexão com o ventilador; Maior risco de contaminação; Perda dos parâmetros ventilatórios. ASPIRAÇÃO NASO E ORAFARÍNGEA Sequência do procedimento; Não necessita do uso de luvas estéreis. CONSIDERAÇÕES GERAIS Profundidade de inserção do cateter de aspiração; Duração do procedimento; Frequência das aspirações; Aplicação de solução salina. COMPLICAÇÕES Hipoxemia; Estimulação vagal; Atelectasias; Broncoespasmo; Aumento da PIC; Trauma de vias aéreas; Infecções. A aspiração deve ser vista como uma intervenção dolorosa e desconfortável para o paciente. Leur e Cols (2003) demonstram que 44 a 60% dos pacientes recordam da aspiração traqueal como uma experiência extremamente desagradável. REFERÊNCIAS ULTRA, Rogério Brito. Fisioterapia intensiva, 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura médica: Guanabara Koogan, 2009 RODRIGUES, Machado. Bases da fisioterapia respiratória: terapia intensiva e reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2013. Obrigada
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