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5 Aula Registro de Medicamentos (1)

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Registro Sanitário de Medicamentos Profa. Dra. Márcia Passos - Profa. Adjunta da FF-UFRJ 
Medicamento (Lei 5.991/1973) 
• É todo produto 
farmacêutico, 
tecnicamente obtido ou 
elaborado, com 
finalidade profilática, 
curativa, paliativa ou 
para fins diagnósticos. 
 
 
Classificação dos Medicamentos quanto à 
Natureza das Substâncias Ativas 
Medicamentos 
Fitoterápicos 
Produtos 
Biológicos 
Específicos 
Dinamizados 
Sintéticos e 
Semissintéticos 
Novos 
Genéricos 
Similares 
Registro de Medicamento 
Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro de 1977 
 Instrumento por meio do qual o Ministério da Saúde, no uso de sua atribuição 
específica, determina a inscrição prévia no órgão ou na entidade competente 
(ANVISA), pela avaliação do cumprimento de caráter jurídico-administrativo e 
técnico-científico relacionada com a eficácia, segurança e qualidade destes 
produtos, para sua introdução no mercado e sua comercialização ou consumo. 
• Lei nº 6.360 de 23 de setembro de 1976 (Decreto nº 79.094, de 5 de janeiro 
de 1977). 
 
• Decreto nº 20.397, de 14 de janeiro de 1947 (licença para fabricação e 
comercialização) 
Regras para o Registro de Medicamentos no Brasil 
Agencia Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA 
Regras para o Registro de Medicamentos no Brasil 
Registro Sanitário de Medicamentos 
 
 RDC 132 (29/05/03): Registro de Medicamentos Específicos; 
 RDC 133 (29/05/03): Medicamento Similar; 
 RDC 134 (29/05/03): Adequação dos Medicamentos já Registrados; 
 RDC 135 (29/05/03): Medicamentos Genéricos; 
 RDC 136 (29/05/03): Medicamentos Novos; 
 RDC 139 (29/05/03): Registro e Isenção de Registro de Medicamentos 
Homeopáticos 
 RDC 48 (16/03/2004): Medicamentos Fitoterápicos 
 
Registro do Medicamento 
Fármaco; 
Forma farmacêutica e Concentração; 
Acondicionamento; 
Rotulagem; 
Embalagem; 
Bula; 
 
Normas para Prescrição 
Comercialização 
F 
A 
B 
R 
I 
C 
A 
Ç 
 
O 
Medicamento de Referência 
 
 
Lei 9.787/99 
Medicamento de Referência – 
produto inovador registrado no 
órgão federal responsável pela 
vigilância sanitária e comercializado 
no País, cuja eficácia, segurança e 
qualidade foram comprovadas 
cientificamente junto ao órgão 
federal competente, por ocasião do 
registro; 
 
Medicamento de Referência 
Registro de Medicamentos Novos 
RDC 136 de 136 (29/05/03): 
 Este Regulamento aplica-se a todos os medicamentos novos ou inovadores, com exceção dos regidos 
por legislação específica, e estabelece os critérios e a documentação necessária para: 
 Registro de Medicamentos Novos com princípios ativos sintéticos ou semi-sintéticos associados ou 
não; 
 Registro de novas formas farmacêuticas, concentrações, nova via de administração e indicações no 
País com princípios ativos sintéticos ou semi-sintéticos por parte de empresas não detentoras de 
registro inicial daquele(s) principio(s) ativo(s). 
 · Registro de produto resultante de: 
 a) alteração de propriedades farmacocinéticas; 
 b) retirada de componente ativo de produto já registrado; 
 c) sais novos, isômeros, embora a entidade molecular correspondente já tenha sido autorizada. 
Registro e Medicamentos Novos 
Medidas Antecedentes 
ao Registo 
Notificação e Fabricação de lotes piloto para validação do processo produtivo, 
metodologia analítica para controle de qualidade e estudos de estabilidade. 
DCB e Farmacopeia; 
Eficácia e Segurança 
 
Medidas de Registro Petição e Relatórios Técnico de Produção, controle de qualidade e 
experimentação terapêutica; 
Medidas de Pós 
Registro 
Renovação e Alteração do Registro (Quinquênio) 
 
 
 
