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1 1 Estruturas em situação de incêndio 2a parte Prof. Dr. Alex Sander C. de Souza Outubro/2005 2 Conteúdo Verificação de Ligações em situação de incêndio Estruturas mistas em situação de incêndio Verificação de estruturas em perfis formados a frio em situação de incêndio Comentários sobre estruturas de concreto em incêndio Verificação da segurança pelo método da avaliação de risco 2 3 Ligações em incêndio Cenário do incêndio Resposta da estruturaTransferência de Calor na estrutura Projeto de ligações em temperatura elevada Estágios do projeto em incêndio Resistência ao colapso R(t) mim 4 Influência da temperatura sobre a estrutura Degradação das propriedades dos materiais Alongamento/encurtamento dos elementos Ligações em incêndio Exposta a diferentes esforços em função da temp. do compartimento Localizadas em áreas mais frias Menores temperaturas devido a maior concentração de massa Ligações em incêndio 3 5 Ligações em incêndio Devem ser dimensionadas para solicitações de incêndio Verificação dispensada – envolvida por material de proteção com espessura igual ao da estrutura Proteção dos parafusos pode ser reduzida 6 Ligações em incêndio Distribuição de temperaturas na ligação hhk 720°C 664°C 425°C 460°C 300 IPE 360 4 7 Ligações em incêndio Ligações: Método das componentes c gie d ef gi d f h c φ M z h Resistência em altas temperaturas Rigidez em alta temperatura ,yi, FkF i,20°C= θθ ,E KkK = θ i,20°Ci,θ i,20°Cy,i, MkM θθ = 8 Ligações em incêndio Ligações: curva momento-rotação φ φ , mrad M, kNm 20 ºC 500ºC 100ºC 50 0 200 10040 60 80 600ºC 700ºC 800ºC M 5 9 Ligações em incêndio Propriedade dos materiais nas ligações 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000 1100 1200 Mód. Elasticidade aço Resistência aço ky,θ kE,θ Resistência solda kw,θ Resistência parafuso k b,θ k i. θFator de redução Temperatura, °C 10 Ligações em incêndio Ligações parafusadas Cisalhamento 6 11 Ligações em incêndio Ligações soldadas Solda de entalhe • Temperatura máxima 7000C •Força resistente igual a resistência da parte mais fraca da conexão Solda de filete 12 Estruturas mistas em incêndio Estruturas mistas: Dois materiais trabalhando solidariamente em um mesmo elemento estrutural para resistir a ações externas com maior eficiência. Elementos mistos aço-concreto Perfis de aço trabalhando em conjunto com concreto estrutural para resistir a esforços em lajes, vigas e pilares mistos. 7 13 Estruturas mistas em incêndio Principais elementos mistos • Vigas: • Lajes: • Pilares: 14 Estruturas mistas em incêndio Principais elementos mistos Laje alveolar Viga de aço Pilar de aço 8 15 Estruturas mistas em incêndio Principais elementos mistos Pilar de aço Laje alveolar Viga de aço Ligação mista 16 Estruturas mistas em incêndio • Vantagens ÎRedução de material e cargas nas fundações ÎMaiores vãos ÎRedução da altura das vigas de aço ÎRedução no tempo de execução ÎRedução ou eliminação de escoramentos ÎRedução de formas e armaduras Î Redução das proteções contra incêndio e corrosão 9 17 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Limitações aplicações: • Vigas tipos I • Vigas biapoiadas ou contínuas • Treliças somente biapoiadas 18 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Aquecimento da seção em elementos internos Massividade Mesa inferior: Mesa superior com laje maciça: Mesa superior com laje mista: 10 19 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Aquecimento da seção em elementos internos Temperatura da alma igual a temperatura da mesa inferior 20 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Aquecimento da laje Varia com a altura Modelo de faixas 11 21 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Aquecimento da laje Temperatura uniforme Simplificação Para laje maciça igual a espessura da laje 22 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Conector de