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3 ULTRASSOM

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2/4/2014
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Fisioterapia ultra-sônica
PROF(A): KARLA RAKEL GONÇALVES LUZ
Efeitos do Ultra-Som
Térmicos
 É a capacidade que os ultra-sons têm de elevar a 
temperatura dos meios que os absorvem;
 É indicado para tratamento de patologias 
musculares, tendinosas ou ósteo-articulares;
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GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
Efeitos do Ultra-Som – Não-térmico
Micromassagem: 
 Se deve às oscilações provocadas pelo feixe ultra-sônico
que os atravessa;
 A movimentação dos tecidos aumenta a circulação de 
fluidos intra e extra celulares.
Aumento da permeabilidade da membrana 
celular:
 O feixe ultra-sonico é capaz de alterar os potenciais de 
membrana;
3GARCIA, 2002 – Biofísica 
– Cap 10
Efeitos do Ultra-Som – Não-térmico
 Variação do diâmetro arteriolar:
 Ainda não se tem uma boa definição sobre os 
mecanismos através dos quais o ultra-som
promove a variação do diâmetro das pequenas 
artérias.
 Cavitação e efeitos pressóricos:
 Os efeitos pressóricos ocorrem pelas fases de 
compressão e de expansão da onda sonora; e 
ocorre quando o feixe ultra-sônico encontra um 
refletor.
 A cavitação ocorre quando existe gás dissolvido 
no líquido por onde trafega o ultra-som.
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GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
CAVITAÇÃO 
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APLICAÇÕES CLÍNICAS
• A penetração nos tecidos variam de modo inverso 
com a frequencia das ondas ultra-sônicas.
• Os feixes ultra-sônicos penetram de 3 a 5cm nos 
tecidos moles.
• Segundo Kitchen, 2003 a penetração para tecidos 
moles, conjuntivos é de 4mm com 3MHz, e de 
11mm a 1 MHz.
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GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
1mhz3mhz3mhz
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TIPOS DE ULTRA-SOM
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• Frequência:
•1mhz (maior profundidade) – lesão muscular profunda
•3 mhz (menor profundidade) - lesão de pele superficial
• Intensidade: utilização média de 0,5 w/cm² (fase aguda) á 
1w/cm² (fase crônicas) .
KITCHEN, 2003 – ELETROTERAPIA Prática baseada em evidências – Cap 14
MODOS DE ULTRA-SOM
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KITCHEN, 2003 – ELETROTERAPIA Prática baseada em evidências – Cap 14
• ONDA CONTÍNUA:
• Efeito térmico: distúrbios 
musculoesqueléticos gerais; 
espasmo muscular, rigidez articular 
e dor.
• ONDA PULSADA:
• Efeito não-térmico: reparo de 
tecidos moles, estimulação do 
fluxo sanguíneo, reparo de 
fraturas ósseas e de tendões
INDICAÇÃO DE TRATAMENTO
• Processos inflamatórios (artrites, fibromiosites, 
miosites, tendinites, bursites, ...)
• Cialtagias;
• Edemas;
• Dor crônica;
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GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
CONTRA-INDICAÇÕES RELATIVAS
• Fraturas não consolidada
• Ruptura ou cirurgia recente de tendão ou 
ligamento
• Osteoporose
• Implantes plásticos
• Implantes metálicos
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GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
CONTRA-INDICAÇÕES ABSOLUTAS
• Marcapasso cardíaco
• Gravidez
• Tromboflebite
• Infecções
• Tendência a hemorragias
• Pacientes em tratamento com radiação ionizante
• Doenças cardíacas
• Sobre os olhos, ou região da coluna desprotegida após 
laminectomia. 
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GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
FONOFORESE
• Sonoforese, ultrasonoforese, ultrafonoforese;
• É o uso do ultra-som para aumentar a absorção 
cutânea de fármacos aplicados topicamente. 
Fármacos normalmente veiculados: 
• Hidrocortisona, dexametasona, penicilina, 
lidocaína, vários antiinflamatórios e analgésicos, 
entre outros.
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CUIDADO COM A LIMPEZA DO 
CABEÇOTE APÓS O USO!!!
GARCIA, 2002 – Biofísica – Cap 10
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PROPRIEDADES
• Área de Radiação Efetiva (ERA) - onde há 
emissão de ondas sonoras.
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KITCHEN, 2003 – ELETROTERAPIA Prática baseada em evidências – Cap 14
• O feixe de ultra-som tem a propriedade de ser 
heterogeneo, tornando necessário a 
movimentação constante do transdutor sobre 
o tecido tratado.
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CUIDADO
• Cabeçote sempre acoplado:
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Manejo do equipamento
• Ligar o aparelho;
• Inserir parâmetros de modo, freqüência e intensidade e 
tempo;
• Colocar o gel condutor;
• Acoplar o cabeçote;
• Iniciar o aparelho;
• Realizar movimentos uniformes e de mesma velocidade;
• Desligar o aparelho;
• Desacoplar o cabeçote.
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KITCHEN, 2003 – ELETROTERAPIA Prática baseada em evidências – Cap 14
BIBLIOGRAFIA
• GARCIA, Eduardo A. C. Biofísica. São Paulo: 
Sarvier, 2002. Capítulos 10.
• KITCHEN, Sheila (Org.). Eletroterapia: prática 
baseada em evidências, 2003. Capítulo 14.
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OBRIGADA

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