Documentação Legal 
Via original da taxa de recolhimento da ANVISA; 
Licença de funcionamento da empresa; 
Certificado de Responsabilidade técnica(CRF) 
Formulários de petição preenchidos. Informações sobre a composição do 
produto (MP ativas e Excipientes), Nome comercial, FF, embalagem, restrição 
de venda, prazo de validade, cuidados de conservação. 
Modelo de Rotulagem, embalagem primária e secundária e Bula; 
Certificado de Boas Práticas de Produção 
 
 
 
Relatório Técnico de Produção e Controle de Qualidade 
• 1-Informações sobre os Princípios Ativos: 
• Fórmula estrutural e molecular, sinonímia, forma física do sal, Característica física, química e 
fisicoquimica. 
• 2- Relatório de Produção: 
• Principio ativo e excipientes da fórmula, suas quantidades e funções, técnica de produção e 
equipamentos utilizados. 
• 3- Estudos de Estabilidade (Res. 1 de 29/07/05): 
• Estabelece as condições de temperatura e umidade para os estudos para verificação de produtos 
de degradação. 
• Para as formas sólidas, semissólidas, liquidas e gases; efetuados nos medicamentos em sua 
embalagem primária. 
Relatório de Experimentação Terapêutica Eficácia e Segurança 
Relatório Clínico: Análise crítica dos dados com discussão e interpretação: 
Identificação da classe terapêutica, descrição da condição clínica/fisiopatológica para 
qual o medicamento é destinado para tratar, prevenir ou diagnosticar (indicação alvo); 
(Dados farmacocinéticos, farmacodinâmicos e biofarmacêuticos). 
 
Dados de Eficácia Dados de Segurança 
Características relevantes da população do 
estudo; Diferenças entre a população estudada e 
e as populações que receberão o medicamento; 
Implicações do desenho de estudos, desfechos 
clínicos, grupo controle e duração do estudo. 
 
Informações do pré-clínico; Toxicológico; 
Efeitos adversos característicos da Classe 
terapêutica; 
Frequência e Gravidade do efeitos adversos; 
Monitoramento dos efeitos adversos. 
EXIGÊNCIAS PARA REGISTRO DE MEDICAMENTO Novo 
(Referência) 
avaliações de eficácia e segurança, feitas por 
meio da análise de estudos pré-clínicos (ou 
não-clínicos) e clínicos, estes subdivididos em 
fases I, II, III e, eventualmente, IV, nos casos de 
medicamentos já registrados em outros países 
para os quais dados de farmacovigilância pós-
mercado já são disponíveis. 
 
fabricação do medicamento 
desde aquisição dos materiais, 
produção, controle de 
qualidade, estabilidade, 
liberação, estocagem, 
expedição de produtos 
terminados e os controles 
relacionados. 
Rotulagem, Embalagem e Bula. 
Análise de 
Segurança 
Análise de 
Eficácia 
Análise Farmacotécnica 
Medicamento de 
Referência 
Medicamento 
Genérico 
Medicamento 
Similar 
-Eficácia (estudo clínico) 
-Segurança (estudo clínico) 
- Farmacotécnica 
- Equivalência 
farmacêutica, 
biodisponibilidade relativa 
- Farmacotécnica 
-Equivalência farmacêutica, 
biodisponibilidade relativa 
- Farmacotécnica 
RDC 136/2003 RDC 135 / 2003; 
 RDC 35 de 15/06/2012 
 
Resolução RDC 133/2003 
Resolução RDC 134/2003 
RDC 35 de 15/06/2012 
Resolução RDC 17/2007 
 
EXIGÊNCIAS PARA REGISTRO DE MEDICAMENTOS 
Definições 
Equivalência Bioequivalência 
Equivalentes Farmacêuticos - São medicamentos 
que contém o mesmo fármaco, isto é, mesmo sal ou 
éster da mesma molécula terapeuticamente ativa, na 
mesma quantidade e forma farmacêutica, podendo 
ou não conter excipientes idênticos. Devem cumprir 
com as mesmas especificações atualizadas da 
Farmacopéia Brasileira e, na ausência destas, com 
as de outros códigos autorizados pela legislação 
vigente ou, ainda, com outros padrões aplicáveis de 
qualidade, relacionados à identidade, dosagem, 
pureza, potência, uniformidade de conteúdo, tempo 
de desintegraçãoe velocidade de dissolução, quando 
for o caso. 
 
