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Ponte na Rodovia PE- 507 e Na BR-101/BA Docente: Lidia Discentes: Clégio Erick Willen Luis Ponte na Rodovia PE-507 Ponte da rodovia estadual PE-507 em Pernambuco, cujas fundações diretas foram comprometidas pela erosão após a ocorrência de uma cheia em 2005. Uma ponte rodoviária, em concreto armado, localizada sobre o riacho da ingazeira, na rodovia PE-507, km 52, trecho serrita/PE – moreilândia/PE, concebida em estrado superior com 40,00m de comprimento, dividido em 3 (três) vãos de 12,50m, 15,00m e 12,50 e largura total de 10,00m.http://www.jatobeton.com.br/projeto-10 Características da Ponte • A superestrutura é constituída por tabuleiro de concreto armado convencional (vigas, lajes e transversinas) http://www.rakse.com.br/wp-content/uploads/2016/01/Pilar-de-concreto-Rakse.jpg http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAAghXcAE-2.jpg A mesoestrutura e infraestrutura são compostas por pilares com seção octogonal, sapatas isoladas de concreto armado assentes sobre blocos corridos de concreto ciclópico e encontros de concreto ciclópico nas extremidades. O concreto ciclópico é o concreto convencional (cimento, água, areia e brita) com adição de grandes pedras: pedras-de-mão, matacão e entre outros. http://www.ecivilnet.com/dicionario/images/concreto-ciclopico.jpg Descrição do problema • A intensidade da força de arrasto, associada às características erodíveis do solo, retiraram parte da camada superficial sob os blocos e quase causaram o desabamento da ponte h ttp ://w w w .jato b eto n .com .b r/p rojeto -10 Fuga de material sob as fundações, causando risco de ruptura da obra. h ttp ://w w w .jato b eto n .co m .b r/p rojeto -10 Fuga de material sob as fundações, causando risco de ruptura da obra http://www.jatobeton.com.br/projeto-10 http://www.jatobeton.com.br/projeto-10 Ruptura do bloco http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6389/1/21113271.pdf Ruptura do encontro causada por infiltração de água no aterro e pela erosão na fundação http://www.jatobeton.com.br/projeto-10 Solução adotada • Para evitar a ruptura total da ponte, foram adotadas ações imediatas. • foi providenciado o escoramento do tabuleiro, de modo a reduzir substancialmente as cargas nos pilares • Enquanto eram realizadas as sondagens geotécnicas e elaborado o projeto de reforço. h ttp ://rep o sito rio .u niceu b.b r/b itstream /235/6389/1/21113271.p d f h ttp ://w w w .jato b eto n .co m .b r/p rojeto -10 • Com base no resultado das sondagens foi adotado para as fundações dos pilares o reforço com estacas raiz 310mm e comprimento de 12m, sendo 4 estacas por pilar http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6389/1/21113271.pdf Estaca Raiz • É uma estaca argamassada "in loco". Caracteriza-se principalmente por ser uma estaca executada com o emprego de revestimento, que permite atingir grandes comprimentos, em rocha ou em solo. h ttp ://w w w .geo fix.co m .b r/se rvico -estaca-raiz.p h p Consolidação da base da sapata com argamassa projetada Furos nas sapatas para cravação das estacas h tt p :/ /r ep o si to ri o .u ni ce u b. b r/ b it st re am / 23 5/ 63 89 /1 /2 1 1 1 3 2 7 1 .p d f h tt p :/ /r ep o si to ri o .u ni ce u b. b r/ b it st re am / 23 5/ 63 89 /1 /2 1 1 1 3 2 7 1 .p d f Reforço dos pilares e cravação das estacas h ttp ://w w w .jato b eto n .co m .b r/p rojeto -10 h tt p :/ /r ep o si to ri o .u ni ce u b. b r/ b it st re am / 2 35 /6 38 9/ 1/ 2 1 1 1 3 2 7 1 .p d f http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6389/1/21113271.pdf Conclusão • A fundação utilizado no projeto inicial não é adequado à construção de pontes. • mesmo havendo capacidade de suporte das forças, o movimento da água do rio atua próximo à área de transferência de cargas da estrutura ao solo, sendo grande o risco de interferência por erosão e pelo rebaixamento do leito do rio, como aconteceu . • O volume de concreto utilizado na fundação também interfere no movimento da água do rio, assim alterando as condições ambientais do local. • A solução adotada transferiu a área de atuação das cargas, transformando a fundação superficial existente em uma fundação profunda por meio de estacas raiz. Ponte na BR-101 sobre o rio Pojuca/BA • Especificações: 81 metros de extensão. Dois vãos, um de 22 metros e o outro de 30 metros. Fundações em estacas e, construída na década de 70. • Exigência: necessitava ser recuperada e reforçada para suportar cargas de móveis do Trem tipo classe 45 (projetada para suportar Trem tipo 36). Ponte na BR-101 sobre o rio Pojuca/BA • Problema: alta erosão no leito do rio fez com que as estacas ficassem expostas, diminuindo a resistência da fundação. Ponte na BR-101 sobre o rio Pojuca/BA • Solução: perda total das estacas, criação das nova. Segundo o estudo de caso, foram adotadas estacas raiz 410mm, (sendo 8 estacas para cada pilar). Agregação (solidarização) do bloco que estava no local com um novo bloco através da aplicação de protensão com barras Dywidag, além de utilizar conectores metálicos e aplicada pintura de aderência ao longo de todas as superfícies de ligação entre os dois concretos. Ponte na BR-101 sobre o rio Pojuca/BA Ponte na BR-101 sobre o rio Pojuca/BA • Protensão com barras Dywidag • http://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-concreto- ciclopico.html • http://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/6389/1/21113271.pdf • http://www.eumed.net/cursecon/ecolat/br/14/patologias- fundazoes.html • http://speranzaengenharia.ning.com/page/patologias-das-edificacoes • http://blogpraconstruir.com.br/etapas-da-construcao/sapata-isolada/ • http://vitorioemelo.com.br/publicacoes/Reforco_Fundacoes_Pontes_ Viadutos_Casos_Reais.pdf • http://www.geofix.com.br/servico-estaca-raiz.php
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