cisalhamento Esmagamento do concreto Ruptura do conector 25,1 EfA5,0 q cckcsRd = 25,1 fAq ucsRd = Temp. Ambiente Esmagamento do concreto Ruptura do conector 25,1 EKfKA5,0 q ,c,Eck,ccsRd,fi θθθ= 25,1 fKA q u,ycsRd,fi θ= Em incêndio 40% da temp. da mesa superior 80% da temp. da mesa superior 12 23 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na laje θ θ θ 24 Estruturas mistas em incêndio θ θ θ ( ) a,fiyn,fi AfQ ≥ ( ) a,fiycck,c AfbtfK85,0 ≥θ • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na laje ( ) ( ) ( )[ ] yfsfss,ywfifii,ya,fiy ftbKhttbKAf θθ ++= ( ) a,fiyfi AfT = bafK85,0C ck,cfi θ= ( ) bfK85,0 fAf a ck,c a,iy θ = ( ) ( ) ( ) −+++ −−+++ +−++= θθ 2 atthtbfK 2 ahththt 2 atthdtbfKM fscffsfsyi,ycffswficffifiyi,yn,fi 13 25 Estruturas mistas em incêndio cck,cfi btfK85,0C θ= • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na viga fin,fi CQ ≥ ( ) a,fiycck,c AfbtfK85,0 ≤θ ( ) ( ) ( )[ ] yfsfss,ywfifii,ya,fiy ftbKhttbKAf θθ ++= A linha neutra pode cair na mesa superior ou na alma 26 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na viga θ θ θ θ linha neutra na mesa superior 14 27 Estruturas mistas em incêndio ( ) ( ) ( ) −++ −−+ −++ −+= θθ pfswpfififiyi,y 2 pfs 2 p fsys,y c fpfin,fi y2 hthty 2 tdtbfK 2 yty bfK 2 yhyCM • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na viga ( ) yfss,y fia,fiy p fbK2 CAf y θ −= ( ) ( ) ywfifii,yyfsfss,yfi fhttbKftbKC +>+ θθ linha neutra na mesa superior θ θ θ θ 28 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na viga θ θ θ θ linha neutra na alma 15 29 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação completa e linha neutra na viga θ θ θ θ linha neutra na alma ( ) ( ) ( ) +−+−+ −−+ −+ −+= θθ 2 tyhty ty 2 tdtbfK 2 tytbfK 2 yhyCM 2 fsp 2 fsp wp fi fifiyi,y fs pfsfsys,y c fpfin,fi ( )[ ] ywi,y fiyfsfss,ywfswfifii,y p ftK2 CftbKtt2httbK y θ θθ −−++= ( ) ( ) ywfifii,yyfsfss,yfi fhttbKftbKC +<+ θθ 30 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação parcial θ θ θ θ 16 31 Estruturas mistas em incêndio θ θ θ θ ayc = ( ) ( ) ( ) +−+−+ −−+ −+ −+= θθ 2 tyhty ty 2 tdtbfK 2 tytbfK 2 yhyCM 2 fsp 2 fsp wp fi fifiyi,y fs pfsfsys,y c fpfin,fi • Dimensionamento de vigas mistas Momento resistente interação parcial( ) a,fiyn,fi AfQ < cck,cfi btfK85,0Q θ<( ) ( ) ( )[ ] yfsfss,ywfifii,ya,fiy ftbKhttbKAf θθ ++= n,fifiQC = A linha neutra da seção mista sempre estará na viga de aço Logo pode se usar as mesmas expressões anteriores para Mn com: ( ) ( ) ( ) −++ −−+ −++ −+= θθ pfswpfififiyi,y 2 pfs 2 p fsys,y c fpfin,fi y2 hthty 2 tdtbfK 2 yty bfK 2 yhyCM LNP na alma LNP na mesa 32 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos 17 33 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método tabular Hipótese básicas • Incêndio limitado a um andar • Temperatura uniforme ao longo do comprimento • Condições de contorno invariáveis com a temperatura • Esforços nos apoios invariáveis com a temperatura • Considerada deformações devido aos gradientes térmicos • Altura máx do pilar igual a 30 x a maior dimensão da seção 34 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método tabular: Pilares revestidos Armadura mín. 4θ 12,5mm 18 35 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Concreto usado somente como isolamento térmico Método tabular: Pilares revestidos Concreto somente entre as mesas 36 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método tabular: Pilares parcialmente revestidos d d,fi fi R R=η 19 37 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método tabular: Pilares preenchidos d d,fi fi R R=η •fymax.