Medicamentos 
Bioequivalentes - são 
equivalentes farmacêuticos ou 
alternativas farmacêuticas que, 
ao serem administrados na 
mesma dose molar, nas mesmas 
condições experimentais, não 
apresentam diferenças 
estatisticamente significativas 
em relação à biodisponibilidade 
RESOLUÇÃO - RDC Nº 35, DE 15/06/2012 
(Dispõe sobre os critérios de indicação, inclusão e exclusão de 
medicamentos na Lista de Medicamentos de Referência.) 
• DOS CRITÉRIOS PARA INCLUSÃO DE MEDICAMENTO NA LISTA DE MEDICAMENTOS DE REFERÊNCIA 
• Art. 10. Medicamento de Referência é um produto inovador registrado no órgão federal responsável pela 
vigilância sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas 
cientificamente junto à Anvisa. 
• Art. 11. O medicamento que ingressa na Lista de Medicamentos de Referência torna-se parâmetro de eficácia 
terapêutica, segurança e qualidade para o registro de outros medicamentos. 
• Parágrafo único. Na inexistência do medicamento de referência poderá ser incluído na Lista de 
Medicamentos de Referência: 
• I - o medicamento genérico ou similar, de ação sistêmica, que tenha comprovado equivalência farmacêutica e 
bioequivalência/biodisponibilidade relativa em relação ao medicamento referência anteriormente eleito mas que 
deixou de ser comercializado, desde que atenda aos critérios farmacocinéticos definidos no art. 17 desta 
Resolução; 
• II - o medicamento genérico ou similar que, embora isento da apresentação de provas de 
bioequivalência/biodisponibilidade relativa, tenha comprovado equivalência farmacêutica em relação ao 
medicamento referência anteriormente eleito mas que deixou de ser comercializado, desde que atenda aos 
critérios definidos nos art. 18 desta Resolução; e 
• III - o medicamento cuja alteração de enquadramento para a categoria de Medicamentos Novos tenha sido 
aprovada nos termos da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 134, de 29 de maio de 2003, que dispõe 
sobre a adequação de medicamentos já registrados. 
• IV - os medicamentos enquadrados como genéricos ou similares de uso tópico com ação local, já registrados na 
ANVISA, poderão ser incluídos na Lista de Medicamentos de Referência desde que tenham comprovado 
equivalência farmacêutica em relação ao medicamento de referência anteriormente eleito mas que deixou de ser 
comercializado e tenham avaliação satisfatória do grau de semelhança, conforme Capítulo VII desta Resolução. 
GENÉRICO SIMILAR 
Lei 9787 de 10.02.1999 RDC 134/2003 e RDC 133/2003 
É um medicamento semelhante a 
um produto de referência ou 
inovador, que se pretende ser com 
este intercambiável, geralmente 
produzido após a expiração ou 
renúncia de proteção patentária ou 
de outros direitos de exclusividade, 
comprovada a sua eficácia, 
segurança e qualidade. 
 
De acordo com a definição legal, medicamento 
similar é aquele que contém o mesmo ou os 
mesmos princípios ativos, apresenta mesma 
concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação terapêutica, 
e que é equivalente ao medicamento registrado no 
órgão federal responsável pela vigilância sanitária, 
podendo diferir somente em características 
relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de 
validade, embalagem, rotulagem, excipientes e 
veículo, devendo sempre ser identificado por 
nome comercial ou marca. 
 
Etapas do Ensaio de Bioequivalência dos 
Medicamentos 
• Etapa Clínica: (Deve incluir no mínimo 24 indivíduos 
sãos, dois grupos alternados, (sangue ou urina). 
 
 
• Etapa Analítica: Metodologia validada e estabilidade 
do fármaco no fluido biológico; 
 
• Etapa Estatística: Parâmetros farmacocinéticos, 
Curva de conc. sanguínea do fármaco X tempo. 
 
• Medicamentos cujo fármaco apresenta alta solubilidade e alta permeabilidade, com 
biodisponibilidade absoluta (F) superior a 90% (noventa por cento) e dissolução, a partir da forma 
farmacêutica, maior que 85% em até 15 minutos, empregando-se 900 mL de HCl 0,1M, 
utilizando-se 100 rpm para o uso de cesto e 50 rpm para o uso de pás. 
• Medicamentos administrados por via parenteral (intravenosa, intramuscular, subcutânea 
ou intratecal), como soluções aquosas que contêm o mesmo fármaco, na mesma 
concentração em relação ao medicamento de referência e, essencialmente, os mesmos 
excipientes em concentrações comparáveis. 
• Soluções de uso oral que contêm o mesmo fármaco, na mesma concentração em relação ao 
medicamento de referência e que não contém excipientes que afetem a motilidade gastrintestinal 
ou a absorção do fármaco. 
• Gases. 
 
