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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DO TRABALHO DA ____ª VARA DO TRABALHO DE ______________. Autos nº _________ “EMPREGADOR”, já qualificado nos autos em epígrafe onde litiga com “EMPREGADO”, por seu advogado e procurador, vem, respeitosa e tempestivamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no artigo 500, do CPC c/c 769, da CLT e Súmula nº 283, do TST, interpor o presente RECURSO ADESIVO Conforme as razões anexas. Requer seja acolhido e remetido ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da ____ª Região, juntando as guias de recolhimento do depósito recursal e das custas processuais. Nestes termos pede deferimento local – data Advogado – nº OAB RAZÕES DO RECURSO ADESIVO RECORRENTE: “Empregador” RECORRIDO: “Empregado” ORIGEM: _____ª Vara do Trabalho de ______ AUTOS: nº____ Egrégio Tribunal, Nobres Julgadores. A respeitável sentença proferida nos autos da reclamatória epigrafada culminou a procedência parcial do pedido, contra o que se insurge a ora recorrente. Não merece, contudo, prosperar em alguns tópicos, como se demonstrará. Vejamos! PRELIMINARMENTE Nulidade da sentença por cerceamento do direito de defesa A respeitável sentença prolatada em primeira instância deve ser declarada nula, na medida em que não se permitiu a prova essencial para a apuração da existência ou não de condições insalubres. De fato, o juízo a quo desconsiderou a defesa ofertada pela recorrente, em audiência, declarando encerrada a instrução processual sem determinação de perícia técnica para apurar o pedido de adicional de insalubridade. Na verdade, sua Excelência vulnerou o art. 195, §2º, da CLT, que determina de forma cristalina que, em caso de argüição de insalubridade, deve o juiz determinar perícia técnica no local de trabalho. A prova, nesse caso, se mostra essencial, pois o senhor perito poderia constatar condições diversas daquelas encenadas na petição inicial. A não-permissão de produção de prova técnica acabou retirando da recorrente o amplo direito de defesa e impediu o contraditório, assegurados pelo art. 5º, LV, da CF. Dessa forma, Excelências, requer a declaração de nulidade do julgado, com a restituição dos autos ao juízo de origem com a reabertura da regular instrução processual para que seja determinada perícia técnica no local de trabalho. MÉRITO Adicional de insalubridade - Prova técnica Se vencido o argumento exposto em sede preliminar, no mérito a respeitável sentença deve ser reformada. Entendeu o juízo a quo que, mesmo sem perícia técnica, haveria que condenar a recorrente no pagamento do adicional de insalubridade em seu grau máximo. Ora, ainda que se negue veementemente a existência de condições insalubres, sua Excelência deixou de analisar que o recorrido utilizava EPI (Equipamentos de Proteção Individual) e que a recorrente adotou todos os mecanismos de proteção, suficientes para diminuir a ação eventualmente agressiva para níveis mínimos. Dessa forma, caso se entenda pela não declaração de nulidade do julgado, tese ventilada apenas por hipótese, ainda assim o adicional de insalubridade deverá ser calculado em seu grau mínimo, ou seja, 10% sobre o salário mínimo, consoante dispõe o art.192, da CLT. CONCLUSÃO Ante essas razões, aguarda-se a criteriosa decisão de Vossas Excelências, que, por certo, conhecerão do presente recurso e lhe darão provimento para declarar a nulidade do julgado com o retorno dos autos ao juízo de origem a fim de que seja realizada a perícia técnica. Contudo, se vencido esse argumento, requer a reforma da sentença de 1ª instância com a redução do percentual do adicional de insalubridade de 40% para 10% do salário mínimo, condenando o recorrido nas custas em reversão, como medida da mais escorreita Justiça! local - data advogado – nº OAB
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