=250MPa •Espessura do tubo < 1,25b (ou 1,25d) •Desconsidera taxas de armadura maiores que 3% •Resistência do concreto em temp. ambiente 38 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Disposições construtivas Nos pilares mistos parcialmente revestidos com concreto • o concreto entre as mesas do perfil de aço deve ser ligado à alma por meio de estribos soldados na alma do perfil ou penetrando na alma através de furos e abraçando as barras da armadura longitudinal posicionadas de ambos os lados da alma ou por meio de estribos e conectores de cisalhamento pino com cabeça soldados na alma do perfil de aço. • o espaçamento entre os estribos ao longo do comprimento do pilar não pode exceder 500 mm, devendo-se também atender as prescrições da NBR 6118; 20 39 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Disposições construtivas Nos pilares mistos parcialmente revestidos com concreto 40 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Disposições construtivas Nos pilares mistos preenchidos com concreto: • não deve ser colocado nenhum elemento adicional para união entre o perfil de aço e o concreto do pilar na altura delimitada pela ligação da viga; • a armadura longitudinal do concreto, caso exista, deve ser mantida em sua posição por meio de estribos e espaçadores; • o espaçamento dos estribos ao longo do comprimento do pilar não poderá exceder 15 vezes o menor diâmetro das barras da armadura longitudinal do concreto; 21 41 Estruturas mistas em incêndio ( ) ( ) ( )∑∑∑ θθθθθθ ++= m max,,c,c k max,,s,s i max,,a,aRd,fi fAfAfAN ( ) 2 ,fl eff,fi 2 cr,fi EI N θ π= l • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico Rd,pl,fifiRd,fi NN χ= χ é o fator de redução associado à flambagem, determinado por curvas de flambagem – λο;θ x χfi (as mesmas para barras de aço – curva c) cr,fi Rd,pl,fi ,o N N=λ θ ( ) ( ) ( ) ( )∑∑∑ θθθ θθθ ϕ+ϕ+ϕ= m c,c k s,s i a,aeff,fi IEIEAEEI ,c,s,a Perfil de aço armadura concreto Perfil de aço armadura concreto 42 Estruturas mistas em incêndio ( ) ( ) ( ) ( )∑∑∑ θθθ θθθ ϕ+ϕ+ϕ= m c,c k s,s i a,aeff,fi IEIEAEEI ,c,s,a • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico Rigidez efetiva O coeficiente de redução �i,θ que depende dos efeitos das tensões térmicas, 22 43 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Seção dividida em 4 componentes: • Mesas do perfil • Alma do perfil • Armadura •Concreto entre mesas e alma A resistência da seção (plastificação) é a soma da resistência de cada componente 44 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Mesa do perfil de aço •t é o tempo requerido de resistência ao fogo; •u = 2 (dc + bc ) •V = dcbc , em metro quadrado; •θo,t é a temperatura inicial •kt é um coeficiente empírico Temperatura nas mesas Normal de plastificação e rigidez 23 45 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Alma do perfil de aço Parte da alma que deve ser desprezada Resistência ao escoamento Normal de plastificação e rigidez 46 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Concreto entre as mesas Camada de concreto desprezada Temperatura no concreto TRRF 24 47 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Concreto entre as mesas Normal de plastificação e rigidez 48 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Armaduras Fator de redução da resistência do aço Kys,θ Usm – média geométrica entre u1 e u2 Para (u1-u2)<10 Para (u1-u2)>10 25 49 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Armaduras Fator de redução do módulo de elasticidade do aço KEs,θ 50 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Armaduras Normal de plastificação e rigidez 26 51 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Armaduras Normal de plastificação e rigidez 52 Estruturas mistas em incêndio • Dimensionamento de pilares mistos Método analítico: Parcialmente revestidos Normal de plastificação e rigidez para a seção mista mesas alma concreto armadura ( ) 2 ,fl eff,fi 2 cr,fi EI N θ π= lRd,pl,fifiRd,fi NN χ= cr,fi Rd,pl,fi ,o N N=λ θχ - curva c 27 53 Perfis formados a frio em incêndio Comentários gerais Perfis com espessuras reduzidas alta massividade Dificuldade de proteção térmica (tinta intumescente seria o mais indicado) Verificação não coberta pela NBR 14323 Grande utilização Poucas