GUIA PARA ISENÇÃO ESTUDOS DE BIOEQUIVALÊNCIA 
 
• BIOISENÇÃO: É a isenção dos estudos de bioequivalência ou a substituição deste por 
outros testes. Esta baseia-se na classificação farmacêutica que avalia a permeabilidade e 
solubilidade de fármacos na Forma Farmacêutica. 
Regulamentação Sanitária de Medicamentos Genéricos 
 
• Lei 10.669 de 14 de maio de 2003: Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 
1976, (no caso de medicamentos genéricos importados, cujos ensaios de 
bioequivalência foram realizados fora do País, devem ser apresentados os 
ensaios de dissolução comparativos entre o medicamento-teste, o 
medicamento de referência internacional utilizado no estudo de 
bioequivalência e o medicamento de referência nacional." (NR) 
 
• Não podem ser candidatos a Genéricos, medicamentos de origem Biológica, 
Fitoterápicos e Específicos. 
c 
Registro de Medicamento 
 Os números de registro de medicamentos têm 13 dígitos, podendo ser utilizados apenas 
nove, pois os últimos quatro não são obrigatórios constar da embalagem. 
 
 Um exemplo: 1.0234.0058.001-9. 
 
 Um registro de medicamento sempre começará com o número 1. 
 O primeiro grupo de quatro números refere-se à autorização federal de funcionamento da 
empresa; 
 
 O segundo grupo, refere-se à ordem em que o produto da empresa foi registrado, ou 
seja, a empresa tem 58 medicamentos já legalizados; 
 
 Os quatro últimos números não obrigatórios dizem respeito ao número de apresentações 
que o produto possui, em termos de embalagem e forma farmacêutica; 
 
 No exemplo citado acima, o 001 significa que é a primeira apresentação do produto 
registrada na Anvisa e o número 9 é apenas um dígito verificador interno. 
 
Começa com os números 1 e 8 Produtos para a saúde 
(Correlatos) 
Começa com os números 4, 5 e 6 alimentos 
Começa com o número 3 Saneantes (produtos de 
limpeza)‏ 
Começa com o número 2 Cosméticos 
Começa com o número 1 Medicamentos 
Dígitos 
 
Embalagem do Medicamento 
 
 
RDC ANVISA 47 DE 28/03/2001 
• Determina que os medicamentos genéricos devem ter 
suas embalagens externas, o logotipo que identifica o 
medicamento genérico. 
 
 Lei 9787/99 
Art 3º As aquisições de medicamentos, sob qualquer modalidade de compra, e 
as prescrições médicas e odontológicas de medicamentos, no âmbito do 
Sistema Único de Saúde- SUS, adotarão obrigatoriamente a Denominação 
Comum Brasileira (DCB) ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional 
( DCI). 
PRESCRIÇÃO (RDC 51 de 15/08/2007) 
 
•No âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, as prescrições pelo profissional 
responsável adotarão obrigatoriamente as determinações a Denominação Comum 
Brasileira – DCB, ou, na sua falta, a Denominação Comum Internacional – DCI. 
•Nos serviços privados de saúde, a prescrição ficará a critério do profissional 
responsável, podendo ser realizada sob nome genérico ou comercial, que deverá 
ressaltar, quando necessário, as restrições à intercambialidade.DISPENSAÇÃO (RDC 51 de 15/08/2007) 
Medicamento de 
Referência 
Medicamento 
Genérico 
Medicamento 
Similar 
O medicamento de referência 
poderá ser dispensado quando 
prescrito pelo seu nome de 
marca ou pela respectiva 
Denominação Comum Brasileira 
(DCB) ou, na sua falta, pela 
Denominação Comum 
Internacional (DCI), podendo 
ser intercambiável com o 
medicamento genérico 
correspondente." 
 
 
O medicamento genérico 
somente será dispensado se 
prescrito pela Denominação 
Comum Brasileira (DCB) ou, na 
sua falta, pela Denominação 
Comum Internacional (DCI), 
podendo ser intercambiável 
com o respectivo medicamento 
referência." 
 
