AULA 2 MAQUIAVEL

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AULA de ciência política: MAQUIAVEL–Niccolò di Bernardo Machiavelli 
udf –direito
-pós-Dr.Fábio Liborio.
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FF
MAQUIAVEL (1459-1527).
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OBRAS PRINCIPAIS: “O PRÍNCIPE” E A “ARTE DA GUERRA”.
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introdução: vamos pensar nesta aula, alguns postulados DE MAQUIAVEL SOBRE O CIDADÃO , O ESTADO E O GOVERNANTE .
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1ª Postulado: sobre a distinção SOBRE seu “conceito De TIRANO.” Lembramos que Maquiavel (2006, p.11) foi diplomata de Florença no vaticano em 1506.
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Em sua obra “O PRÍNCIPE”, Maquiavel afirma que um príncipe deve pensar sobre a burguesia de Florença diferentemente de Savoranola e Soverini.
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Sua proposta: Estes eram homens de Estado fracos, desarmados, paralisados por escrúpulos morais incapazes à violência dos adversários. Assim o príncipe deve ter outra postura perante os inimigos.
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Para Maquiavel, o rei têm as suas
preeminências e não pode o rei privá-los das mesmas sem perigo para si próprio.
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De modo subliminar, Maquiavel (2001,p.124) se preocupa com a divisão da Itália em Estados separados: “(...) Ninguém pode esperar mais que sua ilustre Casa, que, com sua fortuna e virtú, foi eleita por Deus e pela Igreja, a cuja frente está agora-para se tornar o chefe desta redenção (...).” 
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Não se sabe ao certo a quem se destinava esta obra. Mas como nas págs. 129 e 130 Maquiavel faz uma dedicatória ao magnífico LORENZO DE MEDICI tinha inclusive um Papa na família. 
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Maquiavel se preocupava sobre porque os italianos não entendiam
de guerra, ou porque os franceses não entendiam do Estado, pois que, se
de tal compreendessem, não teriam deixado que a Igreja alcançasse tanta
grandeza.
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Maquiavel fala de um novo “Condottiero”, um líder sem limite de ambição que deveria conquistar os outros Estados, sem um empréstimo de um exército estrangeiro mas com um próprio exército treinado. 
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A Itália ainda não estava unificada desde as invasão dos Bárbaros. O Príncipe deveria anexar os Estados conquistados mesmo de um reino
antigo, ou da mesma província e da mesma língua, ou não:
Quando o sejam, e sumamente fácil mantê-los sujeitos, 
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(Cont.)
estejam habituados a viver em liberdade, e para dominá-los seguramente será
bastante ter-se extinguido a estirpe do príncipe que os governava.
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Como o Papa tinha colocado a Itália nas mãos da Igreja e
de algumas Repúblicas, e não estando os padres
habituados ao uso das armas, começaram a aliciar mercenários estrangeiros, fazendo com que espanhóis e franceses ganhassem poder em Florença.
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 *PODEMOS OBSERVAR A SITUAÇÃO POLÍTICA DA REPÚBLICA FLORENÇA DE MAQUIAVEL NESTE MAPA:
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 -MAQUIAVEL (2001,P.85): OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS? ESTA PERGUNTA TEM UMA RESPOSTA NO LIVRO NO CAPÍTULO XVIII:
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“(...) Logo, deve um Príncipe cuidar para que jamais lhe escape da boca qualquer coisa que não contenha as cinco qualidades citadas. Deve parecer, para os que o virem e ouvirem, todo piedade, todo fé, todo integridade, todo humanidade e todo religião. Não há nada mais necessário do que parecer ter esta última qualidade. Os homens, em geral, julgam as coisas pelos olhos (...)”.
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
MAQUIAVEL, N. A Arte da Guerra; 2 - edição revisada - São Paulo: Editora Escala, 2006. 
MAQUIAVEL, N. O Príncipe.. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
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