pesquisa sobre verificação em incêndio Necessidade de verificação 54 Perfis formados a frio em incêndio Comparação formados a frio x laminados 28 55 Perfis formados a frio em incêndio Comparação formados a frio x laminados 56 Perfis formados a frio em incêndio propriedades mecânicas do aço do perfil Eurocode 3 – perfis classe 4 29 57 Perfis formados a frio em incêndio propriedades mecânicas do aço do perfil Fatores de redução para resistência e módulo de elasticidade 58 Perfis formados a frio em incêndio propriedades mecânicas do aço do perfil Fator de redução único – correspondente a KE,θ 30 59 Perfis formados a frio em incêndio Barras a tração Barras comprimidas Estado limite de ruptura da seção efetiva não se aplica 60 Perfis formados a frio em incêndio Barras submetidas a flexão Inicio de plastificação Flambagem lateral com torção FLT 31 61 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER Engenheiro suíço (1965) Método introduzido pelas companhias de seguro Adotadoposteriormente pelo Corpo de Bombeiros suíço (1968) Incorporado em normas européias Permitido pela norma brasileira e CB-São Paulo 62 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER A segurança da edificação é verificada por um fator global determinado para cada compartimento em função das características e ocupação da edificação e das mediadas de prevenção e combate existentes. 32 63 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γ Fator de segurança global Segurança garantida se: 1fi ≥γ 64 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global N – medidas de proteção existentes 54321 NNNNNN ××××= N1 – Existência de extintores portáteis 33 65 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global N – medidas de proteção existentes N2 – Existência de hidrantes internos 66 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global N – medidas de proteção existentes N3 – confiabilidade do abastecimento de água 34 67 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global N – medidas de proteção existentes N4 – Existência de hidrantes externos 68 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global N – medidas de proteção existentes N5 – Existência de brigada de incêndio 35 69 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global S – medidas de proteção especiais existentes S1 – modo de detecção de fogo 654321 SSSSSSS ×××××= 70 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global S – medidas de proteção especiais existentes S2– modo de transmissão de alarme 36 71 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global S – medidas de proteção especiais existentes S3 – Qualidade do corpo-de-bombeiro local 72 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global S – medidas de proteção especiais existentes S4– Tempo de resposta do CB 37 73 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global S – medidas de proteção especiais existentes S5 – Tipo de equipamento de extinção 74 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global S – medidas de proteção especiais existentes S6 – Tipo de equipamento de exaustão 38 75 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global E – medidas construtivas para proteção da estrutura 4321 EEEEE ×××= E1 – Resistência ao fogo das estruturas 76 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global E – medidas construtivas para proteção da estrutura E2 – Resistência ao fogo das fachadas 39 77 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global E – medidas construtivas para proteção da estrutura E3 – Resistência ao fogo das vedações horizontais 78 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global E – medidas construtivas para proteção da estrutura E4 – Dimensões das células corta-fogo 40 79 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio q – carga de incêndio do mobiliário c – poder de combustão da carga de incêndio f – esfumaçamento