O medicamento similar poderá 
ser dispensado quando 
prescrito pelo seu nome de 
marca ou pela respectiva 
Denominação Comum Brasileira 
(DCB) ou, na sua falta, pela 
Denominação Comum 
Internacional (DCI) 
correspondente. 
REGISTRO DE MEDICAMENTO ESPECÍFICO 
(RDC 24 de 14/06/2011 substituiu a RDC 132 de 29/05/2003) 
• Estão incluídos nessa categoria 
diferentes tipos de medicamentos, 
como soluções parenterais de grande 
e pequeno volume, concentrados 
polieletrolíticos para hemodiálise, 
produtos para terapia de reidratação 
oral, produtos para nutrição 
parenteral, soluções para irrigação, 
solução para diálise peritoneal, 
expansores plasmáticos e 
opoterápicos, além dos medicamentos 
a base de vitaminas, minerais e 
aminoácidos. 
• 
 
• Concentrados polieletrolíticos para hemodiálise 
(CPHD) RDC nº 8, de 2 de janeiro de 2001; RDC nº 
24, de 14 de junho de 2011. 
 
Produtos de re-idratação oral Portaria nº 108, de 
25 de julho de 1991; RDC nº 24, de 14 de junho de 
2011. 
 
Nutrição parenteral Portaria 272, de 8 de abril de 
1998; RDC nº 24, de 14 de junho de 2011. 
 
Soluções parenterais de grande volume RDC nº 
24, de 14 de junho de 2011. 
 
Soluções parenterais de pequeno volume é 
regulamentado pela RDC nº 9/2001; RDC nº 24, de 
14 de junho de 2011. 
 
REGISTRO DE MEDICAMENTO ESPECÍFICO 
(RDC 24 de 14/06/2011 substituiu a RDC 132 de 29/05/2003) 
Vitaminas, Minerais e Aminoácidos: 
Podem ser classificados como alimentos 
ou medicamentos dependendo da 
ingestão diária de cada substância e 
finalidade de uso. 
RDC 269 de 22/09/2005 regulamenta a 
ingestão diária recomendada (IDR): 
Os produtos que apresentam dosagem 
diária da substância superior a 100% do 
definido pelo IDR são classificados como 
medicamentos e não coo alimentos, uma 
vez que são usados para tratamento, cura 
ou prevenção de doenças. 
 
 
 
• Exigências para Registro: 
 
• Relatórios de produção, controle de 
qualidade, estabilidade, segurança e 
eficácia. 
• Análise do material de 
acondicionamento (Esterilidade e 
Apirogenia) 
 
• RDC 45/12/03/2003 até 2009. 
• SPGV (sistema Fechado) 
Notificação de Medicamentos de Baixo Risco 
(Notificação Simplificada) 
• MEDICAMENTO DE BAIXO RISCO: 
• São aqueles destinados ao tratamento 
de doenças de baixa gravidade, 
autolimitantes de evolução benigna, 
que podem ser tratadas sem 
acompanhamento médico, cujos 
efeitos nocivos devem ser subclínicos 
ou leves, reversíveis, com alterações 
sensoriais, sem lesão maior e sem 
danos a sistemas. 
• São isentos de prescrição médica. 
 
• RDC 199/2006: 
• instituí a notificação simplificada de 
medicamentos mediante peticionamento 
eletrônico. 
• A notificação não exime as empresas das 
obrigações do cumprimento das Boas Práticas de 
Fabricação e Controle e das demais 
regulamentações sanitárias. 
• Os produtos mencionados no caput deste artigo 
devem adotar, integralmente, as informações 
padronizadas no Anexo I deste Regulamento 
• Os produtos no Anexo I são de venda isenta de 
prescrição Médica 
• É vedada a comercialização dos produtos do Anexo I 
na forma farmacêutica injetável. 
Controvérsias no Registro de 
Medicamentos 
 Entende-se como me-too um medicamento que embora seja 
apresentado como inovador não acrescenta nenhum benefício claro, 
no que diz respeito aos seus perfis de eficácia e segurança, em 
relação a outros medicamentos já registrados. (Por esta definição 
não são, portanto, considerados como me-toos os medicamentos 
genéricos ou similares). 
 o uso off label do medicamento ou seja, o uso não aprovado, que 
não consta da bula; 
 
Referências Bibliográfica 
 
• 1- A Regulação de Medicamentos no Brasil/ 
Organizadoras: Fernanda Pires Vieira; Camila Fracalossi 
Rediguieri; ARTMED, 2013, 627pag. 
 
• 2- WWW. portalAnvisa.gov.br

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