Acumulação de Capital - Economia Política - Questionário

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Estudo dirigido Acumulação de Capital 2º estágio Economia política
1) Como poderíamos explicar a acumulação de capital?
Parte do excedente na perspectiva de um novo capital. A acumulação de capital é um processo oriundo do excedente econômico que se converte num outro capital, a acumulação só existe necessariamente se houver excedente. Quando iniciamos os estudos acerca de acumulação, verificamos dois mecanismos o do crescimento e o da crise do sistema capitalista. Para ocorrer, portanto acumulação deve-se produzir mais o que consumir.
2) Eficiência marginal do capital
A eficiência diz respeito ao cálculo de rendimento para saber se o investimento realmente vale a pena, se vai dar certo, se vai ter rendimento. Para fazer essa averiguação tem que existir um excedente econômico e é uma motivação individual do sujeito. OU SEJA, eficiência é aquilo que almejamos agregado ao que já tem. É uma ação individual e subjetiva. Essa eficiência tem duas maneiras = poupar ou investir.
3) Significado de juro. Exemplo.
Juro é o resultado de um empréstimo em dinheiro que pode se destinar ao consumo ou a aplicação de fatores de produção. As taxas de juros variam de acordo com o risco que o empréstimo representa, juros altos- riscos altos, redução do crescimento econômico, momento não propicio para investimento, pouca disponibilidade de emprego; juros baixos- riscos baixos, crescimento econômico, momento propicio para investimento e disponibilidade de emprego.
O capital emprestado tem duas finalidades, o consumo dos bens de serviço e dos bens de consumo; e o investimento nos bens de produção. Exemplo: comerciante que está em dificuldade.
4) Como a taxa de juros influencia o investimento?
Quando as taxas de juros estão elevadas o investimento econômico não é propicio, tendo em vista que a eficiência marginal do capital é inferior aos juros, isso implica dizer que o investimento não vale a pena, que rendimento será menor do que os gastos do investimento.
5) Lei dos rendimentos decrescentes
Funciona como sinalizador de alerta para o processo de acumulação de capital, adverte que não adianta continuar aumentando a capacidade produtiva, que a insistência disso irá provocar um rendimento negativo, um declínio. Podemos dizer ainda que a lei dos rendimentos decrescentes é quando aumenta, insere um recurso variável num recurso fixo, constante a produção vai ter proporções menores.
Exemplo: adicionar empregados numa empresa em que a disponibilidade de equipamentos é constante. // Fábrica da coca-cola.
6) Relação da eficiência marginal com a lei dos rendimentos decrescentes
A relação da eficiência busca a eficiência da capacidade produtiva como resultado, e a lei dos rendimentos serve como um sinal de alerta para que seja cessado a expansão da capacidade produtiva.
7) Alcançar o equilíbrio na visão de Keynes
Keynes diz que o ponto de equilíbrio é indeterminável a princípio, que não se pode postular que o equilíbrio numa sociedade capitalista se dar ao nível de pleno emprego. Contudo, ele afirma que uma política econômica adequada possa gerar equilíbrio. Cabe pois ao Governo a incumbência de aumentar as taxas de juros na tentativa de inibir, de controlar o consumo e de reduzir as taxas de investimento aumentando com isso a capacidade produtiva.
8) Pleno emprego para Keynes
Se dá quando toda a sociedade economicamente ativa está ocupada, ou seja, inserida na atividade econômica, bem como quando os fatores de produção, Terra e Capital- máquinas/equipamentos são utilizados plenamente.
9) Importância da concorrência para Marx na acumulação
Segundo Marx, o sistema capitalista em sua essência já é concorrente, busca incessante em ficar mais em cima que o outro. A concorrência do capitalismo promove a competição que também é uma característica marcante desse sistema, deve-se desenvolver mecanismo para superar a concorrente e para a exploração do trabalho- mais valia-, é o que gera a acumulação do capitalista.
10) Exército de reserva. Exemplo.
O exército social/industrial de reserva corresponde aos desempregados. Para Marx a acumulação de capital se dá através do exército de reserva em virtude da exploração, da mais valia. As tecnologias são um dos mecanismos que favorece o aumento desse exército-concorrência. Exemplo: fila de pessoas para entregar currículos; pessoas que trabalham fazendo bicos; pedido de aumento (falta de educação) do salário do professor.
11) Frase de Marx análoga ao conceito de Keynes de eficiência marginal do capital. Cite e comente.
“O estimulo a acumular é sufocado quando as perspectivas de lucro futuro vão sendo cada vez menor”. Por meio dessa frase é possível inserir que para Marx quando há uma queda no rendimento o incentivo a acumulação consequentemente também decái. Exemplo: a grade falta de pedreiro durante a grande demanda da construção civil (2011).
12) Crise para os marginalistas e para os marxistas
Para ambas a ideia de crise existe, mas abordam de maneiras diferentes.
Para os marginalistas a crise é um processo cíclico, faz parte da realidade do sistema capitalista, o Estado é o meio para vencer a crise- visão positiva.
Para os marxistas encaram a crise como o próprio sistema capitalista (DNA), o capitalismo estaria fadado ao fim, para eles o Estados é um meio de exploração, um aliado da burguesia.
13) Desemprego tecnológico. Exemplo.
Substituição do homem pela máquina; a tecnologia exige do sujeito o conhecimento tecnológico. Onde também existem pessoas querendo tal emprego, mas existe a falta de capacidade tecnológica. 
Exemplo: operador de grua; cabelereiro com técnicas de mechas, luzes.
14) Importância do Estado no processo de acumulação. Visão marxista e marginalista.
As duas escolas aceitam que o Estado tem um papel na acumulação, mas divergem.
Para os marginalistas o Estado cria mecanismos para que a acumulação aconteça. Estado como aliado, benéfico; todos acumulam mas em quantidade diferente- visão positiva.
E para os marxista o Estado é tido como um aliado da burguesia, auxilia o processo de exploração- visão negativa.