da carga de incêndio k – toxicidade da carga de incêndio i –carga de incêndio imobiliária h – cota do andar a – área do compartimento ahikfcqR ××××××= 80 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio ahikfcqR ××××××= 41 81 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio ahikfcqR ××××××= 82 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio ahikfcqR ××××××= 42 83 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio ahikfcqR ××××××= Edifícios térreos 84 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio ahikfcqR ××××××= Edifícios de múltiplos andares 43 85 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global R – Fator risco de incêndio ahikfcqR ××××××= 86 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER 44 87 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global A – Risco de ativação do incêndio em função do uso 88 Método da avaliação de Riscos MÉTODO DE GRETENER MAR ESN3,1fi ×× ××=γFator de segurança global M – Mobilidade dos usuários da edificação 45 89 Estruturas de concreto em incêndio Características principais Incombustibilidade Baixa condutividade térmica Não exala gases tóxicos Elementos com baixa massividade(maior massa e volume) 90 Estruturas de concreto em incêndio Comportamento do material/estrutura Redução da resistência e modulo de elasticidade Perda de rigidez da estrutura Heterogeneidade – degradação polifásica Características da pasta podem antecipar a ruína Teor de umidade Uso de certos aditivos Concretos de alto desempenho podem antecipar a degradação da estruturas Peça com menores dimensões Pipocamentos e lascamentos mais freqüentes 46 91 Estruturas de concreto em incêndio Verificação Baseado em parâmetros de dosagem do concreto e parâmetros geométricos dos elementos estruturais Micro-estrutura polifásica com comportamentos distintos 92 Estruturas de concreto em incêndio Efeito da ação térmica nos componentes do concreto Pasta Evaporação da água livre (temperatura chega aos 1000C) Desidratação os silicatos de cálcio hidratados, (responsáveis pela maior parte da resistência do concreto) 710 °C, os silicatos estão completamente extintos. “spalling” explosivos podem ser observados no primeiros 30 minutos do incêndio devido a pressão vapor no interior da pasta (fator água/cimento e permeabilidade) 47 93 Estruturas de concreto em incêndio Efeito da ação térmica nos componentes do concreto Agregados • Sofrem expansões que,podem ser destrutivas para o concreto • Os concretos compostos por agregados ricos em sílica (granitos, arenitos, gnaisses e alguns xistos) sofrem “pop outs” (pipocamentos), que são “spalling” de pequenas proporções. • Nos concretos compostos por agregados calcáreos, o dióxido de carbono é liberado dos agregados retardando a elevação da temperatura, mas aumentando a fissuração na fase de resfriamento 94 Estruturas de concreto em incêndio Efeito da ação térmica nos componentes do concreto Variação da resistência do concreto em função do agregado 48 95 Estruturas de concreto em incêndio Efeito da ação térmica nos componentes do concreto Armaduras •Perde resistência e rigidez •Contribui para um maior aquecimento localizado •Perda de aderência aço – concreto a partir do 1000C•Perda completa de aderência aos 6000C •Altas temperaturas podem reverter os efeitos do encruamento do aço (temperatura acima de 6000C). Aço CA-50B pode transforma-se em um CA-25A 96 Estruturas de concreto em incêndio Fatores que influenciam o dimensionamento Taxa de carregamento Temperatura no interior do concreto Temperatura da armadura Propriedades térmicas dos materiais Objetivo impedir que a armadura atinga temperaturas superiores a 500oc Valores mínimos das seções em função do TRRF 49 97 Estruturas de concreto em incêndio Métodos de dimensionamento Tabular Simplificados Hertz Método dos 5000C Seções reduzidas em função da temperatura 98 Estruturas de concreto em incêndio Dimensionamento: método tabular Dimensões mínimas de lajes 50 99 Estruturas de concreto em incêndio Dimensionamento: método tabular Dimensões mínimas vigas contínuas CA e CP 100 Estruturas de concreto em incêndio Dimensionamento: métodos simplificados 1. Determinar a distribuição de temperatura na seção transversal do elemento de concreto, em função do TRRF 2. Reduzir a seção transversal, correspondente à região periférica formada pelo material calcinado nas camadas superficiais da peça 3. Determinar a temperatura das barras da armadura; 4. Determinar a redução das características mecânicas do aço 5. Estimar a resistência da peça com as propriedades mecânicas reduzidas, 6. Comparar o valor de cálculo do esforço resistente em temperatura elevada ao valor de cálculo do esforço atuante em situação excepcional. 51 101 Estruturas de concreto em incêndio Dimensionamento: métodos simplificados Norma para dimensionamento de estruturas de concreto em situação de incêndio em elaboração 102 Estruturas de concreto em incêndio Dimensionamento: métodos simplificados Estudo de caso Galpão de concreto pré-moldado com Rakcs metálicos em Ribeirão Preto 52 103 Características do edifício Dimensões em planta de 15 X 45 m e altura de 6m. Pilares: Pré-moldados de seção (25 x 45) cm com tubo interno de PVC para águas pluviais (diâmetro de 100mm)- distância entre os pilares de 5m; Vigas longitudinais: seção transversal (20 x 30) cm também em concreto pré-moldado, nas alturas de 3m (intermediária) e 6m (respaldo); Terças: Também de concreto pré-moldado com seção transversal (10 x 30) cm; Viga Vierendel: Pré-moldada, com altura variável ao longo do vão de 15 metros (altura máxima de 110 cm), vide Figura 5; Racks metálicos: Perfis metálicos com espessura de 3mm, para o suporte do estoque; Cobertura: Constituída por telha de fibrocimento CANALETE 90; Fechamento da edificação: Constituído por blocos de concreto de 14 x 19 x 39cm sem revestimento Mezanino: laje pré-moldada treliça com blocos de concreto (altura da treliça de 12 cm e capa de concreto de 4 cm) 104 Características do edifício 53 105 Características do incêndio Uso da edifício – deposito de flores artificiais (estocado em Racks metálicos distribuídos em toda área do galpão) Na ocasião do incêndio – 40t de papel e plásticos Duração do incêndio de aproximadamente 3h 80 MJ/m3Armação metálica 500 MJ/m2Papel 300 MJ/m2Flores artificiais Carga de incêndio qfiTipo de material 106 TRRF para a edificação TRRF=60min 54 107 Temperatura dos elementos estruturais ( )1t8log345 100,gg +=θ−θ Com: TRRF =60 min C945o=θ Temperatura dos Racks Incêndio padrão Pela análise da situação da estrutura as temperaturas parecem ter sido inferiores Uma analise cristalográfica do aço poderia determinar as temperaturas as quais o material foi submetido (microscopia eletrônica de varredura) 108 Temperatura dos elementos estruturais Coeficientes de redução das propriedades do aço th c F aa a ∆′ρ=θ∆ Rakc sem proteção térmica ∆θa = 944,26º C. Ky,θ = 0,05 KE, θ = 0,05625. fy, θ = 0,05*250 = 12,5 MPa Es,θ = 0,05625*205000 = 11531,25 MPa. 55 109 Conseqüência do incêndio Destruição total dos Racks metálicos Pilares – sem avarias significativas (tubo de pvc intacto) Vigas – perda de cobrimento na face inferior (facilmente recuperável após uma prova de carga) Terça - torção e empenamento devido a queda de telhas (foram substituídas por terças de aço) Telhas – Totalmente perdidas pelo fogo e pela queda 110 Conseqüência do incêndio Laje do mezanino – boa resistência ao fogo, pequenas perdas no recobrimento. Sobrecarga de telhas e terças aumentaram as flechas Alvenarias – calcinadas completamente (blocos estouraram). Menores danos nas alvenarias revestidas. Como ficam as alvenarias estruturais? Piso – totalmente comprometido 56 111 Conseqüência do incêndio 112 Conseqüência do incêndio 57 113 Recuperação
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